segunda-feira, 30 de maio de 2011

And Soon the Darkness


Duas amigas passeiam de bicicleta pela Argentina e no último dia dessa viagem, depois de uma estúpida discussão entre as duas, algo terrível acontece, Ellie desaparece sem deixar rasto e Stephanie vê-se a empreender uma busca sem fim à vista, perante a passividade e desinteresse das autoridades locais. Stephanie é ajudada por Michael que está naquela aldeia desde que a sua mulher desapareceu nas mesmas circunstâncias que Ellie.
Este filme é um remake do thriller britânico com o mesmo nome dos anos 70.
Comecei a ver o filme com a ideia que seria de terror, com cenas daquelas de esconder os olhos atrás da almofada, mas não foi nem tão surpreendente nem tão terrível.
A primeira parte é até um pouco sem sal, mostra apenas duas amigas a divertirem-se estrada fora na Argentina profunda. Só depois de meio do filme é que as cenas mais macabras acontecem.
É um filme que se vê bem, sem grande expectativa. No fim só me ocorreu: "eu não andava por aqueles sítios sozinha, nunca na vida!"

Stephanie e Ellie são grandes amigas desde miúdas. Escola, rapazes, risos e lágrimas, não há nada por que não tenham passado juntas. Nas últimas três semanas, as duas têm passeado pela Argentina de bicicleta. Já perto do final da sua viagem, param na pequena aldeia de Alemenia, perto do rio Paraña e da fronteira com o Paraguai.
Na manhã da véspera de voltarem para casa, uma pequena discussão atinge proporções inesperadas e Stephanie e Ellie separam-se. O que deveria ser um passeio de prazer e aventura transforma-se no pior dos pesadelos para Stephanie quando Ellie desaparece.
Estará perdida? Será que continuou viagem sem Stephanie? Ou algo de terrível lhe aconteceu?
Fonte: ptgate

And Soon the Darkeness no IMDB.

Por aí de bicicleta #3

Início do percurso: Choupal, Coimbra
Checkpoint: Algures em Antanhol
Final do percurso: Santa Clara, Coimbra
Corajosos: Kelle Maria, R., D., e V.

Depois de um fim de semana de intervalo (conflitos de agenda com a festa de aniversário do sobrinho emprestado mais bonito do mundo), voltámos com o Raio da Bicicleta à estrada.
Desta vez o percurso foi mais curto, cerca de 30km, pois na tarde de sábado tínhamos uma agenda muito preenchida, mas ainda deu para umas subidas longas em Antanhol e umas descidas a mais de 50km/h em São Martinho. Houve até oportunidade de atravessar a linha de comboio de elevador!
Mais pormenores sobre este percurso no Raio da Bicicleta.

domingo, 29 de maio de 2011

Gosto dos domingos #1

A melhor maneira de começar a manhã deste domingo só podia ser mesmo a correr. Entre corrida e andamento rápido fizemos 10km no Choupal, o pulmão da nossa cidade. Adoro aquele sítio nas manhãs soalheiras de fim de semana, há sempre muita gente a fazer desporto, a passear o cão ou a brincar com os filhos.
Depois de um peixinho grelhado para o almoço, só podia passar a tarde de volta da minha tese! E isto anda, ah se anda!
Fonte da foto: aqui

Stomp


No sábado passado, depois da já habitual voltinha do Raio da Bicicleta (mais curta devido a restrições temporais), rumámos ao Porto para ir ao Coliseu ver Stomp.
Os Stomp são conhecidos por darem um espectáculo de sons completamente diferente de tudo a que já se assistiu com objectos pouco convencionais. 
Este grupo, oriundo do Reino Unido, faz sons com caixotes do lixo, vassouras, lava-louças, caixas de fósforo, isqueiros, latas de tinta, sinais de trânsito, sacos de plástico, jornais, canos entre muitas outras coisas esquisitas.
Em palco estava uma estrutura metálica cravejada de objectos que produziam sons que, quando conjugados, se traduziam em ritmos espectaculares.
O grupo de 8 pessoas que apresentou este espectáculo no Coliseu do Porto fez a plateia vibrar e a certa altura os artistas promoveram a interacção com o público num jogo de palmas.
Foi, sem dúvida, um grande espectáculo que nos prendeu durante quase 2 horas, sem nunca cansar!
Fonte da foto: Stomp Online

