sábado, 12 de maio de 2007

Uma semana imparável


Começou com a Noite da Serenata, jantar no Salão Brasil, entre muitos brindes e penalties, cantorias de Parabéns (ao Miguel pelos seus já 23 anos) e fotografias. Terminou no terraço da RUC onde ouvimos a dita serenata e bebemos uns copos, com o mesmo à vontade com que estaríamos em casa, entre colegas, amigos e bons amigos.

A 1ª noite de parque começa com o tradicional jantar da malta da Tocha no 1ºI. Mais um daqueles para recordar...memórias, nostalgia, o rasgar de capas, vinho de qualidade e até discos pedidos depois de esgotar com o stock de vinho de qualidade. Chegámos ao parque já passava das 2h30, acabámos por não assistir ao tão esperado concerto de Skye, mas ainda ouvimos os clássicos mais conhecidos dos The Gift...e nada melhor do que ter uma pessoa especial à espera à entrada e entrar ao som de uma bonita canção de The Gift. São 6h da manhã, quase de dia...vamos embora, o taxi espera-nos...

Sábado à tarde, o carro continua a precisar de flores. Eu e o Filipe (BK) empoleirados a montar o símbolo do Windows bem acompanhados, não só pela companhia um do outro, mas também pelas cervejas que nos refrescaram a tarde.



2ª noite de parque, sábado à noite, tivemos a visita do mano. Jantar no "A Taberna" (chique), finos no Dom João para apresentar o mano à malta, tentativa de ir para o parque mas a fila gigante da bilheteira não permitiu...D.Duarte então, mais finos... Uma noite que acabou por ser bastante divertida pois o mano integrou-se bem e gostou da malta.

Garraiada aí vamos nós.



Comboio às 7:55, corrida para apanhar lugares sentados, até a loucura de atravessar a linha cometemos. Figueira da Foz, chegada às 9h da manhã, ligar à mãe para desejar bom dia da mãe. O caminho extenso da estação até à praia é percorrido por muitas capas negras. Pelo caminho, adquirem-se reforços para a caminhada (que é como quem diz, compram-se uns finos nos cafés já abertos para continuar a animação da noite anterior que ainda não terminou).
Pequeno almoço na esplanada, uma sesta na praia (e não poderia deixar de colocar aqui esta foto, Miguel e Raquel nas trincheiras com Miguel a simular o abate do pára-pente).
Uma hora de sono, é hora de almoçar e ir pegar a vaca, vamos a isto cheios de coragem, mas acabamos por ficar na plateia a rir daqueles que tentam desafiar a vaca. De volta à eterna cidade dos estudantes, no mesmo comboio, qualquer cantinho é bom para uma sesta de fim de dia.

E nesta noite não aguentámos e não picámos o ponto nas noites do parque. Blasted ficaram por assistir.



Segunda à tarde, mais umas horas de volta do carro e depois umas horas a fazer sandes com a Renata, o Pedro e o Gandola, com a precisosa ajuda da Inês. 500 pães que ali passaram.


Noite de segunda-feira, a 4ª noite, calminha com início no Pinto para um traçadinho. A primeira sem capa e batina para não desgastar pois o dia de terça prometia ser comprido.



Terça feira, dia do cortejo, começa com o tradicional "queimar o grelo" que consiste em enfiar a insígnia dentro do caldeirão e queimar-lhe as pontas.
O carro chega finalmente e coloca-se na sua posicão de ordem, já com grande parte dos comes e bebes lá dentro. Fazem-se os últimos preparativos, espalha-se o gelo, metem-se as bebidas na banheira gigante.
Almoço e não tarda começa o cortejo.
Encontram-se amigos, familiares e gente conhecida.
O cortejo arranca e venham os encontrões e as bebidas.
Muita gente, muito alcóol (muito Licor Beirão).
Berra-se, canta-se, salta-se, bebe-se...quase tudo ao mesmo tempo.
O cortejo decorre com normalidade, alguns cortes nas mãos, uns mais graves que outros mas tudo controlado.
Chega-se à Guarda Inglesa, hora de destruir o que tanto trabalho deu a montar. Arrancam-se flores, arames e tábuas em puro acto de loucura.
Acabou-se...durou tão pouco para tanto trabalho que deu a preparar tudo até ao mais ínfimo pormenor.
Chega-se a hora do jantar, alguns vão, outros ficam, mas a animação e a alegria não se esqueceram de aparecer.
Hoje é noite de dançar, mas antes disso vamos descansar um pouco o corpo no jardim que ele começa a transmitir sinais de exaustão. Momento para troca de confidências, nostalgia, planos para o futuro e palavras bonitas, daquelas que tocam a alma e provocam lágrimas de felicidade...sim, hoje chora-se de felicidade.
Vamos lá dançar que se faz tarde. Chega-se ao parque e o Marante está em palco (e continuou durante muito tempo). Quim Barreiros chega com as músicas do costume, toda a gente vibra, o corpo já se mexe automaticamente, a energia de todos é contagiante, mesmo à beira do ponto de saturação (em vários sentidos).

Quarta-feira, 5ª noite de parque, Asher Lane estão em palco quando chegamos. Ouve-se bem, mas o barulho dos copos é mais apelativo. Hoje bebe-se pouco, o dia anterior foi difícil...Um pé de dança em cada uma das tendas, para fazer a ronda.



Quinta-feira, 6ª noite de parque. André Sardet dá um espectáculo que pouco tem a ver com a animação de uma queima, não é culpa dele, ele tentou! Três músicas em cada tenda, de copo na mão, vamos fazer a ronda. E o menino do violino deu-lhe forte...

Sexta-feira, 7ª noite de parque. Liquido, vocalista muito simpático, músicas bonitas, algumas desconhecidas e outras que passam na rádio. A ouvir mais vezes. Chega Jorge Palma, com o mau aspecto do costume, mas a cantar as músicas de sempre como só ele sabe.
Depois de Jorge Palma é a vez de Pedro Abrunhosa...entra em grande, faz um espectáculo do fim do mundo e sai tão em grande como entrou. Entre músicas novas, não deixa de tocar os clássicos que ainda fazem vibrar muita gente. A nostalgia, a saudade, a alegria, os sorrisos, tudo se mistura num fantástico carnaval de sons.

Romaria pela ponte fora, o Sol já se mostra por trás dos montes. Vamos, mas no próximo ano queremos voltar para sentir como é bom que algumas coisas nunca mudem...

E assim acaba mais uma semana inesquecível, com situações caricatas, revelações surpreendentes e amigos que não esquecemos...

3 comentários:

Ricardo Fonseca disse...

Muito bem...grande semana!
Só faltou descer do 24 para uma bela fotografia... : )

Kelle disse...

O 24 nunca parou...era dificil descer para a fotografia, gostava de ter estado um pouco com vocês, bem mais do que o tempo de uma fotografia, mas tal não foi possível...quem sabe da próxima vez que apareceres por cá e que eu não esteja de capa e batina :)

Butterfly disse...

É por estas e por outras que eu gostava de ter estudado em Coimbra... Talvez quando eu tirar o próximo curso... Engenharia Civil ou Medicina :)