Ainda que o livro seja sempre o livro, com os seus pormenores, não podia deixar de ver o filme baseado no livro.
Pedro Bala, Professor, Gato, Sem-Pernas, Boa-Vida, Dora, entre outros, fazem parte dos "Capitães da Areia", crianças abandonadas pelas famílias, que se vêem obrigadas a lutar pela sobrevivência nas ruas de Salvador. Vivem em comunidade e praticam assaltos para sobreviverem, o que os leva a estarem constantemente na mira da polícia.
Cecília Amado é uma das realizadoras do filme, neta de Jorge Amado, o autor desta história e acaba por transmitir para o ecrã uma parte da poesia de que o livro é feito.
O filme tem em si o DNA da Bahia, através da sensualidade, provocação e malandragem revelada noss malandros, nas prostitutas, nas mães-de-santo, na macumba, na capoeira, entre outros. A grande vantagem do filme em detrimento do livro é a sonoridade, o sotaque baiano inconfundível. Ainda assim no filme perde-se muito detalhe, perdem-se as histórias laterais que dão sentido à história em si.
É na Baía dos anos 50 que os Capitães da Areia, um grupo de meninos de rua carentes de afetos, de instrução e de comida, vivem de esquemas e pequenas burlas. O seu líder, Pedro Bala, impõe a ordem e é o rei do Trapiche – um armazém abandonado na praia, onde todos os rapazes dormem. Um dia Dora chega e a vida do Trapiche nunca mais será a mesma. Dora irmã, Dora mãe, Dora noiva. O que estes meninos, que tão cedo se fizeram homens, não sabem, é que a vida ainda tem muito para lhes ensinar…Fonte: cinema.sapo.pt
Capitães da Areia no IMDB.
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