segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Kodak Theatre

Se eu podia ir agora assistir aos Oscars até ao fim, esse evento anual tão conceituado que ocorre no Kodak Theatre? Podia, mas prometi que amanhã ia nadar 1000m de manhã e eu não gosto de faltar com o que prometo!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

The Sorcerer's Apprentice


Balthazar Blake (Nicolas Cage) é um feiticeiro que vive em Manhattan nos tempos modernos. A sua tarefa é defender a cidade do seu inimigo Maxim Horvarth (Alfred Molina) e matar para sempre a terrível Morgana (Alice Krige) presa numa matrioska junto com a sua amada Veronica (Monica Belluci). Para ajudar a combater as forças do mal precisa da ajuda de Dave Stutler (Jay Baruchel), um rapaz normal com um gosto pela ciência que se torna seu aprendiz por ser ele o "escolhido merliniano" com um potencial oculto capaz de derrotar Morgana.
É um filme da Walt Disney, para famílias, com uma história simples mas algo cativante, sem desempenhos relevantes dos actores, mas ainda assim com algumas cenas caricatas, como a dança das esfregonas.
Balthazar Blake é um mestre feiticeiro, na moderna Manhattan dos dias de hoje, que tenta defender a cidade do seu inimigo Maxim Horvath. Balthazar não consegue fazê-lo sozinho e recruta Dave Stutler, aparentemente um rapaz vulgar que demonstra um talento escondido. O feiticeiro oferece ao seu cúmplice involuntário um curso intensivo na arte e ciência da magia e, juntos, estes parceiros improváveis lutam para travar as forças das trevas. Será necessária toda a coragem que Dave conseguir reunir para sobreviver ao treino, salvar a cidade e conquistar o amor, à medida que se vai tornando O Aprendiz de Feiticeiro...
Fonte: cinema.sapo.pt
The Sorcerer's Apprentice no IMDB.

A Cabana, de Wm. Paul Young


Mackenzie Allen Phillips é um homem amargurado, pouco falador que deixou de acreditar em Deus no dia em que a sua filha Missy desaparece no acampamento havendo indícios de assassinato da menina numa cabana próxima. Mack teve de seguir com a sua vida com os outros filhos e a esposa mas aquela Grande Tristeza instalou-se para não o abandonar. Após quatro anos desde o dia em que viu Missy pela última vez, Mack recebe um bilhete que muda a sua vida, um bilhete de Deus convidando-o a regressar à cabana. Claro que a primeira reacção de Mack é de desconfiança, tentanto encontrar alguém que pudesse ter feito uma brincadeira de mau gosto deste tipo fazendo-se passar por Deus, ainda assim foi até à cabana e é aí que começa toda uma história de reflexão, de perguntas e respostas, de acusações dolorosas a Deus que não mudaram apenas a vida de Mack mas de todos à sua volta, incluindo o leitor que testemunha esta história. Todas as perguntas que invariavelmente fazemos sobre Deus são aqui colocadas por Mack.
Este é um livro essencialmente de reflexão e, ainda que tenha bons momentos de humor, parece-me aconselhado a pessoas que perderam entes queridos fora da ordem natural da vida.



"O mundo, em vários aspectos, seria um lugar muito mais tranquilo e aprazível se fossem as mulheres a governar." (p.147)

E se Deus marcasse um encontro consigo?
As férias de Mackenzie Allen Philip com a família na floresta do estado de Oregon tornaram-se num pesadelo. Missy, a filha mais nova, foi raptada e, de acordo com as provas encontradas numa cabana abandonada, brutalmente assassinada.
Quatro anos mais tarde, Mack, mergulhado numa depressão da qual nunca recuperou, recebe um bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à malograda cabana. Ainda que confuso, Mack decide regressar à montanha e reviver todo aquele pesadelo. O que ele vai encontrar naquela cabana mudará o seu mundo para sempre.
Fonte: fnac.pt

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

End of Watch


"End of Watch" conta a história de Brian Taylor (Jake Gyllenhaal) e Mike Zavala (Michael Peña), dois jovens agentes da polícia de LA que patrulham a zona X-13, uma das mais perigosas da cidade, zona de gangs, tiroteio, cartéis de droga e muita violência.
Quando num dia normal de vigilância pelas ruas da cidade se deparam com uma descoberta que envolve o cartel de droga que manda na zona, colocam em risco não só as suas vidas mas também as dos seus familiares.
É uma história sobre a honra, a coragem, o amor, a cumplicidade e a confiança, a família e a amizade. Taylor e Zavala não são apenas parceiros, são amigos, são como irmãos.
É um filme intenso e bastante realista, emocionante e duro, cheio de personalidade e com óptima interpretação dos dois actores principais.
Além dos grandes Gyllenhaal e Peña, o filme conta ainda com as participações de Anna Kendrick, Cody Horn, America Ferrera e Frank Grillo.
Foi, sem dúvida, uma boa surpresa.
No exercício da sua missão de servir e proteger, os policias Brian Taylor e Mike Zavala estabelecem uma poderosa amizade para garantir que regressam ambos a casa no "Fim do Turno". A única garantia que têm é que não existem garantias quando se patrulha as ruas de Newton, South Central, em Los Angeles- apenas uma das áreas mais infestadas de gangs e violentas da cidade. Quando, durante uma rotineira acção de fiscalização de trânsito, os dois polícias encontram e confiscam uma pequena quantidade de dinheiro e armas, acabam marcados para morrer por um dos mais notórios cartéis de droga.
Fonte: cinema.sapo.pt
End of Watch no IMDB.

Trouble with the Curve



Gus Lobel (Clint Eastwood) foi um dos melhores olheiros de baseball durante décadas, no entanto, a idade começa a afectar-lhe a vista e ele apura o sentido da audição para conseguir identificar uma jovem promessa nos jogos locais de baseball. Nos Atlanta Braves, equipa para a qual Gus trabalha, há pessoas de olho no lugar de Gus, afirmando que ele já não tem idade nem capacidade para olheiro e tentam desacreditar o seu trabalho.
Naquela que poderá ser a última oportunidade de Gus mostrar o que vale como olheiro, Pete (John Goodman), amigo de Gus há mais de 30 anos e director dos olheiros do clube, pede a Mickey (Amy Adams), filha de Gus, para que o acompanhe nesta viagem à Carolina do Norte. Mickey é uma advogada de sucesso que está a um passo de passar a ser sócia na empresa onde trabalha, ainda assim, Mickey põe a família à frente do seu sucesso e parte para acompanhar o pai teimoso e pouco comunicativo numa viagem que vai mudar a forma de relacionamento entre os dois.
Nesta viagem surge Johnny Flanagan (Justin Timberlake), um antigo jogador de baseball, na altura recrutado por Gus, que teve de abandonar a carreira de jogador devido a limitações físicas e se torna olheiro de outra equipa.
É um filme previsível, sem grandes surpresas, ainda assim é sempre um grande gosto ver Clint Eastwood no grande ecrã que tem sempre um desempenho brilhante do alto dos seus 83 anos.
Um dos momentos mais marcantes do filme foi ver a personagem de Clint Eastwood e de Amy Adams em duas ocasiões diferentes a cantar o refrão de "You're my sunshine" no Johnny Cash.

Gus Lobel foi um dos melhores batedores de basebol durante décadas e apesar dos esforços para tentar escondê-lo, a idade começa a pesar-lhe. No entanto, Gus recusa afastar-se do que poderá ser o início do final da sua carreira. Ele pode não ter escolha. O responsável dos Atlanta Braves começa a questionar o seu discernimento. A única pessoa que poderá ajudá-lo é a única pessoa a quem Gus nunca pediria ajuda: a sua filha Mickey, sócia de uma poderosa firma de advogados em Atlanta, cuja ambição a levou a chegar à administração da Sociedade. Mickey nunca foi próxima do seu pai, que não estava preparado para ser pai solteiro, depois da morte da sua mulher. Mesmo agora, nos raros momentos em que estão juntos, ele distrai-se facilmente com o que Mickey considera ser o seu primeiro amor: o jogo. Contra a sua vontade e mesmo com as objecções de Gus, Mickey junta-se a ele na sua última viagem à Carolina do Norte, colocando em risco a sua própria carreira para salvar a dele. Forçados a passarem tempo juntos pela primeira vez em anos, cada um faz novas descobertas – revelando verdades guardadas sobre o seu passado e presente que poderão mudar o seu futuro.
Fonte: cinema.sapo.pt
Trouble with the Curve no IMDB.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

The Switch



Kassie (Jennifer Aniston) é uma mulher perto dos quarenta bem sucedida profissionalmente que vê o tempo a apertar e a possibilidade de ter um filho a desvanecer-se, assim sendo toma a decisão de encontrar um dador e recorrer à inseminação artificial.
O melhor amigo de Kassie, Wally (Jason Bateman), o neurótico, não concorda em nada com a decisão dela mas ainda assim decide apoiá-la. Na festa do ritual do dador, Wally bebe uns copos a mais e, sem saber bem o que faz, troca o esperma do dador Roland (Patrick Wilson) pelo seu. Claro que a bebedeira o fez esquecer grande parte da noite e só 7 anos depois, quando Kassie regressa do Minnesota (para onde se mudou quando Sebastian - Thomas Robinson - nasceu) é que ele percebe que a criança é igual a ele, tem os seus tiques e manias, e começa a investigar o que se passou naquela noite.
O filme é levezinho, nenhum actor adulto salta à vista pelo seu desempenho, no entanto, o pequeno actor Thomas Robinson que interpreta o papel de Sebastian está muito bem em todo o filme. Os realizadores do filme deviam ter prestado mais atenção ao escolher uma criança com olhos castanhos quando os pais têm olhos azuis, geneticamente pais com olhos azuis (gene recessivo) não terão um filho com olhos castanhos.
O argumento tem muitos clichés, é daqueles de ver ao domingo à tarde, mas ainda assim é agradável.
Uma mulher solteira à beira dos 40 anos, e sem relação amorosa estável, decide que está na hora de ser mãe. Para isso recorre a inseminação artificial. Alguns anos mais tarde ela reencontra o seu melhor amigo que tem vivido com um segredo. Ele substituiu o esperma do dador pelo seu e é o pai da criança.
Fonte: cinema.sapo.pt
The Switch no IMDB.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Fashionices

O meu sentido de moda e fashionice é muito fraquinho, consigo combinar cores e pouco mais, mas de uma coisa tenho a certeza: leggings com camisolas curtas é um atentado. Tenham dó, leggings não são calças, tenho arrepios quando vou na rua e vejo miúdas com leggings mesmo mesmo apertadinhas combinadas com camisolinhas muito curtinhas. A sério, dói-me na vista, e não me venham cá falar de modas.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Date Night


Phil (Steve Carrel) e Claire Foster (Tina Fey) são um casal equilibrado e harmonioso, com dois filhos, que vivem nos subúrbios num bairro da classe média. Uma vez por semana saem para um jantar a dois no Teaneck Tavern na tentativa de a sua vida não cair na rotina, mas ao fazerem-no todas as semanas torna-se isso mesmo numa mera rotina. Quando ficam a saber que os seus melhores amigos se vão divorciar, e que tudo parecia correr bem entre eles, decidem inovar, Claire arranja-se num elegante vestido azul e Phil decide levá-la ao restaurante da moda em Manhattan, mesmo sem reserva. Enquanto esperam por uma mesa impossível, aproveitam a reserva feita em nome do casal Tripplehorn que não apareceu e vêem-se a braços com uma troca de identidades que se transforma numa noite cheia de emoções fortes, numa aventura perigosa perseguidos por polícias corrputos que ameaçam matá-los se eles não lhes devolverem o que (os Tripplehorn) roubaram.
O filme torna-se numa agradável mistura entre comédia e aventura com um leque de actores que faz inveja a muito blockbuster (Ray Liotta, Mark Wahlberg, Taraji P. Henson, Jimmi Simpson, Mark Ruffalo, James Franco, Mila Kunis). A dupla principal de actores, com o seu jeito para a comédia, permitem umas boas gargalhadas grande parte do filme.

Claire Foster: If we are going to pay this much for crab it better sing and dance and introduce us to the Little Mermaid!
Claire e Phil Foster são um casal suburbano que se arrasta no seu dia a dia e casamento. Até as suas "noites de saída" para jantar e cinema, se transformaram numa rotina. A fim de reacender a chama marital, visitam um bistro Nova-iorquino da moda, onde um caso de identidade trocada os precipita pela cidade a velocidades alucinantes, numa aventura sem descanso. Lembrando-os do que os tornava tão especiais juntos, Phil e Claire defrontam um par de polícias corruptos, um mafioso de alto gabarito - e um taxista louco - à medida que a sua saída se transforma numa noite que nunca irão esquecer.
Fonte: cinema.sapo.pt
Date Night no IMDB.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Troquei o Carnaval pelo Fado...


