Um dia vou ter uma casinha em frente ao mar, para acordar, abrir a janela e apreciar a beleza do mar pela manhã.
Foto: minha
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Não esquecer #9
Esta era uma imagem para a categoria de "Um dia", mas vou mantê-la nos reminders diários.
Fonte da imagem: I can read
Fonte da imagem: I can read
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Clube MBA
Um conjunto de ex-alunos do MBA para Executivos da FEUC juntou-se e criou o Clube MBA. Este clube tem como membros actuais e antigos alunos do MBA da FEUC. Pretende-se criar uma rede de contactos entre todos os membros com vista a abrir agumas portas no mundo do trabalho.
No sábado passado fez-se um jantar com os membros que aderiram à inciativa e o balanço do mesmo foi muito positivo. Os lugares nas mesas eram sorteados para termos a oportunidade de conhecer os membros de outras edições do MBA e devo dizer que fiquei surpreendida pela positiva. Depois da conversa do jantar seguimos para um bar. Nestas ocasiões conhecem-se pessoas interessantes de áreas diferentes da nossa. Devo dizer que foi uma experiência enriquecedora e a repetir.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Pedidos de desculpas geek
Thick as Thieves
Nunca confiar em ninguém deve ser o que mais retenho deste filme. Dois bons actores, apesar de o desempenho quer de um quer de outro não ser nada de extraordinário. Tem um final que não previ, logo por aí já soma pontos extra. É dos bons para ver em casa. Este filme diverte, mais que não seja pelas piadas que a personagem de Morgan Freeman está constantemente a mandar.
Enquanto executava um golpe relacionado com jóias, Jack encontra Ripley, um lendário ladrão que se preparava para o mesmo assalto. Apesar da relutância inicial de Jack, Ripley planeia inclui-lo no seu próximo trabalho: o roubo de dois Ovos Imperiais Fabergé de valor incalculável de um dos mais seguros cofres de um revendedor de diamantes. Tudo começa a ser delineado ao detalhe até que a afilhada de Ripley (Radha Mitchell) é raptada pelo KGB. Estando um passo à frente da polícia de Nova Iorque, do FBI, dos comerciantes de diamantes e do viciado patrão da máfia russa que anseia ter os ovos só para ele, Jack e Ripley terão de arranjar uma maneira de executar o assalto e sair de lá com vida…
Fonte: cinema.sapo.pt
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Não esquecer #6
Um novo começo de qualquer coisa era capaz de me fazer bem, um projecto novo, uma aquisição nova, algo novo e cheio de promessas.
Fonte da imagem: Misteriosa Atracção
Fonte da imagem: Misteriosa Atracção
O meu Moleskine
Quando vi os Moleskines e todo o conceito à volta deles, Hemingway, Picasso, Van Gogh, quis comprar um. E comprei. Sem linhas, sem quadrículas, liso como eu queria. Agora tenho um problema grave. Tenho um Moleskine e não sei o que escrever nele. Não quero que se torne num mero bloco de notas, não quero apontar lá coisas soltas. Não quero que seja mais um aglomerado de palavras sem jeito e sem ligação. Quero escrever lá algo que faça sentido como um todo. Se eu fizesse muitas viagens teria certamente um para anotar pormenores das viagens, notas a reter, e toda uma panóplia de informação útil. Também já me lembrei de escrever histórias (tem dias que me dá para isto). Não sei desenhar, não tenho jeito, portanto também não será um caderno de esboços. E é por isso que o meu Moleskine, preto, liso está desde que o comprei na estante junto com os livros, à espera de uma oportunidade.
Foto da foto: Flickr
Foto da foto: Flickr
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Segunda-feira...again
Ao que parece, voltou a ser segunda-feira. Curioso, não é? Tenho a sensação que vou ter duas segundas-feiras esta semana e cada uma pior que a outra.
Fonte da imagem: aqui
Fonte da imagem: aqui
Dos nossos Carnavais
O nosso Carnaval, durante anos, foi feito de desfiles, fatos confeccionados pelas mães, carros feitos pelos pais, flores coladas por nós, três dias de festa intensa mas dois meses antes já tínhamos os planos de que nos íamos mascarar, como ia acontecer, que tecidos era preciso comprar, e por aí fora. No centro da vila reuniam-se todas as aldeias da freguesia, cada uma com o seu carro e os seus desfilantes. Nós representávamos a nossa aldeia com orgulho porque os nossos fatos eram sempre os mais bem feitinhos, não era por acaso, na aldeia tínhamos três costureiras de profissão, o que nos conferia vantagem nesse campo.
No domingo de Carnaval saíamos à rua, à tarde, para começar o desfile por volta das 15h, vaidosos dentro dos nossos fatos de Carnaval, com um conjunto de pessoas todo igual, chegámos a ser perto de 50 a desfilar pela nossa aldeia. Tínhamos coreografias previamente ensaiadas. Dávamos duas voltas ao largo da vila e o júri dizia de sua justiça. Conseguimos durante alguns anos o 1º lugar. Lembro-me de nos termos mascarado de abelhas, ratos mickey e minnie, nenúfares, palhaços (o ano mais divertido), cartas, espantalhos, laranjas e limões, entre outros. Os fatos causavam sensação, o tamanho do grupo também.
No domingo à noite íamos ao Baile de Carnaval, de caras tapadas para não nos conhecerem. Ainda não satisfeitos com o cansaço de dançar no desfile, dançavamos até cansar os pés. Cheguei a dançar em cima do palco com o grupo que estava a cantar. Claro que só o fiz por ter a cara tapada, não teria coragem de o fazer de cara à mostra!
Terça-feira de Carnaval saíamos de novo à rua para novo desfile, para quem não tinha vindo assistir no domingo. Estes dias traziam muita gente à nossa vila.
Estas festividades duraram 12 anos, se não me engano. Tudo tem o seu tempo limite, e o nosso Carnaval, como o conhecíamos, acabou quando eu tinha 17 anos.
Hoje limito-me a jantar com os amigos num dos dias de véspera de Carnaval, vestimos fatos a gosto e celebramos o Carnaval desta forma. No ano passado fui uma Can-Can Girl, este ano serei uma Odalisca. E esse jantar será hoje.
Fonte da imagem: aqui
No domingo de Carnaval saíamos à rua, à tarde, para começar o desfile por volta das 15h, vaidosos dentro dos nossos fatos de Carnaval, com um conjunto de pessoas todo igual, chegámos a ser perto de 50 a desfilar pela nossa aldeia. Tínhamos coreografias previamente ensaiadas. Dávamos duas voltas ao largo da vila e o júri dizia de sua justiça. Conseguimos durante alguns anos o 1º lugar. Lembro-me de nos termos mascarado de abelhas, ratos mickey e minnie, nenúfares, palhaços (o ano mais divertido), cartas, espantalhos, laranjas e limões, entre outros. Os fatos causavam sensação, o tamanho do grupo também.
No domingo à noite íamos ao Baile de Carnaval, de caras tapadas para não nos conhecerem. Ainda não satisfeitos com o cansaço de dançar no desfile, dançavamos até cansar os pés. Cheguei a dançar em cima do palco com o grupo que estava a cantar. Claro que só o fiz por ter a cara tapada, não teria coragem de o fazer de cara à mostra!
Terça-feira de Carnaval saíamos de novo à rua para novo desfile, para quem não tinha vindo assistir no domingo. Estes dias traziam muita gente à nossa vila.
Estas festividades duraram 12 anos, se não me engano. Tudo tem o seu tempo limite, e o nosso Carnaval, como o conhecíamos, acabou quando eu tinha 17 anos.
Hoje limito-me a jantar com os amigos num dos dias de véspera de Carnaval, vestimos fatos a gosto e celebramos o Carnaval desta forma. No ano passado fui uma Can-Can Girl, este ano serei uma Odalisca. E esse jantar será hoje.
Fonte da imagem: aqui
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Julie & Julia
Cozinhar é como um calmante, um Xanax natural. Cozinhar para um é deprimente, para dois é delicioso e relaxante. Comecei a ver este filme sem esperar nada dele, mas depressa senti a água nascer-me na boca. Aquelas receitas eram capazes de me trazer mais meia dúzia de quilos sem qualquer esforço. Qualquer pessoa já precisou, em algum momento da vida, de um escape para a vida que leva e cozinhar as receitas de Julia Child foi a forma que Julie Powell encontrou de ultrapassar a vida estagnada que levava enquanto as suas amigas cresciam profissionalmente. Um filme delicioso que aconselho.
