quarta-feira, 26 de novembro de 2014

The Lone Ranger


The Lone Ranger, filme adaptado da série televisiva homónima, conta a história do lendário herói da mascarilha e do índio que lhe salvou a vida.
Depois de a justiça lhe falhar, John Reid, advogado e agora ranger, junta-se a Tonto, o índio misterioso, para vingar a morte do irmão e fazer justiça pelas suas próprias mãos, fazendo o criminoso Butch Cavendish pagar pelos seus hediondos crimes.
O filme é previsível, cliché, irreal e com pouco conteúdo mas diverte e entretém, tem alguma da magia dos westerns, alguma acção e humor.
Tonto, um nativo Americano de espírito guerreiro, relata as histórias inéditas que transformaram John Reid, um homem da lei, num lendário justiceiro - levando o público numa corrida desenfreada por entre surpresas épicas e momentos de tensão humorística, enquanto estes dois heróis improváveis, aprendem a trabalhar juntos no combate à ganância e corrupção. Tonto, nativo Americano de espírito guerreiro e John Reid, um homem da lei, são opostos que se atraem, unidos pelo destino e juntos no combate à ganância e corrupção.
Fonte: cinema.sapo.pt
The Lone Ranger no IMDB.

The Muppets


Os Marretas são um clássico da infância de qualquer um. Quando eu era criança já os Marretas existiam há anos mas continuavam a ser apreciados.
Depois de alguns anos afastados da fama e da ribalta eis que surge o filme com aquelas personagens que tão bem conhecemos. Os Marretas ainda são bem capazes de entreter crianças e adultos e a prova é que ficámos colados a ver o filme.
Walter, o marreta criado para esta aventura, é jovem, ingénuo e sonhador. Vive com o seu irmão humano, Gary, em Smaltown. Gary e a sua namorada Mary planeiam ir a LA comemorar o 10º aniversário de namoro e Gary decide levar o irmão pois desde pequenos que são grandes fãs dos Marretas e poderão visitar o mítico Muppet Theatre.
Walter ouve os planos de Tex Richman para destruir o famoso lugar dos Marretas e decide tentar fazer alguma coisa para o salvar.
É um filme que assenta na nostalgia de quem assiste, divertido, comovente, alegre e um pouco mágico.

Cocas, continuas a ser o meu preferido!
De férias em Los Angeles, Walter, o maior fã dos Marretas, o seu irmão Gary e a namorada de Gary, a Mary de Smalltown (EUA), descobrem o maquiavélico plano de Tex Richman, um homem do petróleo que quer demolir o Teatro dos Marretas e perfurar o solo em busca do recentemente petróleo encontrado nos terrenos do Teatro. Para organizar a Maior Gala dos Marretas e angariar os 10 milhões de dólares necessários para salvar o Teatro, Walter, Mary e Gary vão ajudar o Cocas a reunir os Marretas, que entretanto seguiram caminhos separados: o Fozzie atua num casino em Reno com uma banda de tributo aos Marretas, a Miss Piggy é uma editora de moda dirigida a gordinhas na Vogue de Paris, o Animal está numa Clinica em Santa Bárbara a receber tratamento para Controlo de Temperamento, e o Gonzo é um bem sucedido magnata no campo das canalizações.
Fonte: cinema.sapo.pt
The Muppets no IMDB.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A Arte da Viagem, de Paul Theroux