...e marquei presença na noite de sábado no Diligência.
Decidi não festejar o Carnaval e acabei numa noite de fados, cheia de boa disposição, risos, sangria, música e alegria.
O Carnaval já não é como os Outros Carnavais, e este ano não estava com grande espírito para os festejos associados a esta época, com máscaras e disfarces e a obrigatoriedade da diversão, por isso este ano troquei o Carnaval pelo Fado e que bem que me soube.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Selo


Já há muito tempo que não recebia um selo de blog. Obrigada Corisca, é sempre um gosto.
As regras são estas:


  • Postar 11 coisas sobre mim;  
  • Responder às 11 perguntas que nos foram atribuídas;   
  • Nomear 11 blogs com 200 ou menos seguidores, colocar o link do   blog e avisar sobre o prémio; 
  • Fazer novas 11 perguntas aos blogs nomeadas;
Isto não vai ser fácil que já respondi a um destes desafios mais do que uma vez, mas cá vão 11 coisas sobre mim:
  • Ando numa empreitada de leitura, o que se deve ao tempo livre que tenho
  • Sou fã assumida de rissóis, croquetes e tudo o que faça colestrol
  • Parte-se-me o coração com filmes com cães, simplesmente
  • Gosto de correr, mais que não seja para libertar a consciência e poder comer coisas que fazem mal sem me preocupar muito
  • Tenho a piscina ao pé de casa e ando sempre a dizer que hei-de ir nadar mas a preguiça toma conta de mim e acabo por nunca ir
  • Às vezes sou persistente, outras vezes quando vejo que não valerá o esforço, desisto à primeira
  • Faz-me falta o calor
  • Desconfio de pessoas que não falam sobre si
  • Sou de uma pontualidade britânica
  • Perdoo, mas não esqueço
  • Gosto de elogiar quem merece

Agora respondendo às questões que me foram colocadas pela Corisca.
  • Chá ou café?
Boa questão, mas escolho o café, claro, bebo-o mesmo com gosto não é por vício ou para me despertar, bebo mesmo porque gosto. 
  • Um pecado capital?
Não sou grande seguidora de nenhum pecado em particular, ainda assim lembro-me que a gula é coisa para se me adequar em certas e determinadas alturas.
  • Se pudesses nascer na pele de outra pessoa, quem seria e porquê?
Não sei mas prometo pensar sobre este assunto
  • Flor favorita?
Não tenho, gosto de flores bonitas na varanda e dentro de casa mas não tenho qualquer preferência e muitas vezes nem sei os nomes delas
  • A viagem mais louca que fizeste?
Louca pela idade, pela aventura e pela independência, aquela ida para o SW07 de mochila às costas
  • O programa de televisão mais trash que conheces?
Casa dos Segredos. 
  • O país em que gostarias de morar?
UK, se bem que no Brasil faz mais calor!
  • Um fétiche?
Há coisas que ninguém precisa de saber
  • Um defeito?
A mania de achar que tenho sempre razão
  • Uma palavra?
Família
  • Uma música?
Não há só tangos em Paris, de Cristina Branco.

Ao contrário das outras vezes, hoje não nomeio ninguém nem faço novas perguntas, hoje foi apenas em jeito de resposta.

Lawless


"Lawless" é baseado na história verdadeira dos irmãos Bondurant, Jack (Shia LaBeouf), Howard (Jason Clarke) e Forrest (Tom Hardy), uma família de traficantes de álcool no período conturbado da Lei Seca. O problema dos três irmãos chega de Chicago na figura do agente especial e corrupto, Charlie Rakes (Guy Pearce).  Os três irmãos, pessoas simples, não se curvam perante a autoridade corrupta e tentam levar o seu negócio avante, protegendo-se entre eles com grande lealdade.
Tem algumas cenas bastante violentas com personagens capazes de tudo, mas ao mesmo tempo emociona levando-nos a ficar do lado daqueles que contornam a lei.
É sempre um gosto ver Tom Hardy no grande ecrã.
A verdadeira história dos infames irmãos Bondurant, contrabandistas do estado da Virgínia que tentaram a sua sorte durante a lei seca. Neste épico de foras da lei, inspirado nos contos verídicos de Matt Bondurant, retratados no seu romance "The Wettest Country In the World", a lealdade dos três irmãos é posta à prova num dos mais notórios cenários de crime da história dos EUA.
Fonte: cinema.sapo.pt
Lawless no IMDB.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Henry's Crime


