terça-feira, 31 de agosto de 2010

Salt

Evelyne Salt, interpretada por Angelina Jolie, é uma agente da CIA que é denunciada num interrogatório a um russo como sendo um dos "soldados" russos educados desde crianças para matar o Presidente dos EUA. Para provar a sua inocência Salt foge e é a fugir que passa grande parte do filme com muitas cenas de acção, lutas e sangue. Angelina está muito bem no papel que faz, talvez devido à bagagem que traz de outros filmes do género. O filme tem situações bastante previsíveis e outras que são surpreendentes, para contra-balançar. Angelina Jolie é a alma deste filme que vale a pena ver.

Quando a sua lealdade é posta em causa, Salt foge e utiliza as suas aptidões e anos de experiência como agente secreta, de modo a não ser capturada. À medida que Salt faz de tudo para provar a sua inocência, mais dúvidas se levantam, continuando assim a busca pela sua verdadeira identidade. Só há uma pergunta a fazer: "Quem é Salt?".

Fonte:cinema.sapo.pt

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ana Moura - Caso Arrumado

Um fado do novo álbum de Ana Moura - Leva-me aos Fados, com letra de Manuela de Freitas e música de Pedro Rodrigues. Acho a letra simplesmente deliciosa.



Não te via há quase um mês
Chegaste e mais uma vez
Vinhas bem acompanhado
Sentaste-te à minha mesa
Como quem tem a certeza
Que somos Caso Arrumado

Ela não me queria ouvir
Mas tu pediste a sorrir
O nosso Fado preferido
Fiz-te a vontade cantei
E quando á mesa voltei
Ela já tinha saído

Não é a primeira vez
Que começamos a três
Eu vou cantar e depois
O nosso Fado que eu canto
É sempre remédio santo
Acabamos só nós dois

Eu sei que tu vais voltar
Para de novo te livrar
De um caso sem solução
Vou cantar o nosso Fado
Fica o teu caso arrumado
O nosso caso é que não


Férias de Verão - 2010

Os 15 dias de férias de Verão este ano dividiram-se apenas por dois lugares: Praia da Tocha e Porto Côvo, os meus dois lugares do coração.

Praia da Tocha
Uma semana com a família e os amigos de sempre. Os dias passaram entre manhãs e tardes de praia, esplanadas, à noite café prolongado com os amigos. O acontecimento dessa semana foi mesmo ter ido ao mar no barco de pesca, a pesca artesanal (Arte Xávega) que  se pratica na minha praia (post para um dia), coisa que andava a prometer há pelo menos 10 anos. Adorei aquela ida ao mar, estava tranquilo, bandeira verde, as ondas quase nem se notavam e aprendi algumas coisas sobre o processo da pesca. Nessa semana comemos quase sempre peixe grelhado, e ainda não enjoei de carapau grelhado, não. O carapau da minha praia é mesmo bom! A noite era reservada para conversas longas, copos e risos. É incrível como todos os anos encontro as pessoas de sempre pela praia, mesmo aquelas que só vejo nesta altura do ano, há qualquer coisa na praia que faz voltar.
 Nota: Esta foto podia ser minha, mas as minhas ainda estão na máquina, por isso pedi-a emprestada aqui.

Porto Côvo
Pelo 3º ano consecutivo, alguns do costume juntaram-se para passar férias: eu, R. F. C. e H. Desta vez armámo-nos em importantes e em vez de acamparmos como era habitual decidimos arrendar uma casinha para essa semana.
Foi uma tarefa difícil encontrar casa na costa alentejana mas com sorte (e um dedinho de um contacto) encontrámos uma casa em Porto Côvo. Foi um tiro no escuro porque não fomos ver a casa nem nada. Quando lá chegámos ficámos surpreendidos com a dimensão da casa e os utensílios que tinha. Tinha três quartos, uma sala bastante grande, dois wc's e uma cozinha mais bem equipada que a minha, com tudo. Além disso ainda tínhamos um alpendre com uma churrasqueira para fazermos os nossos tão característicos grelhados.
Como desportos oficiais deste Verão tivemos: monopoly, skimming, leitura, matraquilhos, correr atrás das gaivotas e apanhar boleia das ondas.
Chegámos a ter visitas para jantar e tudo, porque afinal há pessoas conhecidas a morar naquelas bandas.

Nos dois últimos dias ainda tivemos a visita da F., uma simpatia de vegetariana com jeito para jogar matraquilhos.
Foi com pena que regressámos à realidade porque eu era capaz de ficar por lá até qualquer dia.

Sherlock Holmes

Ontem foi noite de filme e saiu na rifa o Sherlock Holmes.
Holmes, interpretado por Robert Downey Jr. em grande estilo, está depressivo porque o seu fiel amigo e companheiro das mais diversas aventuras, Watson, interpretado por Jude Law, está prestes a casar e pretende ter uma vida pacata exercendo a sua profissão de médico. Ao longo do filme Holmes mostra-se uma personagem diferente, mas não necessariamente pior, que a personagem das histórias de Sir Arthur Cohan Doyle. O mistério que Holmes tem de resolver é misterioso e inclui magia negra, um homem que ressussita, um anão que aparece no caixão do morto que voltou ao mundo dos vivos, a linda Irene Adler, a única mulher por quem Holmes se interessou (Rachel McAdams) e homicídios macabros.  A excentricidade e a inteligência de Holmes marca quem vê este filme, sempre com Watson por perto para lhe aparar as quedas. Adoro o sarcasmo em algumas cenas do filme. Este filme é um misto de acção, comédia e aventura. Agora ficarei à espera do Sherlock Holmes 2, pois é evidente no final do filme que terá uma continuação.


Numa nova abordagem ao mais famoso personagem de Arthur Conan Doyle, "Sherlock Holmes", o detetive e o seu leal parceiro Watson, encontram o seu último desafio. Revelando habilidades de luta tão letais quanto o seu lendário intelecto, Holmes vai lutar como nunca para derrubar um novo inimigo e desvendar uma conspiração mortal que pode destruir o país.

Fonte: cinema.sapo.pt

Não esquecer #63

Ando a tratar da minha TO-DO list, todos os dias.

Fonte: I can read

Não esquecer #62

Eu sempre disse que a vida não era fácil. Agora só temos de aprender a viver com isso.

Fonte: I can read

"Comer Orar Amar" de Elizabeth Gilbert

"Comer Orar Amar" conta a história de Elizabeth Gilbert, a autora, e dos seus problemas existenciais. Aos 34 apercebe-se que não quer continuar casada, não quer ter filhos, não quer ser mais uma pessoa convencional e decide partir à descoberta de si mesma com três pontos de paragem durante um ano: Itália, Índia e Indonésia (nomeadamente Bali). É uma história deliciosa sobre a descoberta de nós próprios, porque ninguém nos pode dizer quem somos, teremos de ser nós a descobrir. Elizabeth Gilbert tem uma escrita simples, coloquial e sem exageros. A meio do livro pensei no que eu faria, gostava de me dividir em dois, o meu primeiro "eu" teria uma vida convencional e o meu segundo "eu" partiria à descoberta do mundo. Não posso conciliar os dois "eus" totalmente, mas vou tentando ser um pouco dos dois, porque é quem eu sou.
Aconselho vivamente a leitura deste livro.

Aos 34 anos, Elizabeth Gilbert, escritora premiada e destemida jornalista da GQ e da SPIN, descobre que afinal não quer ser mãe nem viver com o marido numa casa formidável nos subúrbios de Nova Iorque e parte sozinha numa viagem de 12 meses com três destinos marcados: o prazer na Itália, o rigor ascético na Índia, o verdadeiro amor na Indonésia. Irreverente, espirituosa, senhora de um coloquialismo exuberante, Elizabeth não abandona um minuto a sua auto-ironia e conta-nos tudo acerca desta fuga desesperada ao sonho americano que começou no momento em que encontrou Deus.
Quando fez 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo o que uma mulher americana formada e ambiciosa podia querer: um marido, uma casa, uma carreira de sucesso. Mas em vez de estar feliz e preenchida, sentia-se confusa e assustada. Depois de um divórcio infernal e de uma história de amor fulminante acabada em desgraça, Gilbert tomou uma decisão determinante: abdicar de tudo, despedir-se do emprego e passar um ano a viajar sozinha. "Comer na Itália, Orar na Índia e Amar na Indonésia" é uma micro-autobiografia desse ano.
O projecto de Elizabeth Gilbert era visitar três lugares onde pudesse desenvolver um aspecto particular da sua natureza no contexto de uma cultura que tradicionalmente se destacasse por fazê-lo bem. Em Roma, estudou a arte do prazer, aprendeu a falar Italiano e engordou os 23 kilos mais felizes da sua existência. Reservou a Índia para praticar a arte da devoção. Com a ajuda de um guru nativo e de um cowboy do Texas surpreendentemente sábio, Elizabeth empenhou-se em quatro meses de exploração espiritual ininterrupta. Em Bali, aprendeu a equilibrar o prazer sensual e a transcendência divina. Tornou-se aluna de um feiticeiro nonagenário e apaixonou-se da melhor maneira possível - inesperadamente.
Elizabeth Gilbert é jornalista (nomeada para o National Magazine Award) e trabalha para a GQ, para a SPIN.

Fonte: fnac.pt

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Sexo e a Cidade

Nunca fui grande adepta da série "Sex and the city", no entanto, tive alguma curiosidade em vez o filme, pensei que pudesse ser um resumo de tudo o que a série tinha sido. O filme não foge àquilo que imaginei para ele: um episódio grande da série. Acaba por contar, também, a história de vida daquelas 4 amigas envolvendo valores como amor, casamento, compromisso, traição e perdão. É um filme para domingo à tarde, sem pensar duas vezes.
Carrie Bradshaw, autora de sucesso e o ícone de moda favorito de todos, está de volta. A sua famosa perspicácia está intacta e a sua ironia mais acutilante do que nunca, enquanto continua a narrar a sua própria história de sexo, amor e as das outras mulheres de Nova Iorque obcecadas pela moda. Sexo e a Cidade encontra Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda quatro anos após a série ter terminado, à medida que as nossas amigas favoritas tentam conciliar trabalho e relações passando pela maternidade, pelo casamento e pelo mercado imobiliário de Manhattan.

Fonte: cinema.sapo.pt

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Damien Rice - The Blower's Daughter


Tive uma vez um amigo que me mostrou Damien Rice. Adorei a música dele, especialmente a "The Blower's Daughter" que também serve de banda sonora ao filme Closer (com Julia Roberts, Jude Law, Natalie Portman e Clive Owen). Depois esse meu amigo foi à vida dele, eu fui à minha e nunca mais voltámos a conversar.



Fonte: weheartit

É uma espécie de sina



Desde que me lembro que no fim das férias calha-me sempre na rifa ficar doente. A diferença é que antigamente as férias acabavam lá para meio de Setembro e agora acabam pouco mais de meio de Agosto e por isso fiquei doente um mês mais cedo. O médico até brincava com o facto de todos os anos lá ir na mesma semana. Não gosto nada de estar doente. A sensação de estar febril, corpo partido, garganta irritada, dores ao fundo das costas, ai, detesto mesmo! É difícil trabalhar com tantas dores. E se continuar assim pelo dia fora logo lá vou eu ter de ir às urgências a ver se me receitam qualquer coisinha para me segurar em pé nos próximos dias.

Fonte: weheartit

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Unthinkable


Nas férias vimos o filme Unthinkable com Samuel L. Jackson numa grande interpretação.
Há filmes que contam boas histórias, há filmes que passam bem a mensagem, há filmes com grandes interpretações e depois há o "Unthinkable". É um filme que choca pelo argumento, pelas cenas duras e frias, pela violência, pelo extremismo da religião, pelas decisões que é preciso tomar a sangue frio. O filme prende-nos até ao fim, prende-nos pela consciência. Faz-nos pensar "que faria eu se fosse eu a tomar a decisão?".
"Unthinkable" evidencia o estado de alerta dos EUA depois dos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001, mostra-nos a fragilidade do país e o receio de um novo atentado. As palavras chave deste filme são, sem dúvida, tortura e terrorismo. Vale a pena pela história, pela interpretação de Samuel L. Jackson e de Carrie-Ann Moss (Trinity, do Matrix) e pela consciência moral que nos desperta.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Não esquecer #59


Fonte: I can read

Não esquecer #58

Fonte: I can read

"Cozido à portuguesa" de Domingos Amaral



Domingos Amaral mostra-nos, neste livro, a sua análise económica e política dos acontecimentos do mundo, desde Reagan a Sócrates passando por Hugo Chavez, abordando ainda questões como o euro, o ouro negro, os costumes e os medicamentos de venda livre. É uma análise em forma de crónica dividida em 4 partes distintas:

  • Parte I - A América, o Islão e o resto do mundo
  • Parte II - O euro, o petróleo e a crise financeira
  • Parte III - Sócrates e o centro-direita
  • Parte IV - Coisas de Portugal

A leitura deste livro permitiu-me conhecer melhor a economia e a política americana, perceber alguns dos factores que nos conduziram à crise financeira que atravessamos e aos números de desemprego que todos os dias ouvimos nas televisões. Nas duas partes do fim consegui entender um pouco algumas opções tomadas por Sócrates, as guerras internas do PSD, pormenores da ASAE, do caso Maddie, do Freeport e das pontes e feriados.

"A Cidade e as Serras" de Eça de Queiroz


"A Cidade e as Serras" é um romance desse grande escritor que foi Eça de Queiroz. Eça faz aqui um paralelismo entre a vida agitada e luxuosa da cidade-luz onde Jacinto nasceu e cresceu rodeado de vícios, conforto e  festas e a vida calma e tranquila da serra que envolve o Douro. Zé Fernandes, o grande amigo de Jacinto, relata a vida de Jacinto, acabando também por contar a sua própria vida. Jacinto nasceu e cresceu em Paris, no núcleo da sociedade dos excessos, dos luxos, das vontades e da vida boémia. Paris já não o satisfazia e decidiu então ir conhecer Tormes, nas margens do Douro, onde a família de Jacinto tinha uma quinta. 
O estilo de escrita é o mesmo a que Eça nos habituou n' Os Maias, e a história tem algumas semelhanças. Comparei Jacinto a Carlos da Maia e Zé Fernandes a João da Ega. As descrições de Eça permitem imaginar pormenor a pormenor os cenários da história e um dia gostava de visitar Tormes e a quinta que efectivamente existe e é explorada pela neta de Eça de Queiroz. Achei a história simplesmente deliciosa e naturalmente que recomendo a leitura desta obra tão antiga e ao mesmo tempo tão presente.


«O meu amigo Jacinto nasceu num palácio, com cento e nove contos de renda em terras de semeadura, de vinhedo, de cortiça e de olival.

No Alentejo, pela Estremadura, através das duas Beiras, densas sebes ondulando por colina e vale, muros altos de boa pedra, ribeiras, estradas, delimitavam os campos desta velha família agrícola que já entulhava grão e plantava cepa em tempos de el-rei D. Dinis. A sua quinta e casa senhorial de Tormes, no Baixo Douro, cobriam uma serra. Entre o Tua e o Tinhela, por cinco fartas léguas, todo o torrão lhe pagava foro. E cerrados pinheirais seus negrejavam desde Arga até ao mar de Âncora. Mas o palácio onde Jacinto nascera, e onde sempre habitara, era em Paris, nos Campos Elísios, n.º 202.»


Fonte: fnac.pt

domingo, 8 de agosto de 2010

Irlanda #7 - 11 de Junho

Acordar em Dublin é qualquer coisa de espectacular. Era capaz de me habituar a acordar em Dublin todos os dias. Era sim.

Começámos a visita do dia pelo Trinity College, a Universidade principal de Dublin, fundado em 1592 pela rainha Isabel I no lugar onde havia um mosteiro com monges Agostinhos. A ideia era que os anglicanos não abandonassem a Irlanda para estudar na Europa, onde predomina o Catolicismo.
Algumas das personagens mais famosas da Irlanda passaram pelo Trinity College. Só a partir de 1970 é que os católicos puderam começar a frequentar aquela Universidade.

Ao passarmos para o outro lado da ponte, avistámos um edifício antigo que é a Alfândega. Na outra margem há uma coluna de pedra calcária que marcou a chegada do povo viking.

A fachada principal do Trinity College tem duas estátuas de duas pessoas importantes: Burke e Goldsmith.
Já dentro da Universidade fomos visitar a biblioteca da Universidade e "Book of Kells", um livro onde estão os 4 Evangelhos que se pensa ter sido manuscrito na Escócia. Com o ataque dos vikings foi trazido para Dublin e guardado.






O espaço da Universidade é muito bonito, com construções antigas, dá mesmo aquele ar de Universidade cheia de história. Uma coisa muito curiosa que vimos nos jardins da Universidade foi caixotes do lixo que eles próprio fazem a compactação do lixo, funcionando a energia solar.

Seguimos a visita e andámos a passear nas ruas de Dublin, Marion Square - Oscar Wilde nasceu aqui, onde agora está a Irish American University, passámos pela National Gallery of Ireland, na Lyster House, onde desde 1945 funciona o Parlamento irlandês, até que chegámos às praças georgianas. As praças georgianas têm um propósito: como as casas não tinham jardim, era construído na praça um jardim comum fechado onde só entravam os moradores na praça. As portas de entrada das casas georgianas são uma de cada cor e têm um vitral por cima, em forma de leque, para dar luz ao hall de entrada. No rés-do-chão têm a sala de jantar e escritório. No primeiro andar está a sala de visitas. Na cave fica a cozinha e a despensa. A sala de visitas principal era o espaço mais amplo. No 2º andar estão os quartos e no último andar fica os aposentos da empregada e a sala das crianças brincarem. Esta topologia tem uma clara influência britânica. A Fitzwilliam Square é mais uma praça georgiana cheia de pequenas casas típicas. Só as casas que pertenciam à realeza é que tinham porta dupla. Numa outra praça georgiana, a St. Stephens Green, nos meses de Verão fazem-se concertos ao ar livre.



Em Dublin há um café histórico, o Bewley's, que é o nome da marca de chá mais famosa da Irlanda. Em Lawson Street  existe o pub mais pequeno de Dublin, é mesmo minúsculo. Na Grafton Street vimos a estátua de Molly Malone, uma vendedeira famosa na cidade.

O castelo de Dublin, construído em 1204, foi local de residência do Governador. A Catedral de Christ Church (protestante) estava ligada aos ingleses, enquanto a Catedral de St. Patrick (católica) estava ligada aos irlandeses católicos e pobres.






A paragem seguinte foi na Guinness para visitar a fábrica. A fábrica da Guinness ocupa 26 hectares. Arthur Guinness foi o responsável pela fundação da fábrica de cerveja. Teve 21 filhos e em 1759 assinou um contrato por 9 mil anos por uma renda anual para o espaço da fábrica de 45 libras. O local onde está a fábrica chama-se St. James Gate.


A cerveja baseia-se numa cerveja inglesa preta chamada Porter. A matéria prima utilizada para fazer a Guinness inclui: cevada malteada (torrada), água de Dublin, lúpulo e levedura. A cevada torrada é que dá a cor escura à cerveja. A água utilizada vem da Serra de Wicklow  que fica nos arredores de Dublin. Dizia-se, em tempos, que a cerveja era preta porque era feita com água do rio Liffey que tem as suas águas muito negras.





A cevada é transformada em malte (torrada), vai para o moinho triturar, junta-se água quente, filtra-se e junta-se o lúpulo que lhe dá um gosto picante. Ferve-se 90min, filtra-se de novo, arrefece e junta-se o fermento. Depois há o período de fermentação em que o açúcar se transforma em álcool e que dura cerca de 48h.





No final de todo o processo da visita fomos ao último andar da fábrica, ao Gravity Bar, o bar de provas da Guinness com vista a toda à volta para a cidade de Dublin.






Almoçámos na Dame Street num pequeno restaurante, e adivinhem lá, comemos o quê? Puré, pois claro!

A tarde foi livre para passear por Dublin e adquirir as últimas recordações.









À noite jantámos em Temple Bar, no bar do Hotel Arlington onde assistimos a um espectáculo de música tradicional irlandesa, uma das músicas europeias que manteve a sua vivacidade. Assistimos ainda a um espectáculo de sapateado. A Irlanda é um país com grande tradição musical, foi o único país que venceu 7 vezes o Festival da Eurovisão e obteve 2 segundos lugares. Usam-se alguns instrumentos em particular: melodeon (uma espécie de acordeão), a gaita de foles, a harpa, o banjo (uma espécie de guitarra redonda), a flauta irlandesa e a rabeca (violino). A harpa constitui o símbolo da Guinness por ser tão tradicional da Irlanda.







Depois de jantar, aproveitando que já estávamos em Temple Bar, fomos passear pelos pubs, ouvi música ao vivo, ver a alegria contagiante daquela gente e despedimo-nos de Dublin. Regressámos no dia seguinte a Portugal e eu trouxe a Irlanda, e em especial Dublin, no coração.