quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Google


Hoje em www.google.pt em virtude da comemoração do 110º aniversário da inauguração da primeira linha de carros eléctricos entre o Cais do Sodré e Algés.
O logo está giríssimo: a bengala, o jornal, o colar de pérolas, tudo ao pormenor, fantástico!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Não esquecer #143

E nunca nadou na praia à noite.
E nunca passou uma noite sem dormir passada a conversar.
E nunca riu até doer a barriga.
E nunca sentiu aquela felicidade genuína por ter acontecido algo de muito bom a um amigo.
E nunca cantou numa viagem de férias com o carro cheio e tudo a cantar.
E nunca dançou até ser de manhã numa festa de praia.
E nunca...tantas outras coisas!

(Invariavelmente a minha felicidade mete quase sempre praia, mesmo que não seja explícito.)

Fonte da imagem: Icanread

Fool's Gold


Vi este filme pela segunda vez mas como da primeira vez foi há demasiado tempo e ainda não havia registo aqui no blog, acho que é viável colocar aqui o registo de que foi visto.
Ben Finnegan (o inconfundível Mathew McConaughy) e Tess (Kate Hudson) eram um casal que se dedicavam a caçar tesouros submersos, até ao dia em que se divorciam e cada um vai à sua vida. Por um acaso, ou não, voltam a encontrar-se quando Tess está a trabalhar no iate do bilionário Nigel Honeycutt (Donald Sutherland) e todos juntos decidem procurar o tesouro perdido conhecido por Dote da Rainha, afundado em 1715. Uma pista leva a outra e a concorrência surge em massa.
O típico "filme de domingo à tarde" permite algumas gargalhadas e conta com o cliché das comédias românticas americanas.
As paisagens das Caraíbas são de cortar a respiração.

Quote:
Moe Fitch: [after Finn jumps from the water onto the plane to save Tess] Now that's a man that loves his wife!

O bem-humorado caçador de tesouros Ben Finnegan vive obcecado por encontrar o tesouro do lendário Dote da Rainha, composto por 40 arcas do tesouro, perdidas no mar em 1715. A sua obsessão já o levou a perder tudo, incluindo o casamento com Tess e o seu velho barco. Entretanto, Tess está a refazer a sua vida e trabalha no iate do bilionário Nigel Honeycutt. Depois de descobrir uma pista vital para encontrar o tesouro, Ben vai ao iate onde trabalha a ex-mulher e consegue convencer o magnata e a sua filha a juntarem-se a ele na procura do tesouro.
Fonte: cinema.sapo.pt
Fool's Gold no IMDB.

Going the Distance


Erin (Drew Barrymore) é uma estagiária num jornal de Nova Iorque, com 31 anos, que acha que tem a vida toda empatada por uma loucura que cometeu por um amor quando era mais jovem. Garret (Justin Long) trabalha numa editora e terminou recentemente uma relação quando conhece Erin num bar, numa noite em que ambos tentam esquecer os problemas.
Nenhum dos dois pretende um relação, apenas querem divertir-se juntos. Após 6 semanas juntos Erin prepara-se para voltar para São Francisco (do outro lado da América) e apesar de terem combinado que aquilo que tinham não era uma relação, ambos sofrem com a separação.
O resto do filme passa-se entre viagens de Nova Iorque para São Francisco (e vice-versa) e a forma como ambos tentam superar as dificuldades da distância.
É aquilo a que chamo "filme de domingo à tarde". Ainda assim é sempre bom ver que (ainda que seja um filme) há pessoas que conseguem ter uma relação com esta intensidade à distância.
Além da relação à distância, o filme fala também da época de dificuldades com emprego e de uma geração que está descontente profissionalmente.
Erin e Garret conhecem-se, uma noite, num bar e acordam juntos na manhã seguinte. Ambos sentem uma enorme química, mas pensam que será apenas um romance de Verão, dado que Erin voltará para San Francisco e Garret ficará em New York. Contudo, as seis semanas seguintes que passam juntos revelam-se fantásticas, e nenhum dos dois quer separar-se um do outro. A relação começa a desenvolver-se e o casal tenta a todo o custo suportar a distância que os separa, porque podem ter encontrado o amor...
Fonte: cinema.sapo.pt
Going the Distance no IMDB.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Não esquecer #142

Fonte: Icanread

Férias de Verão - 2011

Os 15 dias de férias de Verão deste ano voltaram a ser divididos entre dois lugares, mas desta vez entre Altura (Algarve) e Praia da Tocha.

Altura
Este ano batemos o record e juntámos 7 amigos para uma semana de pura loucura ao sol.
No quarto ano de férias juntos trocámos Porto Côvo por Altura devido a uma indisponibilidade das casas. Não conseguimos encontrar um sítio que nos alojasse e, como tal, decidimos procurar algo mais a sul, onde a água não é tão fria.
Voltámos a arranjar uma casa espectacular, a 300m da praia, grande, bem equipada (vivam as casas de praia com máquina de lavar louça), com três quartos, três wc's, uma boa sala, uma cozinha cheia de electrodomésticos e ainda um alpendre generoso com uma churrasqueira, jardim e chuveiro na rua. A casa adaptou-se bem a nós e nós a ela!
Como tínhamos a praia mesmo ali à porta de casa poucas vezes arredámos pé para outras bandas, os dias foram maioritariamente passados na praia de Altura. Fomos apenas uma manhã à praia da Ilha de Tavira para alguns amigos a conhecerem e verem como a água lá é transparente! Ainda chegámos a passar a Praia da Manta Rota mas a pé, pelo areal, numa bela caminhada de 8km que fizémos numa das manhãs.
Para não ser diferente, as nossas noites eram passadas a cozinhar, beber minis, petiscar, jogar monopólio de cartas, matraquilhos e rir até doer a barriga, como é costume entre amigos. Na praia nunca nos faltaram as bolas de Berlim e o mar com temperatura amena!
Numa manhã de chuva ainda houve oportunidade para a corrida (semanal neste caso que não houve tempo para mais que isto).
O que soube mesmo bem foi nos últimos dois dias jogar volei ao final da tarde, correr para o mar e ficar lá na palhaçada com a malta até vermos o sol a pôr-se.
O regresso a casa é sempre aquela coisa triste e melancólica, mas desta vez as minhas férias ainda continuaram na minha praia.





Praia da Tocha
Nas férias os dias passam a voar e na minha praia isso nota-se bem. Gosto mesmo de voltar e encontrar as pessoas de sempre, aquelas que todos os Verões lá estão, para podermos dizer e ouvir "então que é feito de ti? Não te vejo desde o Verão passado!".
Os dias dividiram-se entre as caminhadas na praia pela manhã (mergulhos incluídos no final da caminhada), os almoços em família, o café depois de almoço em frente ao mar, as tardes de praia, calor e sol, as corridas ao final da tarde, os jantares e copos pela madrugada dentro com amigos.
Todos os anos (e só uma vez por ano) nesta semana que passo na minha praia a minha mãe faz-me a vontade e cozinha uns jaquinzinhos fritos com arroz de tomate, e nesse dia como até ficar prestes a rebentar, e este ano não foi excepção, soube mesmo muito bem!
Li numa revista uma frase que marca bem esta semana: "Voltamos sempre ao lugar onde fomos felizes." Por essa razão todos os anos volto porque é lá que me sinto em casa.






segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Gosto dos sábados #9

Caminhada na praia pela manhã, como foi habitual todos os dias que passei na minha praia.
Almoço em casa da avó que cozeu a broa de propósito para nós.
Visita aos tios emigrantes que provavelmente já não volto a ver antes de irem embora, matar saudades do primo mais pequeno que acha sempre que eu devo ser da idade dele porque quer que brinque com ele sempre que cá está.
Praia, um mar incrível propício à prática da natação, um tempo fantástico, abafado e quente, amigas e conversas.
Caracóis, moelas, ameijoas e finos ao final da tarde numa esplanada em frente ao mar até o sol se pôr.
Jantar de alguns dos amigos de sempre, francesinha, feito por eles, enquanto elas esperavam, sossegadas na conversa.
"Botellon" na praia à meia-noite numa noite em que na minha praia se andava de t-shirt sem frio algum.
Aquele cantinho da esplanada do Piolho que num Verão teve quase o nosso nome escrito, houve mesmo alguém que perguntou nessa época "Mas vocês estão aqui desde ontem? Ainda estão no mesmo lugar!"
Conversa e futebol até às 5h da manhã!
Gosto mesmo dos sábados, não há volta a dar!