Henry Torne (Keanu Reeves) é um homem sem sonhos, que vive uma vida pacata e sem sal até ser preso por assaltar um banco, quando achava, na sua inocência, que ia para um jogo de softball. Henry é preso por um crime que não cometeu e na prisão conhece Max (James Caan), preso há 30 anos. Quando Henry sai da prisão decide ir cometer o crime que o mandou para a cadeia e define um plano para o assalto ao banco, com a ajuda de Max. Enquanto pensa no plano conhece Julia (Vera Farmiga) que é actriz no teatro ao lado do banco, a partir de onde se realizará o assalto.
A personagem de Keanu Reeves é pouco expressiva e meio apática e não lhe permite uma interpretação ao nível de outras que temos visto dele, ainda assim a história tem a sua piada. Não é um filme empolgante nem emocionante mas vale, claramente,  pela participação de James Caan.

Julie: Aren't you guys worried about getting caught?
Max: It's kind of a win-win situation for me.
Julie: Why?
Max: I like jail.
Um homem é enviado para a prisão por um crime que não cometeu, com um propósito desconhecido. Quando é libertado, envolve-se no plano para roubar um banco a partir dum teatro, que está situado ao lado do edifício do banco.
Fonte: cinema.sapo.pt
Henry's Crime no IMDB.

Apanhei o 6


Por ocasião de uma ida ao Hospital a uma consulta achei que a melhor forma era regressar de autocarro que o estacionar naquele hospital é coisa que me causa problemas nas entranhas.
Eu sei, andar de autocarro é chato porque estamos condicionados pelos horários e tal, mas eu divirto-me à grande cada vez que ando de autocarro e para isso só preciso escutar. Divirto-me a ouvir conversas alheias, fico ali a conter uma vontade de rir enorme, quando saio na minha paragem vou a rir até casa. Andar de autocarro é mais barato que ir ao teatro ou ao circo e também causa boa disposição.

"Toleou"

Percebes que a tua sanidade mental está a dar as últimas quando, ao fazer o almoço, danças ao som das músicas da Praça da Alegria.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Confundir a Cidade com o Mar, de Richard Zimler


No meu primeiro contacto com a escrita de Richard Zimler é-me apresentado um livro de contos, 16 contos que nos fazem viajar no tempo e no espaço e nos levam do Brasil a Buenos Aires, da Carolina do Norte à Europa com especial paragem em Portugal.
Os contos são bastante diferentes mas têm em comum a escrita crua, rude e sem filtros, quase chocante. A escrita culta de Richard Zimler vai passando por diversos temas polémicos e de difícil abordagem como o racismo, a homossexualidade, a emigração, a homofobia, a morte, os traumas, o suicídio, sempre tendo em conta que os contos habitualmente terminam de forma menos feliz. Ainda que se foquem em temas tão gritantes, o autor não deixa de se focar nas relações entre pessoas e nas emoções e isso é o fio condutor entre todos os contos deste livro.
Não posso aqui deixar de referir os dois contos que mais me marcaram, "A agradável superfície das coisas" e "Sina de Escarumba", uma leitura deliciosa.
Uma curiosidade: Zimler vive desde a década de 90 no Porto tendo adquirido também nacionalidade portuguesa.

Em "Confundir a Cidade com o Mar", Richard Zimler aborda temas muito diversos, centrando-se sempre nas relações humanas e nos sentimentos que atravessam gerações e que, num dado momento, mudam para sempre o rumo da vida dos intervenientes. Num registo muito diferente dos romances a que o autor já nos habituou, os 16 contos, que nos levam da Europa aos Estados Unidos, da Argentina ao Brasil, dos anos 50 à actualidade, abordam questões tão pungentes e controversas como o racismo, a homossexualidade, a emigração e a dificuldade de relacionamento entre as pessoas.
Por vezes escritos com uma crueza quase chocante, estes contos levam-nos a uma reflexão sobre a essência do ser humano e de como as situações que se nos deparam podem alterar irremediavelmente a forma como olhamos o mundo.
Richard Zimler nasceu em 1956 em Roslyn Heights, Nova Iorque. Formou-se na Duke University e completou um mestrado em jornalismo na Stanford University. Trabalhou como jornalista em S. Francisco durante uma década. Em 1990 mudou-se para Portugal, onde ensina jornalismo na Universidade do Porto. Tem actualmente dupla nacionalidade, americana e portuguesa. É autor de sete romances, incluindo os quatro livros que constituem a série de romances históricos sobre a família Zarco de judeus portugueses, que podem ser lidos em qualquer sequência.
Fonte: fnac.pt

