segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Argo


Argo passa-se em 1979, quando a revolução iraniana atinge o seu auge. O antigo xá do Irão, Reza Pahlevi, conseguiu asilo político nos Estados Unidos mas o povo iraniano exige a sua extradição para que seja julgado e condenado pelos crimes que cometeu contra o povo. Em forma de protesto, os iranianos invadem a embaixada americana naquele país e fazer reféns todos os trabalhadores que lá se encontravam excepto os seis que conseguiram fugir refugiando-se em casa do embaixador canadiano. A equipa de resgastes da CIA tenta encontrar uma forma de os tirar de lá mas a melhor opção é a apresentada por Tony Mendez (Ben Affleck) que sugere que um filme de ficção científica seja usado como disfarce para a operação. O produtor Lester Siegel (Alan Arkin) e o caracterizador John Chambers (John Goodman) aliam-se ao projecto desde o início, precisamente por conhecerem bem as entranhas de Hollywood.
A operação poderia ter sucesso nos anos 70, hoje em dia, com tanta tecnologia e algoritmos de reconhecimento facial, retirar os americanos de solo iraniano desta forma seria um suicídio. Ainda assim, Ben Affleck fez um bom trabalho na realização deste filme, desde a sua contextualização histórica até ao último momento do filme. Passei metade do filme com os nervo em franja, a torcer para que o plano colocado em prática fosse bem sucedido.

A quote que me vem inevitavelmente à memória quando penso no filme.
Lester Siegel: Argo fuck yourself.
A 4 de Novembro de 1979, quando a revolução iraniana atinge o seu ponto de ebulição, militantes invadem a Embaixada dos Estados Unidos da América no Teerão e fazem reféns 52 Americanos. Mas, no meio do caos, seis Americanos conseguem escapar e encontrar refúgio na casa do Embaixador Canadiano. Sabendo que é só uma questão de tempo até os seis serem encontrados e provavelmente mortos, um especialista da CIA chamado Tony Mendez surge com um plano arriscado para fazê-los sair do país em segurança. Um plano tão incrível, digno de um filme.
Fonte: cinema.sapo.pt
Argo no IMDB.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Caim, de José Saramago

Caim era um dos filhos de Adão e Eva, nascido depois de estes terem sido expulsos do Jardim do Éden por terem cometido o erro de comer a maçã. Caim e Abel eram irmãos e os melhores amigos até ao dia em que Deus preferiu as ofertas de Abel às de Caim e este matou o irmão e este é o ponto de partida que dá início a toda a história. Caim é marcado com um sinal na testa pelo seu crime e o castigo é viajar errantemete pela Terra e é através dessas viagens que nos são dados a conhecer os vários momentos contados na Bíblia pela visão do escritor.
José Saramago mostra-nos, em "Caim", a sua capacidade de contar histórias desconcertantes e polémicas que chocam mentalidades. Pode ser encarado como um ajuste de contas entre Saramago e Deus colocando a nú todas as suas descrenças, através de uma ironia desconcertante, levando ao ridículo as histórias que nos são tão familiares escritas no Antigo Testamento, entre os quais as histórias de Adão e Eva, da Torre de Babel, de Moisés a descer do Monte Sinai, do sacrifício do filho de Abraão, do Dilúvio, entre outras.
Um livro marcante com diálogos soberbos entre Caim e Deus.
Saramago é aquele autor que leio sempre com um dicionário à mão, ainda que muitas palavras se entendam no contexto em que estão, vale sempre a pena conhecer o seu significado efectivo. Algumas das palavras cujo significado fiquei a conhecer: supinamente (elevadamente), escabelo (banco comprido e largo), réprobo (condenado às penas do inferno), patíbulo (lugar de execução de pena de morte), prosápia (orgulho, vaidade), verdugo (pessoa que inflinge castigos físicos), melífluas (doces, suaves e harmoniosas), estentória (forte), encómio (elogio rasgado).

Ficaram-me algumas frases deste livro:
"O lógico, o natural, o simplesmente humano seria que abraão tivesse mandado o senhor à merda, mas não foi assim." p.82
"é que a vida de um deus não é tão fácil quanto vocês crêem." p.125

“A história dos homens é a história dos seus desentendimentos com deus, nem ele nos entende a nós , nem nós o entendemos a ele .”José Saramago 
Saramago escreveu outro livro. O seu título é “Caim”, e Caim é um dos protagonistas principais. Outro é Deus, outro ainda é a humanidade nas suas diferentes expressões. Neste livro, tal como nos anteriores, “O Evangelho segundo Jesus Cristo”, por exemplo, o autor não recua diante de nada nem procura subterfúgios no momento de abordar o que, durante milénios, em todas as culturas e civilizações foi considerado intocável e não nomeável: a divindade e o conjunto de normas e preceitos que os homens estabelecem em torno a essa figura para exigir a si mesmos - ou talvez fosse melhor dizer para exigir a outros - uma fé inquebrantável e absoluta, em que tudo se justifica, desde negar-se a si mesmo até à extenuação, ou morrer oferecido em sacrifício, ou matar em nome de Deus.
Caim não é um tratado de teologia, nem um ensaio, nem um ajuste de contas: é uma ficção em que Saramago põe à prova a sua capacidade narrativa ao contar, no seu peculiar estilo, uma história de que todos conhecemos a música e alguns fragmentos da letra. Pois bem, com a cabeça alta, que é como há que enfrentar o poder, sem medos nem respeitos excessivos, José Saramago escreveu um livro que não nos vai deixar indiferentes, que provocará nos leitores desconcerto e talvez alguma angústia, porém, amigos, a grande literatura está aí para cravar-se em nós como um punhal na barriga, não para nos adormecer como se estivéssemos num opiário e o mundo fosse pura fantasia.
Pilar del Río.
Fonte: fnac.pt

Between the Raindrops



Esta música tem qualquer coisa de energético que me faz querer ouvir em modo repeat.


