sábado, 25 de junho de 2011

Tartan - As Velas da Liberdade, de Nuno e Pedro Silveira Ramos


Seis jovens partem de Angola numa época muito conflituosa, em plena guerra civil, numa pequena embarcação de 13 metros com destino a Portugal, sem qualquer aparelho de navegação electrónico, sem cartas de mar, sem motor na embarcação, apenas com uma vela nova, uma grande vontade de ultrapassar dificuldades, um grande espírito de equipa e amizade, e vontade de conseguir a liberdade.
A aventura contada neste livro aconteceu realmente, é arrepiante perceber como é que aquele grupo de amigos percorreu tantos quilómetros num veleiro e com recurso a apenas um rádio a pilhas e uma bússola. Ao mesmo tempo que se mostra a aventura dos jovens e dos dias no mar, acabamos por conhecer também um pouco da Angola que sobrou depois da independência.
A leitura deste livro foi galopante, sempre à espera da próxima peripécia desta viagem que mudou o rumo de seis vidas.
Angola, 1978. Em plena guerra civil e no dia das comemorações do terceiro aniversário da independência, seis rapazes fogem de Luanda num veleiro de apenas 13 metros. Orientados por uma bússola, um mapa rudimentar e um rádio a pilhas, cruzam um oceano de dúvidas, medos e anseios, em busca da liberdade e da vida. O seu destino é Portugal, onde acabam por chegar depois de mil e uma vicissitudes.
Mais de 30 anos depois, a publicação desta história ajuda-nos a compreender um período pouco explorado da nossa História e da nossa memória coletiva.
Fonte: Wook

Sem comentários: