quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Dia Mundial da Poupança


Diz-se por aí que hoje é o Dia Mundial da Poupança. Considero-me uma pessoa poupada, na medida do possível, o meu objectivo de poupar passar sempre pelo mesmo: caso haja alguma eventualidade financeira que não esteja nos planos ou, depois disso, conhecer o mundo aos bocadinhos.

As minhas poupanças:
- Almoço sempre que posso em casa comida cozinhada na véspera ou na hora;
- Não compro legumes, vem tudo do quintal da avó;
- A maior parte das vezes também não compro peixe, como o que o meu avô pescou no Verão e que vamos guardando para o Inverno;
- Faço a depilação e a manicure em casa, uma vez por ano lá vou à esteticista;
- Só corto o cabelo uma ou duas vezes por ano;
- Não pinto o cabelo, felizmente ainda não preciso;
- Não pago mensalidade de ginásio, gosto de corridas e caminhadas na rua;
- Compro produtos de marca branca quando acho que a qualidade é de fiar e aproveito os 50% de desconto (quando os produtos que estão em promoção são aqueles que eu compro);
- Compro roupa e calçado só quando preciso mesmo, podem-se passar meses sem comprar nada;
- Não compro comida feita;
- As sobras da comida não se metem fora cá em casa, viram nova refeição no dia seguinte;
- Não tenho empregada de limpeza, eu limpo, esfrego, passo a ferro, talvez não com a cadência devida, mas lá me vou orientando;
- Não frequento o cinema com regularidade, mas quando vou uso descontos que me permitam um bilhete mais barato;

Agora aquilo que se pode considerar um luxo:
- Almoço em casa, podia levar a marmita para o trabalho mas o meu cérebro precisa desligar-se daquele sítio;
- Mais de 100 canais de TV quando só vejo meia dúzia;
- Jantar fora de casa uma vez por semana ou uma vez de 15 em 15 dias, com os amigos;
- Dou-me ao luxo de ir a médicos privados (e ter seguro de saúde), ainda posso;
- Tenho seguro contra todos os riscos no meu carro, apesar de ele já ter feito 4 anos;
- Vou ao teatro sempre que há uma peça que chame mais a atenção;

Se podia poupar em mais coisas? Podia, mas ainda me posso dar ao luxo de viver (e não sobreviver).

Fonte da imagem: weheartit

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O Intruso



17 de Outubro de 2013. Estamos em crise, toda a gente sabe, e esta crise não é de agora, tem-se vindo a arrastar lentamente como uma lagartixa preguiçosa.
Marco Horácio é o actor que traz até nós uma peça cheia de boa disposição com dicas para ultrapassar a crise, introduzindo o conceito de low-cost em tudo desde a namorada aos sogros. Até truques de magia Marco Horácio, ou deverei dizer Arménio Carlos, faz em palco, frente a uma plateia onde figurava o grande mágico Luís de Matos.
Durante mais de uma hora uma plateia inteira riu, mas riu com vontade, durante mais de uma hora a crise animou aquela sala que no fim aplaudiu de pé e com toda a força.
Apetecia-me apontar todos os bons disparos do Marco Horácio, que foram tantos, mas lembro-me particularmente de um: "primeiro mandaram-nos apertar o cinto, não sei para quê, é que agora mandaram-nos baixar as calças!"
Portugal também é Coimbra, não me canso de dizer, e peças destas fazem-nos falta, cada vez que uma peça destas vem a Coimbra enche a sala, isso não é um sinal de que merecemos mais varidade?
Marco Horácio, o apresentador, ator, humorista, criador e intérprete, propõe “soluções” para combater a crise. Vai fazer refletir. Vai descortinar maneiras de os portugueses olharem a crise de frente. Até os estrábicos. Vai mostrar pequenos truques para fazer face à falta de dinheiro, à falta de perspetivas e à falta de noção de quem usa t-shirts de alças. E não menos importante que isso, Marco Horácio vai demonstrar como o low cost pode ser aplicado nas mais pequenas e variadas coisas do quotidiano. Desde a namorada low cost, aos sogros low cost, ao artista low cost, nada parece impossível aos olhos deste gentil-homem e benfeitor comediante. Um espetáculo de intrusos, que nada têm a perder: do público, à senhora da bilheteira, ao técnico. Intrusos que de repente assistem a um espetáculo… por um Intruso. O texto foi escrito por três dos mais conceituados guionistas portugueses: Henrique Dias, Frederico Poiares e Roberto Pereira, em coautoria com o próprio Marco Horácio. TEXTO Frederico PoiaresHenrique Dias e Roberto PereiraCOAUTOR Marco HorácioENCENAÇÃO Sónia Aragão INTERPRETAÇÃO Marco HorácioENCENAÇÃO DE MAGIA Luís de MatosMÚSICA Carlos Menezes e Carlos LeitãoSOM Luís Ramos/Jorge PinaPRODUÇÃO Ana Soares Produções Lda.PRODUÇÃO EXECUTIVA Ana Teresa Soares
Fonte: TAGV

