terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Blogs que leio regularmente
Dois anos e tal depois, volto aqui a apresentar a lista dos blogs que leio com regularidade. A lista foi actualizada, alguns foram removidos, outros acrescentados. Aqui fica então a minha lista em jeito de divulgação:
- Calapitcha
- A Tasca do Rato
- A Vontade de Regresso
- Anacrónios
- As Leituras da Fernanda
- As Minhas Pequenas Coisas
- Bad Girls Go Everywhere
- Caixa Poeirenta
- Dear Diary
- Dias Úteis
- Dizes Tu
- Falem Bem ou Mal Mas Falem
- Fábrica de Letras
- Estante de Livros
- In a Coffee Break
- Jardim Químico
- Kikisses
- Me Deixa Gozar
- Me, Myself & I
- Misteriosa Atracção
- Momento lusco-fusco
- Motivatore
- Myosotis
- Nelinha's Eyes
- New Home
- Não Compreendo as Mulheres
- Não somos os Beckham
- O Blog da Mãe
- Ouvi Dizer
- Pensamentos do Éolo
- Pequenos Olhares
- Por Aqui Passei Eu
- Sangue, Suor e Ideias
- Six Degrees of Separation
- Strawberry Feelings
- Teclas Cor de Menta
- Éter-Ó-Sexual
- Pipoco Mais Salgado
- The Star Is Me
- Às 9 No Meu Blog
- Dear Daisy
- Fugas
- O Blog do Desassossego
- O Valor das Ideias
- Os Bolinhos da Sofia
- Próximo Destino: USA
- Quadripolaridades
- The Stiletto Efect
- Seth's Blog
- Marketing Portugal
- Entrepreneurial Marketing Blog
Nestes dois anos que passaram muitos blogs que lia encerraram, outros deixaram simplesmente de ser alimentados e, aos poucos, foram morrendo, daí terem sido retirados da lista.
Não é nada fácil acompanhar as escritas deste arraial de gente, mas lá vou conseguindo com a ajuda do Google Reader que me organiza as leituras!
Fonte da imagem: aqui
Fonte da imagem: aqui
Eu gostava de... #12
...assistir à peça do Filipe La Feria intitulada "Fado- A história de um povo", um espectáculo que conta a nossa história, uma viagem desde as origens até aos dias que correm em cena no Casino Estoril.
“Fado-História de um Povo” é um espectáculo de invulgar beleza estética que articula o bailado com o circo e com as novas tecnologias de vídeo, numa original concepção do percurso da mais significativa canção portuguesa. O espectáculo corporiza essa viagem às origens, um regresso ao presente, uma antecipação às novas tendências, magistralmente retratadas na sua dedicatória final - o renascer do espírito de Amália.Fonte: http://www.filipelaferia.pt
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Vip Manicure, no TAGV
Estiveram ontem, dia 25, no TAGV, Maria Rueff e Ana Bola com a peça Vip Manicure - A Crise.
Maria Delfina e Denise estão em crise, vítimas de uma situação pouco favorável estão praticamente à beira da falência. Num diálogo caricato e divertido, estas duas grandes actrizes apresentam um espectáculo dinâmico com diálogos fantásticos, música e dança.
Foi um espectáculo de hora e meia com riso do início ao fim. Aconselhável, sem dúvida!
Maria Delfina e Denise estão em crise, vítimas de uma situação pouco favorável estão praticamente à beira da falência. Num diálogo caricato e divertido, estas duas grandes actrizes apresentam um espectáculo dinâmico com diálogos fantásticos, música e dança.
