Vocês sabem lá (e agora podia começar a cantar aquela música da Maria de Fátima Bravo mas não o vou fazer) o que eu gosto das sextas-feiras...
Fonte: weheartit
sexta-feira, 30 de julho de 2010
António Feio (1954 - 2010)
António Feio, esse tão nosso actor e encenador, morreu ontem aos 54 anos, derrotado por aquele que vence quase sempre, o cancro, essa doença filha da puta, que não há outro nome para a apelidar.
Tive o prazer de o ver ao vivo na peça "Os melhores sketches dos Monty Python", em Coimbra a 10 de Maio de 2008. Pude vê-lo em televisão na "Conversa da Treta" com o igualmente grande José Pedro Gomes e ainda numa rábula que ele teve no programa "Ai os Homens" onde interpretava uma personagem muito particular de nome Johnny Bigode.
Vi-o há uns dias no cinema, na apresentação do filme "Contraluz"de Fernando Fragata, e ele dizia-nos para aproveitarmos a vida, para nos ajudarmos uns aos outros, para apreciarmos cada momento, para agradecermos e não deixarmos nada por dizer, nada por fazer.
Perdemos mais uma grande figura do teatro e da televisão, um exemplo de coragem e força que tentou vencer o cancro do mesmo modo que ele encarava a vida: a rir.
Fonte da imagem: 24h
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Inception
Mesmo antes de a minha vida social se ter tornado em nada (isto é, antes de começar o MBA), já não ia ao cinema há meses. Ontem meti na cabeça que tinha de ir ao cinema ver o filme que anda na boca do mundo.
Relativamente ao filme, acheio-o simplesmente brutal. A história é incrível e faz-nos pensar se esta é ou não a nossa realidade. Estaremos a sonhar? Leonardo Dicaprio faz um grande papel, está excelente naquela personagem. Ellen Page faz uma boa interpretação também, mas nada de surpreendente. Aconselho vivamente este filme, são pouco mais de duas horas muito bem passadas e com os olhos presos no ecrã.
Fonte: cinema.sapo.pt
Relativamente ao filme, acheio-o simplesmente brutal. A história é incrível e faz-nos pensar se esta é ou não a nossa realidade. Estaremos a sonhar? Leonardo Dicaprio faz um grande papel, está excelente naquela personagem. Ellen Page faz uma boa interpretação também, mas nada de surpreendente. Aconselho vivamente este filme, são pouco mais de duas horas muito bem passadas e com os olhos presos no ecrã.
Dom Cobb é um talentoso ladrão, o melhor na arte da extracção: ele rouba segredos e ideias às pessoas directamente das profundezas das suas mentes, durante os sonhos – estado em que a nossa mente está mais vulnerável. A rara habilidade de Cobb fez dele uma das pessoas mais influentes neste novo mundo de espionagem empresarial, mas também fez dele um fugitivo internacional e custou-lhe tudo o que já amara. Mas agora foi-lhe oferecida uma oportunidade para se redimir. Um último trabalho pode devolver-lhe a sua antiga vida. Em vez do assalto perfeito, Cobb e a sua equipa de especialistas têm exactamente de fazer o inverso: instalar uma ideia na mente de alguém. Se tiverem sucesso, poderá ser o crime perfeito. Mas todo o cuidado é pouco, pois têm um perigoso inimigo cada vez mais perto, que só Cobb poderia ter visto aproximar-se.
Fonte: cinema.sapo.pt
quarta-feira, 28 de julho de 2010
O tempo vai e o tempo vem
Apetece mudança, apetece sorrisos e alegrias, apetece pé descalço e paz no coração. A acompanhar os desejos de mudança, o blog mudou de cara, só porque pode.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Ai que dia mai' lindo
Está um dia lindo lá fora, com sol e muito calor. Onde é que uma pessoa deve estar nestes dias? Na praia, pois claro, e se for ali no Portinho da Arrábida melhor ainda, uma das praias mais bonitas que por cá temos. Alguém tem por aí uma daquelas máquinas que nos tele-transportam? Preciso muito, para bem da minha sanidade mental!
Fonte: Flickr
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Entre achados e perdidos - Mafalda Veiga
Há qualquer coisa na Mafalda Veiga e na sua música que me tranquiliza e que me faz acreditar, que me permite ter esperança e sorrir.
