sábado, 31 de março de 2012

Frase do dia #54


The meeting of two personalities is like the contact of two chemical substances: if there is any reaction, both are transformed.
Carl Jung

sexta-feira, 30 de março de 2012

Frase do dia #53

You may never know what results come from your action. But if you do nothing, there will be no result.
Mahatma Gandhi

quinta-feira, 29 de março de 2012

quarta-feira, 28 de março de 2012

sexta-feira, 23 de março de 2012

Madeira

Já não sei quantas vezes que visitei a Madeira mas nunca me canso de voltar.
A Madeira é daqueles sítios que dá sempre gosto voltar e há sempre qualquer coisa nova para ver, seja um restaurante diferente ou uma levada que não conhecíamos. Os locais turísticos continuam no mesmo sítio e já não são esses que me movem.
Desta vez levámos os amigos e divertimo-nos à grande, conduzi pela primeira vez na ilha, num carro alugado que mal travava e cujo ponto de embraiagem era consideravelmente diferente, pelo que, num terreno acidentado como o da Madeira, isto poderia ter sido um problema, mas num par de horas habituei-me de tal maneira ao carro que já parecia que era meu!
Logo à chegada, depois da bela espetada madeirense no Viola, o nosso sítio do costume, seguimos para a Levada das 25 Fontes e do Risco, não sem antes fazer uma paragem na Taberna da Poncha para matar a sede. A levada é interessante, apesar de ter lá um trajecto cheio de degraus e a subir durante uma extensão considerável. Nesse momento o silêncio fez-se sentir entre as 11 pessoas que fizeram a levada, era preciso poupar toda a energia para a subida.
Depois da levada, a paragem na Taberna da Poncha era obrigatória, claro, para recuperar forças.
Na noite de sábado o jantar foi no Caniço, na Vista do António, onde se come o melhor entrecosto grelhado lá do sítio! Claro que nessa noite já só houve força (e pernas) para uma poncha na zona velha do Funchal, que por sinal estava muito animada.
Depois de umas horas de repouso, no domingo fomos ao Cabo Girão, à Calheta e à Sociedade dos Engenhos da Calheta (fábrica de aguardente e mel de cana). Como ainda não tínhamos comido peixe espada frito fomos tratar de resolver esse assunto na Madalena do Mar. Depois disto, só podíamos ir beber uma poncha de tangerina na Venda do André, que eu tanto gosto!
Como o que é bom não dura para sempre, tivemos de regressar no domingo à noite ao continente com a sensação clara de que "ficou muita coisa por fazer"!
As gargalhadas foram uma constante durante todo o fim de semana, especialmente quando íamos no carro, o nosso (cheio de mulheres).
Havemos de voltar pois claro!

Algumas fotos:
A primeira poncha, antes do almoço, no Viola

A poncha depois de almoço, na Taberna da Poncha

O final da Levada das 25 Fontes

A companhia para o lanche

O final da Levada do Risco

Praia Formosa

Vista do miradouro do teleférico

Cabo Girão

Vista do Cabo Girão

A moer a cana de açúcar

Fábrica de aguardente e mel de cana

A esta viagem eu chamar-lhe-ia a "Rota da Poncha"!



Fama, Amor e Dinheiro, de Menna Van Praag


"Fama, Amor e Dinheiro", continuação de "Homens, Dinheiro e Chocolate", conta o percurso de May, uma escritora londrina a viver nos EUA, conta as suas opções e enaltece a fase em que May se perdeu do seu caminho e foi contra as suas convicções. Este é claramente um romance direccionado para o público feminino.
Nesta narrativa ficam a nú as fraquezas de May e os seus maiores receios. No fundo, o livro acaba por ser uma lição de moral, onde o perdão é a palavra chave. A vida dá-nos oportunidades que devemos agarrar mas para isso é preciso deixar o passado no lugar onde está: no passado.
De escrita simples e leitura fácil, o livro não é propriamente cativante mas é bom para intercalar com leituras mais intensas.
May Fitzgerald tem, de repente, tudo o que sempre quis. Depois de anos a sentir-se gorda e pouco atraente e a procurar o amor nos sítios errados, tem finalmente a vida e o homem dos seus sonhos. Tudo devia ser tão perfeito - seguira a sua voz interior e ela conduzira-a à vida mágica com que sonhara. Mas quando a sua nova vida como escritora de sucesso tem início, os velhos demónios de May surgem para a atormentar. As antigas inseguranças reaparecem e ela deixa-se fascinar pela lisonja e pelo brilho da fama. O seu comportamento começa a afectar o namorado e ameaça destruir a relação de ambos. Conseguirá ela dar a volta à situação e provar que realmente é possível ter tudo? 
Fonte: fnac.pt

