quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

"Ano novo, vida nova

É aqui que se põe um fim...e como se põe um fim quando se gosta?

Não há forças para continuar numa luta desenfreada, não há feedback! Todos dizem "ano novo, vida nova", também eu poderia dizer isso no sentido em que ia fazer tudo para as coisas voltarem melhor do que eram, mas agora não consigo, não sou capaz. Desarmaram-me. As armas e as esperanças cairam num alçapão sem fundo.

E agora digo "ano novo, vida nova", com o significado de quem segue em frente, de cabeça erguida, com a dignidade que me resta por saber perder, com a mágoa de não ter conseguido, mas com a consciência tranquila de ter tentado. De que me vale a consciência agora? Não consegui o que queria...e só lembrar-me disso faz-me saltar lágrimas aos pares que me caem sobre as teclas e mancham a alma.

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

domingo, 26 de novembro de 2006

Fazes-me falta

Este era o título de um livro de Inês Pedrosa, livro esse que um dia comecei a ler devido à espectativa do título...nunca o cheguei a acabar, o texto não estava à altura do título!
E hoje apetece-me dizer-te isto: fazes-me falta!

sábado, 25 de novembro de 2006

Circo de Feras

A vida vai torta
Jamais se endireita
O azar persegue
Esconde-se á espreita

Nunca sei um passo
Que fosse correcto
Eu nunca fiz nada
Que batesse certo

E enquanto esperava
No fundo da rua
Pensava em ti
E em que sorte era a tua
Quero-te tanto
Quero-te tanto

De modo que a vida
É um circo de feras
E os entretantos
São as minhas esperas

E enquanto esperava
No fundo da rua
Pensava em ti
E em que sorte era a tua
Quero-te tanto
Quero-te tanto

(Xutos e Pontapés)


E assim vai a minha vida...dirigida por uma linha curva que a cada curva encontra um precipício!

terça-feira, 21 de novembro de 2006

sábado, 11 de novembro de 2006

Devagar

Devagar
se o vento não mudar
vou dar até sentir
que há uma razão para crer
que é bem melhor existir
não sei
não vejo luz em mim
tão pouco em mais alguém
só quis tocar o céu
não quero mal a ninguém
eu sei
diz-te a canção do medo
vê se um dia o tempo nos traz
mas perde a noção do tempo
quando eu amo é sempre devagar.

Tenho-vos aqui...

Tanta coisa para dizer, tanto para sentir...
A vida é frágil, cada dia que passa, cada notícia na televisão, cada acontecimento aqui mais perto, me faz aperceberm que de um dia para o outro a vida pode mudar radicalmente! Num dia temos tudo para ser felizes, e no dia seguinte deparamo-nos com a perda de uma pessoa que amamos! Sempre ouvi dizer que a vida nos pregava partidas...e agora começo a perceber os fundamentos dessa expressão!
Os amigos...esses são a parte mais importante da nossa vida! Estão lá quando precisamos, mesmo sem saber o que fazer para ajudar em algumas situações...só o facto de saber que estão ali para o que der e vier, já nos fazem sentir melhor!
Faz-me bem passar tempo de qualidade com os amigos...com aqueles amigos de sempre, com os novos amigos que serão para sempre...
Quero poder ter mais tempo para eles, ter mais tempo para mim, para me sentir bem com eles, porque sei que é a eles que devo quem sou hoje! É bom ter-vos aqui:

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Noites como a de ontem...


São noites como a de ontem que me fazem questionar se as opções que fiz ao longo da vida foram as mais acertadas!
Não me arrependo das escolhas que fiz, entrei no curso que queria, mas a noite de ontem fez-me lembrar que nem só de trabalho a vida é feita! Sim, o trabalho é essencial, mas o que me vou lembrar daqui a uns anos, o que me vai fazer sorrir são as noites passadas com os amigos. Não há nada melhor que ir às Amarelas e encontrar aquelas pessoas que não vemos há tanto tempo, de quem até temos saudades e não sabemos, e depois subir aquela escadaria infinita e ir a um convívio, e pelo caminho encontrar mais pessoas conhecidas!
Foi isso que me fez sair de casa ontem apenas por duas horinhas! E soube tão bem!

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

São tres quilos de paciência, faz favor...

Há dias em que a paciência não chega para as encomendas...hoje é um desses dias! As pessoas por vezes não se apercebem do carinho, da dedicação, da atenção que lhes prestamos, e quando alguma coisa corre mal somos a primeira pessoa que procuram para aliviar a raiva, tratam mal, magoam, abrem feridas já quase saradas, e ainda não contentes com isso fazem ameças! E agora eu pergunto: porque é que depois de tudo isto repetidas inúmeras vezes, as continuamos a tratar com carinho, a preocuparmo-nos com elas, a fazer-lhes as vontades... Seremos estúpidos, amigos dedicados, masoquistas ou nenhuma destas opções?

Preciso de respostas...até que a minha paciência se esgote!

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Tempestade no meu mar


Sinto-me confusa, baralhada...
Os últimos acontecimentos têm feito com que me sinta confusa no que diz respeito ao que sinto em relação a algumas pessoas!
Quanto mais me convenço que as coisas estão a acalmar, mais depressa perco o controlo da situação e o meu leme conduz-me para um lugar que a minha racionalidade não quer...


O meu barco está à deriva...não sei quando a tempestade irá acalmar e o mar levar-me a bom porto! Mas sei que quando esse dia chegar, terei consciência que foi preciso dobrar o Cabo das Tormentas para chegar ao lugar tão esperado.

sexta-feira, 14 de julho de 2006

Querer...

"Depois vem a altura em que se quer tudo outra vez.
Tal e qual. Antes de se ser adulto ou coisa parecida.
Sabes que nunca se volta a ser o que era.
Porque o tempo tem instrumentos de tatuar e o segundo nao volta igual.
Guarda-se tudo na caixinha...pequena.
Que se abre de vez em quando e volta-se a nocao que no presente.
Quer-se tudo outra vez"

Tiago Bettencourt