Não esquecer #115

Fonte: Misteriosa Atracção

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Cuba


Hoje tive vontade de regressar a Cuba.
No carro, pelo caminho, lembrei-me desta música, uma das que mais me traz à memória as imagens de Cuba.
Tive vontade de voltar a passear nas ruas de Havana, sentir o peso da história, incomodar-me com a falta de liberdade e com a pobreza, enternecer-me com a simpatia e o sorriso cubano, perder-me em bairros de janelas partidas e carros mais que antigos, descobrir um amigo de um amigo de um conhecido que vende charutos "trazidos" da fábrica e sentar-me no sofá da sala da casa dele e andar pelas festas de rua a ouvir Rumba.
Havana é mesmo assim, parece uma cidade abandonada mas tem mais vida que muitas cidades europeias, tem muito optimismo! Pior do que estão não podem ficar, desde Fulgêncio Batista, passando por Fidel Castro e agora Raúl Castro, as coisas têm melhorado ao longos dos tempos, vão poder finalmente sair do país e fico feliz por finalmente se começar a ver a luz ao fundo do túnel para os cubanos.
Quem não vai a Havana, não conhece Cuba.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Budapeste, de Chico Buarque

José Costa é um ghost writer brasileiro que produz textos, livros e artigos que outros assinam. É casado com Vanda, mas a chama há muito que se apagou. Numa viagem atribulada para Istambul vê-se obrigado a uma escala em Budapeste, cidade pela qual se apaixona.
Estabelecendo um paralelo entre o Rio de Janeiro e Budapeste, Chico Buarque conta-nos a história deste escritor que se divide entre as duas cidades e duas mulheres.
No mesmo capítulo, o autor consegue-nos fazer atravessar o oceano várias vezes, ora com um pé no Brasil ora com o outro na Hungria. Os saltos temporais de Chico Buarque, a princípio, são desconcertantes, gera-se grande confusão para perceber quando aconteceu, onde aconteceu, com quem aconteceu. Umas páginas de leitura depois, e o estilo de escrita entranha-se. A dúvida permanece ao longo do livro: onde acabará por ficar José? Budapeste ou Rio? Kriska ou Vanda?
José Costa é um escritor anónimo pago para produzir artigos de jornal, discursos políticos, cartas de amor, monografias e autobiografias romanceadas que outros assinam. Um dia, regressado de um congresso anónimo de escritores anónimos em Istambul, é obrigado a fazer uma escala forçada em Budapeste. Fascinado pela língua magiar, José Costa retorna à capital húngara, passando a ser Zsoze Kósta, e tornando-se amante de Kriska, a sua professora. A obsessão de dominar completamente o novo idioma, leva-o a viver num tresloucado vaivém entre o Rio de Janeiro, onde vive com a sua mulher Vanda, e Budapeste, onde passa a viver com Kriska.
Fonte: fnac.pt

domingo, 22 de maio de 2011

Gone Baby Gone


Quando a pequena Amanda, com 4 anos de idade, desaparece do seu próprio quarto, a tia Beatrice (Amy Madigan) contrata dois detectives privados para descobrir o paradeiro da sobrinha, Patrick Kenzie (Casey Affleck) e Angie Gennaro (Michelle Monaghan). No decorrer da investigação acabam por colaborar com a polícia e enfrentar traficantes de droga, assassinos, pedófilos e drogados.
O dilema moral deste filme é muito grande, as cenas são intensas e a incógnita do final é mantida em aberto até quase à última cena. É um filme surpreendente com boas interpretações de Casey Affleck, Michele Monaghan e Ed Harris. Morgan Freeman não surpreende, embora seja sempre um prazer ver um filme com este actor!
Emocionante e dono de um dilema moral gigante, este filme merece toda a atenção em cada segundo da acção.
Baseado no romance homónimo de Dennis Lehane (autor de “Mystic River”) e adaptado para o ecrã por Ben Affleck e Aaron Stockard, o filme conta a história de dois detectives privados que procuram uma menina de 4 anos, raptada da sua própria casa, sem deixar rasto, num dos bairros mais degradados de Boston. A investigação policial não consegue chegar a boas conclusões e o caso revela-se mais complexo do que aparentava. À medida que o tempo vai passando, a menina permanece desaparecida e é quase esquecida, até ao dia em que uma segunda criança desaparece...
Fonte: cinema.sapo.pt
Gone Baby Gone no IMDB.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides


Ontem foi dia de ante-estreia, a 3D e tudo!
Jack Sparrow (o grande Johnny Depp) volta ao grande ecrã e, como de costume, aparece logo de início metido em problemas. Depois de salvar o seu amigo Gibbs da forca, Jack vê-se frente a frente com uma imitação dele próprio, qual não é o seu espanto quando percebe que o Jack disfarçado é uma mulher do seu passado, Angelica (interpretada por Penélope Cruz).
Jack surge no início da história sem navio e sem tripulação, dando a sensação que houve ali um corte com o passado. O par Keira Knightley e Orlando Bloom desapareceram da história, e efectivamente sente-se ali falta da história paralela que eles criaram ao longos dos últimos filmes.
Desta vez a acção passa-se mais em terra do que em mar, o que não deixa de ser interessante. Surge um novo aspecto neste filme que são as sereias, com a sua dualidade de beleza e terror.
Apesar de não ter impressionado por aí além, gostei de ver este filme, é sempre um prazer ver Jack Sparrow no ecrã :)
Ah, e os efeitos 3D não são absolutamente nada de especial, tirando um ou outro pormenor com espadas.
Quando Jack se cruza com uma mulher do passado, não consegue distinguir se é amor - ou se esta o está a usar para encontrar a lendária Fonte da Juventude. Quando ela o força a embarcar no navio "Queen Anne’s Revenge", o navio do formidável pirata Barba Negra, Jack encontra-se numa aventura inesperada, onde não sabe quem temer mais: O Barba Negra, ou a mulher do seu passado.
Fonte: cinema.sapo.pt
Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides no IMDB.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Não esquecer #113

Fonte: Icanread

Por aí de bicicleta #2

Início do percurso: Choupal, Coimbra
Checkpoint: Trilho do Sarilho, Póvoa da Lomba, Cantanhede
Final do percurso: Choupal, Coimbra
Corajosos: Kelle Maria, R., D., V e C.

No sábado passado cometemos a loucura de ir até Cantanhede de bicicleta e regressar num total de cerca de 60km. Gente doida!
Passámos por caminhos muito sinuosos, desde pinhal, caminhos de areia, pedras, paus, pinhas, lama, quintais, terra batida. Foi um arraial de boa disposição e muito cansaço.
No Trilho do Sarilho (o nosso objectivo) encontrámos um parque de merendas muito simpático, um campo de futebol com bola, um trilho com pontes de madeira, lama e pedras.
Mais pormenores sobre este percurso no Raio da Bicicleta.


1 ano

Há pouco mais de 1 ano atrás fazíamos apostas sobre o dia em que ias nascer.
Há 1 ano atrás vi-te sair de casa, na barriga da mãe, com destino à maternidade.
Há 1 ano atrás recebemos de braços abertos a primeira criança do nosso grupo de amigos.
Há 1 ano atrás fomos todos tios de coração.
Há 1 ano atrás saí do trabalho a voar e fiz 40km num piscar de olhos para chegar a tempo de te conhecer.
Há 1 ano atrás peguei-te ao colo de forma desajeitada, tão pequenino que tu eras.
Há 1 ano atrás tornaste-te parte de nós.
Parabéns ao sobrinho emprestado mais bonito do mundo!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Revista Marketeer

Desde Janeiro que fiz uma assinatura da Revista Marketeer, o que correu bem durante o primeiro mês. Friso apenas que esta é uma revista mensal que sai na primeira semana de cada mês.
No mês de Fevereiro, os dias passavam, já passava do meio do mês e não havia maneira de a revista me chegar à caixa do correio. Contactei o suporte e indicaram-me que tinham ocorrido uns problemas no envio que estavam a comprometer o envio em boa hora. Como eu até sou uma pessoa compreensiva, fiquei então a aguardar a recepção da revista até ao dia 16 de Fevereiro, calmamente.
Em Março correu tudo conforme o combinado, mas em Abril o atraso voltou a ocorrer. Já ia em dia 14 de Abril e a revista insistia em não chegar, pelo que voltei a contactar o suporte de modo a expôr a situação e até pedir algum tipo de explicação pelo atraso. Fui informada que "há processos que dependem de outras entidades e que por vezes atrasam a entrega". Jurem! Não sabia! A revista chegou a 19 de Abril!!! A imagem que fica afectada não é a das entidades intermédias, é a da Marketeer.
Hoje é dia 16 de Maio e voltei a contactar o suporte a pedir o cancelamento da assinatura e a restituição do dinheiro.
Não há paciência.
Há uma semana que vejo a revista nas bancas e não há meio de me chegar a casa!
Senhores da Marketeer, vocês têm uma revista de Marketing! É suposto estarem informados sobre a importância do relacionamento e da satisfação de clientes, numa época em que a imprensa escrita começa a perder espaço para a imprensa digital! Se precisarem, vou aí dar um workshop sobre isso, se precisarem mesmo (e se precisam...).
Em casa de ferreiro espeto de pau, não é assim que diz o ditado?

