sexta-feira, 30 de abril de 2010

MBA Outdoor Weekend

Nos próximos dois dias a turma do MBA de Marketing e a turma do MBA para Executivos estarão na terra das castanhas doces, Arouca. A Frecha da Mizarela (na foto) e a Serra da Freita são locais de visita obrigatória. Vamos desenferrujar os ossos e fazer alguns desportos, se o tempo o permitir. Estamos animados e ao mesmo tempo cansados da carga de trabalhos que temos tido e por isso vamos aproveitar este fim de semana ao máximo e esperamos vir de lá muito cansados, mas cansaço físico, dores de músculos, arranhões e sono.


Fonte da imagem: aqui

Frase do dia #23

I get up every morning determined to both change the world and have one hell of a good time. Sometimes this makes planning my day difficult.
E.B. White (1899-1985)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

No tempo em que se escreviam cartas

Sempre gostei de escrever. Escrevia poemas. Escrevia textos em prosa. Escrevia histórias. Escrevia cartas. Sim, escrevia cartas. Escrever uma carta era um acto quase sagrado, sentava-me na minha secretária com um papel de rascunho e um lápis, pensava em tudo o que queria escrever e punha mãos à obra. Riscava, corrigia, re-escrevia, lia, passava a limpo, relia e finalmente enviava.
Comecei a escrever cartas aos 7 anos. Escrevia aos primos que estavam longe e que não via frequentemente. Escrevia aos amigos que fazia na praia e que só via de ano a ano. Conheci a Filipa num Verão na praia, em mil novecentos e troca o passo, todos os anos em Agosto ela voltava à praia e eu lá estava à espera da minha companheira de férias. Temos muitas histórias juntas. Escrevemo-nos durante 8 anos. Contavamos as novidades, as tristezas, os desamores, as alegrias, as vitórias, era um acto descritivo daquilo que se ia passando nas nossas vidas.
Essas cartas foram alimentando a nossa amizade. Hoje a Filipa é uma mulher casada e já não a vejo há cerca de quatro anos. Um dia vou ao Porto e telefono-lhe.
Ainda hoje quando recebo uma carta sinto o mesmo que sentia há 10 ou 15 anos. Numa época em que já só se mandam emails e sms's, sabe mesmo muito bem receber uma carta ou um postal.


Fonte da imagem: Flickr

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Tenho o sonho de...


um dia viver aqui, seja por uma semana, um mês ou um ano.
Porto Côvo que tanto me encantas.
Porto Côvo que tantas boas recordações me trazes.
Porto Côvo, simplesmente.

Fonte da imagem: Município de Sines

segunda-feira, 26 de abril de 2010

The ugly truth

Comédia romântica típica. Mas por que razão vejo sempre a Katherine Heigl a fazer papéis de trintona à procura do príncipe encantado? A mulher até se safa neste estilo, mas gostava de a ver interpretar outro género de personagens. O Gerard, lindo e com barba de 3 dias, um encanto de moço, interpreta uma personagem muito caricata. Rebelde, frio, duro, sincero, mas ao mesmo tempo um sentimentalista do pior. Este filme tem o seu "quê", tem piadas que fazem rir, tem situaçṍes lamechas, portanto, é um bom companheiro para uma hora e pouco de um domingo cansado.

Abby Richter é uma romântica produtora de um programa da manhã, cuja busca pelo Sr. Perfeito a tem deixado solteira. No entanto, as audiências do programa estão a decrescer cada vez mais e o seu patrão contrata Mike Chadway, uma personalidade forte da TV. Este promete mostrar de forma nua e crua como funcionam as relações entre os homens e as mulhres...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Coisas de mulher #1

Há dias em que uma pessoa sai de casa para comprar 2 ou 3 peças de roupa, para não andar sempre com a mesma...

