As ruas estão cinzentas, os rostos apagados vagueiam com sacos de compras feitas com o magro orçamento que ainda conseguem reter. Observo como quem está de fora. Misturo-me na multidão e sou um deles, um rosto apagado. Carrego o peso do fado e do lado negativo das coisas. Carrego nos ombros a consequência de uma culpa que não me pertence. Baixo os olhos e sigo o caminho por entre a multidão.
2 comentários:
Hoje já é outro dia... :)
E está muito bem escrito!
Phyxsius, e amanhã será outro também! Obrigada :)
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