Não esquecer #205

Fonte da imagem: Icanread

segunda-feira, 19 de março de 2012

Pai, o meu

Todos dizem que o seu pai é o melhor, talvez seja, mas o meu pai, para mim, é claramente o maior.
Foi ele que dormiu meias noites para me poder ir buscar aos bares quando já tinha autorização para sair à noite mas ainda não tinha carta.
Foi ele que muitas vezes me acalmou a rebeldia adolescente.
Foi ele que muitas vezes guardou segredo de coisas que mais valia a mãe não saber.
Foi ele que me pegou o bicho de dançar, que sempre me acompanhou nas danças de pares, houvesse música e dávamos o nosso pé de dança.
Foi ele que me pegou a paixão por cães.
Foi ele que me acompanhou a todos os ensaios e actuações do rancho folclórico ao longo de 12 anos.
Foi ele muitas vezes acalmou os ânimos entre mim e a mãe, que tanto eu como ela fervemos em pouca água.
Foi ele que, com a sua calma e paciência, muitas vezes me levou a aceitar opiniões e a seguir pela opção mais correcta.
Foi ele que me ensinou a andar de scooter e me guiou pelos caminhos da ilegalidade ao deixar-me andar de scooter sem carta, aos 12 anos.
Por isto, e por tanto mais, um feliz dia ao meu pai, o maior, ao meu pai que tem um olho verde e outro metade verde metade castanho, o meu pai que me há-de sempre receber com um sorriso e um "olá piolha"!

E hoje, a nossa Lassy, faria 17 anos se ainda fosse viva, o bicho cão que foi parte da família e de nós, mais uma razão para este dia ser especial!


Não esquecer #203

Fonte da imagem: Icanread

sexta-feira, 16 de março de 2012

Madeira, here we go again




E mais uma vez, a Madeira aguarda-nos para uma visita fugaz. Vamos e voltamos enquanto o diabo esfrega o olho, mas ainda assim é sempre bom voltar à Madeira!
Desta vez vamos seis, vamos em bando, com o objectivo de fazer uma levada, fazer uma refeição no Viola, passar na Serra d'Água várias vezes já que calha em caminho para todo o lado, dar um pé de dança no Jam, visitar pessoas e passear pela ilha para mostrar os locais mais marcantes aos amigos que nunca estiveram na Madeira!
É tão fácil fazer-me feliz!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Desafio no burgo

Uma daquelas minhas pessoas desta coisa virtual que temos por aqui, a Maria, lançou-me um desafio que pode demorar a ser cumprido, mas vou fazer por isso.

Ora as regras são:
a) Escrever 11 factos aleatórios sobre mim;
b) Responder às perguntas que me foram propostas;
c) Fazer 11 perguntas para as próximas pessoas;
d) Escolher as próximas vitimas;

Aqui vai disto!

a) 11 factos aleatórios sobre mim:
1 - Calço sempre primeiro o pé esquerdo e só depois o direito, assim como descalço sempre o esquerdo primeiro.
2 - Adoro saltos altos, mesmo muito altos, mas de manhã e com pressa de ir trabalhar, a única coisa que me apetece calçar são botas e sandálias rasas, já que as All Star só saem de casa ao fim de semana.
3 - Gosto de me juntar com aquelas amigas em jantares intermináveis onde acabamos invariavelmente a falar à moda gandaresa e a rir à desgarrada.
4 - Um dia ainda vou ter uma casa em frente ao mar.
5 - Andei no maior avião do mundo, que deve ser pesado como o raio, e não custou nadinha (se calhar porque não tenho medo de aviões).
6 - A natação faz-me falta, correr só para mim não chega!
7 - A falta de iniciativa das pessoas cansa-me!
8 - Gosto tanto desta coisa de viver, é que gosto mesmo, todos os dias!
9 - E as saudades que tenho de sair de manhã e ir por aí por esse Portugal fora sem destino...
10 - Eu sei como acaba este cenário: uma faca numa mão e uma galinha na outra
11 - O dinheiro que mais me custou gastar foram os 120€ de multa de excesso de velocidade

b) Questões que a Maria colocou:

1- Se jogasses numa aposta de 6 euros em euro-milhões com outras 2 pessoas, mas em que só tinhas 1.80€ e foi o que deste. E saiu o 1º lugar! (Chave aleatória de máquina), como dividias o prémio?
Primeiro, eu nunca devo nada a ninguém! Nesse aspecto saio à avó Maria, não há dívida minha que perdure por mais do que o tempo estritamente necessário, se possível pago na hora, senão no dia a seguir. Depois, as pessoas com quem jogo iam-se estar a marimbar para os 20 cênt que faltavam e íamos acabar todos a brindar com vinhos caros ao nosso prémio que seria dividido de forma igual. O mesmo aconteceria se fosse outra pessoa que não eu!