Antes de Ina, antes de Rachael, antes de Emeril, existia Julia, a mulher que mudou para sempre a maneira de cozinhar da América. Mas em 1948, Julia Child era somente uma mulher americana que vivia em França. O trabalho do seu marido levou-a a Paris, e com o seu espírito incansável, Julia tinha um enorme desejo de fazer algo. Quinze anos depois, Julie Powell está estagnada. erto dos 30, a viver em Queens e a trabalhar num cúbiculo, enquanto as suas amigas alcançam carreiras de sucesso, Julie procura um projecto para focalizar as suas energias. Decide assim passar exactamente um ano a cozinhar as 524 receitas do livro de Julia Child's : Mastering the Art of French Cooking - e cria uma blog onde relata as suas experiências.Fonte: cinema.sapo.pt
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Gosto...
Gosto de ler. Gosto de viajar. Gosto de dias solarengos. Gosto de dias de chuva quando sei que posso ficar por casa enrolada numa mantinha a ver filmes ou a ler. Gosto de animais. Gosto de conhecer pessoas. Gosto de conhecer culturas. Gosto de sonhar. Gosto de café. Gosto de Ferrero Rocher. Gosto de queijo. Gosto de me sentir útil. Gosto de fazer as coisas bem feitas. Gosto de ser pontual. Gosto de conduzir. Gosto de escrever. Gosto de apreciar o mar em tardes frias de Inverno. Gosto de relógios. Gosto de sapatos de bico e salto de agulha. Gosto de vestidos. Gosto de cores. Gosto do meu carro. Gosto de melão. Gosto de fotograr. Gosto de música. Gosto do meu iPod. Gosto da sensação da areia da praia nos pés no início do Verão. Gosto de uma cerveja fresquinha numa esplanada em frente ao mar num fim de tarde de Verão. Gosto de acampar. Gosto de andar de avião. Gosto de festas. Gosto de dançar. Gosto de saber. Gosto de aprender. Gosto dos sábados. Gosto de gente bem disposta. Gosto de andar de mão dada contigo na rua. Gosto de longas conversas pela noite dentro. Gosto de surpresas. Gosto de desafios. Gosto de planear. Gosto de paisagens bonitas. Gosto do cheiro a café e torradas numa cozinha pela manhã. Gosto da minha família. Gosto pão acabado de fazer. Gosto de bolo da Páscoa. Gosto de rever amigos de outros tempos. Gosto de pensar que há pessoas que ficam para sempre. Gosto de toalhas lavadas. Gosto de nadar. Gosto de jogar volei. Gosto de cozinhar. Gosto das coisas claras. Gosto de queijadas de Tentúgal e pastéis de Belém. Gosto das férias. Gosto do cheiro a mar. Gosto de andar de patins. Gosto de sair de casa sem destino e ir para onde a estrada me levar. Gosto de mim, de ti e de nós.
Foto de Francisco Cardoso
De hoje
E pela primeira vez desde que comecei o MBA vou trabalhar à sexta à tarde, não porque haja trabalho a pontapé, mas porque não tenho aulas. Sabe bem ter um fim de semana sem aulas, mas de há 4 meses para cá que a sexta-feira foi promovida de "dia da semana que menos gosto" para "dia da semana favorito". As coisas mudam e as pessoas também.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Não esquecer #4
E depois há aqueles que hão-de ficar para sempre e que é muito bom tê-los por perto.
Fonte da imagem: Sonhos Amarelos
Fonte da imagem: Sonhos Amarelos
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Couples Retreat
Vi há uns dias o filme cuja fantástica tradução para a língua de Camões é "Terapia de Casais". As paisagens são definitivamente lindas, a história tem a sua piada, apesar de não ser nada de surpreendente. Dá um bom filme de domingo à tarde, acompanhada de pipocas, mantinha e sofá.
Terapia para Casais é uma comédia romântica que acompanha quatro casais do Midwest numa viagem com destino a um resort numa ilha tropical. Enquanto um dos casais está lá para tentar salvar o seu casamento, os outros três fazem jet ski, frequentam o spa e tomam banhos de sol. Mas depressa descobrem que a participação nas sessões de terapia de casal não é opcional… e as suas férias ganham subitamente nova dimensão.