Ao longe vê-se a ponte
O céu que muda
Entre o princípio e o fim
Ao fundo vê-se um monte
De casas velhas
De cor entre ocre e carmim
Eu espero no tempo
Algum sinal teu
Enquanto a saudade aperta
Agarro-me ao mundo
Recolho o que é meu
A ver se a vida se acerta
Naquilo que prometeu
Desenho no horizonte
Uma viagem
Que faço sem me mover
E passo sobre a ponte
Para outra margem
Onde pudesse perder
O peso dos dias
A dor do caminho
Que fica agarrada à pele
Se a vida voasse
Para além do destino
Como a cabeça nos voa
Numa folha de papel
A vida passa sempre
Tão apressada
Que pouco podes conter
Os dias são ausentes
Sabem a nada
Se te esqueceres de viver
Agarra o teu mundo
Acende os lugares
Onde se escondem os teus sentidos
E não tenhas medo
Se às vezes falhares
O que importa é o caminho
Que fica
Entre achados e perdidos
Coisas de mulher #3
Chega o Verão e uma pessoa pensa em comprar vestidos de praia, saias, roupa fresca e calçado confortável, mas não podemos esquecer o bikini, esse pequeno pedaço de tecido que nos identifica na praia, porque muitas vezes é assim que eu identifico as pessoas ao longe na praia, pelo bikini e pelo chapéu de sol.
Não sei porquê mas tenho sempre olho para as coisas mais caras que estão na loja, e desta vez não foi diferente. Os bikinis que gostava eram os mais caros da colecção. Dado que havia promoções de 20% não foi grave, e melhor ainda quando a mãe se chegou à frente para pagar. Há mães assim, mas esta é só minha!
Detalhes do Bikini:
Ponto de venda: Praia da Tocha
Marca: Ekena Bay
Colecção: maui line (http://www.ekenabay.com/maui_coleccao.htm)
Preço marcado: 44,99€Preço em promoção: 34.99€ (20% desconto)
A agitação do fim de semana
Este foi um fim de semana intenso e agitado, sem dúvida. No sábado de manhã, pela fresca, fiz o teste de Direito. Correu bem, mas já se sabe que em Direito falta sempre qualquer coisa na resposta e por mais que escreva nunca está completo.
Almoço com os sobrinhos emprestados, brincadeiras, birras, gargalhadas e correrias. Foi uma injecção de energia e boa disposição.
À noite, jantar com as duas turmas de MBA. O percurso foi próximo do habitual: Wellcome, Tapas, Jardins da AAC e Clube de Rugby. É preciso destacar que este foi o jantar com mais participantes, bastante divertido e até tarde. Muitas conversas, risos, mal-dizer e finos, uma bela combinação.
Domingo é dia de ir à praia. Andei com os pézinhos na areia, apesar de não me ter esticado na toalha a ler o meu livro, vi o peixe sair do mar e ainda trouxe uns carapaus fresquinhos, acabadinhos de pescar para o jantar.
É a isto que chamo qualidade de vida!!
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Thank God, another Friday
Este fim de semana acabam-se as aulas, os trabalhos, os testes, os exames e tudo e tudo.
Este fim de semana comemoramos esse facto.
Este fim de semana vamos ver a família.
Este fim de semana vamos à praia.
Este fim de semana vamos descansar, se houver tempo! :)
Fonte: weheartit
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Crise? Então onde?
Ainda dizem que estamos em crise. Passei um bom bocado do meu tempo a pesquisar na net uma casinha para arrendar por uma semana para a rapaziada se ir estender um bocado ao sol e comer tremoços para a Costa Vicentina e desde a Comporta até Aljezur não encontro nada livre. Mas será possível que está mesmo tudo ocupado? Por acaso ninguém tem um primo que conhece alguém que ouviu falar de uma casinha ali para os lados de Porto Côvo (ai isso é que era) para eu cuidar durante uma semana não? Pois, bem me parecia que não.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Eu gostava de... #10
...comer agora um crêpe cheio de doce de ovos, como fazem ali num restaurante que recomendo, chamado Real, que fica no caminho da Praia do Poço da Cruz. Que iguaria. Era capaz de fazer uma refeição só de crêpes recheados com doce de ovos e um fiozinho de chocolate por cima. A acompanhar em jeito de enfeite ainda traz um ovo mole tão bom que parece que foi acabado de fazer.
