quarta-feira, 30 de junho de 2010

South Africa 2010

Não sou minimamente entendida em futebol e não tenho por hábito tecer comentários relativamente a este assunto. No entanto, vou abrir a excepção para dar aqui uma palavrinha de apreço ao Eduardo que fez defesas para todos os gostos e ao Fábio Coentrão que foi a revelação da nossa Seleccção.
Daqui a 4 anos pode ser que volte a falar neste assunto. E agora que acabou o Mundial para nós, vamos lá voltar a abrir os jornais com o tema que ficou em stand-by: a crise, a subida dos impostos (ai, é amanhã) e outros que tais!

Foto: weheartit

terça-feira, 29 de junho de 2010

Não esquecer #45

And I keep telling myself: be strong...


Fonte: I can read

Mas que rico fim-de-semana

Esperava-se um fim de semana tranquilo, aulas de manhã, alguns trabalhos à tarde, jantar entre amigos à noite, um passeio até ao sol e uns salpicos de mar no dia seguinte.
Não.
Foi tudo ao contrário.
Saiu-nos na rifa um almoço estragado no sábado que nos deu cabo dos planos do fim de semana. O meu estômago ainda se anda a tentar compôr de tal violência. Deu direito a não sair de casa até segunda-feira de manhã, a soro, a caldinhos de galinha, a bananas e maçãs assadas. Enquanto me lembrar desta, não guardo nada que sobre da refeição, no frigorífico.

Foto: weheartit

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Thank God it's Friday again

Preciso de descanso e sossego. Preciso de pôr as ideias no sítio. Preciso apanhar sol. Preciso ver pessoas. Preciso ver aquelas pessoas. Preciso de me encontrar.

Fonte: weheartit

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Memórias do antigamente


Hoje na Caderneta de Cromos, programa dirigido pelo Nuno Markl na Rádio Comercial, falava-se de algo que nas aldeias era e ainda é comum: colocar a saca do pão na porta e de manhã, quase que por magia, lá estava o pãozinho fresquinho para o pequeno-almoço.
Essa prática tem-se vindo a perder ao longo dos anos. Na nossa casa sempre colocámos a saquinha do pão na porta, todos os dias durante anos. O pão era pago quando a minha mãe se lembrava de fazer as contas, a padeira confiava e a minha mãe anotava todos os dias a quantidade de pães com que ficávamos.
Coube-me muitas vezes essa tarefa: antes de dormir colocava dentro da saca do pão um cartão com o número de pães que queríamos (tínhamos vários, desde 4 a 10), atava a saca e pendurava-a na porta da frente. Na volta, ia à cozinha, abria a gaveta da cozinha onde estava o bloco de notas e escrevia a data e o número de pães que tínhamos pedido. De mês a mês ou de dois em dois meses, a minha mãe fazia as contas e deixava na saca do pão um cheque para a padeira. Nunca conheci tal senhora, ela chegava entre as 3h e as 4h e a essa hora as crianças dormiam. Havia confiança nas pessoas, um valor tão importante que se está a perder com o avanço dos tempos.
Esporadicamente ainda colocamos a saca do pão na porta, mas agora penduramo-lo na porta da vizinha que o padeiro dela tem aquele pão que nós gostamos tanto.


Fonte: aqui

segunda-feira, 21 de junho de 2010

This is Summer

Meu querido Verão, olá! Sê muito bem-vindo à nossa humilde terrinha. Podes ficar o tempo que quiseres. O Sol e o calor também estarão por cá, em princípio. Os caracóis ao final da tarde na esplanada em frente ao mar e o creme protector também já vieram. As flores e as cores andam por aí, não terás dificuldade em encontrá-las. Aproveita e põe-te à vontade, estamos muito contentes por te ver.

Fonte da imagem: aqui

Inglourious Basterds

Demorou, mas desta vez o seleccionado para a noite de domingo foi "Inglourious Basterds", de Quentin Tarantino, um filme sobre um dos piores episódios da história mundial. O massacre dos judeus pelos nazis é tema para inúmeros filmes mas este é particularmente interessante. É um filme à la Quentin Tarantino, com sangue, mortos, feridos e tudo a que tem direito. A par com o chacínio que os nazis levam a cabo, surge um grupo de judeus americanos, conhecidos pelos "Bastards" cuja missão é assassinar nazis e arrancar-lhe o escalpe. Confesso que esta foi a parte que me fez mais confusão ver: braços partidos, mortos a esguichar sangue já vejo tranquilamente, agora os escalpes a serem arrancados é qualquer coisa que me faz comichão.
Um filme realmente bom, com cenas fantásticos, uma interpretação muito boa do Brad Pitt e do Christoph Waltz, que valeu ao último o Óscar de melhor actor secundário.
Achei particularmente engraçada a cena em que a personagem de Brad Pitt tenta passar pelo acompanhante italiano da actriz Bridget von Hammersmark (Diane Kruger) na estreia de um filme alemão num cinema francês e abre a boca para falar italiano.
Christoph Watlz faz uma intepretação brilhante em qualquer uma das cenas em que aparece. Simplesmente mereceu o Óscar até à ponta dos cabelos. E no final, cada um tem o que merece...


No primeiro ano da ocupação de França pelos alemães, Shosanna Dreyfus testemunha a execução da sua família pela mão do Coronel Nazi Hans Landa. Shosanna escapa por pouco, fugindo para Paris onde falsifica uma nova identidade como proprietária e operadora de um cinema. Noutro local da Europa, o Tenente Aldo Raine organiza um grupo de judeus americanos, soldados, para executar investidas rápidas e chocantes de retribuição. Conhecidos pelos seus inimigos como "os sacanas", o bando de Raine une-se à actriz e agente infiltrada alemã Bridget von Hammersmark numa missão para destruir os lideres do Terceiro Reich. O destino de todos eles converge sob um letreiro de cinema, onde Shosanna está determinada em criar o seu próprio plano de vingança...

Fonte: cinema.sapo.pt

José Saramago (1922- 2010)


Perdeu-se mais uma grande figura da cultura portuguesa. Amado por uns, odiado por outros e ainda incompreendido por tantos mais. Deixa-nos a sua obra, a maneira tão peculiar de escrever e o orgulho de termos um Prémio Nobel da Literatura no nosso país. Que descanse em paz.
Uma boa perspectiva da sua vida e obra aqui.

Fonte da imagem: aqui

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Desafio

A T. lançou-me um desafio. Eu que não sou menina de dizer que não a estas coisas, aceitei-o e vamos lá a isso. Obrigada T.!
O desafio consiste em revelar 6 coisas que não saibam sobre mim. Ora aqui está um desafio interessante, já que eu sou um livro aberto e toda a gente sabe quase tudo sobre mim!

- Gostava de emigrar para Barcelona, durante uns meses, depois voltava para este país tão nosso à beira mar plantado.
- Sempre achei que um dia havia de criar uma empresa de organização de eventos porque desde pequena que tenho a mania de ser eu a organizar tudo o que é festinha, jantar, e tudo e tudo.
- Não gosto de Coca-Cola (eu sei, sou uma aberração).
- Aos 16 anos (tinha o meu irmão 24),  pedi outro irmão aos meus pais, mas eles não me fizeram a vontade.
- Faço colecção de canecas de leite e ímans de frigorífico de vários lugares do mundo.
- Tenho uma ligação forte com a família e os amigos, não sei se era capaz de virar costas e ir sozinha à descoberta do mundo.

E agora deixo o desafio a:
- Patxi
- Mary
- Kris
- Butterfly
- The Star

Thank God it's Friday

Depois de ter voltado ao trabalho após a semaninha de férias que me soube pela vida, comecei a semana com aquele humor de quem volta ao trabalho contrariada, e assim continuei a semana. Hoje é sexta-feira, sorrio por isso e pelo sol que está lá fora. Fica aqui prometido que vou tentar escrever os posts sobre as férias na Irlanda ainda este fim de semana, depois das aulas de Direito e Finanças, claro.