Fonte: cinema.sapo.pt
Palavras-chave do dia
Desmotivação. Confusão. Desinterese. Insatisfação. Desconforto. Incompreensão. Hoje é assim. E o amanhã prevê-se igual.
Fonte da imagem: aqui
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Selinho Blog de Qualidade
O meu caro leitor Phyxsius que começou a dar aulas numa escola perto de si lançou-me um desafio. Eu que, do alto dos meus 156cm, sou menina para agarrar o "toiro pelos cornos", vamos lá a isto que se faz de noite.
Questão 1: Tens medo de quê?
Seria assim, como é.
De falhar. De não conseguir. De me decepcionar.
Questão 2: Tens algum guilty pleasure?
Livros. Adoro comprá-los, quase tanto como lê-los.
Questão 3: Farias alguma loucura por amor/amizade?
Já fiz. Voltaria a fazer? Com certeza. Há lá coisa melhor na vida que os amigos?
Questão 4: Qual o teu maior sonho? Responder paz, amor e felicidade é trapacear;)
Posso armar-me em capitalista? Uma casa em frente ao mar, com certeza. Nada melhor do que adormecer ao som das ondas e acordar com o cheirinho a maresia. Bom demais.
Questão 5: Nos momentos de tristeza/abatimento, isolas-te ou preferes colo?
Preciso do meu espaço para meter as ideias no lugar, ou só porque sim. Mas no final é o colo que me anima.
Questão 6: Entre uma pessoa extrovertida e uma introvertida, qual seria a escolha abstracta?
Extrovertida, mas sem exagero.
Questão 7: Sentes-te bem na vida, ou há insatisfação além do desejável?
Sou uma pessoa com alguma sorte, também faço por isso. Mas naturalmente há pequenos pormenores que mudava de bom grado, infelizmente são coisas que não dependem de mim.
Questão 8: Consideras-te mais crítico ou ponderado? Sabendo, contudo, que existem críticas ponderadas.
Sou mais para o ponderada. Mas há dias em que fervo em pouca água e mudo para o estado impulsiva.
Questão 9: Julgas-te impulsivo, de fazer filmes, paciente...? Define-te, de uma forma geral.
Sou impulsiva q.b. sim. Que o diga quem me conhece. Talvez poucas pessoas me conheçam mesmo, mas regra geral sou bem disposta, simpática, prestável e generosa. Teimosa e às vezes arrogante também são traços de mim.
Questão 10: Consegues desejar mal a alguém e, normalmente, concretizar? Sê sincero.
Já desejei muito mal a pessoas que também me fizeram muito mal. Não concretizo porque não posso. Mas gostava...
Questão 11: Contens-te publicamente em manifestações de afecto (abraçar, beijar, rir alto...)?
E o bem que sabe um abraço na rua, uma gargalhada com vontade... Claro que isso não acontece a cada 200 metros, mas quando é espontânea é do melhor.
Questão 12: Qual o teu lado mais acentuado? Orgulho ou teimosia?
Orgulho. Eu cá tenho as minhas manias...
Questão 13: Casamentos homossexuais e direito à adopção?
Cada um sabe de si, por que raio têm de ser pessoas alheias ao assunto a decidir isso?
Questão 14: O que te faz continuar o blogue?
É uma espécie de registo dos acontecimentos, gosto de olhar para trás e ver como as coisas mudaram ou como há outras coisas que nunca mudam.
Questão 15: O número de visitas e comentários influencia o teu blogue?
Não. Gosto que alguém leia o que escrevo mas não é isso que me move.
Questão 16: Na tua blogosfera pessoal e ideal, como seria?Seria assim, como é.
Questão 17: Deviam haver encontros de bloguistas? Caso sim, em que moldes? Caso não, porquê?
Gosto muito de ler algumas pessoas. Criamos espectativas. Às vezes pode-se dar o caso de nos desiludirmos. Ou então de ter agradáveis surpresas. Porque não?
Questão 18: Sabes brincar contigo e rir com quem brinca contigo? Sem ironias.
Adoro rir-me de mim mesma. É uma das minhas features.
Questão 19: Quais são os teus maiores defeitos?
Orgulho.
Questão 20: Em que aspectos te elogiam e/ou achas ter potencialidades e mesmo orgulho nisso?
Bom senso. Responsabilidade. Pontualidade.
Questão 21: Entre uma televisão, um computador e um telemóvel, o que escolherias?
Uma mesa de café e um grupo de amigos. Não sou solitária.
Questão 22: Elogias ou guardas para ti?
Elogio, quando merecem.
Questão 23: Tens humildade suficiente para te desculpar, sem ser indirectamente?
Tenho, com certeza. Sei quando erro.
Questão 24: Consideras-te, de grosso modo, uma pessoa sensível ou pragmática?
Sensível, mas com noção da realidade.
Questão 25: Perdoas com facilidade?
Perdoo, mas há coisas que nunca esqueço.
Questão 26: Qual o teu maior pesadelo ou o que mais te preocupa?
Ter uma doença mortal e não poder viver tudo o que tenho planeado.
É parte integrante deste prémio a visita aos seguintes blogues:
E agora que devo passar este desafio...calha-vos a vós:
And now, do it!
CD #2 - Três Cantos
A aquisição deste mês está relacionada com o espectáculo que fui a 31 de Outubro de 2009 (aqui). E agora silêncio que vão entrar em palco José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto Bordalo Dias.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Rui Veloso - Nunca me esqueci de ti
Há poucas coisas tão boas como estar a ouvir rádio e passar aquela música que não ouvia há tanto tempo mas que tantas recordações traz. Esta é uma dessas músicas.
Bato a porta devagar,
Olho só mais uma vez
Como é tão bonita esta avenida...
É o cais. Flor do cais:
Águas mansas e a nudez
Frágil como as asas de uma vida
É o riso, é a lágrima
A expressão incontrolada
Não podia ser de outra maneira
É a sorte, é a sina
Uma mão cheia de nada
E o mundo à cabeceira
Mas nunca
Me esqueci de ti
Não nunca me esqueci de ti
Eu nunca me esqueci de ti
Não nunca me esqueci de ti
Tudo muda, tudo parte
Tudo tem o seu avesso.
Frágil a memória da paixão...
É a lua. Fim da tarde
É a brisa onde adormeço
Quente como a tua mão
Mas nunca
Me esqueci de ti
Não, nunca me esqueci de ti
Não, nunca me esqueci de ti
Eu nunca me esqueci de ti
Nunca me esqueci de ti
Não não não não não nunca me esqueci de ti
Não não não não não não não não
Nunca me esqueci de ti
Não não
Nunca me esqueci de ti..
Bato a porta devagar,
Olho só mais uma vez
Como é tão bonita esta avenida...
É o cais. Flor do cais:
Águas mansas e a nudez
Frágil como as asas de uma vida
É o riso, é a lágrima
A expressão incontrolada
Não podia ser de outra maneira
É a sorte, é a sina
Uma mão cheia de nada
E o mundo à cabeceira
Mas nunca
Me esqueci de ti
Não nunca me esqueci de ti
Eu nunca me esqueci de ti
Não nunca me esqueci de ti
Tudo muda, tudo parte
Tudo tem o seu avesso.
Frágil a memória da paixão...
É a lua. Fim da tarde
É a brisa onde adormeço
Quente como a tua mão
Mas nunca
Me esqueci de ti
Não, nunca me esqueci de ti
Não, nunca me esqueci de ti
Eu nunca me esqueci de ti
Nunca me esqueci de ti
Não não não não não nunca me esqueci de ti
Não não não não não não não não
Nunca me esqueci de ti
Não não
Nunca me esqueci de ti..
The Calling - Wherever you will go
Ultimamente isto está bom é para a nostalgia. Uma música que marcou um ano. E o que eu gostava desta música...
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Hoje lembrei-me deles
Dos amigos de infância e dos adolescência.