Fonte: weheartit
Fonte: weheartit
terça-feira, 20 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Wedding day
Fonte: weheartit
Faz amanhã 34 anos que os meus pais se casaram. Desse casamento nasceram dois filhos e uma vida cheia de emoções, vitórias e dissabores. Um percurso longo e duradouro, com dias bons e outros menos bons. O que não nos mata, torna-nos mais fortes, não é? É assim que os defino. Um casal que se completa, que percorre o caminho da vida lado a lado, que educaram dois filhos, que construiram um lar, uma família bem formada. Que foram capazes de ultrapassar barreiras e subir pela escada da vida acima.
Amanhã tudo se repete, desta vez com um casal de Amigos. Quero poder assistir à longa caminhada que agora iniciam, quero assistir aos sucessos , às derrotas, quero vê-los subir a escada da vida sempre lado a lado porque nada me dá mais gosto que ver os amigos felizes e a construir um lar. Cá estaremos para lhes limpar as feridas, para os felicitar nas vitórias, para ver a família crescer, para dizer as verdades quando é preciso, porque é a isto que se chama Amigos, são os que estão sempre lá, sempre, incondicionalmente. D. e V., desejo-vos as maiores felicidades do mundo, de coração.
Faz amanhã 34 anos que os meus pais se casaram. Desse casamento nasceram dois filhos e uma vida cheia de emoções, vitórias e dissabores. Um percurso longo e duradouro, com dias bons e outros menos bons. O que não nos mata, torna-nos mais fortes, não é? É assim que os defino. Um casal que se completa, que percorre o caminho da vida lado a lado, que educaram dois filhos, que construiram um lar, uma família bem formada. Que foram capazes de ultrapassar barreiras e subir pela escada da vida acima.
Amanhã tudo se repete, desta vez com um casal de Amigos. Quero poder assistir à longa caminhada que agora iniciam, quero assistir aos sucessos , às derrotas, quero vê-los subir a escada da vida sempre lado a lado porque nada me dá mais gosto que ver os amigos felizes e a construir um lar. Cá estaremos para lhes limpar as feridas, para os felicitar nas vitórias, para ver a família crescer, para dizer as verdades quando é preciso, porque é a isto que se chama Amigos, são os que estão sempre lá, sempre, incondicionalmente. D. e V., desejo-vos as maiores felicidades do mundo, de coração.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Irlanda #4 - 8 de Junho
Partimos para Burren cedinho, que faz parte dos 100 quilómetros quadrados do Burren National Park, a sul de Galway. É um dos locais da Irlanda com mais vestígios arqueológicos, antas e locais que se pensam ter sido de culto. Foi uma das primeiras zonas a ser colonizadas quando chegaram os colonizadores vindos da Escócia. Acredita-se que haveria uma língua de terra que ligava esta zona à Escócia. Os nómadas viviam da caça e da pesca. A erosão da zona dá-se por questões climáticas pois está muito próximo do mar. Neste parque existem martas, arminhos e raposas. Na costa também existem muitas focas. Há uma vasta flora de zona mediterrânica e alpina. 28 das 22 espécies catalogadas de borboletas na Irlanda, existem neste parque.
Passámos em Killenora, uma pequena terra católica, que tem como chefe da diocese, imagine-se, o Papa. No século XVIII, como não havia um acordo entre a população e o bispo nomeado, a Sé decidiu que o Papa seria o chefe da diocese e ainda hoje se mantém.
Passámos também em Lisdoonvarna, que tem em Setembro um festival para se arranjarem casamentos. Vejam-me só o desespero... Tem uma estância termal que foi muito procurada pela burguesia até ao século XIX. Tem inclusive um bar muito interessante, o "The Matchmaker Bar", que tem o mesmo propósito do festival.
Chegámos finalmente aos Rochedos de Moher, um dos postais de promoção da Irlanda. Têm 230m de altura (com o mar lá em baixo) e estendem-se por 8km. São formados por longas placas de calcário e existem mais de 30 espécies de aves a viver nas fissuras da falésia. Quando o tempo está completamente limpo consegue-se ver o arquipélago das ilhas Callagan, mas não tivemos sorte e estava um pouco enublado. Os corvos são animais que estão muito presentes na Irlanda e aqui tivemos a oportunidade de ver um corvo imponente de muito perto.
A descer dos ditos rochedos conseguimos avistar a baía de Liscannor. Nos séculos XVII e XVIII esta zona era muito visitada pelos barcos portugueses e espanhóis que vinham negociar. É um local de peregrinação dos Irlandeses. A vila tem ligações à pesca e é a terra natal do inventor de submarinos John Holland, onde existe uma estátua em sua honra.