Look around
There's no one but you and me
Right here and now
The way it was meant to be
There's a smile on my face
Knowing that together everything that's in our way
Were better than alright

Walking between the raindrops
Riding the aftershock beside you
Off into the sunset
Living like there's nothing left to lose
Chasing after gold mines
Crossing the fine lines we knew
Hold on and take a breath
I'll be here every step
Walking between the raindrops with you

Take me now
The world's such a crazy place
When the walls come down
You'll know I'm here to stay
There's nothing I would change
Knowing that together everything that's in our way
Were better than alright

Walking between the raindrops
Riding the aftershock beside you
Off into the sunset
Living like there's nothing left to lose
Chasing after gold mines
Crossing the fine lines we knew
Hold on and take a breath
I'll be here every step
Walking between the raindrops with you

There's a smile on my face
Knowing that together everything that's in our way
Were better than alright

Walking between the raindrops
Riding the aftershock beside you
Off into the sunset
Living like there's nothing left to lose
Chasing after gold mines
Crossing the fine lines we knew
Hold on and take a breath
I'll be here every step
Walking between the raindrops with you
Between the raindrops with you
Between the raindrops with you

Between the raindrops with you

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Another Happy Day


"Another Happy Day" conta-nos a história de uma família problemática e disfuncional, uma mãe nervosa e ansiosa, Lynn (Ellen Barkin) com três filhos problemáticos, Alice (Kate Bosworth), Elliot (Ezra Miller) e Ben (Daniel Yelsky) que têm de enfrentar os seus problemas familiares durante o casamento do outro filho, Dylan (Michael Nardelli) o mais velho, que foi criado pelo pai Paul (Thomas Haden Church) e pela sua segunda esposa Pattie (Demi Moore). Na reunião familiar que precede o casamento, percebe-se que a maior parte da família despressa Lynn e culpa-a de todos os problemas dos seus filhos, preferindo até o seu ex-marido a ela.
"Another Happy Day" não é uma comédia romântica, é um drama bem construído com algumas boas interpretações e uma história relativamente interessante. Aquele que devia ser o dia de mais feliz daquela família, acaba por ter um conjunto de acontecimentos que marca ainda mais aquela família.
Lynn Hellman é aquele tipo de mãe imprudente que insiste em arrastar os seus filhos perturbados e o irmão mais novo destes de volta a Annapolis, onde terão de enfrentar as já habituais insinuações e ataques dos restantes elementos da família. Lynn, em particular, terá de suportar a sua impenetrável e ultra pragmática mãe; as implacáveis irmãs, com inclinação para a bebida; e de forma mais aguçada e dolorosa, o seu ex-marido e a sua explosiva segunda mulher à medida que estas personagens se cruzam e discutem, abrindo feridas antigas com a mesma veleidade com que pedem para que lhes seja passado o sal na mesa. Ao aprofundar, sem receios, o que no âmago sinifnica ser uma contemporânea família americana de classe média, Levinson mergulha o seu filme com a honestidade ardente da juventude e dirige os seus atores com a confiança e leveza de mão que se espera de um contador de histórias muito mais maduro.
Fonte: cinema.sapo.pt
Another Happy Day no IMDB.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Tea time


Chá e Saramago, o prenúncio de uma boa tarde.

Heróis do Ultramar, de Nuno Castro


"Heróis do Ultramar" conta a história de várias missões nos três teatros de guerra colonial onde os portugueses estiveram: Angola, Moçambique e Guiné, contadas pelas vozes dos que lá estiveram.
É uma homenagem a toda uma geração que passou 13 anos em guerra, numa guerra onde não pediram para estar, numa guerra onde muitos eram "carne para canhão".
Os testemunhos reais dos soldados portugueses que estiveram em terreno de guerra mostram-nos que a coragem e determinação corre-nos no sangue. Ainda que as duas opções possíveis fossem morrer ou matar, os portugueses conseguiram vencer muitas batalhas nesta guerra, foram reféns de guerrilheiros, viram muitos companheiros morrer ao seu lado e muitos morreram para salvar outros e isso deixa marcas para a vida toda.
Entre 1961 e 1974, centenas de milhares de portugueses combateram em Angola, em Moçambique e na Guiné. Mas, como acontece em todos os conflitos, só alguns combatentes se destacaram. Heróis do Ultramar traça o retrato de um punhado de homens que se distinguiram nos campos de batalha da Guerra Colonial e que ainda hoje são recordados pela sua bravura extrema. Portugueses que, independentemente do curso da História, da política ditada pelo governo de Lisboa, das suas próprias convicções e até das suas personalidades por vezes polémicas, demonstraram uma extraordinária capacidade de liderança debaixo de fogo e uma determinação inabalável perante a adversidade e o terror que só uma guerra consegue despertar. Escrito a partir de vários testemunhos e das memórias dos combatentes, Heróis do Ultramar reúne alguns dos episódios mais ousados e dramáticos das três frentes do conflito português em África, na perspectiva dos seus principais protagonistas no terreno.
Fonte: fnac.pt

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Tea time


A chuva foi-se embora por momentos e levou com ela o vento. Ainda assim, é uma óptima altura para um chá e um livro.

Ice Age: Continental Drift


Nesta quarta aventura dos animais já tão nossos conhecidos, Scrat desencadeia um evento cataclísmico que divide os continentes. O mamute Manny enfrenta então duas problemáticas graves: a adolescência da filha Peaches e a desagregação da crosta terreste que o leva a separar-se da sua família, juntamente com Diego e Sid e ficam os três isolados num bloco de gelo que segue por mar alto. A tarefa de voltar a juntar a família não será nada fácil para Mannu pois além de descobrir que não estão os três sozinhos no bloco de gelo (a avó de Sid, mais desastrada que o neto, está com eles), encontram ainda um grupo de piratas liderado pelo macaco Gutt (com grandes barbas como nos Piratas das Caraíbas) que insiste em fazer-lhes a vida negra.
A história é aquela que já todos conhecemos, não apresenta nada de inovador, ainda assim é um filme divertido com alguns momentos cómicos adequado a todas as idades.
A história deste novo filme vai-se focar novamente em Diego, Sid e Manny que desta vez são separados do seus amigos e familiares após uma inundação e têm que usar um iceberg como navio para reencontrá-los.
Fonte: cinema.sapo.pt
Ice Age: Continental Drift no IMDB.

Flight


"Flight" conta a história do capitão Whip Whitaker (Denzel Washington), um piloto de aviação comercial, que numa manobra heroica consegue salvar 96 das 102 pessoas que viajavam no seu avião, após uma avaria no aparelho. Enquanto todos encaram Whip como um herói, ele terá de lidar com um processo de investigação que coloca em causa a sua conduta na noite anterior e na manhã do voo, colocando a nú todos os seus problemas com drogas, alcoól e até mesmo os problemas familiares.
Denzel Washington tem aqui um desempenho de alto nível, do género a que já nos habituou noutros filmes. Mais do que um acidente de avião, o filme é um desenrolar de vícios e responsabilidade, o que nos leva a uma divisão interior entre a razão e o coração manifestando-se na condenação ou apoio do capitão.
É um filme cativante e interessante que não permite que desviemos os olhos, claro que os actores secundários Don Cheadle, Bruce Greenwood, John Goodman também ajudam a que este filme se torne marcante.
Thriller repleto de ação que conta a história de Whip Whitaker, um experiente piloto de aviões, que consegue salvar, milagrosamente, quase todos os passageiros de uma catástrofe aérea. Após o acidente, Whip é recebido como um herói, contudo, quanto mais se investiga, mais dúvidas surgem sobre o que realmente falhou e aconteceu no avião.
Fonte: cinema.sapo.pt
Flight no IMDB.

Django Unchained


Django Unchained passa-se em 1858, dois anos antes da Guerra Civil, onde o escravo Django (Jamie Foxx) é libertado por um caçador de recompensas alemão e ex-dentista, Dr. King Schultz (Christoph Waltz) para o ajudar na procura e identificação de um conjunto de criminosos. Depois do trabalho feito, Schultz percebe que só tem a ganhar se mantiver Django ao seu lado, enquanto equipa, em contrapartida irão juntos salvar Broomhilda (Kerry Washington), esposa de Django, que se encontra na fazenda do presunçoso Calvin Candie (Leonardo Dicaprio) em Candyland.
O filme tem a marca clara de Quentin Tarantino com violência, morte, tiros e aquele sangue jorrado típico dos seus filmes, sendo que o próprio realizar entra no filme como personagem secundária. Os quase monólogos do Dr. King Schultz são brilhantes, repletos de um humor ácido que no meio de tudo ainda nos fazem rir. Samuel L. Jackson também entra no filme apesar de estar irreconhecível, se à primeira vista não percebi que era ele, quando ele falou foi óbvio, interpreta o papel de Stephen, um escravo vilão da inteira confiança de Candie que protege a todo o custo os interesses do patrão. É um filme ao estilo daquilo a que Tarantino já nos habituou e que vale bem a pena.
Passado no sul dos Estados Unidos dois anos antes da Guerra Civil, Django Unchained conta a história de Django, um escravo vendido a um caçador de recompensas alemão para ajudar na captura dos irmãos assassinos Brittle. O seu sucesso leva Schultz a libertar Django, mas os dois homens decidem permanecer juntos. Assim, Schultz persegue os criminosos mais procurados do Sul com Django a seu lado. Apesar de aperfeiçoar as suas capacidades de caça, Django mantém-se focado num objectivo: encontrar e resgatar Broomhilda, a sua mulher que perdeu no comércio de escravos há muitos anos atrás. A procura de Schultz e Django leva-os até Calvin Candie, o proprietário de "Candyland", uma plantação infame onde os escravos são preparados pelo treinador Ace Woody a lutarem entre si por desporto. Ao explorar a plantação sob um falso pretexto Django e Schultz despertam a atenção de Stephen, um escravo da confiança de Candie. Os seus movimentos são seguidos e uma organização traiçoeira acaba por os cercar. Django e Schultz, ao tentarem escapar com Broomhilda, terão que escolher entre a independência e a solidariedade, entre o sacrifício e a sobrevivência...
Fonte: cinema.sapo.pt
Django Unchained no IMDB.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Capitães da Areia


Ainda que o livro seja sempre o livro, com os seus pormenores, não podia deixar de ver o filme baseado no livro.
Pedro Bala, Professor, Gato, Sem-Pernas, Boa-Vida, Dora, entre outros, fazem parte dos "Capitães da Areia", crianças abandonadas pelas famílias, que se vêem obrigadas a lutar pela sobrevivência nas ruas de Salvador. Vivem em comunidade e praticam assaltos para sobreviverem, o que os leva a estarem constantemente na mira da polícia.
Cecília Amado é uma das realizadoras do filme, neta de Jorge Amado, o autor desta história e acaba por  transmitir para o ecrã uma parte da poesia de que o livro é feito.
O filme tem em si o DNA da Bahia, através da sensualidade, provocação e malandragem revelada noss malandros, nas prostitutas, nas mães-de-santo, na macumba, na capoeira, entre outros. A grande vantagem do filme em detrimento do livro é a sonoridade, o sotaque baiano inconfundível. Ainda assim no filme perde-se muito detalhe, perdem-se as histórias laterais que dão sentido à história em si.
É na Baía dos anos 50 que os Capitães da Areia, um grupo de meninos de rua carentes de afetos, de instrução e de comida, vivem de esquemas e pequenas burlas. O seu líder, Pedro Bala, impõe a ordem e é o rei do Trapiche – um armazém abandonado na praia, onde todos os rapazes dormem. Um dia Dora chega e a vida do Trapiche nunca mais será a mesma. Dora irmã, Dora mãe, Dora noiva. O que estes meninos, que tão cedo se fizeram homens, não sabem, é que a vida ainda tem muito para lhes ensinar…
Fonte: cinema.sapo.pt
Capitães da Areia no IMDB.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Capitães da Areia, de Jorge Amado


Capitães da Areia são órfãos largados na rua ao abandono e à sorte da vida, crianças que com a força das circunstâncias tiveram de se fazer homens de repente nas ruas da Bahia. O livro conta-nos a vida de Pedro Bala, o chefe dos Capitães da Areia, Volta-Seca, João Grande, Gato, Professor, Sem-Pernas, Boa-Vida, Pirulito, Dora, Barandão e todos os outros meninos que se viram na rua sem um tecto, sem família e sem comida a travar uma luta diária para a sobrevivência.
Nesta história não é apenas contada a história de cada uma destas crianças, é um retrato social do Brasil naquela época, é um grito de justiça, igualdade e liberdade. É de tal forma cativante que no fim se passa algum tempo a pensar na história, na vida daquelas crianças e no rumo que tomaram.
Jorge Amado descreve, em páginas carregadas de grande beleza e dramatismo, a vida dos meninos abandonados nas ruas de São Salvador da Bahia, conhecidos por "Capitães da Areia". "Capitães da Areia" é o livro de Jorge Amado mais vendido no mundo inteiro.Publicado em 1937, teve a sua primeira edição apreendida e queimada em praça pública pelas autoridades do Estado Novo. Em 1944 conheceu nova edição e, desde então, sucederam-se as edições nacionais e estrangeira, e as adaptações para a rádio, televisão e cinema.
Fonte: fnac.pt

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Last Night


Joanne (Keira Knigthley) e Michael (Sam Worthington) vivem um momento menos confortável no seu casamento, fruto da ida a uma festa do trabalho de Michael onde Joanne assiste a um momento de estranha intimidade entre Michael e Laura (Eva Mendes), a sua atraente colega de trabalho. Influenciados pelas circunstâncias passam uma noite separados. Michael passa a noite com Laura e Joanne reencontra Alex (Guillaume Canet), um amor antigo que teve um fim precoce.
A história não é criativa, mas é real e crua, tem simplicidade e delicadeza, na realidade este não é um filme sobre traição, é sobre amor, escolhas, tentação e confiança. No final, o filme não nos dá uma resposta, deixa-nos ficar a pensar e a aplicar conceitos à vida de cada um.
Joanna e Michael vivem em Nova York. Até então, nada nem ninguém tinha assombrado o seu relacionamento, até ao momento em que cada um deles é tentado, e numa mesma noite... Enquanto Michael está em viagem de negócios com Laura, uma jovem atraente e enigmática, Joanna reencontra Alex, o outro grande amor da sua vida. As 36 horas que se seguem irão obrigá-los a definir as suas escolhas...
Fonte: cinema.sapo.pt
Last Night no IMDB.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

2012


Quando penso em 2012 tenho claramente um misto de sensações.
2012 divide-se em dois semestres, o primeiro foi pleno de coisas boas, o segundo deixou um vazio cá dentro e um excesso de tempo livre.
2012 foi metade simpático, metade ruim comigo.
2013, não me desiludas...

Fonte: weheartit

Country Strong


Kelly Canter (Gwyneth Paltrow) é uma estrela da música country em decadência, o álcool acabou por destruir a sua imagem. Depois de sair antecipadamente da clínica de reabilitação por ordem do marido e agente James (Tim McGraw), Kelly volta a enfrentar o palco numa tournée onde entram duas estrelas em ascensão, Beau Hutton (Garret Hedlund) e Chiles Stanton (Leigthon Meester). Beau foi sempre quem cuidou de Kelly na clínica e Chiles sonha em ser uma estrela reconhecida no mundo da música country. Muitos incidentes acontecem nessa tournée e, apesar dos chichés típicos deste tipo de filmes, é um filme muito agradável de assistir.
Para quem gosta de country, a banda sonora do filme é simplesmente deliciosa, e vemos Gwyneth num bom desempenho a nível vocal.
Para os mais distraídos, o actor que interpreta James, o marido e agente de Kelly, é Tim McGraw, famoso cantor de músia country. Foi uma pena ele não cantar no filme.
Kelly Canter (Gwyneth Paltrow) era uma estrela da música country, mas o vício da bebida destruiu sua carreira. Agora que ela saiu da clínica de reabilitação, seu produtor e marido James (Tim McGraw) a quer de volta aos palcos de onde nunca deveria ter saído. Porém, esse recomeço pode ser difícil para ela e, para sair em turnê, os dois contratam jovens artistas para novos trabalhos e abertura de shows. Assim, Beau Hutton (Garret Hedlund) e Chiles Stanton (Leigthon Meester) entram para a equipe. É quando alguns conflitos começam a surgir e o medo de uma recaída vem à tona, mas o brilho de uma estrela nunca se apaga.
Fonte: aqui
Country Strong no IMDB.

Hope Springs

Kay (Meryl Streep) e Arnold (Tommy Lee Jones) casaram há mais de 30 anos, tiveram dois filhos e seguiram a sua vida nos parâmetros normais. Com o avançar dos anos, o casamento foi perdendo a chama e Kay descobre um terapeuta matrimonial no Maine, Dr. Feld (Steve Carell). Kay junta as suas economias e marca uma viagem para ambos, mas convencer Arnold a ir revela-se uma tarefa muito difícil. O verdadeiro desafio surge já no consultório do Dr. Feld onde tentam colocar de lado as suas desavenças matrimoniais e reacender a chama do casamento.
O filme tem muitas cenas tocantes e momentos divertidos protagonizados por Kay e Arnold. Meryl Streep e Tommy Lee Jones dão vida a estas personagens com muito carisma, ainda que a certa altura pareça que o filme não avança.
Kay e Arnold são um casal dedicado, mas décadas de casamento levaram Kay a desejar apimentar a relação, de forma a chegar mais perto do seu marido. Quando ele descobre a existência de um celebrado especialista de casais (Steve Carell) na pequena cidade de Great Hope Springs, tenta persuadir o seu céptico esposo, um homem habituado às rotinas, a meter-se num avião para uma semana de terapia conjugal. Só convencer o teimoso Arnold a dirigir-se a este retiro já foi um feito difícil de atingir – mas o verdadeiro desafio para ambos será mesmo porem de parte as suas desavenças matrimoniais e tentarem reacender a chama que os levou a apaixonarem-se um pelo outro na primeira vez.
Fonte: cinema.sapo.pt
Hope Springs no IMDB.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

One Day


Depois de ler o livro, e sabendo que havia um filme baseado no livro, não resisti a vê-lo.
Baseado no Best Seller de David Nicholls, o filme conta a história de Emma Morley (Anne Hathaway)  e Dexter Mayhew (Jim Sturgess) que se conhecem na universidade e passam a última noite, depois da festa de formatura, juntos. A amizade nasce ali e dura a vida inteira. Todos os anos no dia 15 de Julho é-nos contada a vida de Em e Dex durante quase 20 anos.
É inevitável não fazer comparações com o livro, no filme muitas coisas ficam por contar, muitos pormenores do livro são esquecidos ou ignorados. O desempenho dos actores não é nada de extraordinário.
Por muitas comparações que aqui faça, o livro será sempre o livro.
Depois de terem passado, na universidade, o dia da sua formatura juntos – 15 Julho, 1988 – Emma Morley e Dexter Mayhew começam uma amizade que irá durar a vida inteira. Ela é uma rapariga simples cheia de princípios e ambições que sonha transformar o mundo num lugar melhor. Ele é um irresistível playboy que sonha fazer do mundo o seu recreio. Durante as duas décadas que se seguem, momentos chave do seu relacionamento são vividos ao longo de vários dias 15 de Julho das suas vidas. Juntos ou separados, acompanhamos Dex e Em através da sua amizade, discussões, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. Algures ao longo da sua jornada, estas duas pessoas apercebem-se de que desejam e procuram o que afinal de contas esteve sempre ali. Ao ser revelado o verdadeiro significado do dia que passaram juntos em 1988, ambos entendem a natureza do amor e da própria vida.
Fonte: cinema.sapo.pt
One Day no IMDB.

Rock of Ages


"Rock of Ages" conta a história de uma rapariga de Oklahoma, Sherrie Christian (Julianne Hough) que viaja para Los Angeles para singrar enquanto cantora. Assim que chega a Sunset Strip conhece Drew (Diego Bonetta) que trabalha no lendário Bourbon, propriedade de Dennis Dupree (Alec Baldwin) e que imediatamente lhe arranja um emprego lá na véspera do último grande concerto dos Arsenal, cujo vocalista é o famoso Stacee Jaxx (Tom Cruise). A par com a euforia do rock daquele lugar mítico, a primeira dama da cidade Patricia Whithmore (Catherine Zeta-Jones) trava uma luta juntamente com as mulheres da cidade para acabar com o lugar de promiscuidade que é o Bourbon.
"Rock of Ages" é um musical que conta histórias através de músicas bem conhecidas dos anos 80. É um filme cheio de clichés, não tem uma história forte mas agrada e diverte, vale muito pelas canções que são interpretadas e pelo desempenho de Tom Cruise e Alec Baldwin. Invariavelmente, passa-se o filme inteiro com um sorriso nos lábios.



A história de uma rapariga de uma cidade pequena e Drew, um rapaz da cidade, que se encontram no Sunset Strip em Hollywood, onde procuram realizar os seus sonhos. O seu romance "rock n'roll" é contado através dos hits de Def Leppard, Joan Jett, Journey, Foreigner, Bon Jovi, Night Ranger, REO Speedwagon, Pat Benatar, Twisted Sister, Poison, Whitesnake, entre outros. Este musical tem no elenco Julianne Hough, Diego Boneta, no seu filme de estreia, Russell Brand, Paul Giamatti, Catherine Zeta-Jones, Malin Akerman, a rainha do R&B Mary J. Blige e Bryan Cranston. Conta ainda com a participação de Alec Baldwin e Tom Cruise.
Fonte: cinema.sapo.pt
Rock of Ages no IMDB.

Não esquecer #252

Fonte: Icanread

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Everybody's Fine


"Everybody's Fine" conta a história de Frank (Robert de Niro) viúvo recentemente que vive sozinho na sua terra natal pois os seus quatro filhos vivem em quatro cidades diferentes. Depois de tentar combinar um fim de semana com os filhos em casa, pela primeira vez depois da morte da sua esposa, e de todos telefonarem a desmarcar, Frank decide fazer uma viagem de visita surpresa aos filhos nas cidades onde vivem. Começa por Nova Iorque onde espera ver o filho David mas que não encontra em casa, continua e vai visitar Amy (Kate Beckinsale), depois segue para a cidade de Robert (Sam Rockwell) e por fim acaba em Los Angeles para visitar Rosie (Drew Barrymore). Nesta viagem, Frank percebe que a sua falecida mulher poupou-o a todos os pormenores das vidas dos filhos e eles estão longe de ter a vida perfeita que ele imaginava, enquanto ele trabalhava arduamente para sustentar a família esqueceu-se de acompanhar os filhos, esqueceu-se de comunicar e tenta agora recuperar de certa forma algum tempo perdido. Depois de tanto tempo sem ver o pai cada um deles arranja uma desculpa para que ele não fique mais do que o tepo necessário, o que o magoa, visivelmente.
É uma comédia dramática que retrata a importância da família e os laços invisíveis que unem os seus elementos. Robert de Niro apresenta-se em grande, com um desempenho genial, a alma do filme. É inevitável não pensar que passamos demasiado pouco tempo com a família e com aqueles com quem crescemos, este filme, que leva facilmente às lágrimas, assume aqui um importante papel de consciência.
Remake da comédia dramática "Estão Todos Bem" de Giuseppe Tornatore, segue um viúvo que embarca numa viagem improvisada, para voltar a estar próximo de cada um dos seus filhos, já adultos, apenas para descobrir que as suas vidas estão longe de serem perfeitas.
Fonte: cinema.sapo.pt
Everybody's Fine no IMDB.

Humpday


"Humpday" conta a história de Ben (Mark Duplass) que vive pacatamente com a sua esposa Anna (Alycia Delmore) até ao dia em que a meio da noite lhes bate à porta Andrew (Joshua Leonard), amigo da faculdade de Ben. O espírito livre deste último faz Ben questionar as suas escolhas e a sua rotina. Ben e Andrew acabam uma noite numa festa em casa de uma lésbica e vem à conversa o festival Humpfest, o festival de pornografia amadora, e surge naquelas iluminadas cabeças já cheias de álcool no sangue que inovador era fazerem um filme porno entre dois amigos heterosexuais.
A crítica é favorável, talvez por ser um filme independente. É um filme sobre os limites da amizade, sobre a identidade, sobre a curiosidade reprimida mas não convence de maneira nenhuma.
Dois amigos que há muito não se viam, reúnem-se para relembrar velhos tempos. Um deles, Ben, com a vida estável, casado, planos para ser pai, e o outro, Andrew, um espírito livre, sem amarras. Quando Andrew convida Ben para uma festa alternativa, ambos aceitam um desafio que os vai deixar a reflectir sobre a amizade deles.
Fonte: cinema.sapo.pt
Humpday no IMDB.

Looper


As viagens no tempo ainda não existem mas na ficção só há o limite da imaginação. Em "Looper" as viagens no tempo são possíveis mas ilegais pois são utilizadas por criminosos que, 30 anos à frente não conseguem fazer desaparecer corpos, então enviam-nos para o presente para serem assassinados pelos loopers. A rotina dos loopers mantém-se até ao dia em que Joe (Joseph Gordon-Levitt) recebe como vítima o seu eu futuro (Bruce Willis), o círculo está a ser fechado, e o Joe de hoje fica sem saber o que fazer pois o Joe do futuro traz um plano consigo que lhe irá certamente complicar a vida.
O filme tem um argumento original, não é mais uma adaptação de um livro. Não é apenas um filme de ficção, há toda uma esperada actividade psicológica e conflitos morais por trás da história.
"Looper" prende do início ao fim, vale mesmo a pena ver.
Quando a máfia quer eliminar alguém, envia o seu alvo para o passado, 30 anos para trás no tempo, onde um "looper" - um assassino contratado, como Joe– está à sua espera para o liquidar. Joe está a fazer fortuna e a vida corre-lhe bem... até ao dia em que a máfia decide "fechar o ciclo", enviando-lhe um novo alvo do futuro: ele próprio.
Fonte: cinema.sapo.pt
Looper no IMDB.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Balas e Bolinhos: O Último Capítulo


Tone, Culatra, Rato e Bino são amigos de longa data que neste último filme (uma vez que não vi os anteriores) se vêem envolvidos em aventuras sem substância e com um humor esquisito a puxar para o excesso de palavrões.
Quando se começa a ver este filme é preciso reduzir as expectativas a nada porque só assim poderá dar para rir das alhadas em que os quatro personagens se metem. Não contentes com o nível dos quatro actores principais ainda convidaram o Toy, o Gel e o Fernando Rocha para a festa.
Este filme é uma experiência surreal de duas horas em que não há necessidade de usar muito o cérebro, tem os seus momentos de diversão e gargalhadas mas no fim pensamos "é tão estúpido que até dá para rir"!
Um tenta enganar. O outro anda a gamar. E há até quem não saiba o que anda a fazer... A verdade é que a vida continua difícil para Culatra, Rato e Bino. Mas tudo muda quando Tone, o homem do Mundo, regressa a casa para tentar salvar o pai, que está às portas da morte. E quando o reencontro acontece partem para a mais surpreendente das suas aventuras. Se tudo estava mal, agora vai ficar pior!
Fonte: cinema.sapo.pt
Balas e Bolinhos: O Último Capítulo no IMDB.

Cloud Atlas


"Cloud Atlas" reúne seis histórias diferentes que se passam em épocas completamente distintas mas que apresentam ligações entre si. As histórias são tão diferentes no tempo e no espaço que cada uma, por si só, daria um filme. E  1849 é-nos dado a conhecer Adam Elwing numa viagem pelos mares para negócios nas Ilhas do Pacífico, em 1936 conhecemos Robert Frobisher um jovem compositor com um passado polémico que pretende a sua ascensão através do já muito conhecido compositor Vyvyan Arys, em 1973 conhecemos a jornalista Luisa Rey que se vê metida por acidente numa conspiração, em 2012 o editor Timothy Cavendish enfrenta os problemas que arranjou ao publicar o livro de um gangster, em 2144 em Nova Seul uma clone geneticamente concebida descobre a realidade da sua vida, e, por fim, em 2321 estamos num futuro pós-apocalíptico nas ilhas do Hawaii.
À partida não há qualquer elo de ligação mas é possível encontrar pequenas pistas e indicações muito subtis que as ligam entre si passando a mensagem de que tudo está interligado no tempo e no espaço e cada acto terá consequências no futuro.
O filme tem a duração de quase 3 horas e apesar de, na primeira meia hora se instalar o pânico por não se perceber absolutamente nada da história e sem perceber porque os mesmos actores interpretam diferentes personagens nas diferentes histórias dentro do filme, acabamos por entrar um pouco na história e começar a perceber que afinal havia algumas ligações.
Tom Hanks, Halle Berry, Susan Sarandon, Hugh Grant, Hugo Weaving, Jim Broadbent, Jim Sturgess e Keith David estão entre os nomes mais populares deste filme.
Baseado no best-seller de David Mitchell, nesta história as personagens conhecem-se e voltam a reunir-se de uma vida para a próxima. Nascem e renascem. As ações e escolhas individuais têm consequências e impactos entre si no passado, presente e futuro distante. Uma alma é moldada de assassino a herói, e um simples ato de bondade tem repercussões ao longo de séculos, tornando-se na inspiração de uma revolução.
Fonte: cinema.sapo.pt
Cloud Atlas no IMDB.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Um Casamento no Natal, de James Patterson e Richard DiLallo


Gaby é uma viúva mãe de quatro filhos bem criados: Claire, Emily, Seth e Lizzie. Quando Peter, o seu marido, faleceu de doença prolongada, Gaby sentiu o chão fugir-lhe debaixo dos pés, mas com o tempo a dor atenuou-se e, três anos depois, Gaby decide dar uma oportunidade a si própria e casar-se novamente, mas sem revelar a ninguém com quem será o enlace. Ao longo do livro, Gaby envia vídeos aos seus quatro filhos a falar dos três homens que pediram Gaby em casamento, da sua vida e do seu dia-a-dia e os seus filhos tomam voz e contam também eles o que os atormenta e as suas vitórias. Quando todos se reúnem na quinta para passar o Natal e assistir ao casamento, ninguém imagina quem será o noivo escolhido, nem os próprios pretendentes. Pelo caminho, Gaby, como mãe sempre presente, terá de lidar com divórcios, doenças, droga, curiosidades e sustos.
É uma narrativa breve mas intensa, adequada à época em que estamos. Tem capítulos pequenos mas cheios de emoção, com uma linguagem simples e fluída, com personagens reais com as quais nos identificamos, pois esta família é como qualquer outra, a ter de lidar com os altos e baixos, tristezas e alegrias. É importante notar que o autor eleva aqui as características de uma família unida, sempre presente, corajosa e apoiante.

Uma noiva, três propostas de casamento...
Quem será o escolhido?
 Está tudo a postos para se festejar o Natal, mas este ano o maior motivo de celebração é o casamento de Gaby Summerhill. Desde que o marido morreu três anos antes, os seus quatro filhos seguiram rumos diferentes, consumidos pelos problemas das suas vidas. Mas quando Gaby anuncia que se vai casar – e que a identidade do noivo permanecerá secreta até ao dia do casamento – talvez assim consiga ter finalmente a família reunida. A partir de personagens envolventes e um enredo emotivo, Um Casamento no Natal lança um olhar luminoso sobre as relações familiares e a magia da época natalícia.
Fonte: fnac.pt

Arbitrage


Robert Miller (Richard Gere) é um milionário acabado de festejar 60 anos junto da sua família aparentemente feliz e unida. Miller tenta vender a sua organização de modo a livrar-se de um buraco financeiro mas, nas vésperas da assinatura do contrato, Miller vê-se envolvido num acidente com a sua jovem amante que pode ter consequências para a sua vida pessoal e profissional e por isso foge do local do crime, mas o detective (Tim Roth) encarregue do caso do acidente não vai descansar enquanto não apanhar Miller. No entretanto, a inteligente e perspicaz filha de Robert, Brooke Miller (Brit Marling) que também trabalha na empresa do pai está prestes a descobrir todas as fraudes cometidas pelo seu progenitor e a imagem de pai e profissional perfeito cai por terra.
Richard Gere é a alma deste filme, com uma interpretação irrepreensível. A história é interessante e os jogos psicológicos em que o espectador é envolvido são uma mais valia, a certa altura o espectador sente-se ficar do lado deste homem sem escrúpulos, numa ambiguidade moral.
Quando conhecemos pela primeira vez o magnata das operações financeiras de alto risco de Nova Iorque, Robert Miller, na véspera do seu 60º aniversário, aparenta ser o retrato vivo do sucesso à americana no mundo dos negócios e no mundo da família. Mas por detrás das paredes douradas da sua mansão, Miller está a tentar desesperadamente vender o seu império a um grande banco, antes que toda a dimensão das suas fraudes seja revelada. Lutando para esconder a sua vida dupla da leal esposa Ellen e da brilhante filha e aparente herdeira Brooke, Miller também vai tentando manter uma relação amorosa com uma comerciante de arte francesa, Julie Côte. Precisamente no instante em que se estava a ver livre do seu complicado império, um inesperado e trágico erro obriga-o a um jogo de malabarismo entre família, negócio e crime, com a ajuda de Jimmy Grant, um rosto do passado de Miller. Um passo em falso irá desencadear as suspeitas de um Detective da Polícia de Nova Iorque, Michael Bryer, que nada deterá nas suas investigações. Correndo contra o relógio, Miller é forçado a enfrentar os limites mesmo da sua própria duplicidade moral. Conseguirá fazê-lo antes que o escândalo rebente?
Fonte: cinema.sapo.pt
Arbitrage no IMDB.

Um Dia, de David Nicholls



Emma e Dexter, vindos de mundos diferentes, passam a última noite enquanto estudantes juntos, a 15 de Julho de 1988. No dia seguinte cada um segue a sua vida, cada um tem os seus planos, sonhos e projectos e não lhes passa pela cabeça que se possam vir a cruzar. Ainda assim, a amizade que ali começaram prolonga-se pela vida fora, uma amizade forte e duradoura mas nem sempre saudável.
Ao longo de quase 20 anos, precisamente no dia 15 de Julho, dia de St. Swithin's, é-nos apresentada a vida de Dex e Em, uns anos mais próxima, outros mais distante, é-nos dado a conhecer o grupo de amigos, o trabalho, as desilusões, os sucessos, a fama, as viagens, a felicidade e a infelicidade, a perda, a paixão, o vício, a frustração, o arrependimento e a amizade.
Emma e Dexter transportam-nos, assim, para uma história de amizade sincera, com os seus altos e baixos, mas uma amizade para a vida.
Este é um livro emocionante, com uma leitura simples e acessível que nos faz pensar e repensar nas escolhas que se fazem ao longo da vida e nas pessoas quem entram na nossa vida.
Podemos viver toda uma vida sem nos apercebermos de que aquilo que procuramos está mesmo à nossa frente.15 de Julho de 1988. Emma e Dexter conhecem-se na noite em que acabam o curso. No dia seguinte, terão de seguir caminhos diferentes. Onde estarão daqui a um ano? E no ano depois desse? E em todos os anos que se seguirão? Vinte anos, duas pessoas, um DIA.
Fonte: fnac.pt

Assim Assim


"Assim Assim" conta uma história de pessoas e relações. Numa esplanada de Lisboa, cinco pessoas que aparentemente pouco têm em comum cruzam-se de forma inesperada. No decorrer da história, essas pessoas vão interlaçar as suas vidas de uma forma algo inesperada mostrando os pontos de ligação que unem as suas histórias.
O elenco está cheio de caras conhecidas: Ivo Canelas, Rita Blanco, Joana Santos, Albano Jerónimo, Miguel Guilherme, Gonçalo Waddington, Nuno Lopes, Cleia Almeida, Joaquim Horta, Isabel Abreu, Dinarte Branco.
A história é simples e fácil, os diálogos são acessíveis e no final fica a sensação que não devia ter acabado ali, falta qualquer coisa para que termine, o desfecho das histórias cruzadas neste filme fica em aberto. Ainda assim, é sempre um gosto assistir a um filme português tendo em conta a falta de apoios na cultura.
Cinco personagens cruzam-se numa esplanada dando início a uma viagem pelas suas vidas. “Assim Assim” é um filme sobre relações, sobre aquilo que queremos para nós e o que não conseguimos alcançar. Entre boas e más relações, amores e complicações, tudo pode acontecer.
Fonte: cinema.sapo.pt
Assim Assim no IMDB.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013