Uma história muito boa, uma crítica social à América fragilizada, à América enquanto país receptor de milhares de imigrantes de todo o mundo. No início tem algumas cenas que nos fazem rir fruto de situações entre Walt e a matriarca da família que vive ao seu lado. Achei o final surpreendente, a amizade, a entre-ajuda, a vida e a morte, o choque, os gangues, o racismo, a xenofobia, fazem deste filme um dos que mais apreciei nos últimos tempos. Recomendo, naturalmente.
As pessoas a quem Walt chamava vizinhos faleceram ou mudaram-se, e foram substituídas pelos Hmongs, imigrantes do sudeste asiático, que ele despreza. Uma noite, alguém tenta roubar o seu Gran Torino de 1972: o seu vizinho adolescente Thao, pressionado por um gang de Hmongs. No entanto, Walt defende o rapaz, o que o torna o herói do bairro, especialmente para a mãe de Thao e a irmã mais velha, Sue, que insistem que Thao trabalhe para Walt como forma de se redimir. Inicialmente, Walt nada quer ter a ver com essas pessoas, mas algum tempo depios coloca Thao a trabalhar, o que origina uma amizade improvável que vai mudar as suas vidas. Através da bondade da família de Thao, Walt finalmente compreende algumas verdades sobre as pessoas que ele não considerava vizinhos. E sobre si mesmo. Essas pessoas têm mais em comum consigo, do que ele tem com a sua própria família...
Fonte: cinema.sapo.pt
4 comentários:
nao percebo como é que este filme nao foi nomeado para os oscares
Pois é Kris, nem eu!
Eu vi o filme em casa e adorei.
Não foi nomeado para os Óscares, mas ocupa o 21º lugar no top "Melhores Filmes da década", escolhido pelos utilizadores do IMDB, à frente de Gladiador e Quem quer ser Milionário.
Eu também vi há pouco tempo, e também gostei muito... O filme é muito bom...
Enviar um comentário