Youth in Revolt


Nick Twisp (interpretado por Michael Cera) é um adolescente de 16 anos cujo maior objectivo é conseguir perder a virgindade. Filho de pais divorciados, cada um mais louco que o outro, Nick, o intelectual e introvertido jovem, parte com a mãe e respectivo namorado para uma semana de férias em Ukiah, onde conhece a rapariga dos seus sonhos, Sheeni Saunders (interpretada por Portia Doubleday). A conquista de Sheeni, uma jovem intelectual e manipuladora, passa pela criação do alter-ego de Nick, François Dillinger.
Michael Cera faz de novo o cansativo papel de "love loser" a que já estamos (demasiado) habituados. No entanto, o alter-ego François mostra que afinal Michael é capaz de interpretar outro estilo de personagens. A luta entre o bandido e o tímido que existem dentro de Michael não deixa de ser interessante.
Ainda assim, é François o responsável pelos momentos mais divertidos do filme. O elenco conta ainda com a presença de Zach Galifianakis, Steve Buscemi e Ray Liotta.
Nick Twisp é um adolescente obcecado por sexo, que se apaixona perdidamente por Sheeni Saunders durante umas férias de Verão. Sheeni é uma bela rapariga de espírito livre, cuja família e ex-namorados ciumentos conspiram para mantê-la afastada de Nick. Inspirado pela maneira de ser da amada, Nick decide abandonar a sua vida monótona e previsível, desenvolvendo um alter-ego rebelde. Com o nome de François, ele não se inibe perante nada para estar com ela, deixando-se levar por um caminho de destruição com consequências imprevisíveis...
Fonte: cinema.sapo.pt
Youth in Revolt no IMDB.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Por aí de bicicleta

Início do percurso: Choupal, Coimbra
Checkpoint: Montemor-O-Velho
Final do percurso: Choupal, Coimbra
Corajosos: Kelle Maria, R., D. e V.

Apesar de já termos iniciado as voltinhas de bicicleta aqui pelo Choupal ao fim da tarde, no domingo passado demos início aos passeios de bicicleta propriamente ditos. O destino escolhido foi o Castelo de Montemor-O-Velho por ser um caminho relativamente simples, fácil (sem grandes subidas nem descidas) e não muito longo. Do Choupal ao Castelo de Montemor-O-Velho fizemos cerca de 26km.


O almoço foi no jardim do Castelo (subir para o Castelo de bicicleta é terrível...), levámos umas sandes e uns sumos e assim fizemos a nossa bucha à sombra de uma árvore do jardim.


Depois do almoço, descida para um pequeno café, estacionámos as viaturas e bebemos um café. Voltámos para Coimbra pelo mesmo caminho. À chegada, fizemos uma paragem no Choupal para o gelado da tarde e juntaram-se a nós aquele casal amigo e o sobrinho mais lindo do mundo.
Não fazia ideia que ao domingo de manhã havia tanta gente a fazer desporto. 
Foi uma voltinha muito agradável, com boa companhia, um escaldão ou outro e dores moderadas ali na zona que assenta no selim da bicicleta.
À conta desta nossa nova mania de andar de bicicleta, criámos um blog (que ainda não foi efectivamente iniciado) para registar estes nossos percursos, o Raio da Bicicleta

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O tempo faz-se


"As pessoas dizem que não têm tempo para nada porque isso de alguma forma legitima o facto de não tomarem certas decisões na sua vida, como por exemplo serem mais organizadas!" (Pedro Boucherie Mendes)

Há pessoas que dizem "ah, não tenho tempo de ir beber café contigo", "ah, não tenho tempo para ler", "ah, não tenho tempo para fazer desporto", "ah, não tenho tempo para visitar os amigos".