Foi um espectáculo de hora e meia com riso do início ao fim. Aconselhável, sem dúvida!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
De onde vêm as ideias
Seth Godin diz que as ideias surgem de várias maneiras:
- Ideas don't come from watching television
- Ideas sometimes come from listening to a lecture
- Ideas often come while reading a book
- Good ideas come from bad ideas, but only if there are enough of them
- Ideas hate conference rooms, particularly conference rooms where there is a history of criticism, personal attacks or boredom
- Ideas occur when dissimilar universes collide
- Ideas often strive to meet expectations. If people expect them to appear, they do
- Ideas fear experts, but they adore beginner's mind. A little awareness is a good thing
- Ideas come in spurts, until you get frightened. Willie Nelson wrote three of his biggest hits in one week
- Ideas come from trouble
- Ideas come from our ego, and they do their best when they're generous and selfless
- Ideas come from nature
- Sometimes ideas come from fear (usually in movies) but often they come from confidence
- Useful ideas come from being awake, alert enough to actually notice
- Though sometimes ideas sneak in when we're asleep and too numb to be afraid
- Ideas come out of the corner of the eye, or in the shower, when we're not trying
- Mediocre ideas enjoy copying what happens to be working right this minute
- Bigger ideas leapfrog the mediocre ones
- Ideas don't need a passport, and often cross borders (of all kinds) with impunity
- An idea must come from somewhere, because if it merely stays where it is and doesn't join us here, it's hidden. And hidden ideas don't ship, have no influence, no intersection with the market. They die, alone.
Fonte da imagem: weheartit
Texto parcialmente retirado do blog de Seth Godin.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Christmas #2
Já temos o segundo elemento do Natal lá em casa, é esta árvore de Natal feita de trapo. Ao que parece falta praticamente um mês para o Natal e nós cá nos vamos preparando para o receber!
Killers
Domingo costuma ser noite de home cinema, embora nos últimos tempos isso não tenha acontecido. A escolha deste domingo recaiu sobre uma comédia romântica actual, Killers, com Katherine Heigl e Ashton Kutcher. O final é previsível quase desde o início do filme, não há grande factor surpresa e a performance dos actores não é nada de espectacular, embora valha bem a pena ver o Ashton de calções! As paisagens de Nice, local onde se passa a primeira parte do filme, são lindas.
Neste filme entra ainda uma actriz que não via desde o Sozinho em Casa, Catherine O'Hara.
Um agente secreto apaixona-se loucamente, e abandona a sua profissão quando decide casar-se com a mulher dos seus sonhos. A vida de sonho do casal é perturbada quando ele descobre que está a ser vigiado há bastante tempo e qualquer um dos seus vizinhos ou amigos, podem ser assassinos contratados para matá-lo a ele e á mulher.Fonte: cinema.sapo.pt
Killers no IMDB.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Conferência com Philip Kotler
Na terça-feira passada, dia 16, estive em Aveiro na Conferência do IPAM onde esteve presente Philip Kotler, a maior autoridade mundial na área do Marketing.
A Conferência foi organizada pelo IPAM e contou com outros oradores, nomeadamente Daniel Sá, Director do IPAM Aveiro, um excelente orador e ainda Pedro Guerreiro, Director de Marketing da Torrié, ex-aluno do IPAM.
Com a sua apresentação, Daniel Sá pretendia passar três mensagens:
A Conferência foi organizada pelo IPAM e contou com outros oradores, nomeadamente Daniel Sá, Director do IPAM Aveiro, um excelente orador e ainda Pedro Guerreiro, Director de Marketing da Torrié, ex-aluno do IPAM.
Com a sua apresentação, Daniel Sá pretendia passar três mensagens:
- O mundo está a mudar muito rapidamente
- O cliente tradicional que lemos nos livros, conservador já não existem, agora existem os fãs
- Novos consumos precisam de novo marketing
Quando Philip Kotler, o guru do Marketing, entra naquele anfiteatro, a sala inteira bate palmas fervorosamente. Kotler começou o seu discurso apontando para a plateia e dizendo "O futuro está nas vossas mãos!!" A sua apresentação baseou-se nos valores, fez uma breve comparação entre o Marketing 1.0 (Product-centric marketing), 2.0 (Costrumer-oriented marketing) e 3.0 (Value-drived marketing).
Elucidou-nos sobre as prioridades do marketing nos dias que correm:
- Clientes
- Colaboradores
- Comunidade
- Investidores
Deixou-nos, após um discurso fantástico, com uma frase que nos deixou a pensar:
“Within 5 years, if you run your business in the same way as you do now, you’re going to be out of business”
(Philip Kotler)
Foi, sem dúvida, uma experiência enriquecedora, não é todos os dias que se pode assistir a uma palestra dada pelo guru do Marketing actual! Aos 79 anos, Kotler tem uma lucidez, inteligência e forma de cativar o público simplesmente incríveis.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Perfume - História de um assassino
O Perfume foi escrito por Patrick Süskind e publicado em 1985. O livro conta a história de um jovem artesão perfumista que decora todos os cheiros do mundo, Jean-Baptiste Grenouille, mas que não tem cheiro nenhum em si.
Grenouille nasceu debaixo de uma banca do peixe em Paris e sobreviveu ao acaso, pois estava pronto para ser colocado no lixo e a sua vida terminar por aí, o que não chegou a acontecer.
Grenouille cresceu em Paris e foi aprendiz de um perfumista em decadência, e é nessa fase que descobre o que quer da vida. Este jovem tem um nariz como nunca nenhum perfumista teve e consegue decifrar o conteúdo de cada perfume, além de que nunca esquece um cheiro.
Esta personagem, com o nariz mais sensível do mundo, não tem qualquer sentimento de dor. Para obter um cheiro, Grenouille é capaz de tudo. O cheiro que mais o atrai, é o cheiro do amor, fresco e jovem, daí a sua obsessão por raparigas jovens, cheiro esse que ele conseguirá reproduzir e colocar em frascos para seu próprio consumo. O uso que faz dele é intrigante e revela uma parte do final da história. O final é surpreendente, a escrita de Süskind é de tal modo pormenorizada que à medida que vamos lendo o livro é possível imaginar na perfeição cada cenário. Este livro é uma viagem pelos cheiros de França.
Talvez por ter a expectativa muito lá em cima não achei este livro super extraordinário como me tinham dito que era. Gostei e valeu cada letra, cada linha, cada página, apenas isso.
Esta estranha história passa-se no século XVIII e é fruto de um extraordinário trabalho de reconstituição histórica que consegue captar plenamente os ambientes da época tal como as mentalidades. O protagonista é um artesão especializado no ofício de perfumista, e essa arte constitui para ele – nascido no meio dos nauseabundos odores de um mercado de rua – uma alquímica busca do Absoluto.
O perfume supremo será para ele uma forma de alcançar o Belo e, nessa demanda nada o detém, nem mesmo os crimes mais hediondos, que fazem dele um ser monstruoso aos nossos olhos. Jean-Baptiste Grenouille possui no entanto uma incorrupta pureza que exerce um forte fascínio sobre o leitor. O Perfume, publicado em 1985, de um autor então quase desconhecido, foi considerado um dos mais importantes romances da década e nunca mais deixou de ser reeditado desde então, totalizando os 4 milhões de exemplares vendidos, só na Alemanha, e 15 milhões em países estrangeiros. Foi traduzido em 42 línguas. Este fenómeno transformou-o num dos mais importantes livros de culto de sempre. Em 2006, O Perfume passa a ser uma longa-metragem inspirada no romance de Patrick Süskind.
Fonte: fnac.pt
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Christmas #1
Foi oficialmente aberta a época natalícia lá em casa com a aquisição de uma rena muito sossegada que faz questão de nos lembrar que o "Nöel" está a chegar.
Missão Sorriso - Leopoldina
Todos os anos, o Continente promove a Missão Sorriso, um projecto que tem como objectivo contribuir para o bem estar das crianças em ambiente hospitalar.
Este ano o CD está simplesmente genial, é composto por músicas que todos ouvimos na infância, cantadas por artistas dos dias de hoje. "A saia da Carolina" cantada por Ana Moura, "Tom Sawyer" cantado por Anaquim ou "Vitinho" cantado por David Fonseca são três dos temas que fazem as delícias das crianças, e também dos adultos. Pedro Abrunhosa, Xutos e Pontapés, Deolinda ou Rita Redshoes são outros dos nomes sonantes que se juntaram a esta causa tão nobre. Vale mesmo a pena comprar este CD.
Através da venda de produtos e DVD’s infantis da Leopoldina no Hipermercados Continente, a Missão Sorriso angaria verbas que são directamente canalizadas para a compra de equipamento médico/científico, lúdico/didáctico e entretenimento, posteriormente doado a unidades pediátricas.