2- Doavas um rim a alguém?
Tenho dois, teoricamente só precisamos de um para viver, se alguém dos meus precisasse de um rim para viver, é óbvio que me chegava à frente sem pensar duas vezes!

3- Já mentiste descaradamente a alguém para encobrir algo?
Pois, o mais certo é já ter acontecido, não me lembro de uma situação em que tenha acontecido, mas sim, deve ter acontecido porque há mentirinhas que não prejudicam ninguém e que às vezes até são necessárias.

4- Se te fosse concedido o poder mental de matar alguém, só uma pessoa, quem escolhias?
Acabei de percorrer uma lista de pessoas na minha cabeça e não desejo a morte a ninguém...partirem uma perna já era suficiente :)

5- Se pudesses ser outra coisa, que não a profissão que praticas/estudaste, serias?
Veterinária, jornalista ou professora na Universidade.

6- Acreditas em coisas sobrenaturais?
Nahhh

7- Dos vários enigmas que existem por desvendar, qual gostarias de descobrir?
O que raio aconteceu à Maddy e ao Rui Pedro? A sério, gostava de ter respostas para estes casos.

8- Se pudesses perguntar a alguém na história, alguma coisa, o que perguntarias e a quem?
Sentava-me à mesa do Eça, ele com o seu monóculo e sapatos engraxados e eu de All Star aos quadrados e perguntava-lhe de onde raio tirava ele aquelas ideias para os seus livros, aposto que íamos ficar ali a conversar durante horas (se ele não se estendesse muito nas descrições). Ainda hoje Os Maias são um dos meus livros preferidos.

9- Gostas mesmo de todos os blogues que segues?
Não, houve alguns que comecei a seguir para ver como eram, não gostei e agora não estou a conseguir deixar de seguir, o Google Reader apaga a subscrição mas no dia seguinte eles estão lá outra vez.

10- Já roubaste algo?
Nêsperas numa nespereira de um vizinho, mas era para comer, estava na hora do lanche. Já lá vão mais de 10 anos, certamente!

11- Já tiveste alguma proposta indecente no contexto laboral? (Assédio).

Nahhhh

c) As minhas questões:

1 - O que é que te leva aos arames?
2 - Qual a tua maior qualidade?
3 - Das escolhas que já fizeste, qual aquela que mudavas?
4 - Se tivesses 20€ no bolso, o que fazias com eles?
5 - Qual o teu emprego de sonho?
6 - Porque é que há pessoas que não sabe a altura de ficarem caladinhas?
7 - Qual é a piada de ter um blog?
8 - Qual é a música que te apetece ouvir sempre à sexta-feira?
9 - Qual a melhor altura do dia?
10 - Onde esperas estar e a fazer o quê dentro de 5 anos?
11 - Onde estavas há 10 anos atrás?


d) E quem quer pegar neste passatempo??
- Patxi
- Mary
- Kris
- Butterfly
- Palco do Tempo
- Menino da Mamã
- Corisca Ruim
- Irina
- Miss Strawberry
- Sissy
- Myosotis

Não esquecer #202

Fonte da imagem: Icanread

terça-feira, 13 de março de 2012

segunda-feira, 12 de março de 2012

A Sociedade Literária da Tarde de Casca de Batata, de Mary Ann Shaffer


A história de "A Sociedade Literária da Tarde de Casca de Batata" passa-se no período pós-guerra da 2ª Guerra Mundial, nas ilhas do Canal da Mancha, especialmente a ilha de Guernsey.
Juliet é uma jovem escritora londrina que se vêm a braços com a tarefa árdua de encontrar um tema para o seu novo livro, depois do lançamento de um sucesso de vendas. No dia em que Juliet recebe uma carta de Dawsey Adams, um habitante de Guerney que tem um livro que era dela, a sua vida muda sem que ela se aperceba. Num instante Juliet começa a trocar cartas com alguns habitantes de Guernsey que têm em comum o facto de pertencerem a uma Sociedade Literária, ainda que a criação da mesma tenha sido apenas uma desculpa para um jantar de porco assado na época da ocupação nazi.
Neste livro, escrito em forma de cartas, a amizade torna proporções nunca antes visitadas, e a narrativa dá-nos a conhecer os pormenores dolorosos da ocupação nazi, as restrições de comida, a separação de familiares, os campos de concentração, a coragem dos insulares e a forma como os livros ajudam os habitantes de Guernsey a ultrapassar uma época tão difícil como é a da guerra.

