quinta-feira, 30 de abril de 2015

52 coisas em 52 semanas - update à 18ª semana do ano (30 Abril)

1 - Correr uma meia maratona - a cumprir (pouco) o plano de treinos
2 - Ler pelo menos um livro por mês - 4 meses - vergonhoso, só li 3 livros. Parece fácil...
3 - Fechar o planeamento de duas viagens - uma viagem planeada e feita. A outra ainda nem sei se e onde será.
4 - Visitar a Madeira e os primos que lá vivem - fomos, e voltaremos, voltamos sempre. Gostamos mais da Madeira que batatas fritas com segurelha.
5 - Escrever - 1 crónica e meia, na mesma.
6 - Celebrar os aniversários como eles merecem ser comemorados
7 - Não comprar botas novas - até agora consegui cumprir. Ainda bem que não prometi nada com sandálias...
8 - Perder 4 Kg - Na mesma.
9 - Visitar uma cidade europeia - Amesterdão, já foste!
10 - Fazer uma viagem em família
11 - Mudar de emprego
12 - Poupar tudo o que conseguir - Despesas com revisões do carro dão cabo do orçamento à pessoa.
13 - Não comprar um único livro - até agora consegui cumprir
14 - Reduzir a despesa em supermercado - está a ser fácil, é não ir lá todas as semanas. Se não há fiambre come-se queijo, se não há queijo come-se manteiga. Não há iogurtes? Bebe-se chá. Assim se lá não for, não se gasta dinheiro!
15 - Beber 2L de água por dia  - até agora consegui cumprir
16 - Fazer 30 anos (parece uma resolução parva mas implica chegar lá)
17 - Ser feliz - working on it
18 - Passar um fim de semana com amigos num qualquer sítio rural deste país
19 - Fazer um vídeo com vídeos e fotos desde que a Leonor nasceu até 1 ano
20 - Ir à missa - ainda só fui à Missa de Promessa dos Escuteiros do meu afilhado, mas fui madrinha de Promessa.
21 - Arrumar e organizar o sótão
22 - Jantar com os amigos mais vezes, como antigamente - aos poucos vamos lá
23 - Ir à Revista e ao Teatro - Portugal à Gargalhada de Felipe La Feria no Politeama
24 - Aprender a desenvolver para iOS - working on it
25 - Organizar o baptizado da Leonor - working on it
26 - Transformar os fins de semana em dias mais produtivos
27 - Tirar mais fotografias com a máquina e menos com o telemóvel - só em Amesterdão é que a máquina ganhou esta guerra
28 - Ouvir mais música
29 - Cultivar a solidariedade - Invisible Children, Contributo para ajudar a Ilha do Fogo depois do vulcão, Donativo para a Operação Nariz Vermelho
30 - Procurar motivação mesmo nas coisas mais chatas
31 - Arriscar
32 - Mais determinação e menos preguiça
33 - Desenvolver a minha app de livros
34 - Vender ou dar o que tenho a mais - já ando a encaixotar
35 - Actualizar a minha música
36 - Organizar o backup de fotografias - Done
37 - Andar mais vezes de salto alto - Tenho mais uns sapatos de salto alto, vamos lá ver se me lembro deles de manhã. até agora não está a acontecer.
38 - Não desistir de publicar um artigo
39 - Não desistir dos meus pequenos projectos pessoais
40 - Passar um fim de semana num turismo rural
41 - Planear e projectar
42 - Concretizar
43 - Aproveitar melhor o tempo, especialmente durante a semana
44 - Planear melhor as refeições
45 - Organizar a festa de 1 ano da Leonor - working on it
46 - Levar a Leonor a conhecer sítios e lugares - já conhece um bocadinho da Madeira
47 - Não esquecer a palavra do ano
48 - Arrumar o armário das caixas de plástico (também conhecidas por tupperwares)
49 - Tentar encaixar mais um desporto
50 - Fazer muitos bolinhos na areia da praia
51 - Aprender a fazer qualquer coisa à mão
52 - Fazer prendas de Natal

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Encontros do acaso

Encontrei por acaso uma colega da Escola Secundária que não via há alguns anos. Se a tivesse encontrado há 10 anos provavelmente estaríamos ambas de salto alto, cabelo impecavelmente penteado, quiçá maquilhadas e cheias de bom aspecto. Ontem estávamos de cabelo apanhado, com a cara com que acordámos, algumas olheiras e sapatilhas, e ambas procurávamos sapatos...para criança.
A (matern)idade faz isto às pessoas, pelo menos às que deixam. Quem nos viu e quem nos vê!
A minha mãe passa a vida a dizer que eu me devia arranjar melhor, mas eu sou feliz assim!

Casa na Duna, de Carlos de Oliveira


Casa na Duna é um romance de 1943 passado na zona da gândara numa época lá muito atrás, quando os camponeses tinham grandes dificuldades económicas, havia muita miséria e fome e os fidalgos se aborreciam com a vida monótona que levavam. 
A história foca-se em Mariano Paulo, dono de uma quinta na aldeia de Corrocovo, que faz o que pode para evitar a compra de máquinas para trabalhar a quinta. O seu filho, Hilário, é um estroina conflituoso que não tem qualquer interesse em nada, e não se prevê que vá fazer alguma coisa da vida. É um retrato de uma sociedade exploradora e explorada tendo como cenário as areias brancas das dunas do mar da gândara.
Casa na Duna foi publicado pela primeira vez em 1943.Aqui não sabemos o que mais admirar — da desenvoltura da escrita à densidade do tema, passando pelas principais personagens, jamais reduzidas a caricaturas. Isto num autor que, à época, só tinha 22 anos!Corrocovo, a aldeia da novela, funciona como poderosa metáfora de um país arcaico e claustrofóbico, ainda dominado pela atmosfera rural. Lá, como no Portugal inteiro, há homens a viver como os bichos. Mas o seu empenhamento social não leva o autor a perder uma atracção quase poética pela natureza. Abundam descrições sugestivas como esta: Hilário gostava do Inverno à solta. Céus a desabar, casebres submersos, pinhais vergados ao peso das bátegas, água e vento contra a janela. Passava as noites acordado enquanto o ar de roldão devastava tudo. Ocorriam-lhe histórias nebulosas da infância. Bruxas, lobisomens, botas de sete léguas.O grande fascínio deste livro surge ao nível da técnica estilística: o autor joga com mudanças súbitas de tempo, de forma verbal, de sujeito narrativo. Por influência do cinema, recorre a flashbacks para diversificar a acção. Inspirado em autores como Hemingway, Caldwell e Jorge Amado — que marcaram todo o neo-realismo português —, cultiva o parágrafo curto, seco, incisivo. Nesta prosa não há um adjectivo a mais, nem um vocábulo fora do lugar. Por sua vez, também ele influenciou outros: é nítido o parentesco entre Casa na Duna e O Delfim (1967), de Cardoso Pires.Carlos de Oliveira (1921-81) deixou-nos uma obra de ficção lamentavelmente curta, com apenas cinco títulos editados em 35 anos, mas de qualidade indiscutível. Basta que a memória ceda apenas um momento para os mortos estarem perdidos, escreveu ele em Casa na Duna. Até por isso, é urgente lembrá-lo. E lê-lo.Pedro Correia — Diário de Notícias.
Fonte: fnac.pt

terça-feira, 21 de abril de 2015

These days we go to waste like wine

Qual a probabilidade de estares a ouvir Brandie Carlile, que não ouvias vai para cima de um par de anos, e ao mesmo tempo abrires a app timehop e veres que há 5 anos estavas a ouvir precisamente a mesma música que está a tocar neste momento?

Há coincidências do caraças.

Coisas de mulher #10

Sou menina de bonés porque no Verão trago sempre o cabelo apanhado num rabicho e é fácil arrumá-lo num boné. No entanto, este ano decidi que quero um chapéu de palha, assim daqueles mais pequenos, nada de grandes abas. Tem de ser. Vi por aí umas montras com chapéus de palha bem bonitos. Já experimentei um e não me ficava bem mas não vou desistir até encontrar um que me encaixe que nem uma luva.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Auto-tremeliques

Tenho cá para mim que hoje em dia já nada é feito para durar uma vida, especialmente os carros. O visor do rádio do meu carro foi acometido de um ataque de tremeliques agudos. A luz que permite ver que estação de rádio estou a ouvir decidiu tremer, pronto.
Aquilo andava-me a fazer uma certa aflição, começava a piscar os olhos vigorosamente de cada vez que olhava para o visor e o via a piscar em modo aflitivo. Hoje acendeu-se-me uma luz na cabeça e pensei "será que se aplica aqui o truque da pancadinha?". Assim como pensei, depressa executei. Dei uma pequena e leve pancadinha por cima do visor e, subitamente, passou-lhe o tremelique.
Está visto, se o carro um dia decidir não andar, vai levar pancadinhas até voltar a andar.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Ai TAP, TAP...

Não faço parte do grupo que viaja de avião com muita frequência em trabalho, nem sequer faço parte do grupo que se mete num avião todos os meses, também não faço parte do grupo que só viaja em companhias de renome. Eu pertenço ao grupo que viaja de avião sempre que pode mas em companhias low cost porque o que me interessa não é ter direito a jornal  e água de marca em copos de vidro naquelas duas horas em que estou metida dentro do pássaro de metal, o que me interessa é chegar ao destino e começar a calcorrear as ruas do destino.
Hoje comecei a manhã a ver as notícias da greve da TAP. Em breve irei viajar para uma cidade europeia, acho que nem vai coincidir com o período de 10 dias de greve que a TAP definiu, ainda assim o meu primeiro pensamento foi "ainda bem que vou numa low cost..."

quarta-feira, 8 de abril de 2015

O tempo perguntou para o tempo qual é o tempo que o tempo tem

Faz-me falta tempo para me organizar, para planear, para arrumar algumas tarefas pendentes há muito tempo, algumas delas demoradas, mas quando me vejo com um bocadinho pequeno de tempo extra, nunca sei o que fazer com ele. Que ironia esquisita.

Há uma altura na vida #3

...em que já não te importas com o que os outros pensam de ti, do que vestes, do que dizes e do que fazes.

Eu gostava de... #14

...conhecer o país que no ano passado viu nascer a minha sobrinha, o Vietname, de Norte a Sul, desde Hanoi a Ho Chi Minh passando por Sapa, Ha Long Bay, Hue, Hoi An, Phu Quoq, Delta do Mekong, e por aí fora. Essa viagem está nos planos, um dia há-de acontecer.


Não me lembro

Não me lembro da última vez que pintei as unhas, talvez tenha sido num dos últimos baptizados a que fui no ano passado. Terá sido Setembro? Não tenho paciência. Ter de pintar, deixar secar, outra camada, seca de novo, depois aquele verniz transparente por cima para não acordar com as unhas cheias de marcas do cobertor. Tenho muitas outras prioridades, vem tudo à frente de pintar as unhas, a começar por passar tempo a brincar com a Leonor depois de a ir buscar à escola, ajudá-la a caminhar, ou ensinar-lhe o nome dos objectos de compõem a casa.
Desleixada? Talvez um bocadinho, mas o tempo não estica e há prioridades na vida e a maior de todas tem quase 11 meses e chama-se Leonor.