A viagem começou com um atraso de duas horas do avião da Easyjet, à hora que devíamos estar a levantar voo com destino ao Funchal ainda o avião estava em Madrid. Não fosse o Terminal 2 do Aeroporto de Lisboa ser um barraco sem nada para fazer e as duas horas até se teriam passado bem.
À chegada ao Funchal tínhamos já à espera a boleia para nos levar a casa e daí irmos jantar a Espetada típica madeirense. Fomos ao Viola, no Estreito da Câmara de Lobos, um sítio onde se come mesmo muito bem, adorei a comida e a simpatia das pessoas. Fomos depois beber um copo a Câmara de Lobos, seguiu-se Nr.2 no Lido, a discoteca Copacabana no Funchal (por baixo do Casino), uma passagem pelo Jam (a música é qualquer coisa de espectacular, é das antigas) e por fim, já tarde o suficiente para haver fome, acabámos a noite a comer uma sandes de espada frito.
No dia seguinte acordámos tarde, pois claro, almoçámos no Centro Comercial mais próximo e fomos à praia Formosa beber café. Seguiu-se um passeio até ao teleférico que tem uma vista muito bonita sobre a zona onde estávamos. Como o domingo é o dia de a malta se encontrar para beber poncha, lá fomos à Venda do André provar a poncha de tangerina (foi eleita a minha preferida) e depois Taberna da Serra d'Água para outra poncha e encontrar malta que já não via desde a última vez que estive na Madeira.
No dia seguinte, segunda-feira começámos a viagem na Praia do Garajau, onde vimos o Cristo Rei que está virado para o mar, fomos a Machico, à Prainha, à Ponta de São Lourenço, a Santana ver as casas típicas, a Porto Moniz ver as piscinas naturais e regresso a casa pela Serra d'Água para a poncha do dia. Nessa noite, depois de jantar, apareceu um dos amigos madeirenses com um saco cheio de tabaibos e logo me disse para ter cuidado com as serugas (os picos do fruto do cacto). O fruto é óptimo, fresco e saboroso.
No dia seguinte, terça-feira, estava um dia muito bonito e aproveitámos para ir à Calheta (a praia de areia branca vinda da Figueira da Foz e de Marrocos) mandar um mergulho. À tarde fomos ver as vistas à Eira do Serrado (avista-se o Curral das Freiras lá em baixo), descemos ao Curral das Freiras para comprar o tradicional bolo de castanha e voltámos a casa. Fomos jantar ao Caniço, à Vista D. António, que belo entrecosto e entremeada que lá comemos! E a vista lá de cima era qualquer coisa de espectacular.
No dia seguinte, quarta-feira, o último dia na ilha, visitámos o Funchal de manhã, claro que não falhou a visita ao Mercado dos Lavradores e até visitámos o museu do vinho da Madeira com direito a visita guiada só para nós e uma prova no final. Na rua avistámos um quiosque de bolo do caco. Claro que não podia passar sem parar para comprar, eu adoro bolo do caco! À tarde demos mais umas voltinhas pelo Caniço e ainda fomos à Doca do Cavacas ver a piscina natural. Apanhámos o avião ao início da noite, e prometemos voltar para ir ao Pico do Areeiro e andar nos Carros de Cesto que ficou a faltar nesta visita.
A Madeira é daqueles sítios a que é sempre bom voltar, sem dúvida.