Enquanto Salazar Dormia, de Domingos Amaral


Jack Gil Mascarenhas Deane, filho de pai inglês e mãe portuguesa, regressa a Lisboa com 85 anos para assistir ao casamento do seu neto Paul que, surpreendentemente, irá casar com uma portuguesa. Depois de 50 anos longe daquela cidade com uma luz inconfundível, Jack encontra uma Lisboa totalmente diferente daquela que conheceu nos anos da 2ª Guerra Mundial. Enquanto Londres era fustigada pelas bombas de Hitler e os seus exércitos conquistavam a Europa, em Lisboa parecia reinar a calma e a tranquilidade de uma nação peuso-neutra na questão da guerra, naquela época desembarcava em Lisboa a elite europeia numa tentativa de fugirem ao fogo cruzado que se fazia sentir por toda a Europa.
Nessa época, o jovem Jack Gil está à frente do escritório lisboeta da companhia de navegação do seu pai e tem prometida a jovem Carminho, menina de boas famílias com uma saúde muito frágil cujo pai admirava Churchill e irmãos simpatizavam com Hitler.
No entanto, Jack Gil começa-se a aperceber que o ambiente tranquilo de Lisboa pode ser apenas aparência e que nas ruas da capital portuguesa circulam espiões ingleses, alemães, vigiados pela PVDE. A vida de Jack Gil era tranquila até ao dia em que também ele passou a ser um espião pertencente ao MI6.
As memórias do velho Jack desvendam-nos as redes de espionagem, redes essas difíceis de diferenciar dos romances tórridos que ele teve com as mulheres que amou em Lisboa.
Era "enquanto Salazar dormia" que Lisboa acordava, sedutora e perigosa, temida por uns, amada por outros.
Ainda que algumas personagens sejam efectivamente reais e alguns eventos tenham realmente acontecido, a história é ficção. Retrata-nos uma época fascinante que foi um marco na história mundial, claramente pelas piores razões. A neutralidade de Portugal nesta guerra foi desde sempre questionada, à Inglaterra não lhe interessava mais uma frente de combate, à Alemanha interessava o volfrâmio que fornecíamos e assim Portugal manteve-se aparentemente à margem de uma guerra que matou milhões.
O livro oferece-nos uma leitura agradável, com um enredo bem organizado e com acção suficiente para prender o leitor página após página.
Uma história de amor em tempo de Guerra. Lisboa, 1941. Memórias de um espião numa cidade cheia de luz e sombras.Numa Europa fustigada pelos horrores da II Guerra Mundial, os refugiados chegam aos milhares e Lisboa enche-se de milionários, actrizes, judeus e espiões. Portugal torna-se palco de uma guerra secreta que Salazar permite, mas vigia à distância.
Lisboa, 1941. Um oásis de tranquilidade numa Europa fustigada pelos horrores da II Guerra Mundial. Os refugiados chegam aos milhares e Lisboa enche-se de milionários e actrizes, judeus e espiões.
Jack Gil Mascarenhas, um espião luso-britânico, tem por missão desmantelar as redes de espionagem nazis que actuavam por todo o país, do Estoril ao cabo de São Vicente, de Alfama à Ericeira. Estas são as suas memórias, contadas 50 anos mais tarde. Recorda os tempos que viveu numa Lisboa cheia de sol, de luz, de sombras e de amores. Jack Gil relembra as mulheres que amou; o sumptuoso ambiente que se vivia no Hotel Aviz, onde espiões se cruzavam com embaixadores e reis; os sinistros membros da polícia política de Salazar ou mesmo os taxistas da cidade.
Um mundo secreto e oculto, onde as coisas aconteciam «enquanto Salazar dormia», como dizia ironicamente Michael, o grande amigo de Jack, também ele um espião do MI6. Num país dividido, os homens tornam-se mais duros e as mulheres mais disponíveis. Fervem intrigas e boatos, numa guerra suja e sofisticada, que transforma Portugal e os que aqui viveram nos anos 40.
Publicado no Brasil com o título Enquanto o Ditador Dormia por uma das mais prestigiadas editoras do país.
Fonte: fnac.pt

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

G.I. Joe: Retaliation


Neste filme os GI Joes Roadbloack (Dwayne Johnson aka The Rock), Flint (D.J. Cotrona) e Jaye (Adrianne Palicki) ajudados pelo General (Joe Colton )Bruce Willis terão de lutar contra o vilão Cobra e derrotar os seus planos para controlar o mundo, o que inlui uma ameaça nuclear.
Este é um filme sem uma história genial ou personagens profundos, é um filme cheio de clichés de super heróis, patriotismo americano, diálogos simples e fáceis e muitas cenas de acção.
Este é essencialmente um filme que entretém, mas que não traz nada de novo ou espectacular ao cinema, ainda assim é divertido ver.

Roadblock: [to Snake Eyes, after planning to take down Cobra Commander] Snake Eyes, how's all of that sound?
[Snake Eyes is silent]
Roadblock: That's what I thought.
Os populares bonecos dos anos 80 que formam uma secreta equipa de elite num filme cheio de acção e efeitos especiais do realizador de «A Múmia» e «Van Helsing».
Fonte: cinema.sapo.pt
G.I. Joe: Retaliation no IMDB.

Não esquecer #267


Fonte: Booklover

quinta-feira, 3 de outubro de 2013