O Bem Amado


O filme "O Bem Amado", de 2010, é baseado na novela com o mesmo nome de 1973 e foi um grande marco nas televisão brasileira.
Nunca vi nenhum episódio da novela, como seria de esperar, e por isso para mim a história era completamente nova. Odorico, o "prefeito" recentemente eleito da cidade de Sucupira tem como grande obra do seu mandato a construção e inauguração de um cemitério pois sempre morria alguém tinha de ser enterrado na cidade ao lado. No decorrer do filme Odorico tenta, a todo o custo, arranjar um morto que possa inaugurar o cemitério, inclusive manda chamar Zeca Diabo, conhecido matador, para que como agente da autoridade nomeado, ele possa matar de forma legal. O certo é que Zeca Diabo acaba por se tornar uma pessoa correcta e honesta e, dois anos depois da construção do cemitério, não há meio de morrer ninguém.
O filme tem um registo diferente, é aquele engraçado a roçar a palhaçada, há cenas demasiado "apalhaçadas", de tal modo que mais parece que estamos a assistir a uma peça de teatro. No entanto, permite ainda umas boas gargalhadas com os diálogos jocosos entre as personagens, ou os monólogos de Odorico.
Baseado na Obra de Dias Gomes, O Bem Amado conta a história de Odorico Paraguaçu, o prefeito que tem como principal objetivo conseguir um defunto para inaugurar a sua grande obra, o cemitério da cidade de Sucupira. O dia-a-dia entre o apoio das irmãs Cajazeiras e a oposição ferrenha do jornaleco da cidade, apimentada pela inclusão de personagens inesquecíveis como Zeca Diabo, um cangaceiro matador e Ernesto, o moribundo que não more, é uma sátira divertidíssima da elite brasileira.
Fonte: CinePop
O Bem Amado no IMDB.

Fala-me de África, de Carlos Vale Ferraz

Fala-me de África é aquilo a que eu chamo um romance "histórico" porque como pano de fundo do romance pouco convencional existe um fundamento histórico, factos verídicos que nos ensinam um pouco mais sobre a nossa história e a nossa identidade enquanto povo português.
Começando pelo fim, o final é surpreendente, um esperado "final feliz em África" dá lugar a "cada um no seu lugar do mundo". Este não é um romance como os habituais, esta história tem corpo, tem alma, tem os prazeres de África antes de 1974, tem guerreiros e lutadores, tem vingança e sede de morte, tem amores impossíveis e segredos guardados durante anos.
Apesar de uma ou outra situação demasiado previsível este livro está repleto de pequenos pormenores que encantam a sua leitura, momentos da história que não vivemos mas que gostamos de conhecer, cheio de palavras africanas, feitiços e venenos, magia africana e um sem fim de histórias que nos fazem ler de forma cavalgante.

Um romance perturbante sobre os que lutaram por uma nova África...
A história dos afectos e rivalidades de uma família com uma causa comum: o amor a África!Em 1968 Armando Rodrigues foi a Angola chamado pela tia Helena. O que lhe aconteceu nos meses em que permaneceu na Fazenda Sizalinda, perto de Benguela, enquanto os jovens da sua geração combatiam nas florestas dos Dembos e nas planícies do Leste, durante a guerra colonial, é um segredo que o atormentou durante toda a vida. Passados quarenta anos decidiu acertar contas com o passado e revelar à sua família essa viagem a África.
As respostas que Armando Rodrigues e Leonor Brandão, filha de Helena, procuravam sobre o passado, conduziram-nos num mundo de ressentimentos dos que saíram de África, deixando para trás os bens e, principalmente, os sonhos. Daqueles a quem chamaram retornados, embora nunca tenham vivido na terra aonde a guerra os fez retornar. Mas descobrem um outro mundo muito mais perturbante: o dos que lutaram por uma nova África e sentem a tristeza da realidade. Dos que foram inimigos por uma causa comum: o amor a África!
Fonte: fnac.pt

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Gosto dos sábados #8

Sábado é sempre um dia simpático, para não dizer que é o dia da semana que mais gosto!
Curiosamente, no sábado passado estava um tempo muito farrusco, com aquela chuvinha chata.
O dia começou cedo para poder almoçar na minha praia com o primo arraçado de Madeirense! Como o tempo não estava para grandes aventuras, acabámos por estender o café e ficar na esplanada em frente ao mar durante um espaço de tempo muito generoso!
Mais para o final da tarde fomos ver a redr sair do mar na esperança de haver carapaus mas a esperança esmoreceu assim que vi um único tanque com cavalas! (Lá em casa deve andar para começar a festa da cavala com o feijão verde)
Ao final do dia ainda foi possível uma corridinha de 6km na pista da praia para dar cabo das loucuras gastronómicas!
À noite foi tempo de matar saudades daquelas amigas que não via há uns 3 meses e meter muita conversa em dia! Dois bares depois, muitas minis e muitas novidades partilhadas e eram 3h30, horas de ir dormir!
Gosto mesmo dos sábados!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Praia, estou quase aí!

Eu sou daquelas que vai para a praia com um saco de praia com tralha coisas necessárias lá dentro. Ora, e o que nunca falta no meu saco de praia??

  • Toalha
  • Creme protector
  • Livro
  • Raquetes
  • Sudoku+caneta (2 ou 3 diferentes)
  • Chapéu/boné
  • Trocos para um gelado ou bola de berlim (depende do sítio onde estou)
  • Chaves de casa
  • Telemóvel
  • Água
Fonte da imagem: weheartit

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Não esquecer #134

Fonte da imagem: Icanread

Não esquecer #133

Fonte: Icanread

Gosto dos sábados #7

Agora que aderimos à moda dos cicloturismos vamos a todos (pronto, só àqueles para os quais nos convidam).
Sábado passado o despertador tocou às 7h15 e eu só pensava que era mentira, que não podia ser, que ainda agora me tinha deitado como é que já podiam ser 7h15!!
Às 9h da manhã lá estávamos em Albergaria dos Doze para dar início ao Cicloturismo organizado pelo NADA, até ao Agroal.
O percurso até ao Agroal foi bastante simples, maioritariamente a descer e com o tempo encoberto. Chegados ao Agroal, a organização já preparava o almoço: febras, tiras, chouriça assada, sumos, minis, pão, um regalo para quem tomou o pequeno almoço às 7h30 e às 11h30 já morria de fome!
No regresso a Albergaria dos Doze não percebia por que o grupo já estava reduzido a metade. Percebi mais tarde que tinha a ver com a dificuldade do percurso, especialmente depois da Freixianda, praticamente todo a subir, com sol e calor, e muito esforço! Houve uma ou duas subidas em que disse muito mal à minha vida mas o que é certo é que o Raio da Bicicleta não desistiu e chegou ao fim com a sensação de missão cumprida.
Depois de tanto esforço só mesmo uns finos e uns dedos de conversa para descansar as pernas.
À noite, o Raio da Bicicleta juntou-se para jantar mas à meia-noite estávamos todos sentados no sofá, uns para cada lado, já não podíamos com "uma gata pelo rabo".
Foi cansativo mas divertimo-nos bastante, como costume!
Gosto mesmo dos sábados!

The Company Men


Bobby Walker, interpretado por Ben Affleck, é um executivo de sucesso numa grande empresa, a GTX. Em 2008 a empresa atravessa um período difícil e começa a despedir grande parte dos seus funcionários, entre os quais Bobby Walker, Phil Woodward (Chris Cooper) e Gene McClary (Tommy Lee Jones).
Ao verem-se sem emprego, aquele pelo qual batalharam uma vida, a razão dos seus dias, os três homens encaram as dificuldades cada um à sua maneira, nem sempre a mais conveniente ou correcta. Bobby acaba por aceitar a oferta do seu cunhado (Kevin Costner) na construção e descobre que afinal a vida é bem mais do que o emprego de sonho.
Neste filme entra ainda a espantosa Maria Bello, a mulher à frente de todos os despedimentos.
O desemprego e as dificuldades que daí advêm são o tema central deste filme que explora muito bem os problemas que os despedimentos causam no seio familiar.

Quote:
Phil Woodward: My life ended and nobody noticed.
Bobby Walker está a viver o proverbial sonho americano: um grande emprego, uma bela família e um porsche a brilhar na garagem. Quando os despedimentos em série, numa grande corporação o deixa a ele e aos colegas Phil Woodward e Gene McClary sem emprego, os três homens são forçados a redefinir as suas vidas como homens, pais e maridos. Bobby descobre pouco depois algo de entusiasmante num emprego a construir casas para o seu cunhado (Kevin Costner), um trabalho que não tem nada a ver com as suas habilitações como executivo de grandes empresas, e também descobre que há mais coisas na vida para além de conseguir a melhor oportunidade de negócio.
Fonte: cinema.sapo.pt
The Company Men no IMDB.