sábado, 11 de novembro de 2006

Devagar

Devagar
se o vento não mudar
vou dar até sentir
que há uma razão para crer
que é bem melhor existir
não sei
não vejo luz em mim
tão pouco em mais alguém
só quis tocar o céu
não quero mal a ninguém
eu sei
diz-te a canção do medo
vê se um dia o tempo nos traz
mas perde a noção do tempo
quando eu amo é sempre devagar.

2 comentários:

Iceman disse...

E devagar se vai ao longe...

Lindo o poema =) *

Anónimo disse...

simplesmente lindo...