Ainda que com algumas excepções, o tempo é aquilo que queremos fazer com ele e quando queremos mesmo fazer algo ou estar com alguém, não há desculpas, arranjamos tempo e pronto, estabelecemos prioridades, corremos, fazemos das tripas coração, mas estamos lá.

Se era mais fácil o dia ter 48h? Pois claro que era, podíamos fazer tudo a um ritmo menos acelerado e talvez com mais perfeição.
Se era mais fácil não ter tanta coisa ao mesmo tempo? Sim, certamente, o dia resumia-se a uma actividade ou outra, sem grande correria.
Mais fácil é arranjar desculpas para não fazermos algumas coisas, o difícil e o que tem piada é espremermo-nos todos para conseguir fazer tudo aquilo que queremos, onde e quando queremos, para no fim sentir o orgulho de sermos capazes e colocar na cara o sorriso nº42, o da vitória!

Fonte da imagem: weheartit

Qualidade de Vida #5



Qualidade de vida era viver assim, entre os raios de sol, as pessoas que gostamos, as ondas do mar, e sempre a música.

Pastless people


Antes de começar devo dizer que o arraial de palavras que vou escrever a seguir foi inspiradíssimo (sócio...) num post da Pólo Norte, essa personagem da comunidade dos blogs mais conhecida que a Padeira de Aljubarrota.
Num dia de Fevereiro de 2010 já aqui tinha mencionado o meu grupo de amigos da escola. Não, ainda não fizemos nenhum jantar para nos voltarmos a encontrar, essas coisas têm tendência a ser adiadas, mas tenho esperança que um dia vai acontecer.
A minha vida tem sido um acumular de pessoas, cada uma no seu cenário, e a certa altura temos os amigos da escola, da catequese, das actividades desportivas, das férias, dos encontros de amigos dos pais, os amigos daqui, os dali, os d'acolá, esta bagagem emocional com que vamos crescendo agrada-me. Essas pessoas, de alguma forma, acabam por nos marcar e tornar-nos pessoas diferentes, com uma bagagem de experiências.
Na minha aldeia havia a Ângela e o Ricardo, que ainda hoje guardo bem guardados. Acabámos por andar na mesma escola e na catequese todos juntos também, mas conhecemos mais pessoas. A Ana Lúcia e a Cláudia, juntamente com a Ângela, marcaram os quatro anos do primeiro ciclo entre brincadeiras no recreio e a sala de aula. Da mudança de escola e dos 5 anos aí passados guardo a Dora, a Marta, o André, o Telmo, a Carina e a Ana Cristina, e todos aqueles jantares e almoços só nossos, a viagem a França e puros momentos de riso e alegria. Guardo a Filipa dos Verões da Praia da Tocha, aquele mês de Agosto inteirinho só nosso. Guardo a Paulinha, a Elsa, a Ângela, a Catarina, o Luís e o Daniel das férias passadas com os pais, os amigos dos pais e respectivos filhos, a acampar em Monte Gordo e Armação de Pêra em finais dos anos 80 e até metade da década de 90. Guardo a Joana da escola secundária, coitada, caiu na nossa turma de pára-quedas, e guardo a Inês e a Anabela. Guardo a Sara do primeiro ano de curso com as noites na praça, jantares de curso e farra , e a Marta, o Rafael, o Richard, dos dois seguintes, trabalhos e muito código que fizemos juntos. Nos restantes guardo o Miguel, o Rúben, o Moura, cortejos, jantares e muita boa vida de estudante. Do MBA/Mestrado (já quase final) guardo a Teresa, o Luís, a Nádia e o António, as nossas conversas e os trabalhos feitos juntos. Os de hoje? Estão aqui guardados sim, ficam para um post lá mais para a frente.
Esta é só parte da minha bagagem e gosto muito de a ter, o passado não se apaga, está lá e eu gosto de olhar para trás e ver o meu, passar na rua e parar para conversar com pessoas que já me disseram tanto e que em algum momento foram efectivamente importantes, são histórias com gente dentro que guardo.
Fonte da imagem: weheartit

The Other Guys

 