A Missão que começou por apoiar uma organização sem fins lucrativos em 2003, já alargou o seu contributo a 31 hospitais.Fonte: www.continente.pt
Este ano o CD está simplesmente genial, é composto por músicas que todos ouvimos na infância, cantadas por artistas dos dias de hoje. "A saia da Carolina" cantada por Ana Moura, "Tom Sawyer" cantado por Anaquim ou "Vitinho" cantado por David Fonseca são três dos temas que fazem as delícias das crianças, e também dos adultos. Pedro Abrunhosa, Xutos e Pontapés, Deolinda ou Rita Redshoes são outros dos nomes sonantes que se juntaram a esta causa tão nobre. Vale mesmo a pena comprar este CD.
sábado, 13 de novembro de 2010
Camané, no TAGV
Camané deu, na quinta feira à noite, um fantástico espectáculo no Teatro Académico Gil Vicente, acompanhado dos músicos com quem toca vai para mais de 15 anos e que conheceu nestas andanças do fado: José Manuel Neto na guitarra portuguesa, Carlos Manuel Proença na viola e Paulo Paz no contrabaixo.
Foi na cidade de Coimbra que Camané deu o último espectáculo de apresentação do novo disco "Do Amor e dos Dias".
O espectáculo começou com Camané, num canto do cenário, sentado à secretária à luz ténue de um antigo candeeiro. O cenário representava uma sala, com várias cadeiras onde Camané se ia sentando ao longo do espectáculo, malas de viagem antigas empilhadas no meio da sala, uma parede cheia de molduras, uma televisão antiga.
Produzido pelo mestre José Mário Branco, o disco centra-se no amor, no ciúme, na raiva, no ódio e nas arrelias do dia-a-dia das relações a dois.
Destaco a música "Último recado" que fez a sala bater palmas durante uns largos minutos. Músicas de outros álbuns do grande Camané foram também cantadas, algumas delas aplaudidas de pé por uma sala contente por receber o maior fadista da actualidade.
Nos dois encores cantou "Mais um Fado no Fado" e "Saudades Trago Comigo", fado que permitiu a José Manuel Neto um grande momento na guitarra portuguesa, aplaudido com satisfação. A actuação terminou no auge com a segunda interpretação da "Guerra das Rosas", a principal música de promoção do novo álbum. E assim Camané saiu despedindo-se com um "boa noite meu amor"(versos finais da "Guerra das Rosas").
A voz masculina do fado que tem marcado a actualidade proporcionou-nos uma grande noite de fado, consegui abstrair-me do cenário e imaginar-me numa casa de fados pelas ruas de Alfama, uma mesa rústica e solitária, dois copos de vinho e Camané a encher a alma de quem o ouve.
Fonte da imagem: Portal do Fado
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Caderneta de Cromos
Começou em Novembro de 2009, na Rádio Comercial, com o Nuno Markl a rubrica "Caderneta de Cromos", um registo de memórias dos anos 80 que tomou tais proporções que Nuno Markl, juntamente com Patrícia Furtado e a editora Objectiva lançaram um livro com 100 cromos dessa caderneta radiofónica.
Ouvia, e ainda ouço, religiosamente esta rubrica todas as manhãs porque muitas daquelas memórias fazem parte da minha infância apesar de eu já ter nascido a meio dos anos 80, é que as inovações demoravam a chegar à aldeia e muitas das coisas que Nuno Markl conta do início dos anos 80, aconteciam na minha aldeia no final dessa década. Além disso eu tenho um irmão 8 anos mais velho e muitas das coisas que eu não me lembro, lembra-se ele.
Foi lançada uma pré-venda na FNAC e nessa altura encomendei o livro, tendo os cromos coloridos como oferta e um tubo de cola cisne. No meu tempo os cromos já eram auto-colantes e por isso esta história de ter de colar os cromos com cola é toda uma novidade para mim.
Comecei a colá-los e a ler cada cromo, por assim dizer, uma vez mais pois ouvi-os todos desde o início. Não colo mais do que aqueles que leio e talvez por isso ainda só tenha colado/lido 1/3 do livro, é a minha obra inacabada. Vou ter cromos para colar até ao Natal.
Este livro é uma espécie de um legado que se deixa aos filhos, para eles saberem como foi a infância dos pais e dos tios.
Que dirão eles quando um dia lhes contar metade das porcarias que comíamos, ou as brincadeiras que tínhamos que frequentemente metiam pedras, paus, árvores, sangue nos joelhos e às vezes cabeças abertas. A julgar pelos padrões de hoje, a nossa infância lá na aldeia foi todo um atentado à saúde infantil! Naquela altura nem havia telemóveis, vejam lá, e os nossos pais deixavam-nos sair de casa ao sábado depois de almoço e aparecer em casa já lusco-fusco depois de muitas brincadeiras, arranhões, quilómetros a andar de bicicleta, muitas árvores trepadas, fruta roubada, muitos campos de milho estragados que serviam de cenário ao jogo das escondidas e espalhos no ribeiro que passava por lá. Cada sábado era uma aventura sem planos, fazíamos o que nos dava na rela gana. Como sobrevivemos? Houve cabeças abertas, braços partidos, cicatrizes a dar com pau e muitas outras dores. Criámo-nos, é o que é!
A única coisa de que tenho pena é de as crianças dos dias de hoje já não terem a liberdade e a alegria que tínhamos enquanto jogávamos às escondidas de bicicleta pela aldeia, nos escondíamos nas valas de água, escorregáva-mos nos montes de areia branca no pinhal e apanhávamos "tojeiros" pelo caminho, apanhávamos bichos na lagoa e tantas outras actividades que tinham tanto de divertido como perigoso.
Ouvia, e ainda ouço, religiosamente esta rubrica todas as manhãs porque muitas daquelas memórias fazem parte da minha infância apesar de eu já ter nascido a meio dos anos 80, é que as inovações demoravam a chegar à aldeia e muitas das coisas que Nuno Markl conta do início dos anos 80, aconteciam na minha aldeia no final dessa década. Além disso eu tenho um irmão 8 anos mais velho e muitas das coisas que eu não me lembro, lembra-se ele.
Foi lançada uma pré-venda na FNAC e nessa altura encomendei o livro, tendo os cromos coloridos como oferta e um tubo de cola cisne. No meu tempo os cromos já eram auto-colantes e por isso esta história de ter de colar os cromos com cola é toda uma novidade para mim.
Comecei a colá-los e a ler cada cromo, por assim dizer, uma vez mais pois ouvi-os todos desde o início. Não colo mais do que aqueles que leio e talvez por isso ainda só tenha colado/lido 1/3 do livro, é a minha obra inacabada. Vou ter cromos para colar até ao Natal.
Este livro é uma espécie de um legado que se deixa aos filhos, para eles saberem como foi a infância dos pais e dos tios.
Que dirão eles quando um dia lhes contar metade das porcarias que comíamos, ou as brincadeiras que tínhamos que frequentemente metiam pedras, paus, árvores, sangue nos joelhos e às vezes cabeças abertas. A julgar pelos padrões de hoje, a nossa infância lá na aldeia foi todo um atentado à saúde infantil! Naquela altura nem havia telemóveis, vejam lá, e os nossos pais deixavam-nos sair de casa ao sábado depois de almoço e aparecer em casa já lusco-fusco depois de muitas brincadeiras, arranhões, quilómetros a andar de bicicleta, muitas árvores trepadas, fruta roubada, muitos campos de milho estragados que serviam de cenário ao jogo das escondidas e espalhos no ribeiro que passava por lá. Cada sábado era uma aventura sem planos, fazíamos o que nos dava na rela gana. Como sobrevivemos? Houve cabeças abertas, braços partidos, cicatrizes a dar com pau e muitas outras dores. Criámo-nos, é o que é!