Desde sempre que fomos 3: eu, a A. e o R. Frequentávamos a escola do 1ºciclo da freguesia. Íamos para a escola juntos, vínhamos da escola a pé, rua abaixo ao sol, ao vento, ao frio ou à chuva. Não éramos da mesma turma, o R. estava noutra turma. Mas éramos vizinhos e por isso andávamos sempre juntos. A A. era a minha colega de carteira. Foi-o durante 2 anos. Irritava-me com ela, estava sempre a distrair-me e eu queria prestar atenção, ela sempre gostou de conversar! Ao sábado juntavamo-nos para brincar, andar de bicicleta, passear, fazer jogos. Ninguém sabia onde estavamos exactamente, andávamos pela aldeia, nas terras, nos pinhais, nos quintais alheios, a subir às árvores, a jogar às escondidas no milho, andávamos por lá. Lanchávamos na casa de um de nós e continuávamos a paródia até o Sol se esconder, altura em que tínhamos de estar em casa, caso contrário sujeitávamo-nos a um castigo. Lembro-me de um episódio engraçado em que eu e a A. andávamos empoleiradas num árvore que estava caída sobre o ribeiro do parque das merendas. A certa altura, escorregou-se-lhe um pé e ela caiu dentro de água. O dia acabou aí que tivemos de ir para casa para ela mudar de roupa. Depois houve a situação do roubo das nêsperas. Estávamos os três e fomos apanhados em cima da nespereira a comer nêsperas alheias!
A certa altura mudámos de escola para a E.B. 2,3, passámos a ser os três da mesma turma. Nesta altura conhecemos outros miúdos que vinham de outras aldeias da freguesia mas continuámos a ir para casa juntos, a fazer asneiras juntos e a brincar ao sábado.
No 7ºano, juntaram alunos de várias turmas numa só e conhecemos aquele que seria o nosso grupo de amigos. A nós 3 juntaram-se os meninos (o A. e o T.) e as meninas (D., M., C., e AC.). O grupo passou a ter 9 pessoas.
E passámos a ir os 9 para todo o lado! Começámos por fazer almoços juntos na praia, churrascos. Íamos de bicicleta com a traquitana toda em mochilas. Íamos passar tardes à praia ou à praia fluvial, sempre de bicicleta. Fazíamos quilómetros de bicicleta. Passámos de almoços a jantares.
Mudámos de escola no 10ºano e continuámos a pertencer à mesma turma. Fomos de viagem de finalistas juntos. Assistimos aos mais velhos do grupo a tirar a carta. Deixámos de andar de bicicleta e passámos a andar à boleia dos que já tinham carta. No 12ºano separámo-nos em três turmas diferentes mediante as opções que escolhemos. Fizemos amigos nas novas turmas mas continuámos a sair juntos, e a encontrarmo-nos nos intervalos e a frequentar os bares da cidade juntos. Houve situações difíceis e apoiámo-nos uns aos outros. Sofremos juntos a pressão dos Exames Nacionais. Alguns de nós entraram na Universidade, outros ficaram a fazer disciplinas e outros ficaram por ali, não quiseram estudar mais. Dos que entraram na Universidade nesse ano, foi em cursos diferentes, e até cidades diferentes. Cada um de nós conheceu pessoas diferentes mas nunca deixámos de nos encontrar. Ao longo do tempo alguns de nós perderam o contacto.
Hoje, vejo a A. bastantes vezes, moramos na mesma cidade, encontramo-nos na praia e às vezes na cidade. Ainda gostamos de conversar como antes, conseguimos passar horas a meter a conversa em dia. É a minha amiga mais antiga, sempre foi como uma irmã. Mesmo que não a veja há meses, quando a reencontro é como se a tivesse visto ontem. Anda para ir jantar lá a casa há meses. A minha agenda é o diabo, é só trabalhar e estudar e às vezes esqueço-me que também preciso de momentos com os amigos.
O R. trabalha na mesma cidade que eu. Encontramo-nos apenas na praia ou na casa dos pais (sempre foi o meu vizinho do lado). Já combinámos encontrarmo-nos na cidade para beber um copo e meter a conversa em dia mas a minha agenda preenchida ainda não permitiu.
Desde sempre que fomos 3: eu, a A. e o R. Frequentávamos a escola do 1ºciclo da freguesia. Íamos para a escola juntos, vínhamos da escola a pé, rua abaixo ao sol, ao vento, ao frio ou à chuva. Não éramos da mesma turma, o R. estava noutra turma. Mas éramos vizinhos e por isso andávamos sempre juntos. A A. era a minha colega de carteira. Foi-o durante 2 anos. Irritava-me com ela, estava sempre a distrair-me e eu queria prestar atenção, ela sempre gostou de conversar! Ao sábado juntavamo-nos para brincar, andar de bicicleta, passear, fazer jogos. Ninguém sabia onde estavamos exactamente, andávamos pela aldeia, nas terras, nos pinhais, nos quintais alheios, a subir às árvores, a jogar às escondidas no milho, andávamos por lá. Lanchávamos na casa de um de nós e continuávamos a paródia até o Sol se esconder, altura em que tínhamos de estar em casa, caso contrário sujeitávamo-nos a um castigo. Lembro-me de um episódio engraçado em que eu e a A. andávamos empoleiradas num árvore que estava caída sobre o ribeiro do parque das merendas. A certa altura, escorregou-se-lhe um pé e ela caiu dentro de água. O dia acabou aí que tivemos de ir para casa para ela mudar de roupa. Depois houve a situação do roubo das nêsperas. Estávamos os três e fomos apanhados em cima da nespereira a comer nêsperas alheias!
A certa altura mudámos de escola para a E.B. 2,3, passámos a ser os três da mesma turma. Nesta altura conhecemos outros miúdos que vinham de outras aldeias da freguesia mas continuámos a ir para casa juntos, a fazer asneiras juntos e a brincar ao sábado.
No 7ºano, juntaram alunos de várias turmas numa só e conhecemos aquele que seria o nosso grupo de amigos. A nós 3 juntaram-se os meninos (o A. e o T.) e as meninas (D., M., C., e AC.). O grupo passou a ter 9 pessoas.
E passámos a ir os 9 para todo o lado! Começámos por fazer almoços juntos na praia, churrascos. Íamos de bicicleta com a traquitana toda em mochilas. Íamos passar tardes à praia ou à praia fluvial, sempre de bicicleta. Fazíamos quilómetros de bicicleta. Passámos de almoços a jantares.
Mudámos de escola no 10ºano e continuámos a pertencer à mesma turma. Fomos de viagem de finalistas juntos. Assistimos aos mais velhos do grupo a tirar a carta. Deixámos de andar de bicicleta e passámos a andar à boleia dos que já tinham carta. No 12ºano separámo-nos em três turmas diferentes mediante as opções que escolhemos. Fizemos amigos nas novas turmas mas continuámos a sair juntos, e a encontrarmo-nos nos intervalos e a frequentar os bares da cidade juntos. Houve situações difíceis e apoiámo-nos uns aos outros. Sofremos juntos a pressão dos Exames Nacionais. Alguns de nós entraram na Universidade, outros ficaram a fazer disciplinas e outros ficaram por ali, não quiseram estudar mais. Dos que entraram na Universidade nesse ano, foi em cursos diferentes, e até cidades diferentes. Cada um de nós conheceu pessoas diferentes mas nunca deixámos de nos encontrar. Ao longo do tempo alguns de nós perderam o contacto.
Hoje, vejo a A. bastantes vezes, moramos na mesma cidade, encontramo-nos na praia e às vezes na cidade. Ainda gostamos de conversar como antes, conseguimos passar horas a meter a conversa em dia. É a minha amiga mais antiga, sempre foi como uma irmã. Mesmo que não a veja há meses, quando a reencontro é como se a tivesse visto ontem. Anda para ir jantar lá a casa há meses. A minha agenda é o diabo, é só trabalhar e estudar e às vezes esqueço-me que também preciso de momentos com os amigos.
O R. trabalha na mesma cidade que eu. Encontramo-nos apenas na praia ou na casa dos pais (sempre foi o meu vizinho do lado). Já combinámos encontrarmo-nos na cidade para beber um copo e meter a conversa em dia mas a minha agenda preenchida ainda não permitiu.
A D. voltou a morar na aldeia e trabalha não muito longe de lá, vejo-a às vezes ao fim de semana quando aparece na praia para beber um copo.
A M. vi-a quando ainda era só estudante, já lá vai mais que muito tempo. Não sei o que faz agora.
A C. vi-a um destes dias no centro comercial ao longe. Não sei que faz da vida.
A AC. vi-a em Milfontes um fim de semana que passei por aqueles lados. Não sei onde está a morar nem a trabalhar.
O A. estuda e estou com ele muitas vezes ao fim de semana ou quando vou a Aveiro a alguma reunião que dure o dia inteiro às vezes almoço com ele para meter a conversa em dia.
O T. vi-o na passagem de ano do ano passado. Também não sei que faz da vida agora nem onde vive.
