segunda-feira, 30 de agosto de 2010

"Comer Orar Amar" de Elizabeth Gilbert

"Comer Orar Amar" conta a história de Elizabeth Gilbert, a autora, e dos seus problemas existenciais. Aos 34 apercebe-se que não quer continuar casada, não quer ter filhos, não quer ser mais uma pessoa convencional e decide partir à descoberta de si mesma com três pontos de paragem durante um ano: Itália, Índia e Indonésia (nomeadamente Bali). É uma história deliciosa sobre a descoberta de nós próprios, porque ninguém nos pode dizer quem somos, teremos de ser nós a descobrir. Elizabeth Gilbert tem uma escrita simples, coloquial e sem exageros. A meio do livro pensei no que eu faria, gostava de me dividir em dois, o meu primeiro "eu" teria uma vida convencional e o meu segundo "eu" partiria à descoberta do mundo. Não posso conciliar os dois "eus" totalmente, mas vou tentando ser um pouco dos dois, porque é quem eu sou.
Aconselho vivamente a leitura deste livro.

Aos 34 anos, Elizabeth Gilbert, escritora premiada e destemida jornalista da GQ e da SPIN, descobre que afinal não quer ser mãe nem viver com o marido numa casa formidável nos subúrbios de Nova Iorque e parte sozinha numa viagem de 12 meses com três destinos marcados: o prazer na Itália, o rigor ascético na Índia, o verdadeiro amor na Indonésia. Irreverente, espirituosa, senhora de um coloquialismo exuberante, Elizabeth não abandona um minuto a sua auto-ironia e conta-nos tudo acerca desta fuga desesperada ao sonho americano que começou no momento em que encontrou Deus.
Quando fez 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo o que uma mulher americana formada e ambiciosa podia querer: um marido, uma casa, uma carreira de sucesso. Mas em vez de estar feliz e preenchida, sentia-se confusa e assustada. Depois de um divórcio infernal e de uma história de amor fulminante acabada em desgraça, Gilbert tomou uma decisão determinante: abdicar de tudo, despedir-se do emprego e passar um ano a viajar sozinha. "Comer na Itália, Orar na Índia e Amar na Indonésia" é uma micro-autobiografia desse ano.
O projecto de Elizabeth Gilbert era visitar três lugares onde pudesse desenvolver um aspecto particular da sua natureza no contexto de uma cultura que tradicionalmente se destacasse por fazê-lo bem. Em Roma, estudou a arte do prazer, aprendeu a falar Italiano e engordou os 23 kilos mais felizes da sua existência. Reservou a Índia para praticar a arte da devoção. Com a ajuda de um guru nativo e de um cowboy do Texas surpreendentemente sábio, Elizabeth empenhou-se em quatro meses de exploração espiritual ininterrupta. Em Bali, aprendeu a equilibrar o prazer sensual e a transcendência divina. Tornou-se aluna de um feiticeiro nonagenário e apaixonou-se da melhor maneira possível - inesperadamente.
Elizabeth Gilbert é jornalista (nomeada para o National Magazine Award) e trabalha para a GQ, para a SPIN.

Fonte: fnac.pt

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