Uma comédia que vale a pena ver, especialmente para alguém que goste de animais. Um pormenor muito engraçado: o cão dos dois irmãos chama-se Friday! :)
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Hotel for Dogs
Uma comédia inteligente sobre cães vadios, adolescentes órfãos, famílias de acolhimento malucas e o carinho incondicional dos jovens pelos cães. Os dois irmãos, Andi (uma rapariga de 16 anos) e Bruce (um jovem de 11 anos), encontram um hotel abandonado e transformam-no num autêntico lar para os cães abandonados da cidade.
Frase do dia #17
Never continue in a job you don't enjoy. If you're happy in what you're doing, you'll like yourself, you'll have inner peace. And if you have that, along with physical health, you will have had more success than you could possibly have imagined.
Johnny Carson (1925 - 2005)
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
O rapaz do pijama às riscas
O Holocausto é, provavelmente, um dos episódios mais horrendos da história da Humanidade. "O Rapaz do Pijama às Riscas" é uma história que se passa nesse período. Duas crianças da mesma idade vivem em realidades completamente distintas, Bruno é filho de um soldado nazi que comanda um campo de concentração de judeus onde Schmuel, a outra criança, está presa.
O filme avança muito devagar e os momentos mais marcantes do filme situam-se, em grande parte, nos últimos 15 minutos de filme. Vale a pena ver. A palavra chave deste filme? Inocência.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Eu gostava de... #2
... ver o concerto que estes senhores vão dar dia 28 de Setembro no Pavilhão Atlântico. Mas não se pode ter tudo e há outras prioridades. Mas que gostava, lá isso gostava!
Eu gostava de... #1
...fazer aquela viagem da subida do Rio Douro.
Gostava de sair do cais da Ribeira pela manhã fresquinha, a ouvir Rui Veloso com o seu famoso "Porto Sentido", seguir até à Régua passando pelas barragens de Crestuma e do Carrapatelo, ver a Casa Museu de Eça de Queiroz em Tormes...fotografar aquelas paisagens, ver as vinhas nos socalcos, sentir o silêncio entre os montes... ai gostava tanto!
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Patrick Swayze (1952 - 2009)
A menina que nunca sonhou dançar com este homem que levante o braço!
Patrick Swayze foi protagonista do filme que mais vezes vi na minha vida, a certa altura já sabia de cor tudo o que eles diziam, mas continuava a deliciar-me sempre que ele dançava.
Da banda sonora deste filme fica "The time of my life", "Hungry eyes" e "She's like the wind".
Faleceu ontem, com 57 anos, vencido por um adversário que raramente perde: o cancro.
Mafalda Veiga - Fim do dia
Esta podia ser a banda sonora de tantos fins de tarde...
Esperei-te no fim de um dia cansado
À mesa do café de sempre
O fumo, o calor e o mesmo quadro
Na parede já azul poente
Alguém me sorri do balcão corrido
Alguém que me faz sentir
Que há lugares que são pequenos abrigos
Para onde podemos sempre fugir
Da tarde tão fria há gente que chega
E toma um café apressado
E há os que entram com o olhar perdido
À procura do futuro no avesso do passado
O tempo endurece qualquer armadura
E às vezes custa arrancar
Muralhas erguidas à volta do peito
Que não deixam partir nem deixam chegar
O escuro lá fora incendeia as estrelas
As janelas, os olhares, as ruas
Cá dentro o calor conforta os sentidos
Num pequeno reflexo da lua
Enquanto espero percorro os sinais
Do que fomos que ainda resiste
As marcas deixadas na alma e na pele
Do que foi feliz e do que foi triste
Sabe bem voltar-te a ver
Sabe bem quando estás ao meu lado
Quando o tempo me esvazia
Sabe bem o teu braço fechado
E tudo o que me dás quando és
Guarida junto à tempestade
Os rumos para caminhar
No lado quente da saudade
À mesa do café de sempre
O fumo, o calor e o mesmo quadro
Na parede já azul poente
Alguém me sorri do balcão corrido
Alguém que me faz sentir
Que há lugares que são pequenos abrigos
Para onde podemos sempre fugir
Da tarde tão fria há gente que chega
E toma um café apressado
E há os que entram com o olhar perdido
À procura do futuro no avesso do passado
O tempo endurece qualquer armadura
E às vezes custa arrancar
Muralhas erguidas à volta do peito
Que não deixam partir nem deixam chegar
O escuro lá fora incendeia as estrelas
As janelas, os olhares, as ruas
Cá dentro o calor conforta os sentidos
Num pequeno reflexo da lua
Enquanto espero percorro os sinais
Do que fomos que ainda resiste
As marcas deixadas na alma e na pele
Do que foi feliz e do que foi triste
Sabe bem voltar-te a ver
Sabe bem quando estás ao meu lado
Quando o tempo me esvazia
Sabe bem o teu braço fechado
E tudo o que me dás quando és
Guarida junto à tempestade
Os rumos para caminhar
No lado quente da saudade
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Slumdog Milionaire
Mais vale tarde que nunca. Andava para ver este filme desde a sua estreia e ontem, finalmente, vi-o, do início ao fim sem nunca fechar a pestana, que o filme não permite fechar o olho, fiquei colada do início ao fim.
Epah, tenho a dizer que gostei mesmo muito da história do filme, mas que grande história! E que grande interpretação a deste senhor rapazinho e dos outros miudinhos que dão vida às personagens principais enquanto crianças!
Ver este filme fez-me ter ainda menos vontade de conhecer a Índia. Desde pequenina que acho que a Índia é aquele lugar que as pessoas vão lá e desaparecem para todo o sempre...não me perguntem porquê.
Mas voltando ao filme, gostei muito da banda sonora, bem que me disseram que só ia gostar da banda sonora depois de ver o filme. É um filme cruel: duas crianças assistem ao assassínio da mãe na primeira fila, três crianças sobrevivem pelas ruas de Mumbai sem ninguém que os proteja, arranjam maneira de fazer negócio com tudo para poderem comer, a traição do irmão mais velho, tantas coisas que fizeram deste filme o grande vencedor da última edição dos Óscares! Recomenda-se, obviamente!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Anjo ou demónio
Ia eu a caminhar pelo centro comercial e a pensar na vidinha que boa ou má é a minha, e quando dei conta já estava dentro de uma perfurmaria. Veio uma moça simpática e cheia de felicidade ter comigo e, pela indumentária, percebi que trabalhava no estabelecimento. Deu-me a provar (não foi a beber, foi mais a cheirar) este perfume. Epah, eu não sou esquisita com perfumes, não tenho um perfume de eleição, nem sequer sou de ir comprar perfumes para mim, mas este perfume... upa upa, tem muito que se lhe diga. Só sei que andei o resto da tarde com a amostra enfiada no nariz para tentar sentir o cheiro do que restava da dita.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Camané
Porque hoje é para isto que me está a dar. Gostava mesmo de ver este senhor ao vivo! Olha que bela surpresa que era um bilhete para um concerto dele! :)
Frase do dia #15
Success is the ability to go from one failure to another with no loss of enthusiasm.
Sir Winston Churchill (1874 - 1965)
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Gosto de pessoas simpáticas
Quando uma pessoa se vê obrigada a levantar de madrugada para ir fazer umas análises, não há nada melhor que chegar lá ao estaminé onde tiram o sangue e encontrar pessoas alegres e bem dispostas, apesar de serem 8h da manhã. É que uma pessoa até fica logo com outro ânimo para o resto do dia. Um sorriso e cara alegre são as melhores armas de quem trabalha com o público. Até mudei logo de cara, apesar de continuar com o bucho vazio!
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Zmar - "Verde para crer"
No fim de semana passado (aquele que consta que acabou ontem) proporcionou-se uma ida ao Zmar - Eco Camping Resort, o primeiro parque ecológico e de 5 estrelas (luxo) e que fica lá para os lados da Zambujeira do Mar.
Fiquei surpreendida pelo espaço em si: um descampado gigantesco, com caixotes de separação de lixo em todo o lado, com estação de tratamento de águas, centro de reciclagem, com infra-estruturas muito boas, uma piscina de 100m, uma sala de convívio gigante e muito bem decorada, matrecos grátis, um supermercado, uma esplanada com o comprimento da piscina, uma piscina de ondas, actividades desportivas durante a tarde, parque infantil cheio de distracções para as crianças, entre tantas coisas! Ficámos numa ZVilla, uma casinha de madeira, assente em estacas, com dois quartos, uma casa de banho, uma cozinhita e uma sala com TV (até tinhamos SportTV).
Provavelmente o único espaço verde lá do sítio. A malta estica as toalhas na relva e vai para a piscina.
Esta casinha devia ser a única coisa que existia neste terreno. Atrás dela está um espaço enorme (como tudo neste sítio) reservado a espectáculos.
Aproveitei para fazer umas piscinas (ali vou eu com o bracito no ar) mas a piscina parecia não ter fim. Quando chegava à outra ponta já quase conseguia cuspir os pulmões.
A esplanada era feita de um material que imitava madeira. Ocupava todo o comprimento da piscina.
E aqui está a dita piscina que parecia que não acabava nunca! Só não tinha pé no meio da piscina, de resto há sempre pé e nas pontas de um lado tem uma rampa e do outro degraus. Tem 4 nadadores salvadores, um exagero diria eu, mas antes demais que de menos!
Nesta foto vê-se um bocadinho do percurso da actividade Arvorismo e apesar de parecer perigoso, os monitores acompanhavam sempre as pessoas, preparados para subir a um exercício para is buscar alguém e davam umas dicas para quem fazia aquilo a primeira vez.
Um dos exercícios é slide de um monte para o outro. Há 3 slides durante o percurso, mas a inclinação não é muito grande e por isso não assusta.
O exercício final era provavelmente o mais complicado, tentar manter o equilibrio em cima de uns cilindrozitos de madeira (que se viravam facilmente) era tarefa complicada.
Depois de 2 dias neste Resort especial recomendo a quem queira passar uns dias na paz e no sossego do Alentejo, com umas óptimas condições e com educação sobre a separação e reciclagem do lixo. Tenho a certeza que muitas das pessoas que lá estavam voltaram a casa muito mais conscientes da necessidade de separação do lixo.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
O Último Ano em Luanda
Durante as férias dediquei-me à leitura de "O Último Ano em Luanda" de Tiago Rebelo. Provavelmente, foi o livro dele que mais gostei de ler.
Pude conhecer um pouco mais sobre a história de Angola, as razões dos "retornados" terem regressado sem nada depois de tanto trabalho numa terra que já consideravam a sua, a força dos movimentos de libertação de Angola, a ineficácia da administração portuguesa, os interesses das potências, a razão de ter exército português no terreno, tantos assuntos da época do 25 de Abril que estavam envoltos numa nuvem e que depois desta leitura ficaram esclarecidos, porque eu não sou dessa época nem lá perto, só sei do que ouvi falar e do que li.
O livro é escrito com base em factos verídicos, com base na história do próprio autor e daí aproximar-se o mais possível da realidade que aconteceu.
Para quem não conhece bem esta parte da nossa história é importante ler este livro porque ajuda a compreender aquele período turbulento que se seguiu à Revolução do 25 de Abril, para perceber que nem tudo foram cravos nessa revolução e há partes da história convenientemente esquecidas nos discursos oficiais que se fazem sempre nas comemorações desse dia.
Em 1974, uma revolução em Lisboa apanha de surpresa centenas de milhares de portugueses que vivem em Angola. A partir desse dia inicia-se a derrocada imparável de uma sociedade inteira que, tal como um navio a afundar-se, está condenada à destruição e à ruína. Em escassos meses, trezentos mil portugueses são obrigados a largar tudo e a fugir, embarcando numa ponte aérea e marítima que marca o maior êxodo da história deste povo. Para trás ficam as suas casas, os carros e até os animais de estimação. Empresas, fábricas, comércio e fazendas são abandonados enquanto Luanda, a capital da jóia da coroa do império português, é abalada por uma guerra civil que alastra ao resto do território angolano. Três movimentos de libertação, cujos exércitos estavam derrotados a 25 de Abril de 1974, estão novamente activos e combatem entre eles pelo poder deixado vazio pelas Forças Armadas portuguesas. É neste cenário de total desorientação social e de insegurança generalizada que Nuno, um aventureiro que há anos atravessa os céus do sertão angolano no seu avião, Regina e o filho de ambos se movem, numa extraordinária luta para sobreviverem à violência diária, às perseguições políticas, às intrigas e traições que fazem de Luanda uma cidade desesperada. Esta é a história de coragem e abnegação de um casal surpreendido, tal como milhares de outros, num processo de degradação que se deve à recusa do Exército em defender os seus próprios compatriotas a favor de um movimento até há pouco inimigo, ao desinteresse dos políticos, à total incapacidade do governo de Lisboa para impor os termos de um acordo assinado no Alvor e constantemente violado em Angola e à intervenção militar das duas potências mundiais envolvidas numa guerra fria que é combatida por intermédio dos exércitos regionais.
Em 1974, uma revolução em Lisboa apanha de surpresa centenas de milhares de portugueses que vivem em Angola. A partir desse dia inicia-se a derrocada imparável de uma sociedade inteira que, tal como um navio a afundar-se, está condenada à destruição e à ruína. Em escassos meses, trezentos mil portugueses são obrigados a largar tudo e a fugir, embarcando numa ponte aérea e marítima que marca o maior êxodo da história deste povo. Para trás ficam as suas casas, os carros e até os animais de estimação. Empresas, fábricas, comércio e fazendas são abandonados enquanto Luanda, a capital da jóia da coroa do império português, é abalada por uma guerra civil que alastra ao resto do território angolano. Três movimentos de libertação, cujos exércitos estavam derrotados a 25 de Abril de 1974, estão novamente activos e combatem entre eles pelo poder deixado vazio pelas Forças Armadas portuguesas. É neste cenário de total desorientação social e de insegurança generalizada que Nuno, um aventureiro que há anos atravessa os céus do sertão angolano no seu avião, Regina e o filho de ambos se movem, numa extraordinária luta para sobreviverem à violência diária, às perseguições políticas, às intrigas e traições que fazem de Luanda uma cidade desesperada. Esta é a história de coragem e abnegação de um casal surpreendido, tal como milhares de outros, num processo de degradação que se deve à recusa do Exército em defender os seus próprios compatriotas a favor de um movimento até há pouco inimigo, ao desinteresse dos políticos, à total incapacidade do governo de Lisboa para impor os termos de um acordo assinado no Alvor e constantemente violado em Angola e à intervenção militar das duas potências mundiais envolvidas numa guerra fria que é combatida por intermédio dos exércitos regionais.
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