"A Arte da Viagem" não é um romance nem é o relato de uma viagem, é sim um aglomerado daquilo que os viajantes dizem das suas viagens. É um livro para se ir lendo, devagarinho, para ir absorvendo as frases ditas por quem foi, viu, esteve e sentiu.
De acordo com Paul Theroux, estes são os 10 mandamentos relativamente ao "essencial da viagem":
1. Sair de casa;
2. Ir sozinho;
3. Viajar leve;
4. Levar um mapa;
5. Ir por terra;
6. Atravessar a pé uma fronteira nacional;
7. Fazer um diário;
8. Ler um romance que não esteja relacionado com o local em que se está;
9. Se tiver de levar um telemóvel, evitar usá-lo;
10. Fazer um amigo».
Cinquenta anos de viagens celebrados por uma recolha de textos que formaram Paul Theroux enquanto leitor e enquanto viajante - um manual literário de viagem, um guia filosófico, uma antologia de grandes autores que viajaram, entre eles Theroux. "A Arte da Viagem" mostra toda a bagagem - espiritual ou física - que levaram e que trouxeram; os lugares por onde passaram, ou nunca passaram; os prazeres e os sofrimentos do viajante, os paradoxos da viagem, a solidão, o anonimato, o encontro com estranhos; a estrada enquanto vida; as cidades, os comboios, as paisagens; a aventura; e a tradição, a política e a pornografia na viagem; o tempo e o amor na viagem; e a viagem enquanto transformação. Neste extraordinário tributo encontramos, entre muitos, Vladimir Nabokov, Samuel Johnson, Evelyn Waugh, Mark Twain, Bruce Chatwin, Graham Greene, Isak Dineses, Anton Tchekov, Ernest Hemingway e o melhor de Paul Theroux.
Fonte: fnac.pt

Gosto de listas

Gosto de listas. Faço listas de tudo e mais alguma coisa, desde tarefas pendentes, a listas de compras, listas de coisas para aprender, listas de pequenos projectos. Muitas desses listas nunca vêem o fim, o tempo não permite tudo, nem que vivesse até aos 100 anos poderia pôr um fim às minhas listas, que crescem e crescem.

Andava por aí a deambular pela blogosfera, a ler os blogs do costume e dou de caras com uma lista de 10 coisas a fazer até ao fim do ano. Claro que pensei logo que eu devia ter uma lista destas, ora faço tanta lista e não tenho uma das coisas a fazer até ao fim do ano.

Claro que a minha lista é muito modesta, ainda assim estando escrita é meio caminho andado para mão me esquecer de a cumprir.

1. Ler dois livros até ao fim do ano
2. Pegar a minha sobrinha ao colo e brincar com ela
3. Ensinar a pequena Leonor a dizer xau e bater palminhas
4. Jantar fora uma vez ou duas
5. Almoçar com a família pelo menos 7 vezes (e sei que em pelo menos 4 delas comeremos leitão assado)
6. Correr os jantares de Natal todos e levar a miúda para ela se habituar ao reboliço
7. Beber cafés de empreitada com aqueles amigos que emigraram e que estarão cá todos este ano para passar o Natal
8. Fazer um curso online, ou pelo menos dar-lhe um avanço dos bons
9. Escrever umas coisas que andam pendentes há tempo demais
10. Voltar à minha praia todos os fins de semana, porque lá tudo sabe melhor


Foto: a minha praia

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Obrigada, Carlos

O fado, esse indivíduo, foi-me apresentado muito lá atrás no tempo. Num tempo onde cantava a Amália, cantava a Argentina Santos, cantava a Maria da Fé, cantava o Marceneiro,  e cantava também Carlos do Carmo. Nesse tempo ouvia-se cantar nos discos que alguém lá em casa um dia comprara. Um dos discos da Amália estava sempre no gira-discos, tenho ideia que até já estaria riscado. Nesse tempo o fado não era moda, o fado era a história, era aquela coisa tão nossa, era para ouvir de olhos fechados e em silêncio.
Nesse tempo já o Carlos do Carmo construia uma carreira a cantar o nosso fado e essa carreira levou-o hoje aos Estados Unidos para receber um Grammy "Lifetime Achievement Award". Para comemorar esse feito, a Rádio Comercial (na ideia original desse pequeno grande Palmeirim) homenageou Carlos do Carmo com um vídeo que me rouba as palavras, uma homenagem que se sente do lado de cá, do lado de quem por cá ouviu o Carlos do Carmo desde sempre e assiste agora ao reconhecimento de uma vida dedicada ao fado.