A única coisa de que tenho pena é de as crianças dos dias de hoje já não terem a liberdade e a alegria que tínhamos enquanto jogávamos às escondidas de bicicleta pela aldeia, nos escondíamos nas valas de água, escorregáva-mos nos montes de areia branca no pinhal e apanhávamos "tojeiros" pelo caminho, apanhávamos bichos na lagoa e tantas outras actividades que tinham tanto de divertido como perigoso.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Não sou de arriscar
Não sou uma pessoa que joga tudo para o ar e arrisca, que se manda de cabeça sem pensar meia dúzia de vezes. Não sou. Não sou impulsiva nas acções, apenas nas palavras. Não sou aventureira, não tanto quanto gostaria. Tenho por hábito jogar pelo seguro, tanto quanto possível, o dia de amanhã preocupa-me.
No entanto, arrisquei. Perguntava-me um amigo no outro dia "Não tiveste medo de arriscar? Não tiveste medo de não seres capaz?" Claro que tive! Deixei de fazer aquilo para que me formei e dei um rumo novo ao meu percurso profissional, foi uma aposta com base num ano académico de um novo curso! Se me custou? Claro que sim, não tinha certeza de nada, tinha dúvidas sobre tudo, medos eram mais que muitos.
Ainda hoje não tenho a certeza de nada, mas a vida faz-se um dia de cada vez e eu quero fazer muitas coisas na minha vida e isto é só o começo de um conjunto de mudanças sucessivas.
Se valeu a pena arriscar? "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena", já dizia o Pessoa, e mesmo que não estivesse a gostar desta escolha, pelo menos teria tido a oportunidade de experimentar. Sim, estou a gostar deste novo rumo, mas não me desprendi totalmente da minha vida anterior, hei-de continuar a escrever linhas de código nem que seja por desporto.
Fonte da imagem: weheartit
No entanto, arrisquei. Perguntava-me um amigo no outro dia "Não tiveste medo de arriscar? Não tiveste medo de não seres capaz?" Claro que tive! Deixei de fazer aquilo para que me formei e dei um rumo novo ao meu percurso profissional, foi uma aposta com base num ano académico de um novo curso! Se me custou? Claro que sim, não tinha certeza de nada, tinha dúvidas sobre tudo, medos eram mais que muitos.
Ainda hoje não tenho a certeza de nada, mas a vida faz-se um dia de cada vez e eu quero fazer muitas coisas na minha vida e isto é só o começo de um conjunto de mudanças sucessivas.
Se valeu a pena arriscar? "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena", já dizia o Pessoa, e mesmo que não estivesse a gostar desta escolha, pelo menos teria tido a oportunidade de experimentar. Sim, estou a gostar deste novo rumo, mas não me desprendi totalmente da minha vida anterior, hei-de continuar a escrever linhas de código nem que seja por desporto.
Fonte da imagem: weheartit
terça-feira, 9 de novembro de 2010
CD #11 - Compilação - Os Loucos Anos 80
A escolha do CD do mês de Novembro recaiu sobre uma compilação de música portuguesa dos anos 80. Para quem cresceu a ouvir estas músicas é qualquer coisa de nostálgico, sim, porque estas músicas são da década de 80 mas eu comecei a ouvi-las nos finais dos anos 80 e continuei pelos anos 90 fora. Como eu tinha um irmão mais velho e ele ouvia estas músicas eu ouvia por arrasto e mesmo que na altura não achasse muita graça, aprendi a gostar delas. Ainda hoje estas músicas causam furor nas festas alheias!
Inspirado pelas famosas festas dedicadas aos Anos 80 OS LOUCOS ANOS 80 pretendem trazer alguma da boa disposição que reinou na década e que tantas saudades desperta.
33 temas indispensáveis para uma festa dedicada aos Anos 80, não só para os que os viveram mas para toda uma nova geração que se rende à pop e ao rock dos 80s de alguma forma kitsch mas por isso tão divertido.
Fonte: fnac.pt
Jáfumega - Latin'América
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Resoluções, a dois meses do ano novo
Faltam pouco menos de dois meses para a passagem ao novo ano. No ano passado fiz poucas resoluções para tentar cumprir todos os items da minha lista, vejamos o que ainda está por fazer:
...sorrir até me doerem os músculos da cara e rir até me doer a barriga, muitas vezes
- Não aconteceu tantas vezes como gostaria, foi um ano particularmente difícil e stressante!
