Começou com a Noite da Serenata, jantar no Salão Brasil, entre muitos brindes e penalties, cantorias de Parabéns (ao Miguel pelos seus já 23 anos) e fotografias. Terminou no terraço da RUC onde ouvimos a dita serenata e bebemos uns copos, com o mesmo à vontade com que estaríamos em casa, entre colegas, amigos e bons amigos.
2ª noite de parque, sábado à noite, tivemos a visita do mano. Jantar no "A Taberna" (chique), finos no Dom João para apresentar o mano à malta, tentativa de ir para o parque mas a fila gigante da bilheteira não permitiu...D.Duarte então, mais finos... Uma noite que acabou por ser bastante divertida pois o mano integrou-se bem e gostou da malta.
Garraiada aí vamos nós.
Comboio às 7:55, corrida para apanhar lugares sentados, até a loucura de atravessar a linha cometemos. Figueira da Foz, chegada às 9h da manhã, ligar à mãe para desejar bom dia da mãe. O caminho extenso da estação até à praia é percorrido por muitas capas negras. Pelo caminho, adquirem-se reforços para a caminhada (que é como quem diz, compram-se uns finos nos cafés já abertos para continuar a animação da noite anterior que ainda não terminou).
Pequeno almoço na esplanada, uma sesta na praia (e não poderia deixar de colocar aqui esta foto, Miguel e Raquel nas trincheiras com Miguel a simular o abate do pára-pente).
Uma hora de sono, é hora de almoçar e ir pegar a vaca, vamos a isto cheios de coragem, mas acabamos por ficar na plateia a rir daqueles que tentam desafiar a vaca. De volta à eterna cidade dos estudantes, no mesmo comboio, qualquer cantinho é bom para uma sesta de fim de dia.
E nesta noite não aguentámos e não picámos o ponto nas noites do parque. Blasted ficaram por assistir.
Segunda à tarde, mais umas horas de volta do carro e depois umas horas a fazer sandes com a Renata, o Pedro e o Gandola, com a precisosa ajuda da Inês. 500 pães que ali passaram.
Noite de segunda-feira, a 4ª noite, calminha com início no Pinto para um traçadinho. A primeira sem capa e batina para não desgastar pois o dia de terça prometia ser comprido.
Terça feira, dia do cortejo, começa com o tradicional "queimar o grelo" que consiste em enfiar a insígnia dentro do caldeirão e queimar-lhe as pontas.
O carro chega finalmente e coloca-se na sua posicão de ordem, já com grande parte dos comes e bebes lá dentro. Fazem-se os últimos preparativos, espalha-se o gelo, metem-se as bebidas na banheira gigante.
Almoço e não tarda começa o cortejo.
Encontram-se amigos, familiares e gente conhecida.
O cortejo arranca e venham os encontrões e as bebidas.
Muita gente, muito alcóol (muito Licor Beirão).
Berra-se, canta-se, salta-se, bebe-se...quase tudo ao mesmo tempo.
O cortejo decorre com normalidade, alguns cortes nas mãos, uns mais graves que outros mas tudo controlado.
Chega-se à Guarda Inglesa, hora de destruir o que tanto trabalho deu a montar. Arrancam-se flores, arames e tábuas em puro acto de loucura.
Acabou-se...durou tão pouco para tanto trabalho que deu a preparar tudo até ao mais ínfimo pormenor.
Chega-se a hora do jantar, alguns vão, outros ficam, mas a animação e a alegria não se esqueceram de aparecer.
Hoje é noite de dançar, mas antes disso vamos descansar um pouco o corpo no jardim que ele começa a transmitir sinais de exaustão. Momento para troca de confidências, nostalgia, planos para o futuro e palavras bonitas, daquelas que tocam a alma e provocam lágrimas de felicidade...sim, hoje chora-se de felicidade.
Vamos lá dançar que se faz tarde. Chega-se ao parque e o Marante está em palco (e continuou durante muito tempo). Quim Barreiros chega com as músicas do costume, toda a gente vibra, o corpo já se mexe automaticamente, a energia de todos é contagiante, mesmo à beira do ponto de saturação (em vários sentidos).
Quarta-feira, 5ª noite de parque, Asher Lane estão em palco quando chegamos. Ouve-se bem, mas o barulho dos copos é mais apelativo. Hoje bebe-se pouco, o dia anterior foi difícil...Um pé de dança em cada uma das tendas, para fazer a ronda.
Quinta-feira, 6ª noite de parque. André Sardet dá um espectáculo que pouco tem a ver com a animação de uma queima, não é culpa dele, ele tentou! Três músicas em cada tenda, de copo na mão, vamos fazer a ronda. E o menino do violino deu-lhe forte...
Sexta-feira, 7ª noite de parque. Liquido, vocalista muito simpático, músicas bonitas, algumas desconhecidas e outras que passam na rádio. A ouvir mais vezes. Chega Jorge Palma, com o mau aspecto do costume, mas a cantar as músicas de sempre como só ele sabe.
Depois de Jorge Palma é a vez de Pedro Abrunhosa...entra em grande, faz um espectáculo do fim do mundo e sai tão em grande como entrou. Entre músicas novas, não deixa de tocar os clássicos que ainda fazem vibrar muita gente. A nostalgia, a saudade, a alegria, os sorrisos, tudo se mistura num fantástico carnaval de sons.
Romaria pela ponte fora, o Sol já se mostra por trás dos montes. Vamos, mas no próximo ano queremos voltar para sentir como é bom que algumas coisas nunca mudem...
E assim acaba mais uma semana inesquecível, com situações caricatas, revelações surpreendentes e amigos que não esquecemos...
3 comentários:
Muito bem...grande semana!
Só faltou descer do 24 para uma bela fotografia... : )
O 24 nunca parou...era dificil descer para a fotografia, gostava de ter estado um pouco com vocês, bem mais do que o tempo de uma fotografia, mas tal não foi possível...quem sabe da próxima vez que apareceres por cá e que eu não esteja de capa e batina :)
É por estas e por outras que eu gostava de ter estudado em Coimbra... Talvez quando eu tirar o próximo curso... Engenharia Civil ou Medicina :)
Enviar um comentário