Com um elenco cheio de caras conhecidas, The Other Guys é um filme de acção, comédia e crime.
O filme conta a história de dois polícias, Terry Hoitz (Mark Wahlberg) e Allen Gamble (Will Ferrell), de uma esquadra de Nova Iorque que estão apenas encarregues de tratar dos papéis e vivem na sombra de Christopher Danson (Dwayne Johnson) e PK Highsmith (Samuel L. Jackson), os dois melhores polícias da cidade. A certa altura vêem-se a braços com um crime para resolver, aparentemente vulgar.
Samuel L. Jackson, Dwayne Johnson, Eva Mendes, Will Ferrell, Michael Keaton, Mark Wahlberg são os nomes sonantes deste filme.
Com um conjunto de actores como este, seria de esperar que estivéssemos perante o super filme do ano, no entanto, o filme não é surpreendente.
“The Other Guys” é uma comédia simples de acção que irá agradar à esmagadora maioria dos espectadores que não estejam à espera de momentos humorísticos muito elaborados e requintados ou de cenas de acção muito desenvolvidas.
Os Detectives da Polícia de Nova Iorque, Christopher Danson and P. K. Highsmith são os mais respeitados e adorados polícias da cidade. No mesmo departamento, trabalham Allen Gamble e Terry Hoitz. Eles não são heróis - são os Agentes de Reserva. Mas todos os polícias têm o seu dia, e Gamble e Hoitz vêem-se envolvidos num caso complicado, em que mais ninguém quis pegar. Esta é a oportunidade das suas vidas, mas será que eles têm o que é preciso?
Fonte: cinema.sapo.pt
The Other Guys no IMDB.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Parabéns

Parabéns my dear por mais um aniversário teu que festejamos juntos!

Fonte da imagem: weheartit

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Eu e os livros

A ideia de falar sobre "Eu e os Livros" surgiu de um blog que desconhecia, por sugestão de um amigo.

Não me lembro em que ponto da minha vida começou a minha relação com os livros. Não me lembro de a minha mãe me ler histórias, mas ela garante que o fazia, de outra forma eu não saberia tantas histórias infantis uma vez que nem sequer frequentei o infantário antes de ir para a escola.
Lembro-me que a coisa que mais queria aos 5 anos era aprender a ler para poder ler as placas, os letreiros, as legendas dos filmes, os livros todos que os meus pais guardavam numa estante que me parecia gigante, ler as legendas que a minha mãe escrevia nos nossos álbuns de fotografias, ler tudo.
Quando aprendi a ler, queria ler tudo mas como ainda tinha falta de prática, tudo o que metia muitas páginas cansava-me, até que adquiri a prática devida e lembro-me de ler grande parte da colecção dos livros da Anita. Esses devem ter sido os primeiros livros dignos de nome que li na vida. Rapidamente passei à colecção Uma Aventura, da actual Ministra da Educação, Isabel Alçada, e Ana Maria Magalhães. O meu irmão iniciou a colecção e eu continuei-a durante anos. Tínhamos um orgulho enorme na nossa colecção, longe de estar completa, mas já com muitos livros adquiridos com aquilo que nos sobrava da mesada que a mãe nos dava.
Pelo caminho lembro-me de ter lido alguns livros da colecção Viagens no Tempo, Rosa Minha Irmã Rosa de Alice Vieira e A Lua Não Está à Venda, da mesma autora.
Cheguei a ficar até bastante tarde a ler livros e houve mesmo uma pequena colecção da Verbo que li cada um numa noite: Uma Plamada na Testa de Maria Alberta Menéres, O Ovo de Mamute de Maria Alexandra Cóias, O Chão e a Estrela de Matilde Rosa Araújo, Um Segredo... Dois Segredos... de Natércia Rocha.
Na altura, além da colecção da Uma Aventura, não comprava muitos livros porque os meus pais tinham uma estante cheia deles e eu sonhava com o dia em que os ia ter todos lidos.
Naturalmente que também fui lendo livros de leitura obrigatória na escola, como Os Maias, aquele que é ainda hoje um dos livros preferidos. Li há pouco tempo A Cidade e as Serras e continuo a adorar a forma de escrever do Eça, mesmo quando se perde em descrições que fazem a minha mente fervilhar com imagens da sua descrição.
Lembro-me pouco dos livros de leitura obrigatória, li a peça Felizmente Há Luar, de Luis de Sttau Monteiro, que um dia hei-de reler pois na altura não entendi muito bem a mensagem. A Aparição, de Vergílio Ferreira, foi, provavelmente, a minha pedra no sapato naquela época.  Não consegui terminar a sua leitura, aliás, nem a meio do livro cheguei, aborrecia-me muito e decidi que não me queria massacrar mais. O certo é que nesse ano tive a nota mais alta a Português no teste que se referia a este livro, 18.3, lembro-me como se fosse hoje.
Sempre li bastante, fosse em tempo de aulas, fosse em férias. Gostava muito de ler, talvez um pouco influenciada pela minha mãe que, na sua condição de professora, me incentivava a ler e lia também.
A Lua de Joana foi um livro que me marcou muito, aquela história não me era de todo estranha, conseguia aplicá-la a parte do meu mundo e isso fez-me ler o livro num ápice e ter medo que o desfecho fosse aquele mesmo. Lembro-me de devorar o Diário de Anne Frank na época em que me comecei a interessar pela história e pela época do holocausto.
Foi mais ou menos na mesma época que J.K.Rowling começou a lançar livros Harry Potter em catadupa e eu a consumi-los à mesma velocidade, o meu irmão comprou uns livros, acabaram por me oferecer outros da colecção e hoje falta-me ler o último, talvez porque os filmes me deram cabo das cenas que imaginei ao ler o livro. Um dia ainda o leio.
Ao entrar na Universidade notei que lia menos, tinha uma vida mais agitada e faltava-me aquela paz e aquele sossego para me dedicar calmamente à leitura, mas ainda assim nunca deixei em algum momento de ler, de tudo: Nicholas Sparks, Tiago Rebelo, José Saramago, Daniel Sampaio, Paulo Coelho, Pepetela, Manuel Alegre, Elizabeth Gilbert, Miguel Sousa Tavares, Gonçalo Cadilhe, Domingos Amaral, Margarida Rebelo Pinto, assim mesmo tudo no mesmo saco, entre muitos outros.
Ultimamente, por causa do MBA e não só, tenho lido muitos livros técnicos.
Houve uma vez dois livros que comecei a ler e nunca cheguei a terminar: Viagem ao Mundo da Droga e Fazes-me falta de Inês Pedrosa, não fui capaz mesmo!
Adoro ler e adoro comprar livros, é todo um processo muito meu este de adquirir livros. Tenho uma estante repleta de livros que ainda não li mas que espero poder vir a ler, uns atrás dos outros, nem que seja na velhice, adoro emprestar livros aos amigos, sinto-me a partilhar uma experiência, é sempre um prazer emprestar um livro.
Nos últimos tempos tenho tido algum interesse em ler livros que tenham como base a história da 2ª Guerra Mundial ou do 25 de Abril, e tudo o que isso envolva. Quando fiz anos os meus amigos ofereceram-me uma triologia de Jorge Amado que espero ler em breve, tenho muita curiosidade mas temo não conseguir ler mais nada enquanto não os terminar e como neste momento tenho de ler muitos artigos científicos e livros técnicos de Marketing, não quero começá-los, estão religiosamente guardados à espera da sua vez.
Gosto de falar sobre os livros que li com pessoas que também já os leram, aquela troca de ideias sobre o livro entusiasma-me!
Na minha família, tirando a mãe, o mano e o avô paterno (aos 85 anos devora livros), pouca gente gosta de ler. O pai vai lendo de tempos a tempos, os primos não têm esse hábito e o maior desgosto é mesmo o meu afilhado de 11 anos detestar ler. Gostava tanto de lhe poder oferecer livros que lhe dessem gosto ler, mas sei que isso não vai acontecer.
Prometo aqui que, quando terminar a minha Tese de Mestrado, vou disponibilizar muito mais tempo para a leitura dos meus livros de lazer, é uma promessa que faço a mim mesma, porque é algo que me dá gosto e me completa.


Foto tirada na estante em casa dos pais

Coisas de mulher #7

Há coisas que têm de ser, e estes sapatinhos tinham de ser. Não fosse a ajudinha generosa da madrinha (e da sua prenda da Páscoa) não teria coragem de pagar o preço destes sapatinhos.
São de salto (bem) alto, apesar de não se ver bem na foto, compensados para não magoar e encaixam que nem uma luva.

Detalhes da compra:
Loja: Staza - Fórum Coimbra
Tamanho: 36
Estrago: 97€

terça-feira, 3 de maio de 2011

Coisas de mulher #6

Preciso urgentemente de uns sapatos para esta meia estação em que já não se usam botas mas também ainda não se usam sandálias e só encontro coisas que goste a mais de 80€.
Ando a frequentar as lojas erradas ou o que é bonito agora também virou caro?

Fonte da imagem: weheartit

Não esquecer #110

Fonte: Icanread

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Tropa de Elite 2

A história deste filme começa na prisão de Bangu 1 com um motim ou uma carnificina organizada pelos presos de uma das alas, fazendo reféns dois polícias.
O batalhão do agora Coronel Nascimento (excelente interpretação de Wagner Moura) é chamado a intervir e planeiam agir conforme treinados, até que chega Diogo Fraga (Irandhir Santos), representante dos direitos humanos e a situação descontrola-se, acabando da pior maneira.
O Coronel Nascimento é afastado do BOPE, assim como o Capitão André Matias. O Coronel é colocado no Serviço de Informação da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Passado algum tempo a exercer a sua função, apercebe-se que afinal o inimigo não está nas favelas, não são os traficantes de droga, mas sim o Sistema, esse é agora o inimigo, bem mais difícil de combater, onde está envolvida a classe política, a polícia e outras figuras de bom nome na praça.
Sem qualquer pudor, o filme conduz-nos pelos caminhos da corrupção, da violência, do poder, do dinheiro e do medo no Brasil. O foco deixou de estar na favela e nos traficantes para passar a estar nos políticos e nas milícias.
Tropa de Elite 2 é, tal como o primeiro, um filme intenso, realista, cheio de momentos marcantes.
Wagner Moura comprova, mais uma vez, a fibra de que é feito com esta grande interpretação.
Anos depois do final do primeiro filme a acção de Tropa de Elite 2 decorre num momento em que o agora Coronel Nascimento é nomeado para um cargo de importância dentro do serviço de informação da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Nos meandros da política ele percebe que é aí que reside o principal problema, e já não dentro da favela.
Fonte: cinema.sapo.pt
Tropa de Elite 2 no IMDB.

Não esquecer #109

Fonte: Icanread

domingo, 1 de maio de 2011

Mãe


Obrigava-me a comer vegetais.
Deixava-me sair de casa ao sábado depois de almoço, brincar a tarde inteira com a condição de estar de volta antes de jantar.
Não me deixava comer porcarias que engordassem, não queria que fossemos obesos.
Não me deixava sair à noite sem saber com quem ia, onde e a que horas voltava.
Sempre me deu limite de horas para chegar a casa, mesmo quando os meus amigos já podiam chegar às horas que queriam.
Dizia-me "Não" várias vezes, e um "não" com ela era efectivamente um "não".
Incentivava-me a ler.
Deixava-me em casa da avó quando ia trabalhar e ia-me buscar de novo depois do trabalho, e chorava a vê-la afastar-se estrada fora.
Pedia todos os dias para me levar com ela para a escola e esporadicamente isso acontecia.
Arregalava muito os olhos quando me portava mal em público, e se eu sabia o que aquilo significava...
Dizia-me "em casa conversamos", com aquele ar sério, e o meu batimento cardíaco disparava até chegar a casa a pensar como ia ser a conversa.
Lembro-me quando rasguei umas calças novas na escola e chorei o caminho todo não pelo joelho esburacado e cheio de sangue, mas por ter um furo nas calças novas e achar que a minha mãe me ia ralhar muito. Quando cheguei a casa contei-lhe a medo e ela disse que não havia problema, que se punha um remendo, acho que fiquei até um bocadinho desiludida de ter chorado tanto para nada!
Mimava-me muito, mas só em casa que eu nunca gostei de manifestações de carinho em público.
A minha mãe sempre foi uma mãe galinha!

Hoje faz-me as minhas comidas favoritas sempre que vou almoçar a casa.
Sempre que lhe telefono queixa-se que há tanto tempo que eu não telefonava.
Ainda hoje quer que eu coma vegetais e ralha-me quando como pão.
Preocupa-se quando estou sozinha em casa.
Prepara-me saquinhos de legumes e afins ao fim de semana para eu comer toda a semana.
Faz os meus doces preferidos porque ela é assim, gosta de agradar.
Às vezes ainda me ralha por eu responder torto, há coisas que nunca mudam.
Faz 40km para me vir trazer bolos da Páscoa quentinhos, acabados de cozer.

Feliz Dia à melhor Mãe do mundo, a minha!

Fonte da imagem: weheartit