No sábado de manhã ia eu a caminho da minha outra casa, aquela onde vivi 18 anos da minha vida, ao lado da praia, quando recebo uma mensagem da Sara que dizia: "Às 15h30 passo em tua casa para irmos beber café e irmos fazer praia." Estavam 36º quando cheguei e eu não tinha levado roupa nenhuma para praia, nem toalha nem coisa nenhuma. Mas pedi umas coisas emprestadas lá em casa e lá fomos nós, as três do costume, para a praia. Pensei que ia estar vento (naquela praia faz sempre vento) mas qual não é o espanto quando nos esticamos na toalha na praia e estava um calor de morrer e nem ponta de vento. O mar estava calmo, maré baixa, alguns cruzeiros, mas como já conheço aquele mar como a palma da minha mão estacionámos num sítio onde podíamos ir à água tranquilas se nos apetecesse. Depois de 10 minutos esticadas na toalha não deu para aguentar mais e lá fomos meter o pé na água a ver como estava. GELADA! Outra coisa não seria de esperar. Senti o pé a congelar desde a ponta dos dedos até ao tornozelo. Mas eu e a Sandrita não nos podíamos ficar por ali, tivemos mesmo que nos meter dentro de água (desde sempre que temos tiques de peixe). É como aquele ditado: "primeiro estranha-se, depois entranha-se". Depois de nos habituarmos um bocadinho à temperatura já não queríamos de lá sair! Até a Sara andou dentro de água conosco. A Sandrita sai-se com o melhor disparo do dia "Já não era feliz assim há tanto tempo!"
Depois de um belo dia de praia, o dia só podia acabar com um jantar dos nossos cujo tema foi "inauguração da época balnear". Porque nós gostamos é de fazer jantares e não há jantar que não tenha um tema.
Depois de jantar, o destino é o mesmo de sempre: Piolho. Juntaram-se a nós a Ângela e o esposo e a outra Sara. Parvalheira até às 4h30 da manhã! Foi um sábado a saber a Verão, e agora que venha Agosto!!