[um àparte]
sim que mulher que é mulher acha sempre que anda todos os dias com a mesma roupa e que não tem mais nada para vestir e eu não sou excepção...
[/um àparte]

...e chega a casa com uma caixinha que traz lá dentro umas sandálias lindas, altas, frescas, a apetecer Verão, a apetecer passeios pelo jardim da cidade, ou pela rua em frente ao mar, pela passadeira que entra pela praia. Apetece Verão e apetece férias, daquelas com muito descanso, caipirinhas e caracóis.



Detalhes da compra:
Loja: Quebramar
Tamanho: 37 (se alguém se quiser chegar à frente e oferecer-me as azuis, eu deixo)
Preço: uns pesarosos 85 euros


Whatever works

Provavelmente, no meu top3 de filmes do Woody Allen. "Whatever works" conta a história de um homem de Nova Iorque (Boris), um hipocondriaco compulsivo, um auto-proclamado génio, um suicida de falhado, um solitário, um rabugento, um egoísta, um revoltado com o mundo que acha que toda a sociedade é atrasada mental encontra a felicidade ao lado de uma jovem fugitiva, ingénua e pouco culta. Os monólogos de Boris, interpretado por Larry David, são absolutamente fantásticos e de rir até às lágrimas. É um filme bastante divertido que prende pela história, pelas palavras, pelas personagens, pelo decorrer da acção, pela crítica à sociedade, aos valores e crenças.

Woody Allen está de regresso à cidade de Nova Iorque com uma comédia pouco convencional sobre um excêntrico misantropo e uma ingénua e influenciável jovem fugitiva. Quando os seus tensos e irritáveis pais chegam para a salvar, eles são rapidamente enredados em acontecimentos românticos inesperados (levando-os para fora do seu mundo…). Todos vão descobrir que encontrar o verdadeiro amor se resume à combinação da sorte e de apreciar o valor de que Tudo pode dar Certo...

Fonte: cinema.sapo.pt

segunda-feira, 12 de abril de 2010

No Teu Deserto, de Miguel Sousa Tavares

Uma histórial real, antes de mais. Uma história vivida na primeira pessoa por Miguel Sousa Tavares. Miguel Sousa Tavares conta a história daquela que seria a sua viagem mais marcante, a travessia do deserto do Sahara e todas as peripécias e entraves que lhe surgiram pelo caminho. Nesta história entra Cláudia, a sua companheira de viagem que tão depressa o tira do sério como o encanta. Uma história emocionante para se ler de um só fôlego.

“Esta história que vos vou contar passou-se há vinte anos. Passou-se comigo há vinte anos e muitas vezes pensei nela, sem nunca a contar a ninguém, guardando-a para mim, para nós que a vivemos. Talvez tivesse medo de estragar a lembrança desses longínquos dias, medo de mover, para melhor expor as coisas, essa fina camada de pó onde repousa, apenas adormecida, a memória dos dias felizes.”

Fonte: fnac.pt

domingo, 11 de abril de 2010

A Elegância do Ouriço, de Muriel Barbery

A Elegância do Ouriço, escrito por Muriel Barbery, é um relato a duas vozes, uma porteira auto-didacta que esconde o seu interesse pela literatura e arte e uma criança de 12 anos, sobredotada, que se sente aprisionada na sua cultura rodeada de gente que vive das aparências (a sua própria família e os vizinhos) que almeja suicidar-se quando completar 13 anos depois de lançar o fogo à sua residência. A história passa-se em Paris, numa rua chique onde mora parte da nata da cidade-luz.
Ao início achava o livro terrivelmente aborrecido, com um vocabulário muito próprio que me fazia recorrer frequentemente ao dicionário, mas com o avançar da história começa a tornar-se mais acessível e cativante. A amizade entre a porteira e a menina surge por um acaso e, apesar de durar pouco tempo, transforma a visão que as duas têm da sociedade, do valor da amizade e da vida.

Este romance a duas vozes alternadas decorre num edifício situado num bairro rico de Paris e habitado por uma burguesia rica e snobe. Renée é uma porteira de 54 anos, cultíssima e autodidacta. Porém esconde-se por detrás da figura humilde que todos esperam ver numa porteira e fá-lo com um humor satírico. Paloma é uma adolescente superdotada de 12 anos, intensamente consciente da vacuidade do destino que a espera. Também ela se esforça por esconder a sua inteligência e o olhar demasiado lúcido com que encara sobre o mundo e a elite a que pertence. Esta jovem decidiu suicidar-se no dia em que completasse treze anos. Mas tudo isso mudará com a chegada de um japonês, o senhor Ozu...

Fonte: fnac.pt

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Cornetos de Chocolate e finos

Há pequenas coisas que sabem tão bem como sair de casa à quinta-feira à noite para ir ao Cartola comer um Corneto de Chocolate assim de repente. O estudo ficou em stand-by mas não azedou, estava lá no mesmo lugar quando voltei.
Foi engraçado ver aquela juventude estudantil pelas ruas, expectactivas em alta, roupas em baixa (ou será em falta?).
A repetir, pois com certeza. Voltamos lá na semana que vem? Mas para a próxima quero um Magnum de amêndoa!

Fonte da imagem: aqui

Não esquecer #24

Ah pois é...

Fonte da imagem: I can read

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Não esquecer #23


Ando a pensar nisto...

Fonte da imagem: thingsweforget

Das noites curtinhas

Com um exame sexta-feira, outro no sábado e dois trabalhos para entregar no sábado, além do resto da vida e do mundo que não páram, o cenário tem sido mais ou menos como o da imagem, só que à luz do candeeiro e às tantas da noite com uma caneca de chá ao lado.
Ai se me apanho no domingo...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Um dia #7

Um dia volto a Paris.

Hoje a Kris fez acordar em mim um desejo adormecido: voltar a Paris. Estive em Paris faz este mês 10 anos. Durante 3 anos moemos o juízo à professora de Francês para nos levar a Paris e no último ano ela cedeu e organizámos uma viagem à cidade-luz de que tanto tínhamos ouvido falar. Fomos nas férias da Páscoa, o nosso grupo de amigos foi todo. Aquela viagem ficou-nos marcada, ainda hoje falamos disso quando nos encontramos todos, o que acontece menos vezes do que aquilo que gostaria.
Visitámos o Palácio de Versalhes e os seus jardins, a Torre Eiffel, o Arco de Triunfo, passeámos nos Champs-Élysées, visitámos a Disneyland e o Futuroscope (este último já em Poitiers). Passeámos no Bateaux Mouche nas águas do Sena, vimos em Paris à noite, vimos o Moulin Rouge, por fora, e percebemos porque é aquela cidade apelidada de cidade-luz.
Fica aqui prometido, a mim mesma, que um destes dias apanho um avião para Paris...

Fonte da imagem: aqui

quinta-feira, 1 de abril de 2010

CD #4 - Pedro Abrunhosa e Comité Caviar - Longe

Dia 12 de Abril é o dia de lançamento do novo álbum de Pedro Abrunhosa e Comité Caviar, a banda que surge agora a acompanhar o músico, banda composta por alguns elementos antigos dos Bandemónio. Já encomendei o álbum em período pré-venda e será o CD de Abril. A novidade? Vem assinado pelo músico.
Tenho uma ligação história com Pedro Abrunhosa, comecei a ouvi-lo por influência do meu irmão aos 9 anos quando lançou o álbum Viagens. Sabia, e ainda hoje sei, de cor as letras de "Socorro", "Viagens" e "Tudo o que eu te dou". A discografia de Pedro Abrunhosa foi-me acompanhando à medida que os anos passavam, à medida que crescia, à medida que encerrava e começava etapas da vida. É por isso que o som de Pedro Abrunhosa soa-me sempre a familiar.
Deixo aqui o vídeo do single de lançamento deste novo álbum, "Vamos fazer o que ainda não foi feito":

Não esquecer #21

Fonte da imagem: I can read

Um dia #6


Um dia volto a praticar natação regularmente.

Fonte da imagem: aqui