terça-feira, 27 de setembro de 2016

O Apocalipse dos Trabalhadores


Ainda não sou fã dos livros de Valter Hugo Mãe, tenho vindo a lê-los aos poucos, a absorvê-los mas ainda sem encontrar a genialidade que muitos apregoam.
Foi com alguma reticência que comecei a leitura deste livro, um livro que se revelou de escrita simples mas com alguns apontamentos de maior complexidade, com uma história que começa num cenário do quotidiano mas que leva um rumo um pouco ficcional demais. Volto a frisar que a forma como o autor faz a pontuação me incomoda. Incomoda-me que não a use correctamente, tal como Saramago também não usava, se eu escrevesse assim seria um erro, sendo um autor consagrado é uma forma de arte. Não concordo.
Este é o romance mais divertido de Valter Hugo Mãe, feito da história sempre trágica de duas empregadas de limpeza e carpideiras profissionais que, entre cansaços e desilusões, encontram ainda motivos de esperança.Cada uma ao seu modo, descobrem caminhos nada óbvios para a felicidade, explicando uma inteligência que radica mais na emoção do que na prudência envergonhada do bom senso. O retrato mais genuíno de Portugal é, ao mesmo tempo, um sinal de força e de confiança para que, um dia, o país se encontre com a generosidade que define tanto o seu próprio povo.
Fonte: fnac.pt

1 comentário:

Dulce disse...

Já tentei ler a máquina de fazer espanhóis e não consegui, mas talvez se deva ao facto de não gostar da imagem que o VHM projecta para o exterior, "prontos" não gosto do homem.:)