Não esquecer #255

Fonte: Icanread

Safe House


Toby Frost (Denzel Washington) é um ex-agente da CIA que passou para o lado do inimigo há 10 anos e começou a vender informações secretas. Tem na sua posse um ficheiro com todos os nomes de pessoas de agências secretas do mundo com provas de corrupção. Depois de ser capturado pela CIA é levado para uma casa segura, um abrigo, onde o agente Matt Weston (Ryan Reynolds) tem a missão de tomar conta da casa. Assim que Frost chega, o local é atacado e destruído e Matt vê-se obrigado a fugir levando Frost consigo. É nesta altura que Matt tem de decidir em quem confiar e todos os seus passos e tarefas têm tudo para correr mal.
Este não é um filme de acção qualquer, tem muito carisma, um conjunto de actores brilhante e uma história que prende e cheia de ritmo.
Denzel Washington é brilhante, nunca desilude mas a par da sua excelente interpretação temos Ryan Reynolds num papel genial. Além destes dois actores, o filme conta ainda com outros nomes sonantes: Vera Farmiga, Brendan Gleeson e Sam Shepard.

Tobin Frost: You've done a fine job, Son. We'll take it from here. That's when you know you're screwed.
No último ano, Matt Weston sentia-se frustrado com o seu inativo e estagnado posto na Cidade do Cabo. Sendo um “porteiro” que deseja tornar-se num pleno agente, este leal operacional, tem esperado por uma oportunidade para provar o que vale. Quando o primeiro e único ocupante deste abrigo da CIA se revela como o homem mais perigoso que conhece, Weston prepara-se para cumprir o dever. Tobin Frost iludiu a sua captura por quase uma década. Um dos melhores operacionais que a CIA conheceu, o ex-agente dos serviços secretos entregou recursos e vendeu informação militar desde que se tornou um criminoso. Desde trocar segredos com a Coreia do Norte, a ajudar agentes infiltrados, os danos que ele provocou aos Estados Unidos são incalculáveis. Agora, volta à reserva com um segredo. Assim que Frost é interrogado, os mercenários chegam e destroem o abrigo de Weston. Numa fuga difícil, os pouco prováveis parceiros, devem descobrir se estes mercenários foram enviados por terroristas, ou por alguém dentro da CIA que irá matar qualquer um que se cruze no seu caminho. Agora Weston tem de decidir em quem confiar antes que os dois sejam eliminados do jogo.
Fonte: cinema.sapo.pt
Safe House no IMDB.

Charlie St. Cloud


Charlie (Zac Efron) e Sam (Charlie Tahan) são irmãos e têm uma cumplicidade enorme. Charlie é um velejador exímio ao ponto de conseguir uma bolsa de vela para estudar na Universidade.
Um acidente trágico ceifa a vida a Sam e Charlie é salvo no último minuto pelo paramédico Florio Ferrente (Ray Liotta). Nos 5 anos seguintes Charlie desistiu dos seus sonhos e começou a trabalhar no cemitério onde o irmão estava sepultado e, em virtude da promessa que fez ao irmão no seu funeral, todos os dias ao pôr do sol se encontra com o seu espírito numa clareira do cemitério. No dia em que reencontra a sua colega de escola, Tess (Amanda Crew), Charlie começa a ficar dividido entre a promessa ao irmão e a promessa de um recomeço na sua vida. O dom de Charlie de falar com o falecido irmão revela-se crucial quando a tempestade apanha Tess no mar sozinha no seu barco.
É um filme bastante emocionante que nos leva a pensar um pouco nos imprevistos que nos surgem e nas partidas que a vida nos prega. O desempenho dos actores, não sendo extraordinário, foi efectivamente bom.
Charlie St. Cloud é adorado pela sua mãe Claire e pelo seu irmão mais novo, Sam, tendo uma bolsa de estudo que o irá levar para longe da sua calma terra, no nordeste do Pacífico. Mas o seu futuro brilhante passa a ser apenas uma miragem quando uma tragédia cai sobre ele e lhe destrói todos os seus sonhos. Depois do inesperado regresso da sua colega do secundário, Tess, Charlie passa a crescer dividido entre o cumprir de uma promessa que fez quatro anos antes e seguir em frente com o seu novo amor. E à medida que encontra coragem para ultrapassar de vez o seu passado, Charlie descobre que a sua alma é aquela que mais merece ser salva.
Fonte: cinema.sapo.pt
Charlie St. Cloud no IMDB.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Herman José como Dino Meira

Herman José faz parte do humor da televisão em Portugal desde que me lembro. Teve os seus momentos mais felizes e outros que nem tanto, com programas que ou deslumbravam ou não convenciam.
Ainda assim nunca deixou de ser um homem de grande humor e sátira.
Ontem estava eu entretida a ver "A tua cara não me é estranha 3" (é verdade, gosto daquilo), eis quando senão aparece o próprio Herman vindo directamente da RTP, por especial favor, para uma interpretação. Relembrando os tempos do Herman Sic, só a título de exemplo, Herman interpretou inúmeras personagens, cantou muito e bem portanto não ia ali fazer nada que já não estivesse habituado.
O espanto foi Herman cantar Dino Meira. Ora, Dino Meira, esse nome da música tradicional portuguesa com músicas dedicadas especialmente aos emigrantes, fez parte da banda sonora da minha infância e ainda hoje quando ouço sai aquele sorriso nostálgico.
Ontem diverti-me muito a ver Herman na pele de Dino, foi realmente priceless.


P.S. - Já que o Herman José não pode criticar quem lhe paga na RTP veio para a TVI lançar uma farpa ao Governo. Lindo.

A Casa do Silêncio, de Orhan Pamuk


"A Casa do Silêncio" é um romance do escritor turco Orhan Pamuk, galardoado com o prémio Nobel da Literatura em 2006.
Na Turquia, perto de Istambul, há um lugar à beira mar chamado Forte-Paraíso, onde vive a viúva nonagenária Fatma que é a figura central desta narrativa. Fatma vive numa casa muito antiga com um anão, Redjep, o seu criado e filho bastardo do falecido marido de Fatma. No Verão chegam os três netos de Fatma para passar uns dias de férias, Faruk, Nilgune e Metine. Os pais destes morreram cedo e os netos são ainda as pessoas que sobram à velha Fatma. Faruk é o mais velho, é divorciado, dependente do álcool e historiador. Nilgune é comunista ainda numa fase de descoberta. Metine é estudante e tem o sonho de ir estudar para os Estados Unidos, mas no fundo acaba por ser um revoltado com a morte dos pais e com a falta de dinheiro da família. Redjep, o bastardo, que toma conta de Fatma tem ainda um irmão cujo filho, Hassam, tem um papel relevante no desenrolar da história, jovem fascista que se juntou às companhias erradas e cuja frustração com a sua vida o transformam num ser revoltado.
A história constrói-se através da narrativa destes seis narradores e as analepses recorrentes decorridas na narrativa de Fatma ajudam o leitor a compreender o passado daquelas personagens e toda a carga emocional que vem de trás. Pamuk conduz-nos numa viagem entre o passado e o presente, à luz da cultura turca.
Apesar da escrita simples e fácil de Pamuk, a história tem momentos muito parados e o enquadramento histórico é claramente insuficiente.
Numa pequena cidade portuária do Norte da Turquia, convertida em estância turística à Ocidental, existe uma casa meio arruinada onde vivem Fatma, uma viúva nonagenária, e Redjep, o anão que cuida dela. Todos os anos, no Verão, a idosa recebe os netos vindos de Istambul, três personalidades completamente distintas. A história decorre num ambiente de grande agitação política, cuja conflitualidade se reflecte nas experiências dos jovens, enquanto Fatma, refugiada nas suas recordações, nos permite articular passado e presente.
"A Casa do Silêncio" é o primeiro romance de Pamuk traduzido no Ocidente, da autoria daquele que viria a ser o Prémio Nobel da Literatura de 2006.
Fonte: fnac.pt