Os primeiros nómadas chegaram à Irlanda 600 a.C. e começaram a construir as primeiras aldeias. Rodeavam-nas de muralhas e iam construindo torres de observação. Os celtas, 10 séculos antes, eram individualistas e viviam em pequenos grupos e eram muito conflituosos entre eles. Devido a essa instabilidade, a ilha foi dividida em 4 e havia um rei que controlava as tribos. O São Patrício chega em meados do século IV para evangelizar esta zona da Irlanda.
A cidade de Lahinch, onde passámos de seguida, tem dois dos melhores campos de golfe da Irlanda, chega mesmo a haver naqueles campos importantes campeonatos.
Passámos também por Ennis, a cidade que homenageou Daniel O'Connel (importante líder nacionalista irlandês), apesar de não ter sido ali que nasceu. O'Connel foi responsável por devolver aos católicos muitos dos seus direitos como o direito de voto. Já no início do século XIX foi um dos primeiros homens que teve a coragem de lutar contra o domínio inglês na ilha.
À tarde fomos para Bunratti, local onde está um castelo de 1425 que pertencia à família O'Brian. Junto da zona onde está o castelo foi criado um museu folclórico que mostra o que seria a zona do vale do Shannon no século XIX. O castelo tem 4 torres em cada um dos lados. A grande parte da população que aqui vivia no século XIX viva da pesca e da agricultura, eram gente simples com casas ainda mais simples, que foram recriadas naquela aldeia, havendo ainda uma original. Almoçámos num restaurante da aldeia e visitámos a antiga escola, aquela que foi a casa do médico, o espaço dos moinhos de água, entre outros.
De seguida, parámos em Limerick, a 4ª maior cidade da República da Irlanda em termos de população, tem 56 mil habitantes. Tem um castelo normando, construído pelo D.João com torres redondas (do tempo do Robin dos Bosques) que fazia parte da linha de defesa da cidade. Foi uma cidade muito importante no tempo dos normandos que chegaram à Irlanda no século XII e começaram a misturar-se com a população. Os normandos chegaram depois dos vickings que também colonizaram esta parte da Europa. Os vickings chegaram em 797 d.C. vindos da actual Noruega. Antes dos vickings já lá tinham estado os celtas, que iam sempre para os extremos da Europa. Esta é uma cidade portuária. A Irlanda não tem indústria pesada. Quando entrou na União Europeia, deixou de ser só agrícola e começou-se a desenvolver com o que vinha da UE. Há indústrias farmacêuticas que se estabelecem na Irlanda (Cork e Dublin) pelos benefícios fiscais.
Continuámos viagem para Cork, a segunda cidade mais importante da República da Irlanda, com 120 mil habitantes, é mais pequena que a capital e existe algum bairrismo entre Cork e Dublin. Cork significa cortiça ou sobreiro, mas neste caso quer dizer pântano em gaélico. Visitámos a North Cathedral, uma catedral católica, e a igreja barroca do século XVIII. Na cúpula tem a representação de um salmão. O rio que atravessa a cidade é o rio Lee e é em Cork que está situada a fábrica da Heineken que apesar de não ser irlandesa, tem ali a sua produção. Cork foi, em tempos, um importante centro de produção de manteiga. O centro da cidade está numa ilha, limitado pelos braços do rio Lee. Se repararmos, notamos que o tijolo das casas é diferente porque os barcos saíam dali carregados de manteiga e quando voltavam traziam tijolo de diferentes países. A rua principal é a St. Patrick's Street, onde estão as melhores lojas de Cork. Há nessa rua uma estátua do Padre Mathew que teve um papel muito importante no período da Grande Fome. Esta rua chegou a ser um canal que ligava o Canal Norte e o Canal Sul. A Catedral de Cork tem o nome do padroeiro, St. Finnbar. Na margem sul está a Catedral Anglicana e a igreja da Trindade.
Nessa noite ficámos no Hotel Imperial South Mall numa rua paralela à St. Patrick's Street.
Passámos em Killenora, uma pequena terra católica, que tem como chefe da diocese, imagine-se, o Papa. No século XVIII, como não havia um acordo entre a população e o bispo nomeado, a Sé decidiu que o Papa seria o chefe da diocese e ainda hoje se mantém.
Passámos também em Lisdoonvarna, que tem em Setembro um festival para se arranjarem casamentos. Vejam-me só o desespero... Tem uma estância termal que foi muito procurada pela burguesia até ao século XIX. Tem inclusive um bar muito interessante, o "The Matchmaker Bar", que tem o mesmo propósito do festival.
Chegámos finalmente aos Rochedos de Moher, um dos postais de promoção da Irlanda. Têm 230m de altura (com o mar lá em baixo) e estendem-se por 8km. São formados por longas placas de calcário e existem mais de 30 espécies de aves a viver nas fissuras da falésia. Quando o tempo está completamente limpo consegue-se ver o arquipélago das ilhas Callagan, mas não tivemos sorte e estava um pouco enublado. Os corvos são animais que estão muito presentes na Irlanda e aqui tivemos a oportunidade de ver um corvo imponente de muito perto.
A descer dos ditos rochedos conseguimos avistar a baía de Liscannor. Nos séculos XVII e XVIII esta zona era muito visitada pelos barcos portugueses e espanhóis que vinham negociar. É um local de peregrinação dos Irlandeses. A vila tem ligações à pesca e é a terra natal do inventor de submarinos John Holland, onde existe uma estátua em sua honra.
Os primeiros nómadas chegaram à Irlanda 600 a.C. e começaram a construir as primeiras aldeias. Rodeavam-nas de muralhas e iam construindo torres de observação. Os celtas, 10 séculos antes, eram individualistas e viviam em pequenos grupos e eram muito conflituosos entre eles. Devido a essa instabilidade, a ilha foi dividida em 4 e havia um rei que controlava as tribos. O São Patrício chega em meados do século IV para evangelizar esta zona da Irlanda.
A cidade de Lahinch, onde passámos de seguida, tem dois dos melhores campos de golfe da Irlanda, chega mesmo a haver naqueles campos importantes campeonatos.
Passámos também por Ennis, a cidade que homenageou Daniel O'Connel (importante líder nacionalista irlandês), apesar de não ter sido ali que nasceu. O'Connel foi responsável por devolver aos católicos muitos dos seus direitos como o direito de voto. Já no início do século XIX foi um dos primeiros homens que teve a coragem de lutar contra o domínio inglês na ilha.
À tarde fomos para Bunratti, local onde está um castelo de 1425 que pertencia à família O'Brian. Junto da zona onde está o castelo foi criado um museu folclórico que mostra o que seria a zona do vale do Shannon no século XIX. O castelo tem 4 torres em cada um dos lados. A grande parte da população que aqui vivia no século XIX viva da pesca e da agricultura, eram gente simples com casas ainda mais simples, que foram recriadas naquela aldeia, havendo ainda uma original. Almoçámos num restaurante da aldeia e visitámos a antiga escola, aquela que foi a casa do médico, o espaço dos moinhos de água, entre outros.
De seguida, parámos em Limerick, a 4ª maior cidade da República da Irlanda em termos de população, tem 56 mil habitantes. Tem um castelo normando, construído pelo D.João com torres redondas (do tempo do Robin dos Bosques) que fazia parte da linha de defesa da cidade. Foi uma cidade muito importante no tempo dos normandos que chegaram à Irlanda no século XII e começaram a misturar-se com a população. Os normandos chegaram depois dos vickings que também colonizaram esta parte da Europa. Os vickings chegaram em 797 d.C. vindos da actual Noruega. Antes dos vickings já lá tinham estado os celtas, que iam sempre para os extremos da Europa. Esta é uma cidade portuária. A Irlanda não tem indústria pesada. Quando entrou na União Europeia, deixou de ser só agrícola e começou-se a desenvolver com o que vinha da UE. Há indústrias farmacêuticas que se estabelecem na Irlanda (Cork e Dublin) pelos benefícios fiscais.
Continuámos viagem para Cork, a segunda cidade mais importante da República da Irlanda, com 120 mil habitantes, é mais pequena que a capital e existe algum bairrismo entre Cork e Dublin. Cork significa cortiça ou sobreiro, mas neste caso quer dizer pântano em gaélico. Visitámos a North Cathedral, uma catedral católica, e a igreja barroca do século XVIII. Na cúpula tem a representação de um salmão. O rio que atravessa a cidade é o rio Lee e é em Cork que está situada a fábrica da Heineken que apesar de não ser irlandesa, tem ali a sua produção. Cork foi, em tempos, um importante centro de produção de manteiga. O centro da cidade está numa ilha, limitado pelos braços do rio Lee. Se repararmos, notamos que o tijolo das casas é diferente porque os barcos saíam dali carregados de manteiga e quando voltavam traziam tijolo de diferentes países. A rua principal é a St. Patrick's Street, onde estão as melhores lojas de Cork. Há nessa rua uma estátua do Padre Mathew que teve um papel muito importante no período da Grande Fome. Esta rua chegou a ser um canal que ligava o Canal Norte e o Canal Sul. A Catedral de Cork tem o nome do padroeiro, St. Finnbar. Na margem sul está a Catedral Anglicana e a igreja da Trindade.
Nessa noite ficámos no Hotel Imperial South Mall numa rua paralela à St. Patrick's Street.
Coisas de mulher #2
Eu era bem capaz de perder a cabeça por umas destas. A culpa? É do senhor Luis Onofre (loja online aqui) que tem bom gosto e desenha coisas bonitas que me fazem querer mandar uma mão cheia de euros ao ar e trazer estas beldades para casa, que até estão em promoção!
Eu, na qualidade de pessoa baixinha, gosto é de meter em cima de uns saltos altos e parecer grande, porque desde sempre que sou alvo de piadas no que à minha altura diz respeito.
Ora temos um problema, o Sr. Onofre não fez sandálias a contar com o meu tamanho de pé. Onde estão as senhoras com pézinho 36 ou 37? Então só fez tamanhos 38? Ainda bem, que assim tenho a desculpa perfeita para não perder a cabeça!
Detalhes da sandaloca:
Origem: Portugal
Colecção: Primavera/Verão 2010
Material: Verniz
Cor: Verde Esmeralda e Mel
Altura dos Saltos: 12cm
Altura das Plataformas: 5cm à frente
Numeração Disponível: 38 - Entrega Imediata
Últimos Pares - Edição Encerrada
Preço especial:205,00€ 164,00€
Eu, na qualidade de pessoa baixinha, gosto é de meter em cima de uns saltos altos e parecer grande, porque desde sempre que sou alvo de piadas no que à minha altura diz respeito.
Ora temos um problema, o Sr. Onofre não fez sandálias a contar com o meu tamanho de pé. Onde estão as senhoras com pézinho 36 ou 37? Então só fez tamanhos 38? Ainda bem, que assim tenho a desculpa perfeita para não perder a cabeça!
Detalhes da sandaloca:
Origem: Portugal
Colecção: Primavera/Verão 2010
Material: Verniz
Cor: Verde Esmeralda e Mel
Altura dos Saltos: 12cm
Altura das Plataformas: 5cm à frente
Numeração Disponível: 38 - Entrega Imediata
Últimos Pares - Edição Encerrada
Preço especial:
domingo, 11 de julho de 2010
Irlanda #3 - 7 de Junho
Este foi o dia em que acordámos mais cedinho, 6h30 da manhã. Mas que é que no seu perfeito juízo, de férias, se levanta a estas horas? Só mesmo nós, que as férias duram pouco e é de manhã que se começa o dia por isso há que aproveitar os minutinhos todos.
Saímos de Sligo às 8h, e o nosso destino final era Gallway. Viajámos por entre vales e montanhas, e o cenário é sempre o mesmo: tudo muito verde, muitas ovelhas nos campos e uma sensação de paz constante.
Dirigimo-nos para Kylemore, para visitar a Abadia de Kylemore. Esta é uma Abadia de finais do século XIX que é agora um Colégio interno para raparigas. A Abadia de Kylemore é um mosteiro beneditino fundado em 1920 nos terrenos do castelo de Kylemore, em Connemara, no Condado de Galway. O mosteiro foi fundado pelas religiosas beneditinas que fugiram da Bélgica devido à Guerra. O castelo foi construído entre 1867 e 1871 como residência privada para a família de Henry Mitchel. Após a morte da sua esposa Margaret em 1875, Henry mergulha numa tristeza profunda e em 1903 vende a propriedade a um duque de Manchester e à sua duquesa, uns boémios que tinham como ocupação gastar a fortuna do sogro do duque que entretanto faleceu. Em 1914 há outra pessoa que compra a propriedade e a vende em 1929 às religiosas. Henry e Margaret estão ambos enterrados no mausoléu perto da pequena igreja, nos terrenos da abadia.
