segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Spots de rádio que me tiram do sério

Novo Banco
A maior parte dos anúncios deste banco irrita-me. Peço desculpa à agência que trata da comunicação deles mas...não são nada bons!
Este novo anúncio sobre a domiciliação do ordenado ter como oferta uma viagem a Madrid ou Roma, aquela mistura de português com espanhol ou italiano, dependendo do destino, é tão forçado que me dói a alma de cada vez que passa no rádio.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ronaldo



Ganhei um bilhete para a estreia de um documentário há muito falado, o que retrata a vida de Ronaldo, o nosso melhor do mundo. O documentário fala disso mesmo, da vida de Ronaldo desde que ainda vivia na Madeira, o seu percurso vencedor, a relação com o pai alcóolico, o exemplo que não quer seguir enquanto pai e a sua relação com o pequeno Cristianinho. Fundamentalistos à parte, admiro-o enquanto pessoa e profissional, se é vaidoso, é, ele pode. O testemunho do irmão, Hugo Aveiro, recuperado de um passado de álcool, conta como Ronaldo o ajudou quando Hugo decidiu "endireitar-se" e largar os vícios. A mãe é todo um orgulho naquele filho que saiu da Madeira para o mundo e marcou a história do futebol para sempre.
Dos criadores dos documentários sobre Ayrton Senna e Amy Winehouse, "Ronaldo, O Filme" narra a história de Cristiano Ronaldo com acesso à vida privada do jogador de futebol mais conhecido de sempre. Através de conversas e imagens de inéditas, o filme oferece uma visão surpreendente da vida desportiva e pessoal de Cristiano Ronaldo.
Fonte: mag.cinema.pt
Ronaldo no IMDB.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Socorro, estou a tornar-me na minha mãe

Ontem preparei a base do caldo verde, cozinhei e cortei o chouriço para o dito, fiz uma panelada de moelas, fiz paté de atum, cortei chouriço para as bruschetas, fiz salada de orelha de porco, preparei a sobremesa que ficou apenas a precisar de uns 20 minutos de forno, preparei a mesa e arrumei a casa toda para receber as visitas. Fiz tudo de véspera, antevendo a falta de tempo hoje para tudo o que me propunha, antevendo que hoje apenas teria tempo para compras de última hora e dar toques finais no repasto, antevendo que vou às compras com uma criança de 18 meses atracada a mim. Caraças, estou a transformar-me na minha mãe.

Vou sempre queixar-me da falta de tempo

Vinte e quatro horas inteirinhas, para mim, é pouco para um dia só. Em dias como os de hoje, em que quero juntar aqueles amigos que escolhi como família emprestada nesta cidade também emprestada, em que quero cozinhar com gosto para 12 pessoas, em que quero reunir sorrisos, promessas e desejos, em que quero sair do trabalho, apanhar a miúda na escola, fazer as últimas compras e começar a empreitada que é cozinhar para aquele bando de gente que eu gosto com uma miúda agarrada às minhas pernas a chamar-me a cada 30 segundos, vinte e quatro horas não chegam. A quem dirijo o pedido de acrescentar mais horas ao dia?

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Anjinhos de Natal - Exército de Salvação


Hoje enviei o meu presente para a causa dos Anjinhos do Natal do Exército de Salvação. O Anjinho que me foi atribuído pediu um Nenuco e eu fiz-lhe a vontade, claro. Conforme mandam as regras, comprei-lhe também uma roupa, foi o conjunto completo: calções, meias calças, camisola e casaquinho. Vai ficar uma boneca, com certeza! Alegra-me muito saber que esta criança terá estes presentes na noite de Natal, e que apesar das dificuldades terá uma noite mais feliz. Todas as crianças deviam ter um presente no Natal.

Agora a minha recomendação: devia haver em todas as cidades (pelo menos as capitais de distrito) do nosso país pontos de recolha destes presentes para os Anjinhos do Natal, porque enviar a encomenda pelo correio custou quase o valor do Nenuco. Portugal não é só Lisboa e Porto, e tenho a certeza que há pelo país fora muitas pessoas solidárias com esta causa pagando uma exorbitância pelo envio dos presentes quando poderia haver mais pontos de recolha.



quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Spots de rádio que me tiram do sério

Aquele anúncio do Antigripine que tem passado nos últimos dias na Rádio Comercial a propósito desta época propícia para as constipações e gripe tira-me do sério. A arrogância com que a miúda fala para a mãe cheia de gripe enerva-me, enerva-me primeiro que tenham feito um anúncio em que parece que a miúda é que manda na mãe (e não me venham dizer que essa é a nossa realidade em muitos casos que isso não é razão para darmos esse mau exemplo em anúncios de rádio), enerva-me que a mãe continue a falar para a miúda de forma condescendente, enerva-me tudo neste anúncio. Dá vontade de pregar um estalo na pequena e dizer "agora sossegas aí e não vais a festa nenhuma que é para aprenderes a não ter esse feitio!"

Coisas que me irritam #12

No meu caminho para casa depois de fazer uns recados, passei em frente a uma escola e dois colégios em hora de saída. Na escola tive de lidar com miúdas a atravessar a passadeira sem olhar, nos colégios tive de levar com carros estacionados em cima de passeios, em segunda e terceira fila porque todos os paizinhos querem apanhar os filhos na porta da escola, a condicionar o trânsito de uma maneira que nem para trás nem para a frente. Há mesmo necessidade de ir buscar os miúdos de carro ao portão? Só não vão com o carro dentro da sala porque não passa na porta senão tenho a certeza que entrariam. Podiam estacionar correctamente, mais longe, e ir a pé buscá-los à porta, mas não era a mesma coisa. Que Deus me livre e guarde de um dia ser assim.

Coisas que me irritam #11

Num percurso que tive de fazer há uns dias passei em frente a uma escola secundária em hora de saída. Sou uma pessoa que tem cuidado na estrada, que vai atenta às passadeiras, que abranda em zonas escolares mas sei bem que nem toda a gente o faz e há por aí muito "fangio" que não pára em passadeiras. Ora ia eu na tranquilidade da minha condução, cheia de vagar, e vejo três miúdas a fazerem-se à passadeira. É que nem olharam para um lado e para o outro. Meteram o pé à estrada, assim mesmo, sem qualquer precaução, sem pensarem que há pessoas que não páram nas passadeiras e que às vezes àquela hora do lusco-fusco em que já é quase de noite mas as luzes da rua ainda não acenderam quem conduz não vê muito bem quem vai nos passeios. Depois admiram-se que há atropelamentos e isto incomoda-me. Incomoda-me que não se preocupem com a sua integridade física, incomoda-me que pensem que as coisas acontecem só aos outros, incomoda-me porque não será certamente falta de aviso por parte dos pais, é apenas um desleixo e uma distracção própria dos adolescentes, essa faixa etária que me assusta e preocupa.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Dallas Buyer Club


Ron Woodroof (Matthew McConaughey), um típico cowboy do Texas, descobre em 1985 que tem HIV numa altura em que se achava que o vírus era coisa de homossexual e os médicos dão-lhe 30 dias de vida.
Com dificuldades de acesso aos fármacos experimentais da altura, Ron decide procurar por sua conta e risco os medicamentos que poderão ajudá-lo a viver mais tempo e ajudar um grupo de pessoas que se encontram na mesma situação, e, claro, fazer dinheiro com isso. Para tal conta com Rayon (Jared Leto), um transsexual toxicodependente, de quem acaba por ficar amigo. Este filme tem um argumento duro, inspirado em factos reais, que nos mostra o desespero de Ron quando várias portas se fecham e ele luta contra o tempo e contra os efeitos do vírus.
Ron Woodroof é um cowboy do Texas cuja vida sofre uma reviravolta quando em 1985 é-lhe diagnosticado o vírus da SIDA e dado 30 dias de vida. Vivem-se os primeiros momentos desta epidemia e os EUA estão divididos sobre como combater o vírus. Ostracizado por muitos dos seus antigos amigos e sem acesso a medicamentos eficazes comparticipados pelo governo, Ron decide tomar conta do assunto e procurar tratamentos alternativos em qualquer parte do mundo por meios legais ou ilegais. Ignorando as regras estabelecidas, o empreendedor Woodroof une forças com um improvável grupo de renegados e marginalizados - que ele próprio teria evitado no passado - e estabelece um "clube de compradores" de enorme sucesso. A sua luta pela dignidade e aceitação é uma história original, inspirada em fatos verídicos, sobre o poder transformador da resiliência.
Fonte: mag.sapo.pt
Dallas Buyer Club no IMDB.

The Hunting Party


Simon Hunt (Richard Gere) e Duck (Terrence Howard) são uma equipa jornalística muito forte, passaram pelos mais perigosos cenários de guerra e coleccionaram prémios jornalísticos até ao dia em que Hunt não aguenta mais e num directo televisivo diz coisas que não se esperam ouvir de um jornalista em funções. Hunt cai em decadência e Duck é promovido. Anos mais tarde voltam a reunir-se em Sarajevo, um pouco por acaso, e, juntamente com o novato Benjamim (Jesse Eisenberg) embarcam numa aventura que tem tanto de perigosa como desafiante: a procura pelo principal responsável por todos os crimes de guerra na Bósnia, "The Fox" (Ljubomir Kerekes). A sorte nem sempre está do lado desta obstinada equipa e vão ter de lutar contra fantasmas interiores e contra perigos reais. Um bom filme, com dois protagonistas de grande nível e com um final surpreendente.

O Repórter Televisivo Simon Hunt e o operador de câmara Duck trabalharam nas zonas de guerra mais quentes do mundo: da Bósnia ao Iraque, da Somália a El Salvador. Juntos evitaram balas, registaram relatórios incisivos e coleccionaram Emmys. Porém, num dia terrível, numa vila bósnia, tudo muda. Durante uma transmissão, ao vivo, na televisão nacional, Simon tem um colapso. Depois desse momento, Duck é promovido e Simon, simplesmente, desaparece. Cinco anos mais tarde, Duck retorna a Sarajevo com um repórter novato, Benjamin, para cobrir o quinto aniversário do fim da guerra. Simon, um fantasma do passado, aparece com a promessa de um exclusivo mundial, convencendo Duck que sabe o paradeiro do mais procurado criminoso de guerra da Bósnia, "The Fox". Munidos somente com falsa informação, Simon, Duck e Benjamin embarcam numa escura e perigosa missão que os leva pelas profundezas do território hostil...
Fonte: mag.sapo.pt
The Hunting Party no IMDB.