Argo passa-se em 1979, quando a revolução iraniana atinge o seu auge. O antigo xá do Irão, Reza Pahlevi, conseguiu asilo político nos Estados Unidos mas o povo iraniano exige a sua extradição para que seja julgado e condenado pelos crimes que cometeu contra o povo. Em forma de protesto, os iranianos invadem a embaixada americana naquele país e fazer reféns todos os trabalhadores que lá se encontravam excepto os seis que conseguiram fugir refugiando-se em casa do embaixador canadiano. A equipa de resgastes da CIA tenta encontrar uma forma de os tirar de lá mas a melhor opção é a apresentada por Tony Mendez (Ben Affleck) que sugere que um filme de ficção científica seja usado como disfarce para a operação. O produtor Lester Siegel (Alan Arkin) e o caracterizador John Chambers (John Goodman) aliam-se ao projecto desde o início, precisamente por conhecerem bem as entranhas de Hollywood.
A operação poderia ter sucesso nos anos 70, hoje em dia, com tanta tecnologia e algoritmos de reconhecimento facial, retirar os americanos de solo iraniano desta forma seria um suicídio. Ainda assim, Ben Affleck fez um bom trabalho na realização deste filme, desde a sua contextualização histórica até ao último momento do filme. Passei metade do filme com os nervo em franja, a torcer para que o plano colocado em prática fosse bem sucedido.
A quote que me vem inevitavelmente à memória quando penso no filme.
Lester Siegel: Argo fuck yourself.
A 4 de Novembro de 1979, quando a revolução iraniana atinge o seu ponto de ebulição, militantes invadem a Embaixada dos Estados Unidos da América no Teerão e fazem reféns 52 Americanos. Mas, no meio do caos, seis Americanos conseguem escapar e encontrar refúgio na casa do Embaixador Canadiano. Sabendo que é só uma questão de tempo até os seis serem encontrados e provavelmente mortos, um especialista da CIA chamado Tony Mendez surge com um plano arriscado para fazê-los sair do país em segurança. Um plano tão incrível, digno de um filme.Fonte: cinema.sapo.pt
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