quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

The Hangover

Já não me sentava a ver um filme do início ao fim vai para mais de muito tempo. Ontem, por insistência dele, decidiu-se ver um filme. A escolha foi "The Hangover". Tenho a dizer que vale bem a pena, ri-me muito e com vontade.
Quando quatro amigos decidem ir fazer uma despedida de solteiro em Las Vegas não faziam ideia do que lhes ia acontecer e quando acordaram no dia seguinte também não sabiam o que lhes tinha acontecido, especialmente quando vêem um tigre na casa de banho da suite do hotel onde estavam. Aconselha-se para quem anda a precisar de sorrir um bocadinho, e para quem não anda também!

Dois dias antes do seu casamento, Doug e três amigos rumam em direcção a Las Vegas para uma despedida de solteiro que nunca mais irão esquecer. Mas na verdade, quando os três padrinhos acordam na manhã seguinte, eles não conseguem lembrar-se de nada. Sem saberem como e porquê, eles encontram um tigre na casa de banho e um bébé de 6 meses no guarda-roupa da suite do Hotel Caesars Palace. A única coisa que não conseguem encontrar é Doug. Sem qualquer pista sobre o que se passou na noite anterior e com muito pouco tempo, o trio tem agora que tentar reconstituir a noite passada para encontrar Doug e regressar rapidamente a L.A. a tempo do seu casamento.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Excertos de um Natal

Este ano o Natal foi um pouco diferente: a noite de Natal por cá, o dia de Natal por lá.
A nossa noite de Natal foi, como costume, com primos, tios, avós e tudo e tudo. Éramos 17 a jantar. Desde sempre que acho que tenho uma família pequena, mas ao colocar os pratos na mesa apercebi-me que afinal não somos tão poucos assim. Gostamos de nos juntar todos e muitas vezes para falar muito e alto, com as expressões que são tão nossas e por isso só nós entendemos.
Como somos uns quantos, a nossa árvore de Natal enche-se de presentes de todos para todos. Já tínhamos por hábito guardar os laços das prendas para reutilizar no ano seguinte e separar o papel para levar ao papelão, mas este ano iniciou-se um novo movimento: embrulhar prendas em folhas de jornal, movimento iniciado pela prima mais nova. Vamos segui-lo nos próximos anos.

Gostamos de passar horas à mesa a comer, beber e conversar por isso a ementa de entradas estava bem recheada: sapateira, camarão, morcelas, paté de atum, e por aí fora.
O jantar não foi o tradicional bacalhau cozido com couves, mas sim bacalhau com broa (e couves, claro está) feito pela mãe. Seja de que forma for, a mãe faz as melhores receitas de bacalhau do mundo.
Para a sobremesa, não faltaram doces tradicionais da época: bolo-rei, filhós, sonhos, bolos de nozes e pinhões, pudim de pinhões, broas de batata com nozes e pinhões. Muito bem resumido isto resultou tudo numa quantidade muito jeitosa de colestrol, ácido úrico e triglicerídeos. Só espero que ninguém tenha ido fazer análises ao sangue entretanto, senão é imediatamente internado.
Como lá fora estava um frio que não se podia, esta amiga (a lareira) não podia faltar à festa!
Depois de provar todos os doces, juntou-se a nós o mano do outro lado do mundo, via Skype. Acordou às 5h da manhã para "estar connosco" naquela noite. Falámos com ele um por um, enquanto lhe fazíamos inveja com os doces que íamos comendo. Ainda assistiu a parte da distribuição das prendas mas depois teve de continuar o que estava a fazer: dormir.
Passou-se assim a noite ao quentinho, em família, a rir, a contar histórias. Uma noite de Natal mesmo à nossa moda.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

"O elogio do fracasso"



Ultimamente não tenho tido muito tempo para me dedicar à leitura, um novo emprego e um novo curso não me têm deixado nem um bocadinho de tempo livre para tal. Passei muito tempo com este livro na mesinha de cabeceira, não era assim tão interessante quanto julguei e a curiosidade de saber o final desvaneceu-se ainda não ia a meio. Mas como eu gosto pouco de deixar coisas a meio, aproveitei estes dias à volta do Natal para o terminar (e poder seguir para outras leituras). Como disse, o tipo de escrita e o assunto não despertam grande interesse, mas lê-se bem, é acessível e simples.

Francisco é um jovem recém-licenciado em Direito com a perspectiva de um futuro brilhante à sua frente. Mas a rotina limitada, previsível e absolutamente desprovida de encanto do quotidiano no escritório de advogados onde estagia não preenche as suas expectativas de vida, nem tão-pouco dá resposta às prementes inquietações do seu espírito. Não é possível que a vida se resuma a isso!
E a ebulição que traz na alma? A perplexidade sem resposta perante o mistério da existência? Como Francisco mais tarde acabará por descobrir, numa semana passada com um grupo de amigos no Alentejo, muitas dessas respostas só podem ser desvendadas no mistério da intimidade com o outro, no amor, na amizade, quando conhecemos a sua, e nossa, essência e podemos tocar a natureza primordial da vida.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

"Last Christmas"

Simplesmente espectacular. David Fonseca consegue sempre inovar e surpreender.
Mais uma vez, Feliz Natal a todos! Deixo-vos com esta versão de Last Christmas realizada pelo próprio David Fonseca.

"A vida na porta do frigorífico"

Claire e a sua mãe vivem na mesma casa, mas, para todos os efeitos, é como se vivessem em planetas diferentes. As duas raramente se cruzam, e a porta do frigorífico acaba por se tornar a plataforma de contacto onde deixam recados uma à outra e se vão mantendo informadas acerca dos acontecimentos das suas vidas. Mas um dia Claire depara-se com um recado diferente do habitual, e a partir daí terá de lutar contra a distância que as separa e contra o tempo que se esgota… A Vida na Porta do Frigorífico é uma narrativa que mergulha no íntimo de uma relação entre mãe e filha e os sentimentos de apego, culpa, ressentimento e frustração que a convulsionam. Uma mensagem universal sobre o amor e a perda num romance de estreia comovente, que se lê de um fôlego.
Li este livro de um só fôlego, pouco mais de 1h e estava o livro lido. Não é um livro com uma escrita suprema, até porque a escrever notas na porta do frigorífico uma pessoa não se apruma no vocabulário. No entanto, acho que o livro passa uma grande mensagem: é preciso arranjar tempo para passar tempo de qualidade com aqueles que amamos, antes que seja tarde demais. A história é comovente, e podia ser a história de qualquer um de nós.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Feliz Natal


Agora que começo a entrar no espírito natalício, desejo Feliz Natal a todos os que aqui passam com mais ou menos regularidade. No próximo ano continuarão a ser benvindos que eu vou continuar a escrever coisas sem nexo e que às vezes ninguém entende, incluindo eu :)

Deixo-vos então uma musiquinha de Natal que faz bem ao espírito cantada pelo nosso caro Chris Martin (vocalista dos Coldplay).


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Até ao fim da estrada

Hoje era capaz de pegar nas sapatilhas e correr até a estrada acabar, ou então até me saltar o coração pela boca. Não, para bem da minha saúde física e para mal da mental, vou é estudar a correr que a falta de tempo não dá para mais que isso!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Frase do dia #21

Consistency requires you to be as ignorant today as you were a year ago.

Bernard Berenson (1865 - 1959)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Still to do...

- Uma apresentação
- Três trabalhos
- Dois exames
E depois do Ano Novo, mais três exames e acaba o 1º trimestre.

Quem corre por gosto não cansa não é? É fácil para quem não trabalha, para quem não tem de fazer 80km por dia, entrar às 8h30 e sair à hora que calhar...
Pronto, vou parar de me queixar e vou acabar um trabalho antes que sejam 2h da manhã, que as horas voam e eu nem as vejo passar.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

"Conta-me histórias daquilo que eu não vi"

Há algum tempo comecei a interessar-me pela nossa história, nossa enquanto portugueses e nossa enquanto humanidade. Comecei a interessar-me especialmente pela Guerra do Ultramar, a situação das colónias após o 25 de Abril, o período do Holocausto, entre outros pontos particulares da nossa história.
Li alguns livros que me despertaram interesse para estes acontecimentos, mas como gostaria de saber um pouco mais ou de outros pontos de vista, aqui fica uma lista de livros que tratam destes assuntos e que pretendo vir a adquirir. Se houver por aí algum leitor perdido que já tenha lido algum destes livros, feel free do join us e fazer uma crítica aos livros.

A Segunda Guerra Mundial:

A Segunda Guerra Mundial encontra-se entre os conflitos mais devastadores da história da humanidade: mais de quarenta milhões de militares e civis pereceram, muitos deles, em circunstâncias de uma crueldade prolongada e terrível.
Inevitavelmente, e porque foram quem mais sofreu com a guerra, são esses milhões de vítimas que preenchem boa parte das páginas desta obra. A fim de assinalar o septuagésimo aniversário do início da conflagração, as Publicações Dom Quixote editam A Segunda Guerra Mundial, de Martin Gilbert, reputado historiador inglês, internacionalmente celebrado pela sua monumental biografia de Winston Churchill. Abordando, com larga documentação, todos os aspectos e implicações do tema, desde as questões políticas, diplomáticas e militares, às da vida civil, da espionagem, do crescimento e empobrecimento económicos, da liderança nas diversas nações combatentes e do debate ideológico na época, a presente obra é uma inesgotável fonte de conhecimento sobre o maior dos conflitos armados mundiais e o mais sombrio momento da Idade Contemporânea.