...correr na rua em vez de correr no ginásio
- Não corri de todo nos primeiros 9 meses do ano, mas depois fui para a natação e isso é que dá gosto!
...ler a pilha de livros que tenho em lista de espera (um dia tiro uma foto à pilha e mostro aqui)
- Continuo a tentar e vou continuar!!
...terminar a parte lectiva do MBA com boas notas
- Done :D
...fazer o meu trabalho bem feito
- Acho que continuo a tratar disto, dia após dia!
...passar 15 dias a passear na Ásia
- Ah, ainda não foi este ano, mas julgo que será em 2011, se tudo correr como esperado!
...ver mais filmes
- Sim, vi, seguramente, o dobro dos filmes, senão mais, dos que vi no ano passado!
...passar um fim de semana algures no Norte do país
- Done também! Mas pode vir outro!
...visitar os amigos mais vezes
- Done :) A repetir mais vezes, claro!
Posto isto, o ano até foi produtivo em termos de resoluções de ano novo!
Fonte da imagem: weheartit
Regresso às tarefas escolares
Entrámos no 2ºano do MBA há quase um mês e a vontade de me dedicar de novo às tarefas escolares tem tendido para zero. Finalmente arranjei coragem e já comecei a tratar do trabalho da única cadeira que temos este ano, e com sorte ainda consigo parir uma tese de penalti (ou talvez não).
Fonte da imagem: Olhares
Estas mudanças da hora...
...causam-me um transtorno terrível! Estou eu a trabalhar descansada da vida, de repente olho para a janela e vejo que está de noite. Olho para o relógio em pânico e afinal pouco passa das 18h.
Eu sou da opinião de que a hora não devia mudar! Mas qual é a lógica de mudar? De manhã continua a ser de dia, pelo menos às 8h mesmo na hora antiga! Detesto sair do trabalho quando já é noite escura.
Os asiáticos é que são espertos, não há cá mudanças de hora para ninguém!
Dias grandes, podem voltar quando quiserem! Cá estarei ansiosamente à vossa espera!
Fonte da imagem: weheartit
Coisas (um tanto ou quanto) surreais que já fui/ainda sou
Seguindo a ideia de blog alheio que tenho por hábito ler, vou aqui apresentar algumas das coisas que eu já fui um dia.
"A turista" em Cuba, na Irlanda, nas Canárias, nas Baleares, em Paris, em Londres, na Madeira, em Barcelona, em Portugal continental
"A delegada de turma" no ciclo, duas vezes
"A Ana", a personagem que ia sendo levada para a má vida, mas que acabou por ficar no lado dos bons numa peça de teatro da escola
"A blueeeyes" nas salas de chat do mIRC
"A Kelle" no mIRC, mais tarde
"A melhor aluna" várias vezes até ao 9ºano
"Aquela cabra" na cabeça de uma ou outra pessoa
"A caloira" na faculdade
"A assaltada" num carro com o vidro partido e um portátil a menos, a apresentar queixa na esquadra
"A quartanista" num carro da Queima
"A finalista" na benção das pastas
"A desempregada" numa ocasião menos boa
"A estudante" a vida toda, ainda mantenho o posto
"A sonhadora" numa tentativa de fazer Erasmus
"A indignada" em inúmeras situações
"A trapezista" num desfile de Carnaval
"A sponsor" de uma menina na República Dominicana
"A ex" numa situação ou outra, ou mais
"A concorrente" nas olimpíadas de matemática
"A doente" na consulta aberta do hospital
"A irmã do H." perante os amigos do meu irmão
"A amiga de infância" numas quantas conversas
"A tia" do sobrinho pequenino emprestado
"A doutora" ao telefone com os Serviços Académicos da Universidade
"A menina" sempre que vou ao médico, à farmácia, ao correio, ao café, à pastelaria
"A senhora Engenheira" para o médico da medicina no trabalho
"Porta-chaves" numa aula de TLQ no 11ºano
"A festivaleira" em Paredes de Coura, no Sudoeste (twice), no Rock in Rio (twice)
"A madrinha" quando ainda nem era maior de idade
"A examinada" no exame de condução
"A gestora" desde há um mês
"A pequenina", sempre
Fonte da foto: weheartit
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