"Encontros Marcados" é o mais pessoal dos livros de Gonçalo Cadilhe, onde o autor descreve momentos da sua vida, desde a infância à idade adulta, que o fizeram tornar-se no autor/viajante que é hoje. Nas várias histórias da sua vida conta os seus encontros com pessoas que o marcaram, com culturas que o transformaram. Gonçalo Cadilhe não escreve apenas do que vê, em estilo jornalístico, pelo contrário, ele imprime os seus sentimentos em todas as palavras dos seus livros e este não é excepção.
Neste livro encontramos descritos fragmentos de viagens que contribuíram para um Gonçalo enquanto pessoa, este não é o típico livro de viagens, é antes o relato de pedaços da vida do autor até com algum cariz filosófico.
É de facto um livro pessoal, inspirador e indispensável para aqueles que gostam de viajar e que sonham vir a conhecer uma pequena parte do mundo.
Algumas frases que me marcaram:
"Viajar pelo mundo fora serve também para compreender melhor o que guardamos dentro das fronteiras do próprio país."
"A areia só passa uma vez na ampulheta."
"Em cada novo regresso a casa compreendo cada vez melhor que Coimbra é uma das cidades mais bonitas do mundo."
Quando se junta na mesma pessoa o viajante, o escritor e o supersticioso daqueles que acredita, no destino, mas só depois de ele ter acontecido -qual é o resultado? Gonçalo Cadilhe revela agora alguns dos momentos marcantes que o ajudaram a definir a sua carreira de viajante, a sua vida de espírito livre e o mundo em que se move. São os encontros marcados pelo destino e com os quais o autor nos surpreende numa colecção de textos luminosos, sobre tudo o que nos pode acontecer a viajar pelo mundo; ou em casa a ler sobre esse mundo; ou na vida, quando crescemos, e só mais tarde, ao olhar para trás, percebemos a marca que deixou.Fonte: fnac.pt
4 comentários:
Também estou a ler. Gostei mt qnd ele diz "viajar é encontrar aquilo q nao se procura".
Mia, até dá gosto ler coisas assim não é?
Viajar alimenta a alma e faz leve o coração! Podemos estar de rastos ou de coração partido, mas se viajamos ...tudo muda. Tudo.
Maria, viajar é uma espécie de alimento para a alma sim, é a água que me mata a sede do mundo!
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