terça-feira, 9 de junho de 2009

No ar o cheiro do destino, no chão a pele quente do Algarve a acordar

Se me permitem, hoje vou passar o dia a ouvir esta música. E agora cantem comigo!

Ja são 5 da manha
Ainda há tempo esta noite
Para quem começa a viver,
A rádio sussurra "Manhata"
Em acordes distorcidos
Que nos enchem de prazer
Voam pássaros morcegos
Assustando o pára-brisas
E a paisagem que amanhece.
Queres parar, mas não aqui
Que essa luz parte de ti
E o desejo que acontece.
Da chuva faço mil estradas de vidro
E o meu carro a rolar.
No ar o cheiro do destino,
No chão a pele quente
Do Algarve a acordar
Uuu! Uuu!
Ja passámos Castro Verde,
E escreveste na planície
Como se esta fosse um papel,
Dizes: "o mundo não compreende
+ do que esta superfície"
"Ne me quitte pas", pede Brell
Entre nons e Nirvana
Vais mudando de estação
Como se a próxima
Fosse a melhor.
E os sons que a serra esconde
Entre o asfalto e o monte,
São mais que a pressa do motor.
Da chuva faço mil estradas de vidro
E o meu carro a rolar.
No ar o cheiro do destino,
No chão a pele quente
Do Algarve a acordar
Um dia de silêncio
um dia de amargura
Igual a outro dia qualquer
Trazes nos olhos o desejo
Onde vejo a aventura
Que ainda vamos viver.
Da chuva faço mil estradas de vidro
E o meu carro a rolar.
No ar o cheiro do destino,
No chão a pele quente
Do Algarve a acordar

2 comentários:

Anónimo disse...

isso é o desejo intenso de ir de férias para um sitio ameno:))))

Kelle disse...

É também saber que tantos anos depois vou finalmente voltar ao Algarve!