quinta-feira, 14 de julho de 2016

Assim foi Auschwitz, de Primo Levi


Nesta obra Primo Levi e Leonardo de Benedetti contam, através de registos da época da libertação, como era efectivamente viver em campos de concentração, as atrocidades que se cometiam, como era feita a selecção à chegada, enfim, um rol de descrições violentas e chocantes que nos levam a pensar como é que esta chacina pôde ter lugar no século XX?
Um livro que celebra os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial Em 1945, no rescaldo do fim da Guerra e da libertação dos campos de concentração pelas forças aliadas, o exército soviético pediu a Primo Levi e a Leonardo de Benedetti, seu companheiro de campo, que redigissem uma relação detalhada das condições de vida nos Lager. O resultado foi um dos primeiros relatórios alguma vez realizados sobre os campos de extermínio. Chocante pela objectividade e detalhe, tocante pela precoce e indignada lucidez, é um testemunho extraordinário daquela que viria a ser uma das vozes mais relevantes da antologia de memórias sobre o Holocausto. Assim foi Auschwitz recolhe esse relatório e vários outros textos de Primo Levi – inéditos até hoje - sobre a experiência colectiva do Holocausto, compondo um mosaico de memórias e reflexões críticas de inestimável valor histórico e humano, tão relevantes hoje, 70 anos volvidos sobre o fim da Segunda Guerra, como no tempo em que foram escritos.
Fonte: fnac.pt

Burnt


Brilhante. Adorei o filme, adorei o cenário de cozinha, adorei o stress e a euforia dos chefs na cozinha, adorei desde o primeiro minuto até ao último. Bradley Cooper é um actor de mão cheia, que pega naquele papel de chef perdido nos vícios mundanos e cria uma personagem forte, real e tão cheia.

Fiquei com vontade de pegar nos tachos e nas panelas e pôr-me a cozinhar pratos da moda.
Adam Jones é um célebre chef afectado pela fama que entra em colapso. Procurando refazer a sua vida pessoal e profissional, regressa a Londres e acaba tomando a dianteira de um restaurante de topo.
Fonte: mag.sapo.pt
Burnt no IMDB.

Youth



Um filme que começa por ser um pouco estranho e aborrecido mas à medida que a acção avança torna-se até agradável de assistir.
Fred e Mick são dois velhos amigos com quase oitenta anos que se encontram a desfrutar de um período de férias num hotel encantador, no sopé dos Alpes. Fred é um maestro e compositor aposentado, sem intenção de voltar à sua carreira musical que abandonou há muito tempo, enquanto Mick é um realizador, que ainda trabalha, empenhado em terminar o guião do seu mais recente filme. Ambos sabem que os seus dias estão contados e decidem enfrentar o seu futuro juntos. No entanto, mais ninguém para além deles parece preocupado com o passar do tempo.
Fonte: mag.sapo.pt
Youth no IMDB.

terça-feira, 5 de julho de 2016

O flagelo dos tempos livres

Perguntavam-me no outro dia o que fazia nos tempos livres. Tinha conversa para a tarde toda. Tantas coisas que gosto de fazer, outras tantas que efectivamente faço e mais umas quantas que estão em lista de espera. Se me perguntarem o que faço neste momento nos meus tempos livres, posso dizer que planeio viagens. Viagens baratas, em modo low cost que é assim que eu viajo. O orçamento é sempre curto, mas a vontade de conhecer equivale aos sonhos do maior euromilionário, então planeio tudo ao detalhe, procuro os locais de interesse, pesquiso opiniões, somo preços de bilhetes de avião ou de comboio a entradas em museus, encaixo tudo nos dias definidos e na sola das sapatilhas. Sou feliz a planear e era bem capaz de fazer disto vida se daqui viesse o meu rendimento. Nunca mais teria de trabalhar na vida, estes momentos de planeamento seriam felicidade minha. Posso nunca vir a visitar estes sítios, posso nunca tirar os planos do papel, mas enquanto os faço sou eu mesma, sou feliz.