Nos terrenos da abadia existe um jardim vitoriano do século XIX, murado, de inspiração inglesa. Uma das paredes é em calcário para proteger o jardim dos ventos mais frios, todas as outras são de tijolo. No século XIX estes jardins estavam na moda, devido ao clima das ilhas britânicas. Tem uma parte de cultivo de flores que é o que está à vista quando se entra no jardim, tem uma zona de estufas onde ainda hoje existem reuínas das antigas estufas. Há também uma zona de cultivo de vegetais que são comidos na propriedade. São 6 hectares de jardim.
Relativamente à casa, no hall de entrada as paredes estão forradas a madeira de carvalho, a mando dos duques de Manchester. Existe a sala de desenho virada para o lago, a morning room onde estão expostas peças das religiosas e existe a sala de jantar.
Há ainda uma pequena igreja neo-gótica que foi totalmente reconstruída e o mausoléu onde está sepultado o casal Henry. As freiras decidiram encerrar a escola no final deste ano lectivo, mas não têm intenção de vender o imóvel, uma vez que continuarão a viver lá.
Depois desta visita ha uma enorme loja de recordações onde fizémos as primeiras compras.
Seguimos viagem a caminho de Clifden, onde almoçámos. É uma cidade com 2 mil habitantes e é a capital do condado de Connemara. Por ela passa um rio que desagua no Atlântico. No Verão é uma cidade movimentada.
Depois de almoço passámos por uma pequena localidade próxima de Galway famosa pelas indústrias do vidro. É uma das poucas zonas da Irlanda onde existe mármore. Já não se fazem grandes construções com mármore, a última grande obra com este material foi a Catedral de Galway. Agora serve apenas para pequenas peças decorativas.
Chegámos então a Galway, sede do condado com o mesmo nome, a 3ª cidade mais importante a nível de população depois de Dublin e Cork. Tem 70 mil habitantes. Tem uma Universidade criada em meados do século passado e é uma das mais importantes do país. Esta cidade foi apelidada de "Cidade das Tribos" e é famosa pela animação na margem do rio, rio esse que nasce no Lago Corrib, o maior da Irlanda.
A principal praça de Galway é a Eiresquare. Quando John Kennedy veio à Irlanda, a praça mudou de nome para Kennedy Park. Da praça sai a Shop Street, uma rua pedonal cheia de lojas e bares.
O apelido de "Cidade das Tribos" vem de uma história muito engraçada. Nos finais do século XIV, Ricardo II (tio de Filipa de Lencastre que casou com o nosso D.João I), nomeou 14 famílias, tribos, para serem responsáveis pela gestão da cidade. Isso manteve-se até ao século XVII, com a chegada de Oliver Cromwell (militar e político britânico), que atacou a cidade e destruiu muitos edifícios da cidade. A cidade chegou a estar muralhada mas foi destruída nesse ataque.
Podemos ainda ver o Arco Espanhol, em Galway, que tem este nome porque ao longo de muitos séculos os espanhóis vinham a Galway negociar e esse arco faz parte das ruínas de então.
Perto de Galway existe uma antiga aldeia de pescadores que é agora um bairro residencial. As famílias usavam os seus bordados nas roupas para quando iam para o mar identificarem corpos que davam à costa depois de naufrágios.
Nessa noite ficámos em Galway, no Hotel Meyrick situado na praça principal de Galway.
Uma curiosidade que nos foi dita pelo guia: o feriado nacional da República da Irlanda é 17 de Março, St. Patrick's Day. Todos os feriados religiosos são fixos, todos os outros espalham-se por diversas segundas-feiras.
Saímos de Sligo às 8h, e o nosso destino final era Gallway. Viajámos por entre vales e montanhas, e o cenário é sempre o mesmo: tudo muito verde, muitas ovelhas nos campos e uma sensação de paz constante.
Passámos em Westport, cidade do Condado de Mayo com 6 mil de habitantes. Esta cidade tem um centro histórico em estilo georgiano que foi desenhado e planeado por dois arquitectos, sendo um deles James Wyatt. A cidade está muito próxima da costa, a cerca de 3km. A rua principal é a Bridge Street que termina numa praça chamada Octogon.
De seguida fomos visitar o único fiorde (grande entrada de mar cercada de altas montanhas rochosas) que existe na Irlanda. Avistámo-lo de uma pequena aldeia, Leenane.
