segunda-feira, 12 de outubro de 2009

As Intermitências da Morte

"As Intermitências da Morte" foi o primeiro de José Saramago que li. A certa altura achei que estava na altura de deixar de andar na ignorância e ler algo escrito por aquele que foi Prémio Nobel da Literatura em 1998.
"No dia seguinte ninguém morreu." O livro trata da história de um país que, após a passagem do ano, deixou de ter mortes. A morte humana deixou de acontecer. Há então uma preocupação dos governantes, da igreja e de outros órgãos para resolver uma série de acontecimentos que advêm do facto de a morte ter deixado de operar. Confesso que achei a história deliciosa e na lista de "to read" já tenho outros livros deste autor.
A escrita de Saramago é diferente, primeiro estranha-se mas depois de nos habituarmos à sintaxe, a leitura não é tão maçadora como aparenta à primeira vista.
Ficou-me marcada a frase: "parece que não vês que as palavras são rótulos que se pegam às cousas".

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