Fonte: misteriosaatraccao

terça-feira, 15 de junho de 2010

Up in the air


Palavras chave como solidão, lar, família, laços, relação, compromisso estão na base deste filme. Ryan, interpretado por George Clooney, tem uma profissão no mínimo diferente. O que ele faz é despedir pessoas, porque há muito patrão sem coragem para tal. É assim que ele ganha a vida, entre aeroportos e quartos de hotel. A certa altura quase consegue ponderar a hipótese de criar uma família e deixar esta vida das viagens, quando conhece Alex (Vera Farmiga), também viajante.
É um filme com bons momentos de comédia e alguma emoção. O final é algo previsível mas não deixei de gostar do filme por isso. Recomendo, pois com certeza. Gostei especialmente da parte em que Ryan e Alex fazem uma espécie de competição de cartões de fidelização (que representam o marketing relacional).

Ryan habituou-se a um estilo de vida livre por entre aeroportos, hotéis e carros de aluguer. Consegue levar tudo o que necessita no seu pequeno trolley; é membro VIP de todos os programas de fidelização que existem; e está prestes a atingir o seu objectivo de vida: 1 milhão de milhas, como cliente regular – e porém… Ryan não tem na vida a que se possa agarrar. Quando se apaixona por uma companheira de viagem, o seu patrão, inspirado por uma ambiciosa jovem perita em eficiência, ameaça limitá-lo ao escritório, longe das constantes viagens. Deparando-se com a perspectiva, simultaneamente atterradora e excitante de ter de deixar de voar, Ryan começa a vislumbrar o verdadeiro significado de ter um lar...


Fonte: cinema.sapo.pt


Ryan Bingham: How much does your life weigh? Imagine for a second that you're carrying a backpack. I want you to pack it with all the stuff that you have in your life... you start with the little things. The shelves, the drawers, the knickknacks, then you start adding larger stuff. Clothes, tabletop appliances, lamps, your TV... the backpack should be getting pretty heavy now. You go bigger. Your couch, your car, your home... I want you to stuff it all into that backpack. Now I want you to fill it with people. Start with casual acquaintances, friends of friends, folks around the office... and then you move into the people you trust with your most intimate secrets. Your brothers, your sisters, your children, your parents and finally your husband, your wife, your boyfriend, your girlfriend. You get them into that backpack, feel the weight of that bag. Make no mistake your relationships are the heaviest components in your life. All those negotiations and arguments and secrets, the compromises. The slower we move the faster we die. Make no mistake, moving is living. Some animals were meant to carry each other to live symbiotically over a lifetime. Star crossed lovers, monogamous swans. We are not swans. We are sharks. 

sexta-feira, 4 de junho de 2010

CD #6 - Anaquim - As vidas dos outros


O CD deste mês foi outra vez um tiro no escuro, conhecia apenas uma música. É uma banda de Coimbra que está a alcançar o sucesso a nível nacional e eu decidi dar-lhe também uma oportunidade.
Ainda não tive oportunidade de ouvir o CD todo, mas do que já ouvi estou a gostar bastante. A música é divertida e convida à festa.
Deixo aqui o vídeo da única música dos Anaquim que conhecia antes da aquisição deste mês:

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Não esquecer #40

Fonte da imagem: I can read

Snow Patrol - Chasing Cars

Provavelmente a música que mais gostei de ouvir no concerto que os Snow Patrol deram no Rock in Rio, pela sonoridade, pela paixão, pela letra, pelo significado, porque é uma música da nossa banda sonora. Voltava a ver os Snow Patrol se eles voltassem a Portugal, sem dúvida!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Snow Patrol - Run

Gosto, gosto mesmo! Mas que concerto, mas que música... Apetece-me ouvir esta em loop, esta e o "Chasing Cars", "Just say yes", "Open your eyes", "Crack the shutters", "Chocolate" e mais umas quantas que tão bem me sabe ouvir.




I'll sing it one last time for you
Then we really have to go
You've been the only thing that's right
In all I've done
And I can barely look at you
But every single time I do
I know we'll make it anywhere
Away from here
Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear
Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say
To think I might not see those eyes
Makes it so hard not to cry
And as we say our long goodbye
I nearly do
Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear
Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say
Slower slower
We don't have time for that
All I want is to find an easier way
To get out of our little heads
Have heart my dear
We're bound to be afraid
Even if it's just for a few days
Making up for all this mess
Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear