quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
sábado, 13 de dezembro de 2014
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Ninguém Escreve ao Coronel, de Gabriel Garcia Marquez
Neste romance Gabriel Garcia Marquez conta a história de um coronel e da sua esposa que vivem de forma miserável. O coronel espera há 15 anos a carta da sua reforma por ter sido coronel na Guerra dos Cem Anos , mas ela teima em nunca chegar e a única coisa que têm, e que de certa forma está também a dar despesa, é um galo de lutas, uma herança do seu filho Agustin, que foi assassinado. Esse galo é mais uma boca para alimentar quando o casal já passa tanta fome que chega a colocar pedras a cozer para os vizinhos não perceberem que há dias em que não se come naquela casa.
A velhice, a doença, a solidão, a pobreza, a fome, são temas que não deixam o leitor indiferente.
Escrito em poucas páginas e num estilo despreocupado, este livro lê-se de uma assentada, apesar de se chegar ao fim a querer saber um pouco mais da vida do casal. É inevitável conter o sorriso no último desabafo do coronel que parece ter chegado ao seu limite.
Um dos romances que definiu García Márquez como escritor. Num estilo puro e transparente, com uma economia expressiva excepcional que marcava já o seu futuro como escritor, García Márquez narra com brilho inaudito a história de uma injustiça e violência: um pobre coronel reformado vai ao porto esperar, todas as sextas-feiras, a chegada de uma carta oficial que responda à justa reclamação dos seus direitos por serviços prestados à pátria. Mas a pátria permanece muda… Prémio Nobel de Literatura em 1982, Gabriel García Márquez nasceu na Colômbia em 1928. Da sua vasta bibliografia destacamos os romances Cem Anos de Solidão, O Outono do Patriarca, O Amor nos Tempos de Cólera, Crónica de Uma Morte Anunciada, O General no Seu Labirinto, Doze Contos Peregrinos, Do Amor e Outros Demónios, Notícia de Um Sequestro e A Aventura de Miguel Littín Clandestino no Chile, assim como o primeiro volume do seu livro de memórias Viver Para Contá-la, todos eles publicados nesta colecção. Memória das Minhas Putas Tristes, editado em 2005, é o seu mais recente romance.Fonte: fnac.pt
20 anos de "Viagens"
Passaram 20 anos desde que Pedro Abrunhosa e os Bandemónio editaram aquele que viria a ser um dos álbuns mais ouvidos lá em casa.
Em 1994 o meu mundo era simples, ingénuo e infantil, restringindo-se na sua essência à minha aldeia à beira mar. Em 1994 o mundo lá fora estava em ebulição com ataques em Sarajevo, conversações que em nada resultavam, a África do Sul conseguia o seu 1º Presidente negro, o Ruanda via o seu Presidente ser assassinado, Ayrton Senna morria num acidente de F1, Kurt Cobain suicidava-se, enfim, o mundo girava à sua velocidade e um conjunto de acontecimentos permitiu que Pedro Abrunhosa escrevesse canções de índole mais política do que outra coisa, sem que os meus tenros 9 anos dessem conta,
"Não posso mais", "Lua", "Tudo o que eu te dou", "É preciso ter calma", "Socorro", "Estrada", "Viagens" são canções que reconheço aos primeiros acordes e ainda hoje me orgulho de conseguir cantar sem me enganar "Não posso mais" naquele ritmo frenético-acelerado que me enche a alma de nostalgia.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
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