terça-feira, 28 de junho de 2011

Coisas de mulher #8

Quando a vontade de escrever linhas de Tese tende para nulo, até para pintar as unhas me dá. Quem me conhece sabe que eu nem sou nada de pintar as unhas e também não nasci com um jeito nato para a coisa. Ora posto isto, e dado que tinha ali uns vernizes novos para experimentar (a ideia era alguém pintar-me as unhas), decidi emancipar-me na arte da pintura da unha. Devo dizer que para a primeira vez nem me saí nada mal e esta cor é mesmo muito bonita (Doce Orgulho da Risqué).

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Coisas hilariantes na praia

Se há coisa que eu acho imensa graça na praia, especialmente naquelas praias com o mar tipo piscina com ondas de 10 centímetros, no máximo, são aquelas "tias da Linha" que vão a banhos com óculos de sol na fronha e o cabelinho super arranjadinho apanhado para não molhar o trabalho feito no processo "cabeleirístico" da semana. Isto é coisa para me fazer rebolar a rir durante uns breves minutos, mas depois passa-me.

Fonte da imagem: weheartit

sábado, 25 de junho de 2011

Inauguração da época balnear

Esta oficialmente inaugurada a época balnear de 2011 no lugar do costume, cá para o Sul, com um mês de atraso em relação à época homóloga do ano passado. A água continua fresquinha como o é sempre por estes lados. Hoje está um calor quase insuportável, que só se aguenta dentro da água tranquila e fresca.
A praia está cheia de gente, às vezes é difícil encontrar um spot tranquilo para me esticar e perder-me nas minhas leituras.

Inconsciência

Numa época em que a informação sobre os malefícios do sol e de estar exposto ao sol nas horas de maior radiação está ao alcance de toda e qualquer pessoa, não consigo perceber o que leva pessoas a estarem literalmente plantadas na praia em plena hora de almoço (13h30).
O que mais me choca é que estas famílias têm crianças que andam ao sol, muitas vezes sem um chapéu, sem t-shirt, completamente expostos aos malefícios destas horas de maior calor.
A cada uma das pessoas na praia a esta hora só falta mesmo um autocolante na testa a dizer "daqui a 10 anos quero um cancro de pele"!!
Que inconsciência, meus senhores!

Tartan - As Velas da Liberdade, de Nuno e Pedro Silveira Ramos


Seis jovens partem de Angola numa época muito conflituosa, em plena guerra civil, numa pequena embarcação de 13 metros com destino a Portugal, sem qualquer aparelho de navegação electrónico, sem cartas de mar, sem motor na embarcação, apenas com uma vela nova, uma grande vontade de ultrapassar dificuldades, um grande espírito de equipa e amizade, e vontade de conseguir a liberdade.
A aventura contada neste livro aconteceu realmente, é arrepiante perceber como é que aquele grupo de amigos percorreu tantos quilómetros num veleiro e com recurso a apenas um rádio a pilhas e uma bússola. Ao mesmo tempo que se mostra a aventura dos jovens e dos dias no mar, acabamos por conhecer também um pouco da Angola que sobrou depois da independência.
A leitura deste livro foi galopante, sempre à espera da próxima peripécia desta viagem que mudou o rumo de seis vidas.
Angola, 1978. Em plena guerra civil e no dia das comemorações do terceiro aniversário da independência, seis rapazes fogem de Luanda num veleiro de apenas 13 metros. Orientados por uma bússola, um mapa rudimentar e um rádio a pilhas, cruzam um oceano de dúvidas, medos e anseios, em busca da liberdade e da vida. O seu destino é Portugal, onde acabam por chegar depois de mil e uma vicissitudes.
Mais de 30 anos depois, a publicação desta história ajuda-nos a compreender um período pouco explorado da nossa História e da nossa memória coletiva.
Fonte: Wook

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Aquisições musicais

Fiz duas aquisições musicais este mês: Sean Riley & The Slowriders e Os Golpes
Quanto aos primeiros, gosto bastante da sonoridade e quase todas as músicas prendem e fico a ouvir durante imenso tempo.
Quanto aos segundos, a minha música preferida do álbum é o single de lançamento, mas as restantes músicas também são bastante agradáveis ao ouvido.
Aconselho, não só porque são portugueses (e a música portuguesa nunca tem a mesma visibilidade que a música estrangeira), mas porque são bons!



terça-feira, 21 de junho de 2011

Welcome Summer

Hoje é o dia mais comprido do ano e o dia em que chega o Verão.
Para comemorar, esta semana vou inaugurar a minha época balnear naquele cantinho lá para o Sul que me preenche.

Fonte da imagem: weheartit

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Não esquecer #122

Fonte: Pétalas das Palavras

Não esquecer #121

Fonte: Pétalas das Palavras

Não esquecer #120

Fonte: Pétalas de Palavras

Um Refúgio para a Vida, de Nicholas Sparks


Nicholas Sparks é conhecido pelos livros trágicos, histórias fatais e nada de finais felizes. Quando leio um livro dele já estou à espera que a qualquer altura aconteça uma grande desgraça na história e talvez por isso esta história não surpreendeu da mesma forma que nos livros anteriores do autor, porque já estava à espera do que estava para vir.
"Um Refúgio para a Vida" conta a história de Katie, uma jovem que chega a Southport com um passado envolvido em violência doméstica, desilusão e sofrimento. Katie tem à sua frente a hipótese de uma nova vida numa cidade da Carolina do Sul em tudo diferente da sua antiga cidade.
A história em si prendeu-me a atenção de maneira que li o livro praticamente de seguida, sempre à espera da grande desgraça que se ia abater sobre Katie e a sua nova vida.
Como já nos tem vindo a habituar nos seus livros, Nicholas Sparks traz-nos personagens emotivas, fortes e com vontade de vencer os obstáculos que aparecem pela sua frente.
À medida que ia lendo conseguia encaixar perfeitamente a história num possível filme, como já aconteceu com outros livros de Sparks.

Quando Katie vai viver para a pacata cidade de Southport, na Carolina do Norte, todos se interrogam sobre o seu passado. Que mistérios esconderá aquela jovem bonita que parece determinada em encobrir os seus encantos e evitar novos relacionamentos? No entanto, e apesar de todas as suas reservas, Katie começa a criar raízes naquela pequena comunidade, à medida que uma nova amizade e um novo amor lhe vão fazendo baixar as defesas. Mas os fantasmas do passado, que minam a sua capacidade de confiar nos outros, continuam a persegui-la, a aterrorizá-la, e o peso do segredo que esconde é demasiado grande…
Neste romance avassalador, Nicholas Sparks traz-nos uma protagonista fragilizada que tem de aprender a lidar com as suas sequelas se quiser voltar a amar.
Fonte: fnac.pt

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Episódios de uma tese #2


Tenho cá para mim que esta coisa da tese trazia anexada uma bomba que me transformou o escritório cá de casa num sem fim de papéis, livros, artigos, e mais papéis espalhados por tudo quanto é espaço e toda uma desarrumação que me causa comichão mesmo quando estou a escrever.
Quando eu terminar isto a primeira coisa que vou fazer será dar uma arrumação a sério nesta bagunça. No meio de tanto papel é curioso como consigo sempre encontrar o que estou à procura em questões de segundos, é a isto que chamo a minha organização desorganizada!
Agora está na hora de parar de me queixar e passar à escrita!

Não esquecer #119

Fonte: Icanread

Saturday Night Fever


Em 1977 John Travolta era provavelmente o bailarino mais desejado do cinema americano. Saturday Night Fever conta a história de um jovem de Brooklin, Tony Manero (interpretado por John Travolta), que trabalha numa loja de tintas sem atingir qualquer realização pessoal. Nas noites de sábado veste a sua melhor indumentária, penteia-se impecavelmente e vai para a discoteca local arrasar com a pista. É o melhor dançarino da sua época em Brooklin, mais ninguém lhe faz frente e as miúdas todas querem tê-lo como par, até ao dia em que vê Stephanie na pista (Karen Lynn Gorney) a deslizar de uma forma como numa vira outra mulher.
No fundo, esta história acaba por estar assente na desilusão, no fracasso e na procura do sentido a que damos à nossa vida.
A banda sonora de Saturday Night Fever ficou para a história, especialmente as músicas dos Bee Gees criadas especialmente para fazerem parte da banda sonora deste filme (Stayin' Alive, How Deep Is Your Love, Night Fever, More Than a Woman e If I Can't Have You). O início do filme é um dos mais conhecidos da história do cinema americano: John Travolta caminha na rua, com o seu sapato de tacão e muito bem vestido, com um passo característico ao som de Stayin' Alive.
As danças de John Travolta deixam qualquer um de boca aberta, o homem sabia o que fazia! John Travolta consta agora em segundo lugar da lista de pessoas com quem eu gostaria de ter dançado, em primeiro há-de constar sempre Patrick Swayze.
Tony Manero de dia é empregado de uma loja de tintas em Brooklyn e de noite um popular e disputado rei da dança.
Todos os sábados Tony veste a sua camisa de colarinhos longos, calças à boca de sino e sapatos de tacão para ir ao único sítio onde é visto como um Deus e não como um inútil punk. Mas na escuridão, e longe das luzes da ribalta, não é mais que uma trágica história sobre desilusão, violência e desgostos amorosos.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Não esquecer #118

Fonte: Icanread

Madeira - terceiro round

A Madeira é um daqueles lugares a que sabe sempre bem voltar.
Desta vez o voo levantou à hora marcada, sem qualquer atraso. A viagem foi bastante rápida pois eu ia completamente absorvida na história do livro que ia a ler e quando me apercebi já estávamos a descer para o Funchal.
Chegámos perto da hora de jantar, no feriado, e porque o meu primo tem tiques de cozinheiro, foi dia de jantar em casa e ir beber uma poncha ao XL em Santa Rita, sem nos esticarmos muito, que a manhã de sábado prometia.
Sábado, alvorada às 8h da manhã! Da última vez que estivemos na Madeira prometemos voltar para fazer uma Levada e foi isso que nos fez saltar da cama tão cedo. Fizemos a Levada do Caldeirão Verde, foi simplesmente espectacular! Acabámos por fazer 16km a pé mas com paisagens de cortar a respiração. A caminhada foi muito divertida, com túneis, cascatas e muito verde! Ainda tentámos seguir para o Caldeirão do Inferno, outra levada, mas depois de 1.5km de caminhos escorregadios, perigosos, sem protecções, e o risco de cairmos no penhasco, voltámos para trás.
A Levada ocupou-nos a manhã e uma boa parte da tarde e aproveitámos para descansar da caminhada e ir beber uma poncha à Serra d'Água à famosa Taberna da Poncha. O jantar foi no Viola, no Estreito de Câmara de Lobos, onde eu acho que fazem a melhor espetada madeirense e o melhor bolo do caco! Nessa noite fomos ver o Festival Atlântico, um espectáculo de fogo de artifício conjugado com música que acontece todos os sábados de Junho. Foi provavelmente o fogo de artifício mais bonito que já vi. Ainda deu tempo para uma poncha na zona antiga do Funchal e no regresso a casa ainda passámos à porta das Vespas e do Jam mas o corpo já pedia descanso.
No domingo, o dia do regresso, ainda deu para comer um peixe espada frito em casa da prima, ir ao Funchal apanhar o teleférico para ir ver a Igreja do Monte e apreciar a vista sobre o Funchal. Ainda não foi desta que andámos nos Carros de Cesto porque ao domingo à tarde os senhores não trabalham e também porque já não tínhamos muito tempo. Ainda assim, ainda houve tempo para um desvio para ir a Santa Rita, ao XL, beber a última poncha e só depois seguir para o aeroporto.
Claro que prometemos voltar de novo para mais uma Levada (ficámos fãs), para ir ao Pico do Arieiro, para ir ao Porto Santo, para ir ver os golfinhos, um sem fim de possibilidades para a próxima visita aos primos na Madeira.
E agora, para ilustrar, algumas das fotos que tirámos.

Levada do Caldeirão Verde












Teleférico do Funchal



Vamos voltar, claro que sim!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Madeira - once again

Durante o próximo fim de semana perder-me e achar-me vai ser aqui na Taberna da Poncha na Serra d'Água que fica sempre em caminho para onde quer que se vá, ou então algures a comer tabaibos cheios de serugas.
Ai que saudades que tenho de comer bolo do caco rua fora no Funchal, e do bolo de castanha do Curral das Freiras!

Fonte da foto: Flickr

Batatas assadas na areia

Sim, é possível assar batatas na areia. 
Há anos que falava nesta tradicional forma de assar batatas na minha praia e os meus amigos não acreditavam que seria possível. Assim sendo, no passado sábado fomos até à Praia da Tocha ver como se assam batatas na areia, com a especial ajuda do meu avô e do Sr. Zé Maria que domina a arte de assar a batata na areia.
O processo até parece simples, apesar de a confecção dar algum trabalho:
  • Faz uma ligeira cova e faz-se grande fogueira que deve arder durante algum tempo, para aquecer a areia
  • Afastam-se as brasas, abre-se uma cova na areia quente onde se colocam as batatas 
  • Tapam-se as batatas com a areia quente e colocam-se por cima as brasas
  • As batatas devem permanecer enterradas cerca de meia hora
  • Pode eventualmente voltar a afastar-se as brasas para virar as batatas
  • Tapam-se novamente com areia quente e brasas
  • Retiram-se as batatas da areia, limpa-se bem a areia e estão prontas a comer
Nós comemos com bacalhau assado, que neste prato tradicional é assado nas brasas que estão por cima das batatas, mas no nosso caso foi um processo feito à parte.
O bacalhau foi desfiado, colocado numa grande panela, com as batatas a murro, muito alho, cebola e azeite.
Foi um almoço diferente e animado, com a malta do costume, na casa da praia. Foi o primeiro dia que me soube a praia apesar de só ter ido molhar os pezinhos para ver a temperatura do mar, fresquinha como se quer na minha praia.
Pode-se ver a sequência das fotos do processo de assar as batatas.





