terça-feira, 15 de junho de 2010

Up in the air


Palavras chave como solidão, lar, família, laços, relação, compromisso estão na base deste filme. Ryan, interpretado por George Clooney, tem uma profissão no mínimo diferente. O que ele faz é despedir pessoas, porque há muito patrão sem coragem para tal. É assim que ele ganha a vida, entre aeroportos e quartos de hotel. A certa altura quase consegue ponderar a hipótese de criar uma família e deixar esta vida das viagens, quando conhece Alex (Vera Farmiga), também viajante.
É um filme com bons momentos de comédia e alguma emoção. O final é algo previsível mas não deixei de gostar do filme por isso. Recomendo, pois com certeza. Gostei especialmente da parte em que Ryan e Alex fazem uma espécie de competição de cartões de fidelização (que representam o marketing relacional).

Ryan habituou-se a um estilo de vida livre por entre aeroportos, hotéis e carros de aluguer. Consegue levar tudo o que necessita no seu pequeno trolley; é membro VIP de todos os programas de fidelização que existem; e está prestes a atingir o seu objectivo de vida: 1 milhão de milhas, como cliente regular – e porém… Ryan não tem na vida a que se possa agarrar. Quando se apaixona por uma companheira de viagem, o seu patrão, inspirado por uma ambiciosa jovem perita em eficiência, ameaça limitá-lo ao escritório, longe das constantes viagens. Deparando-se com a perspectiva, simultaneamente atterradora e excitante de ter de deixar de voar, Ryan começa a vislumbrar o verdadeiro significado de ter um lar...


Fonte: cinema.sapo.pt


Ryan Bingham: How much does your life weigh? Imagine for a second that you're carrying a backpack. I want you to pack it with all the stuff that you have in your life... you start with the little things. The shelves, the drawers, the knickknacks, then you start adding larger stuff. Clothes, tabletop appliances, lamps, your TV... the backpack should be getting pretty heavy now. You go bigger. Your couch, your car, your home... I want you to stuff it all into that backpack. Now I want you to fill it with people. Start with casual acquaintances, friends of friends, folks around the office... and then you move into the people you trust with your most intimate secrets. Your brothers, your sisters, your children, your parents and finally your husband, your wife, your boyfriend, your girlfriend. You get them into that backpack, feel the weight of that bag. Make no mistake your relationships are the heaviest components in your life. All those negotiations and arguments and secrets, the compromises. The slower we move the faster we die. Make no mistake, moving is living. Some animals were meant to carry each other to live symbiotically over a lifetime. Star crossed lovers, monogamous swans. We are not swans. We are sharks. 

4 comentários:

A Loira disse...

Eu também gostei bastante do filme e a minha parte preferida foi o que ele fez com o cartão que ganhou com a acumulação de Km em horas de vôo.

Kelle disse...

Vera, realmente essa cena só mostra que afinal o Ryan cedeu aos relacionamentos ao dar essa oportunidade à irmã :)

Luís Monteiro disse...

"Que representam o marketing relacional". As coisas que tu aprendes na FEUC.

Kelle disse...

Luís, no meio de tanta disciplina, alguma coisa havemos de aprender :)