Em Nome da Pátria:

O modo como se processaram as últimas campanhas militares ultramarinas, entre 1954 e 1975, está longe de ser consensual na sociedade portuguesa. Bem pelo contrário, tem-na dividido profunda e transversalmente.
É por isso que, tanto tempo depois, se torna imperioso encontrar consensos baseados na correcta interpretação dos factos históricos e nas verdadeiras intenções dos principais protagonistas do momento. Só assim Portugal poderá construir equilibradamente o seu futuro, com base no que só uma síntese de ilações acertadas a este respeito pode proporcionar.
"Em Nome da Pátria" aborda os controversos temas da sustentabilidade das operações militares e das razões que levaram à desistência nacional de prosseguir o combate quando, aparentemente, a guerra estava ganha, e, sobretudo, da justiça e do direito do nosso país em fazer a guerra. Tudo não terá passado de uma «grande traição»?
Falamos de questões incontornáveis no panorama da história contemporânea História Viva Falamos de questões incontornáveis no panorama da história contemporânea portuguesa, aqui abordadas de um modo muito pouco ortodoxo em relação às ideias que a «história oficial» nos apresenta relativamente a este tema.


Hilter - uma Biografia:

"Hitler" é a aterradora e fascinante narrativa da ascensão de um provinciano rebelde, originário de um canto obscuro da Áustria, a líder de massas com um poder sem paralelo; de como umas ideias mal estruturadas e vis saídas da cabeça de um instável antigo estudante de arte se aglutinaram numa ideologia que durante doze anos ditou o destino de milhões de pessoas; e de como, na sua determinação em impor militarmente a sua vontade e em se esquivar aos seus muitos inimigos, Adolf Hitler iniciou um Armagedão genocida.
Nenhum indivíduo pode ser o bode expiatório das vastas forças sociais, tecnológicas, económicas e militares que mudam as nossas sociedades – mas se alguma vez existiu um único indivíduo cujas ideias e personalidade moldaram essas forças e as encarnou, essa pessoa foi Hitler.
Esta é a sua história, e Kershaw conta-a de uma forma brilhante.

O Cônsul Desobediente:
Há pessoas que passam no mundo como cometas brilhantes, e as suas existências nunca serão esquecidas. Aristides de Sousa Mendes foi uma dessas pessoas. Cônsul brilhante, marido feliz, pai orgulhoso, teve a sua vida destruída quando, para salvar 30.000 vidas, ousou desafiar as ordens de Salazar.
Cônsul em Bordéus durante a Segunda Guerra, é procurado por milhares de refugiados para quem um visto para Portugal é a única salvação. Sem ele, morrerão às mãos dos alemães. Infelizmente, Salazar, adivinhando as enchentes nos consulados portugueses, proibira a concessão de vistos a estrangeiros de nacionalidade indefinida e judeus.
Sob os bombardeamentos alemães, espremido entre as ameaças de Salazar, as súplicas dos refugiados e sua consciência, Aristides sente-se enlouquecer. E então toma a grande decisão da sua vida: passar vistos a todos quantos os pedirem. Salvará 30.000 inocentes mas destruirá irremediavelmente a sua vida.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

David Fonseca, CAE, foi assim...

Cheguei atrasada! Fiz das tripas coração para chegar a horas, que isto de ter instalações nos dias do espectáculo não é aconselhável, especialmente porque sabemos que a Lei de Murphy vai estar sempre presente. Já não cheguei a tempo de ouvir "A cry 4 love", a música do novo álbum (Between Waves) que mais gosto!
Mas quando entrei e ouvi este senhor a cantar, epah, valeu a pena toda a correria!
O David cantou essencialmente músicas do novo álbum, não fosse este um espectáculo de apresentação do mesmo, mas também cantou alguns dos seus clássicos e fez um cover genial de "Time after time", da Cyndi Lauper.
Naturalmente que foi um espectáculo em grande, como todos os que já vi dele, e a interacção dele com o público continua a ser genial. Estes espectáculos são sempre surpreendentes, uma pessoa nunca sabe o que pode esperar, e no fim, a sensação que fica é: "mas que grande espectáculo!"