Aproveitem a Vida, de António Feio


António Feio, conhecido actor e encenador português, travou uma luta muito dura contra aquele que vence quase sempre, o cancro, acabando por nos deixar a 29 de Julho de 2010.
No entanto, e como afirma Jorge Mourato no livro, "as pessoas só morrem quando nos esquecemos delas" e António Feio será difícil de esquecer não só pelo seu trabalho, e aqui destaco a Conversa da Treta com José Pedro Gomes, mas também pela forma como encarou a vida e a luta contra o cancro.
Neste livro, António Feio fala-nos dos dias difíceis de luta, de quimioterapia, viagens para consultas em todo o mundo, sem nunca desistir, nunca, nem por uma só vez António pensou em desistir.
Com a ajuda da jornalista Maria João Costa, António Feio deixa-nos o registo da sua vida, da sua luta e um conjunto de testemunhos escritos pelos seus amigos. No final há ainda um excerto de uma espécie de diário de António, para que terminemos o livro a rir.
António faleceu antes do lançamento do livro.
É um testemunho de vida, de luta e esperança e mais tarde de aceitação.
Mais do que qualquer outra coisa, este livro é uma lição de vida. Como ele próprio disse, andamos cá tão pouco tempo que, se não aproveitarmos ela passa-nos ao lado e nem damos conta.
Partilho uma das muitas frases que me fez ficar a pensar:
"É importante sonhar, estabelecer metas, ter objectivos na vida, ainda que não os alcancemos. É isso que nos faz avançar, que nos leva mais longe."
“Tenho um tumor gigante no pâncreas. Alguns dos tratamentos conseguiram reduzir um pouco o seu tamanho, mas não o suficiente para poder ser operado. Sei bem o que isso significa.
Neste momento, e porque não há outra forma, vivo um dia de cada vez. Deixei de fazer planos para a frente. Não sei o que me espera no futuro, mas isso agora também não importa, o que interessa é o aqui e agora.Ao longo deste quase último ano e meio percebi que o meu estado de saúde deixou de ser um tema que me diz respeito apenas a mim, à minha família, aos meus amigos e àqueles de quem sou próximo. A minha doença deixou de ser apenas um problema que é meu, de alguma forma deixou de me pertencer. E isto sucedeu aos poucos, à medida que a onda de apoio e solidariedade à minha volta foi crescendo e ganhando forma. Assim nasceu a ideia deste livro.A mensagem principal que quero deixar às pessoas é que se há um problema é preciso resolvê-lo da melhor maneira, há que não ficar quieto, há que tentar de tudo primeiro, nunca desistir.Se as pessoas começarem a parar por um momento para olhar para casos como o meu, ou, simplesmente, para a sua própria vida com olhos de ver, talvez comecem a relativizar os seus próprios problemas e possam perceber o que de facto vale a pena na vida. Talvez assim a consigam aproveitar melhor.Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros!!”
Fonte: fnac.pt

Não esquecer #117

Fonte: I can read

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Já só se fala em férias


Numa altura em que toda a gente já começa a falar em ir de férias, que muitos fazem contas ao tempo que falta para as suas férias e que outros tantos já anunciam os sítios onde se vão esticar ao sol em vacaciones, faço a minha contagem.
Faltam 2 dias para o fim de semana.
Faltam 8 dias para o fim de semana na Madeira.
Faltam 21 dias para o fim de semana prolongado em Sesimbra, provavelmente os primeiros dias de praia e calor da minha época.
Faltam 28 dias para a primeira entrega da Tese para revisão.
Faltam 67 dias para as férias de Verão.
Faltam 120 dias para a entrega oficial da Tese.
Faltam 124 dias para a partida da viagem à Ásia.
Faltam 133 dias para o meu aniversário.

Fonte da imagem: weheartit

Não esquecer #116

Fonte: weheartit