sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Voltei, voltei...

...voltei de lá, ainda ontem estava em França e agora já estou cá.
Podia ser, mas não! Voltei esta semana ao trabalho, acabou a licença de maternidade e deixei a minha Leonor em casa com o pai (que vai agora ter um mês de licença) e vim trabalhar.
Nas duas últimas semanas andei um bocadinho deprimida a pensar que ia deixar de estar sempre com a minha pequenina, mas o regresso nem foi assim tão mau, ajudou o facto de ter voltado a uma quinta-feira e de trabalhar menos 2h para amamentação.
Estes dois dias com o pai foram normais, a Leonor porta-se bem, chateia-se com o sono, ri-se muito e come a sopa porque tem fome, não porque goste muito dela.


Fonte: weheartit

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A Desumanizacão, de Valter Hugo Mãe


Depois de ler "A Máquina de Fazer Espanhóis" tinha alguma curiosidade no novo livro de Valter Hugo Mãe, "A Desumanização". Perdoem-me os intelectuais e os apreciadores deste livro mas não o achei a obra prima que apregoava a crítica. O livro é diferente, bem escrito e original mas a história, passada nos fiordes da Islândia não me prendeu. No texto não se sentem as paisagens da Islândia, não há grande referências ao local. A história é realmente diferente relacionando temas negros como a depressão, o ódio, a morte, o abandono, luto, solidão e medo que deixam o leitor numa ansiedade para acabar de ler para acabar o sofrimento.


«Mais tarde, também eu arrancarei o coração do peito para o secar como um trapo e usar limpando apenas as coisas mais estúpidas.» Passado nos recônditos fiordes islandeses, este romance é a voz de uma menina diferente que nos conta o que sobra depois de perder a irmã gémea. Um livro de profunda delicadeza em que a disciplina da tristeza não impede uma certa redenção e o permanente assombro da beleza.O livro mais plástico de Valter Hugo Mãe. Um livro de ver. Uma utopia de purificar a experiência difícil e maravilhosa de se estar vivo
Fonte: fnac.pt