Dirigimo-nos para Kylemore, para visitar a Abadia de Kylemore. Esta é uma Abadia de finais do século XIX que é agora um Colégio interno para raparigas. A Abadia de Kylemore é um mosteiro beneditino fundado em 1920 nos terrenos do castelo de Kylemore, em Connemara, no Condado de Galway. O mosteiro foi fundado pelas religiosas beneditinas que fugiram da Bélgica devido à Guerra. O castelo foi construído entre 1867 e 1871 como residência privada para a família de Henry Mitchel. Após a morte da sua esposa Margaret em 1875, Henry mergulha numa tristeza profunda e em 1903 vende a propriedade a um duque de Manchester e à sua duquesa, uns boémios que tinham como ocupação gastar a fortuna do sogro do duque que entretanto faleceu. Em 1914 há outra pessoa que compra a propriedade e a vende em 1929 às religiosas. Henry e Margaret estão ambos enterrados no mausoléu perto da pequena igreja, nos terrenos da abadia.
Nos terrenos da abadia existe um jardim vitoriano do século XIX, murado, de inspiração inglesa. Uma das paredes é em calcário para proteger o jardim dos ventos mais frios, todas as outras são de tijolo. No século XIX estes jardins estavam na moda, devido ao clima das ilhas britânicas. Tem uma parte de cultivo de flores que é o que está à vista quando se entra no jardim, tem uma zona de estufas onde ainda hoje existem reuínas das antigas estufas. Há também uma zona de cultivo de vegetais que são comidos na propriedade. São 6 hectares de jardim.
Relativamente à casa, no hall de entrada as paredes estão forradas a madeira de carvalho, a mando dos duques de Manchester. Existe a sala de desenho virada para o lago, a morning room onde estão expostas peças das religiosas e existe a sala de jantar.
Há ainda uma pequena igreja neo-gótica que foi totalmente reconstruída e o mausoléu onde está sepultado o casal Henry. As freiras decidiram encerrar a escola no final deste ano lectivo, mas não têm intenção de vender o imóvel, uma vez que continuarão a viver lá.
Depois desta visita ha uma enorme loja de recordações onde fizémos as primeiras compras.
Seguimos viagem a caminho de Clifden, onde almoçámos. É uma cidade com 2 mil habitantes e é a capital do condado de Connemara. Por ela passa um rio que desagua no Atlântico. No Verão é uma cidade movimentada.
Depois de almoço passámos por uma pequena localidade próxima de Galway famosa pelas indústrias do vidro. É uma das poucas zonas da Irlanda onde existe mármore. Já não se fazem grandes construções com mármore, a última grande obra com este material foi a Catedral de Galway. Agora serve apenas para pequenas peças decorativas.
Chegámos então a Galway, sede do condado com o mesmo nome, a 3ª cidade mais importante a nível de população depois de Dublin e Cork. Tem 70 mil habitantes. Tem uma Universidade criada em meados do século passado e é uma das mais importantes do país. Esta cidade foi apelidada de "Cidade das Tribos" e é famosa pela animação na margem do rio, rio esse que nasce no Lago Corrib, o maior da Irlanda.
A principal praça de Galway é a Eiresquare. Quando John Kennedy veio à Irlanda, a praça mudou de nome para Kennedy Park. Da praça sai a Shop Street, uma rua pedonal cheia de lojas e bares.
O apelido de "Cidade das Tribos" vem de uma história muito engraçada. Nos finais do século XIV, Ricardo II (tio de Filipa de Lencastre que casou com o nosso D.João I), nomeou 14 famílias, tribos, para serem responsáveis pela gestão da cidade. Isso manteve-se até ao século XVII, com a chegada de Oliver Cromwell (militar e político britânico), que atacou a cidade e destruiu muitos edifícios da cidade. A cidade chegou a estar muralhada mas foi destruída nesse ataque.
Podemos ainda ver o Arco Espanhol, em Galway, que tem este nome porque ao longo de muitos séculos os espanhóis vinham a Galway negociar e esse arco faz parte das ruínas de então.
Perto de Galway existe uma antiga aldeia de pescadores que é agora um bairro residencial. As famílias usavam os seus bordados nas roupas para quando iam para o mar identificarem corpos que davam à costa depois de naufrágios.
Nessa noite ficámos em Galway, no Hotel Meyrick situado na praça principal de Galway.
Uma curiosidade que nos foi dita pelo guia: o feriado nacional da República da Irlanda é 17 de Março, St. Patrick's Day. Todos os feriados religiosos são fixos, todos os outros espalham-se por diversas segundas-feiras.
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