Uma história comovente sobre o poder da amizade, dos livros e do amor durante a ocupação Alemã na ilha britânica de Guernsey na segunda guerra mundial.
Lon­dres, 1946. Depois do sucesso estron­doso do seu pri­meiro livro, a jovem escri­tora Juliet Ash­ton pro­cura duas coi­sas: um assunto para o seu novo livro, e, embora não o admita aber­ta­mente, um homem com quem par­ti­lhar a vida e o amor pelos livros. É com sur­presa que um dia Juliet recebe uma carta de um senhor cha­mado Daw­sey Adams, resi­dente na ilha bri­tâ­nica de Guern­sey, a comu­ni­car que tem um livro que outrora per­ten­ceu a Juliet. Curi­osa por natu­reza, Juliet Ash­ton começa a corresponder-?se com vários habi­tan­tes da ilha. É assim que des­co­bre que Guern­sey foi ocu­pada pelas tro­pas ale­mãs durante a Segunda Guerra Mun­dial, e que as pes­soas com quem agora se cor­res­ponde for­ma­vam um clube secreto a que davam o nome de Soci­e­dade Lite­rá­ria da Tarte de Casca de Batata. Fas­ci­nada pela his­tó­ria da dita Soci­e­dade Lite­rá­ria, e ainda mais pelos seus novos ami­gos, Juliet parte para Guern­sey. O que encon­tra na ilha mudará a sua vida para sempre…
Fonte: fnac.pt

Frase do dia #49

The most important things in life aren’t things.
Anthony J. D'Angelo

segunda-feira, 5 de março de 2012

What's Your Number?

Ally Darling (Anne Faris), depois de ser despedida, lê um artigo numa revista que afirma que mulheres com mais de 20 parceiros sexuais dificilmente irão casar e ter uma família. Depois de fazer a sua lista de 19 parceiros, decide que o próximo terá de ser o seu príncipe, não fosse o álcool a mais ter dado uma ajuda e ela ter dormido com o seu antigo chefe na noite seguinte. A partir desse momento, e com a ajuda do vizinho mulherengo e bon-vivant Colin Shea (Chris Evans), tenta encontrar o rasto aos seus ex numa esperança fugaz de ter deixado escapar o príncipe encantado.
"What's your number?" é uma comédia romântica tipicamente americana onde são explorados todos os clichés das relações humanas que já conhecemos de filmes anteriores, mas acaba por fazer sorrir algumas vezes.

Ally Darling: Where's my coffee pot? 
Colin Shea: I broke it. If you were on Twitter you would know that already.
Depois de contar o número de namorados que já teve e de ter lido numa revista que as mulheres com mais de 20 correm o risco de ficar solteiras para sempre, Ally começa a perder a esperança de alguma vez casar. Com o objetivo de não exceder o seu n.º atual, pede ajuda ao seu vizinho e fica obcecada em procurar o paradeiro dos seus ex para perceber se lhe escapou "o tal".
Fonte: cinema.sapo.pt
What's Your Number? no IMDB

sexta-feira, 2 de março de 2012

Sexta-feira


Ouço isto todas as sextas-feiras!

Não esquecer #200

Fonte da imagem: Icanread

I don't know how she does it


Kate Reddy (Sarah Jessica Parker) é uma mãe de dois filhos, casada com Richard (Greg Kinnear) e com um emprego bastante exigente que rouba o pouco tempo que ela tem para a família, enquanto as mães dos colegas dos filhos se dedicam a ser mães a tempo inteiro.
No decorrer da acção, Kate consegue um grande projecto com Jack Abelhammer (Pierce Brosnan) que a vai obrigar a viagens constantes para Nova Iorque e deixa a família entregue a si própria, várias vezes, com situações ímpares como o aparecimento dos piolhos, a festa de bolos da escola da filha, entre outras.
Este filme mostra bem a vida das mulheres dos dias de hoje, aquelas super mães que trabalham a tempo inteiro e ainda tentam educar os filhos e ser participativas na vida deles. Não é fácil mas com vontade tudo se consegue.
Apesar de a história ser engraçada, as personagens não surpreendem, ainda assim é um bom entretém para uma noite de semana.
Kate Reddy trabalha numa das mais antigas e distintas instituições do coração financeiro de Boston, a Edwin Morgan Foster. Para esta mulher de sucesso, o dia devia ter no mínimo 48 horas! É que ser casada e mãe de dois filhos exigentes (Emily de 5 anos e Brian de 1) não é tarefa fácil para quem quer manter-se no topo de uma empresa igualmente exigente. Kate está habituada a contar os segundos tal como as outras mulheres contam calorias, sendo apenas uma vitima da “falta de tempo” que afecta milhões de mães que trabalham neste inicio do século XXI. Desde as empadas caseiras que tem de fazer para a filha levar para a festa da escola, até lembrar-se de verificar o Dow Jones, cancelar tratamentos de beleza e arranjar tempo para sexo, Kate vive numa constante corrida contra o tempo! A sua única distracção consiste nos e-mails que recebe de um cliente seu admirador….
Fonte: cinema.sapo.pt
I don't know how she does it no IMDB