Já pensei nisto e até já falei com a A. que um dia destes havemos de orientar um jantar com esta rapaziada para relembrar velhos tempos. Há pessoas que nos marcam na vida e por vezes perdemos-lhe o rasto. Quero voltar a reunir este grupinho para ver como há coisas que nunca mudam.
Projecto: Férias
Não tenho férias marcadas, não tenho planos para as férias mas tenho uma grande vontade de ir de férias para um sítio qualquer longe daqui. Isto já conta qualquer coisa, não já? Planear férias é daquelas coisas que faz a alma sorrir.
Em cima da mesa estão opções como:
As 4 capitais da Europa Central: Praga, Bratislava, Viena e Budapeste
Turquia
Tesouros da Irlanda
Praga, Áustria e Baviera Escandinária espectacular, com visita aos Fiordes da Noruega
Alguém que tenha por aí sugestões ou histórias de viagens para contar?
Em cima da mesa estão opções como:
As 4 capitais da Europa Central: Praga, Bratislava, Viena e Budapeste
Turquia
Tesouros da Irlanda
Praga, Áustria e Baviera Escandinária espectacular, com visita aos Fiordes da Noruega
Alguém que tenha por aí sugestões ou histórias de viagens para contar?
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Jantares e paródia
A noite de sábado começou, depois das aulas, com um jantar da turma do MBA no Azucar. Acabámos por ser poucos e um jantar de turma transformou-se num jantar de amigos com grandes conversas, teorias, opiniões, discussões saudáveis e risos.
Passámos pelo Clube de Rugby, como já vem sendo habitual nestes jantares, é como um ponto de passagem obrigatória. Acabámos a noite a dançar no NB, essa "nova" discoteca da cidade onde andava para ir desde que abriu. O espaço é agradável, moderno, espaçoso. A música? A típica da discoteca ao sábado. Devia ter lá ido à sexta, que tem música dos anos 70, 80 e 90. Isso é que era matar saudades. Há quase 2 anos que não metia os pezinhos numa discoteca. Continuo a gostar de dançar, começo a não gostar de muito barulho nem de muita gente junta. Balanço final da noite: muito divertida e, quiçá, a repetir.
Passámos pelo Clube de Rugby, como já vem sendo habitual nestes jantares, é como um ponto de passagem obrigatória. Acabámos a noite a dançar no NB, essa "nova" discoteca da cidade onde andava para ir desde que abriu. O espaço é agradável, moderno, espaçoso. A música? A típica da discoteca ao sábado. Devia ter lá ido à sexta, que tem música dos anos 70, 80 e 90. Isso é que era matar saudades. Há quase 2 anos que não metia os pezinhos numa discoteca. Continuo a gostar de dançar, começo a não gostar de muito barulho nem de muita gente junta. Balanço final da noite: muito divertida e, quiçá, a repetir.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
The Accidental Husband
As comédias românticas são provavelmente o melhor género de filmes para se ver quando o queremos é passar um tempinho no sofá, agarrados a um balde de pipocas sem que o Tico e o Teco se esforcem muito que para os esforçar já basta o trabalho e as aulas. Este filme arranca umas boas gargalhadas, e não é de puxar às lágrimas! É um filme simpático, sem nenhuma cena relevante, a interpretação dos actores está ao mesmo nível, ninguém se salienta. É o que eu chamo "filme de domingo à tarde".
A estrela da rádio Dra. Emma Lloyd e o seu editor e noivo Michael pensam que obter uma licença para casar em Nova Iorque deve ser mais fácil que conseguir carta de condução. Afinal, não há testes escritos nem análises de sangue, têm os dois mais de 18 anos e não são parentes. Mas Emma já é casada! Será que alguém se pode esquecer acidentalmente que já tem um marido? Mas quando Emma receita sem pensar alguma da sua "canja para o coração" através das ondas da rádio e um fiel ouvinte segue os seus conselhos, a vida amorosa do bombeiro Patrick Sullivan extingue-se subitamente. Agora, Patrick quer vingar-se, e depois de ler no jornal a notícia do iminente casamento da boa doutora, descobre a maneira perfeita de o fazer: basta uma apresentadora que sabe tudo, um furioso bombeiro nova-iorquino, um ás dos computadores capaz de entrar no sistema da Câmara, e já está! Emma não pode casar, porque já tem marido… precisamente Patrick!
Fonte:cinema.sapo.pt
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